Olá!

Mais uma entrevista internacional aqui no blog! Dessa vez, a entrevistada é a Michelle Falkoff, autora de A Playlist de Hayden, publicado aqui pela Novo Conceito. Por favor, quero as opiniões de vocês principalmente em relação às perguntas, pois como sou estudante de Jornalismo, preciso sempre aprimorar minhas técnicas. Lembrando que as respostas quem traduziu foi a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa, portanto, se houver algum erro de inglês, a responsabilidade é toda minha! Obrigada Raíssa!

1- Diga para os leitores do blog, quem é Michelle Falkoff?
Say to the blog readers': Who’s Michelle Falkoff?

Eu sou escritora e ex-advogada que ensina escrita criativa e jurídica profissionalmente.
I’m a writer and former lawyer who teaches both creative and legal writing professionally.

2- Como você se apaixonou por escrever? E quando decidiu se tornar escritora?
How you found the love of Reading? And when you decided you would be a writer?

Eu aprendi a ler muito cedo e amei logo de cara. Eu lia muitos livros quando criança e nunca parava, não importava o que estava acontecendo em minha vida. Eu não pensei que ser escritora fosse muito prático, mas mesmo assim sempre foi eu algo que eu quis, e não era até depois de eu ter me tornado advogada e começar a levar a escrita a sério.
I learned to read really early and loved it right away. I read tons of books as a kid and never stopped reading no matter what was happening in my life. I didn’t think being a writer was very practical, so even though it was always something I wanted, it wasn’t until after I became a lawyer that I started taking writing seriously.

3- O que (ou quem) te inspira a crier seus personagens e histórias?
In what (or who) inspired you to create your characters and stories?

Não tenho certeza – eu baseio quase tudo na minha imaginação, apesar de eu pegar emprestado algumas coisinhas da vida.
I’m not sure - I base most everything on my imagination, though I borrow little things from life.
Clique aqui para conferir a resenha de A Playlist de Hayden

4- Sobre o livro “A Playlist de Hayden” como foi o processo de criação? 
About the book “Playlist of the Dead”: how was the creation process?

Eu amei. Levou aproximadamente dois anos para chegar ao primeiro rascunho, e depois tudo começou a acontecer mais rápido. Eu trabalhei com ótimas pessoas que realmente me ajudaram a melhorar de onde eu tinha começado.
I loved it. It took a couple of years to get through that first draft, and then everything started to move faster. I worked with great people who really helped me improve it from where it started out. 


5- Com o livro pronto, quais foram as dificuldades que você enfrentou para publicá-lo?
After his book was finished, what difficulties you faced until the book was published?

Para mim o grande desafio é sempre o tempo. Meu emprego fixo me mantém sempre ocupada, então o grande desafio foi encontrar um jeito de me concentrar no meu segundo livro enquanto eu esperava que A Playlist de Hayden saísse.
For me the big challenge is always time. My full-time job keeps me busy, so the big challenge was finding a way to concentrate on my second book while waiting for Playlist to come out.


6- Você tem algum novo projeto, arquivado ou pronto?
Do you have any new projects, whether ready or shelved?

Um está pronto: Um livro chamado (em tradução livre) “Forçando ser Perfeita(o)” vai sair este outono. Eu tenho alguns outros projetos arquivados também, e estou trabalhando em tirar algum deles do arquivo e tentar melhorá-lo.
One is ready: a book called Pushing Perfect will come out this fall. I’ve got a couple of shelved projects too, and I’m working on trying to take one of them off the shelf and see if I can make it better.


7- Você prefere livros físicos ou digitais?
Do you prefer paperback or digital books?

Eu leio os dois. Eu amo livros físicos e sempre vou amar, mas eu também viajo bastante, e é sempre bom poder levar vários livros com você sem ocupar nenhum espaço a mais na bagagem. (o que significa meu kindle).
I read both. I love physical books and I always will, but I also travel a lot, and there’s nothing better than being able to bring a big stack of books with you without taking up space in your luggage (meaning my Kindle). 

8- Por favor, deixe uma mensagem para os leitores do Resenhas e Outras Coisas.
Please, give a Messenger from the Resenha e Outras Coisas’ readers.

Estou tão feliz que exista uma comunidade tão forte de leitores – continuem lendo para sempre! E obrigada por lerem essa entrevista também!
I’m so glad there’s such a strong community of readers - keep reading forever! And thanks for reading this interview, too! 

Só me resta mesmo agradecer à Michelle pela entrevista e que seu próximo saia logo! E aí, o que achou da entrevista? Quero as opiniões de vocês!


Olá!

O resenhado de hoje é um livro que foi muito aclamado quando virou filme. Quando Se Eu Ficar foi lançado, virei o nariz para ele, o classifiquei como "modinha" (preconceito é errado, mas fazer o quê), então nem me importei. Só fui conhecer a escrita da Gayle Forman quando li Eu Estive Aqui (resenha aqui) e me apaixonei. Depois de muito tempo - e de ter lido O Que Há de Estranho em Mim (resenha aqui), consegui o empréstimo de Se Eu Ficar - e não vi nada demais na história.
Se Eu Ficar começa com Mia, uma jovem violoncelista, filha de pais roqueiros, tomando café da manhã com sua família em mais um dia de inverno nos EUA (#invejaeterna). O pai de Mia decide que eles vão visitar Henry e Willow, amigos de longa data da família. Porém, o que seria mais um passeio em família, acaba virando um grave acidente. Basicamente, um caminhão se choca com o carro da família, matando instantaneamente os pais de Mia. Teddy, o irmão menor, vai para o hospital. Aparentemente, Mia está bem, porém, ela percebe que algo está errado quando se vê estirada no chão.

Ela vê os bombeiros a resgatando, a levando ao hospital e nada pode fazer. Ela terá 24 horas para tomar uma decisão crucial. Enquanto o prazo não expira, ela está no hospital, vendo sua amiga Kim, seu namorado Adam e vários de seus parentes. Ela começa a rememorar vários momentos da sua vida, que vai intercalando com os momentos de tensão que vive no hospital.

Pois bem, a história é só isso. Nada muito profundo. Aliás, profundo mesmo são só os pensamentos da Mia. Como o livro se passa em 24 horas, não dá pra acontecer muita coisa no presente, mas, Mia relembra de muita coisa no seu curto passado - ela só tem 17 anos - mas é como se tivesse uns 30, porque ela tem muitos momentos para contar.

Enfim, não é o primeiro livro que a Gayle escreveu, mas esse não tem uma mensagem tão forte como os outros que ela escreveu, mas até que tem sua beleza. O jeito como Adam se sacrifica para vê-la no hospital, a bonita amizade de Mia e Kim, seu amor pelo violoncelo, como sua família a trata... A forma como as enfermeiras cuidam do corpo de Mia, acreditando que ela pode melhorar, dando o melhor de si.

A capa até que é bonita, apesar de ser o pôster do filme. O que mata no filme é só a Grace Chloe-Moretz. Gente, a menina é muito fraca, mas foi uma escolha pessoal da autora, fazer o quê. O ator eu não conheço. No fim do livro, tem uma entrevista com os atores, feita pela própria Gayle, mas que só recomendo ler depois de ler a continuação, Para Onde Ela Foi, porque as perguntas têm spoiler - quem avisou foi a autora!

Eu não sei se leria Para Onde Ela Foi, história não me convenceu, mas o melhor ficou para depois, porque o livro acabou num momento que eu li e fiquei boquiaberta: o que aconteceu?! Cadê o final? Pode ser que eu leia, pode ser que não. Mas isso não significa que você não deva ler, pelo contrário, leia e venha conversar comigo, quem sabe você viu algo que eu não vi! 

No mais, continuo fã da Gayle, mas pelos livros que citei lá no início do post, não por este. Mas, se você já leu, vamos conversar, quero saber se você concorda ou não, e se você não leu, leia, pode ser que suas impressões sejam diferentes da minha.


Olá!

O resenhado de hoje é um livro que há muito queria ler, mas só agora consegui, via empréstimo. Foi escrito por um autor que até então eu não sabia o que esperar de sua escrita. Espero que gostem da resenha de "A Máquina de Contar Histórias", do Maurício Gomyde.
A Máquina de Contar Histórias começa com o famoso escritor Vinicius Becker em mais uma de suas viagens para lançar seu mais novo livro. Entre um evento e outro, ele recebe uma ligação - já esperada, até - avisando que sua esposa Viviana tinha falecido, vítima de câncer. Ele larga tudo e volta para poder enterrá-la. Ao chegar em casa, encontra uma família devastada, principalmente sua filha mais velha, Valentina, que sofreu bastante, porque a mãe era seu exemplo.

Valentina o culpa pela perda, por ele ter estado tão ausente nos últimos anos, devido suas viagens e seu tempo dedicado à literatura. A caçula, Vida, tem só quatro anos e também sofre muito, mas entende pouco do que está acontecendo. Daí em diante, Vinicius embarcará numa viagem em busca de sua redenção como pai, ao mesmo tempo que colocará em xeque sua carreira como autor.

Foi meu primeiro contato com o Maurício Gomyde e já gostei! O autor escreve com uma delicadeza que vi em poucos autores homens (tirando o Sparks, que é um caso a parte). Ele mostra um Vinícius antes e depois da perda de Viviana. Como o ato de escrever deixou de ser algo romântico para se tornar mecânico.

Primeiro, Vinícius relembra seus momentos com a esposa, depois volta à infância e adolescência, onde um jovem Vinícius escreve uma declaração de amor a uma colega, mas o texto foi visto com maus olhos pela diretoria e pelos pais do menino. Só uma professora apoiou seu sonho literário, dando-lhe como incentivo um livro de técnicas de escrita, que passaria a ser seu livro da sorte.

Ali em cima eu disse que Vinícius embarcaria numa viagem. Pois é, ele pegou as filhas e as levou para a Itália, Espanha e Inglaterra. Tudo previamente arquitetado através de emails com uma tal Bárbara, cujo endereço de email ele encontrou no computador da Valentina, junto com um livro que ela estava escrevendo.

Teve uma coisa que me incomodou no jeito do Vinícius durante a leitura. O autor era bem metódico na hora de escrever: 1500 palavras por dia, planilhas e mais planilhas com características de personagens... Em certo momento da carreira, ele deixou de escrever com o coração, para simplesmente escrever. Vinícius não escrevia o que sentia, escrevia aquilo que vendia. Eu sei que é maravilhoso quando um autor (principalmente no Brasil) tem seu sucesso reconhecido além-mar, começa a vender muito e arrasta para si uma legião de fãs. Mas, não é mais bonito quando escrevemos com o coração? Não é bonito ser sincero na hora de escrever? Foi como se simplesmente ele escrevesse por dinheiro, eu achei ele mercenário.

A propósito, uma coisa que reparei é que, o livro foi escrito usando duas fontes diferentes. Assim, o autor começou escrevendo usando Times New Roman - eu sei distinguir Times das outras, rs - e depois pulou para essa da foto. A diferença é visível.
Veja bem, eu escrevo no Wattpad (ou tento escrever, já que são tantas coisas pra fazer que ando meio sumida de lá) o que eu gostaria de viver, de sentir, eu escrevo o que sonho. Acho que todo autor é assim. Não consigo gostar de ser tão certinha na hora de escrever, gosto de jogar as palavras na tela, de acordo com o que está na minha mente. Claro que sou a favor de se fazer um fichamento com os personagens da história a ser escrita, para que a mesma não se perca e tenha nexo, mas, precisa mesmo ter tantas técnicas assim? Escrever é bom e ganhar dinheiro também, mas acho que no Vinícius faltou amor. Ele parou de escrever com o coração para escrever com a cabeça.

Tirando isso, a história tem uma linda mensagem, que deve ser lida por todos. Só espero que o Maurício continue escrevendo com o coração e, que o sucesso internacional que está fazendo não lhe suba à cabeça e termine como o Vinícius. Livro mais que recomendado!



Olá!

Primeira entrevista internacional do blog!!! Dessa vez, eu consegui conversar com a Teresa Medeiros, autora de Twittando o Amor, publicado aqui no Brasil pela Novo Conceito. Eu formulei as perguntas no Translate mesmo, então se algo ficar sem nexo, a culpa é estritamente minha. As respostas foram traduzidas pela Raíssa, do O Outro Lado da Raposa, obrigada!

1 - Diga para os leitores do blog: Quem é Teresa Medeiros? Você tem parentes portugueses ou brasileiros? (seu nome é bem comum no Brasil).
Say to the blog readers: Who’s Teresa Medeiros? Are you portuguese or brazilian relatives? (Your name and surname are very commons in Brazil).

Eu me casei e adquiri o lindo nome “Medeiros”. Os avós do meu marido, do lado do pai dele da família, são de Portugal (em Açores). Eles vieram para New Bedford, Massachusetts, onde há uma amável população portuguesa. O pai dele estava nas forças armadas em Ft. Campbell e foi lá que ele conheceu a mãe do meu marido, que era do Mississippi. Meu marido e eu nos conhecemos na escola de enfermagem quando nós dois estudávamos para nos tornamos enfermeiros certificados. (eu deixei a enfermagem para escrever em tempo integral.)
I married into the beautiful name “Medeiros”! My husband’s grandfather and grandmother from his father’s side were both from Portugal (the Azores). They settled around New Bedford, Massachusetts, where there is a lovely Portuguese population. His father was stationed in the military in Ft. Campbell, KY and that’s where he met my husband’s mother, who was from Mississippi. My husband and I met in nursing school when we were both studying to become registered nurses. (I quit nursing to write full-time.)

2 - Como você se apaixonou pela leitura? E quando você decidiu que se tornaria escritora?
How you found the love of Reading? And when you decided you would be a writer?

Eu era só uma criança e meu pai era militar, então eu tive muitas oportunidades para usar minha imaginação e entreter a mim mesma. Mesmo quando nós tivemos que nos mudar, os livros puderam continuar sendo meus melhores amigos. Eu estava brincando de “faz de conta” e na verdade é isso o que os escritores fazem.
I was an only child and my dad was in the military so I had a lot of opporunities to use my imagination and entertain myself. Even when we had to move around, books could still be my best friends. I was always playing “Let’s pretend” and that’s exactly what writers do.

3 - Em que (ou quem) você se inspirou para criar seus personagens nas histórias?
In what (or who) inspired you to create your characters and stories?

Meus personagens vêm a mim primeiramente pelos seus nomes. Eu crio seus nomes, depois suas personalidades e depois a estória parte daí. Algumas vezes um livro começa com um único diálogo ou algo que eu entre ouvi por aí.
My characters tend to come to me by their names first. I learn their names, then their personalities, then the story follows from that. Sometimes a book may start with a single line of dialogue or something I’ve overheard when I’m out and about.
4 - Sobre o livro “Twittando o Amor”: Como foi o processo de criação?
About the book “Goodnight Tweetdeck”: how was the creation process?

O livro é muito pessoal para mim. Sou uma escritora como a Abby, eu tenho dois gatos chamados Buffy the Mouse Slayer (algo como o assassino de ratos) e Willow Tum-Tum. Minha mãe estava no lar de idosos sofrendo de demência. Meu pai era militar. Então Abby foi um grande reflexo meu, provavelmente mais do que qualquer outro personagem que eu tenha escrito nos meus 23 livros. Eu me apaixonei pelo twitter e fiquei muito empolgada em escrever um livro falasse sobre um casal que se conheceu através do twitter. Eu escrevi a maior parte do livro enquanto eu tomava café na Starbucks e algumas vezes até parecia que eu estava tuitando com Mark Baynard de verdade! Eu senti muito a falta de Abby e Mark depois que terminei o livro.
The book is a very personal one for me! I’m a writer like Abby, I have two cats named Buffy the Mouse Slayer and Willow Tum-Tum. My mom was in the nursing home suffering from dementia. My dad was in the military. So Abby was very much a reflection of me, probably more than any other character I have written in my 23 novels. I had fallen in love with “Twitter” and was so excited to write a book that revolved around a couple who meet through Twitter. I wrote most of the book while sitting at my local Starbucks and at times it felt like I was almost tweeting with Mark Baynard for real! I missed Abby and Mark so much after I finished the book.

5 - Depois que esse livro foi finalizado, quais dificuldades você enfrentou até a publicação dele?
After this book was finished, what difficulties you faced until the book was published?

Sou conhecida pelos meus romances históricos nos Estados Unidos e eu estava no meio de um contrato escrevendo históricos quando tive a ideia para “Twittando o Amor”. Por sorte, meu atual editor se interessou em comprar o livro, então nós apenas trabalhamos um novo contrato. Mas aí eu tive que convencer as pessoas que não eram familiarizadas com o Twitter que eles iriam gostar do livro da mesma maneira. Então eu lhes contei que eu estava espionando uma conversa onde duas pessoas se apaixonam.
I’m known for my historical romances in the U.S. and I was in the middle of a contract writing historicals when I got the Idea for “Goodnight Tweetdeck”. Luckily, my current publisher was interested in buying the book so we just worked out a new contract. But then I had to convince the people who weren’t familiar with Twitter that they would enjoy the book as well. So I told them it was like eavesdropping on the conversation of two people falling in love.

6 - Você tem algum novo projeto, que esteja pronto ou arquivado?
Do you have any new projects, whether ready or shelved?

Eu tinha outro histórico publicado nos Estados Unidos desde “Twittando o Amor” chamado “A Tentação do seu Toque” e eu tinha acabado de começar a trabalhar no meu novo livro. Eu também estive ocupada me certificando de que todos os meus fossem publicados em e-book nos EUA e na Alemanha. Eu até comecei minha pequena editora – Amber House Books – para publicar meus próprios livros e alguns livros de escritores que eu admiro.
I’ve had another historical published in the U.S. since “Goodnight Tweetdeck” called “The Temptation of Your Touch” and I’m just starting work on my new book. I’ve also been busy making sure all of my books are published in e-book in the U.K. and Germany. I even started my own little publisher—Amber House Books—to publish my own books and some books by other writers I admire.

7 - Por favor, deixe uma mensagem para os leitores do Resenha e Outras Coisas.
Please, give a Messenger from the Resenha e Outras Coisas’ readers.

Umas das coisas que eu mais amo sobre a internet é que a chance que tenho de me conectar com todos os meus leitores de todos os lugares do mundo! Eu sempre digo que amor e livros são a “linguagem universal” e eu apenas quero que meus leitores brasileiros saibam o quanto eu os amo e agradeço por eles!
One of the things I love the most about the internet is the chance to connect with my readers all over the world! I’ve always said that love and books are the “universal language” and I just want to let my Brazilian readers know how very much I love and appreciate them!

A Teresa foi muito simpática - e até ficou preocupada por não ter respondido dentro do prazo e pediu desculpas, rs. Sério, ela foi um amor de pessoa! Teresa, thank you! Espero que vocês gostem da entrevista e opinem sobre as perguntas!!!



Olá!

Post fora do cronograma porque, pela primeira vez estou participando de um 6x6! Eu fui convidada pela Ani, do Entre Chocolates e Músicas e fiquei muito feliz por ter sido lembrada, obrigada!! Mas, para quem não conhece, eu explico: todo dia seis. seis blogueiras postam seis fotos sobre um tema pré-determinado - democraticamente, diga-se de passagem - e em março, o tema é a Mulher! Como no dia 8 é o dia de todas nós, vale a pena refletir - será que nós mulheres temos mesmo o que comemorar?
Então, sem mais, vamos às fotos!
Na primeira foto, eu escolhi três protagonistas que, a seu modo, se mostraram fortes, mas sem perder o jeito feminino e delicado que muitas têm. A primeira é Rachel Wiltshire, (Uma Curva no Tempo, resenha aqui) uma moça que, após sofrer um acidente, tem sua vida virada do avesso. Depois, Bliss Edwards (Perdendo-me, resenha aqui) está preocupada em perder sua virgindade, porque tem 22 anos e é a única do grupo de amigos que ainda não transou. Por fim, Jeane Smith (Os Adoráveis, resenha aqui) carrega a bandeira da dorkidade, estilo único de ser. E, por coincidência, os três livros foram escritos por mulheres!
 Aqui, escolhi três personalidades que, de algum modo (na minha opinião), modificaram suas próprias histórias em prol do amor e do poder... Enfim, elas tiveram suas vidas irremediavelmente alteradas por amor, por terror, por poder, por diversos motivos que não cabe a mim julgar. Aliás, recomendo as três biografias: Diana, Rosane Malta (ex-Collor) e Grace (Kelly, com prefácio de Nicole Kidman).
Vocês acharam que eu esqueceria delas??? Negativo! No dia da Mulher, elas não poderiam de jeito nenhum ficar de fora. Todos sabem que morro de amores por essas três mulheres. Cada uma delas tem uma história de superação para contar. Elas são bem de vida hoje, mas no passado não eram assim: Isabel Allende (resenha de O Jogo de Ripper aqui) nasceu no Peru, mas é chilena porque o pai era diplomata, mas nem por isso teve vida fácil, viveu boa parte da vida exilada no Líbano durante a ditadura de Augusto Pinochet. Laura Pausini, que acompanho há dez anos, nasceu numa cidade com cerca de 4500 habitantes (hoje, segundo o Wikipédia) e ainda assim se tornou uma das vozes mais consagradas fora da Itália, e sem precisar cantar em inglês, sim, ela tentou e não deu certo, graças à Deus. Céline Dion também nasceu numa cidade pequena, com cerca de 5800 habitantes (em 2011, segundo o mesmo Wiki) e ainda assim, com sua voz poderosa e seu anjo da guarda em forma de empresário e marido elevou o nome dela a voos jamais imaginados. Como não idolatrar essas mulheres?! PS: escolhi esses itens delas por motivos de: são os melhores!
Obviamente que elas não poderia ficar de fora. Qual mulher que não tem amigas? Claro que, quando estou com elas, nossa idade mental não passa dos oito anos (desculpem, meninas), mas posso afirmar que elas foram as primeiras amigas que tive na vida que... também gostam de ler! Claro que temos gostos (muito) diferentes, mas nem por isso deixamos de conversar sobre literatura. Na primeira foto, Ani, do EC&M, Raíssa, do O Outro Lado da Raposa, e eu estamos em uma aula - provavelmente usando o Illustrator, sdds aliás - e disseram que eu estou parecendo um meme, rs. Na segunda foto, estamos no 2016 Literário (falei dele aqui) e no fundo está a Larissa Siriani, melhor pessoa, rs. E não reparem porque não sei sorrir e estou passando a impressão de que estou banguela. As fotos são antigas, mas quem disse que amizade tem data de início?
Pra terminar meu primeiro 6x6, meu momento diva! Esse foi um daqueles momentos em que a "Borboleta Azul" apareceu (quem não entendeu a referência, favor ler Álbum de Casamento, da Nora Roberts). Não sou muito de tirar selfies, mas sei lá, o ventilador e os cabelos curtos ajudaram. Essa é a foto que foi salva e que dá pra usar em várias redes sociais HAHAHAHA será que esse é um exemplo do famoso Empoderamento Feminino?

Bem, espero que vocês tenham gostado do 6x6 de março. Espero que seja o primeiro de muitos!



Olá!

O resenhado de hoje é um livro que eu tinha boas expectativas, mas caíram por terra. Mas pra passar a tarde é bom, leiam e opinem sobre Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor.
Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor conta duas pessoas que têm algo em comum, mas, obviamente, não se conhecem. Alice tem 30 anos e se sente melhor quando não está em sua casa, em Heathrow, Londres. Ela gosta de viajar. Seu último destino era Ulan Batur, capital da Mongólia. Ela precisou voltar, pois recebeu uma ligação. Seu pai está gravemente doente.

Do outro lado da capital da Inglaterra, Daniel é um morador de rua que, há mais de trinta anos se apaixonou por uma mulher que lhe era impossível. Desse amor nasceu uma filha, que desde então ele a procura.

O pai de Alice, Malcolm, acaba morrendo, deixando a jovem e suas irmãs Tilly (Matilda) e Cee (Cecília) sozinhas, já que a mãe das três falecera muitos anos antes, em um acidente de carro. Alice sabe que está sozinha e acredita que suas irmãs, principalmente Cee, a odeia.

Entre um lixo e outro, entre um albergue e outro, Daniel junta alguns itens bem coloridos para fazer uma colagem que lembrasse a filha perdida. Ele gosta de cores e de olhar as estrelas. E é numa Londres fria que esses dois completos desconhecidos nos mostrarão várias formas de amar.

A premissa em si é muito bonita, mas eu esperava mais da história. A autora fez todo um passeio por Londres, mas esqueceu de desenvolver a trama. Em alguns momentos, a revisão também pecou. Apesar das listas que Alice e Daniel fizeram ao longo do livro, o livro em si ficou raso demais.
É o primeiro romance de Sarah Butler, então acho que ela pode vir a melhorar, caso escreva novos livros. Por ser uma história que fala do amor de um pai por sua filha e de uma filha que que sente bem em qualquer lugar, exceto em casa, achei que faltou algo. Aliás, faltaram várias coisas. Não à toa, ao chegar exatamente na página 100, já tinha sacado toda a história.

Os pontos positivos do livro são: a paisagem. Londres é um lugar maravilhoso. Várias ruas e bairros são citados, e várias vezes pesquisei na internet alguns dos lugares. Outra coisa que gostei são as listas. São várias, intercaladas por Daniel e Alice ao longo do livro. Aliás, os capítulos são intercalados e narrados em primeira pessoa pelos dois e as listas indicam o início dos capítulos.

O trabalho de revisão da NC pecou em alguns momentos, mas no geral, a tradução ficou boa, o que ajudou na fluidez da leitura. A capa está linda demais. Tirando os personagens, que estão destacados de preto, mina vontade é de colocar essa capa na foto de capa das redes sociais, de tão linda que está. Em parte, isso se deve ao Parlamento, que está ao fundo e abrilhanta o trabalho da NC, já indicando o que a obra nos mostrará.

Não vi nenhuma mensagem maravilhosa no livro, mas pra passar a tarde ou ler num dia chuvoso, a leitura vale a pena. Então, aproveitando que Alice e Daniel faziam listas para tudo - tudo mesmo - resolvi fazer a minha. Vi dúzias de resenhas e em boa parte delas, os blogueiros fizeram uma lista de dez coisas que aprenderam sobre o amor - provavelmente uma ação de marketing da editora. Mas eu sou a diferentona e resolvi montar a minha; como acho chato fazer listas sobre o amor, fiz uma aleatória: Dez personalidades internacionais que quero conhecer. A ordem de relevância vai só até o terceiro nome - do quarto pra frente é ordem de lembrança mesmo.

Dez Personalidades Internacionais que quero conhecer

1. Laura Pausini
2. Céline Dion
3. Isabel Allende
4. Malala Yousafzai
5. Nicholas Sparks
6. Mario Vargas Llosa
7. Sandra Bullock
8. Eros Ramazzotti
9. Kevin Costner
10. Whoopi Goldberg

Espero que vocês tenham gostado da resenha. Não é porque não achei toda essa coca-cola que você não deve ler, pelo contrário, leia e, caso tenha uma opinião diferente. vamos conversar!



Olá!

Que livro é esse!! Diferente de muita coisa que li, Encontrando-me, terceiro volume da série Perdendo-me, é de tirar o fôlego! Essa série arrebatou meu pobre coração, portanto, já aviso logo que a leitura é mais que recomendada!!!
Resenhas anteriores: Perdendo-me | Fingindo 

Encontrando-me conta a história de Kelsey Summers, uma jovem atriz recém-formada que resolveu viajar pela Europa para escapar de tudo o que estava passando em sua casa. Ela queria esquecer muitas coisas.

Kelsey está em Budapeste com alguns amigos que conhecera naquele dia quando, após um beijo constrangedor, ela conhece Hunt, um soldado americano muito gato. Kels estava um pouco bêbada, então, ele a ajudou a sair do bar e a levou até a porta do albergue onde ela estava instalada.

Os encontros entre Kels e Hunt aconteceram nos dias seguintes. Mas, Kels decidiu que era hora de ir embora, depois de ser sexualmente rejeitada por Hunt. Por sugestão de Jenny, uma canadense com quem ela fez amizade, nossa protagonista decide ir para Praga. E não é que no trem rumo à capital da República Tcheca, ela encontra... Nosso soldado maravilhoso!!

Então, Hunt propõe a ela uma aventura: visitar vários países europeus em sete dias. Pode parecer absurdo uma garota viajar com um completo desconhecido, mas, Kels queria se aventurar, então aceitou a proposta.
Por incrível que pareça, Hunt conhecia Kels muito bem. Tratava-se de identificação. Ele também tivera problemas ao longo de sua vida. E ele viu esse sofrimento em Kelsey. E é em meio à lindas paisagens e vários países, que Kelsey e Hunt descobrirão que melhor é o presente, se desapegando do futuro e sem se preocupar com o passado. E Hunt tem um segredo. Quando ele vier à tona, você vai ficar de queixo caído. Literalmente!
Que livro! Li em tempo recorde – cerca de 20 horas. Isso se deve ao meu tempo sobrando e a escrita maravilhosa da Cora Carmack. Ela mostra como os jovens, quando chegam à vida adulta, na maioria das vezes se iludem, achando que tudo são flores, mas quando na verdade, algumas vezes, precisamos nos esconder em máscaras. Máscaras, aliás, é uma facilidade para Kels, pois, sendo atriz, não precisa se esforçar muito para trazer à tona algum personagem que esconda quem realmente ela é.

Da trilogia, eu ainda prefiro a Bliss, do primeiro volume – lembrando que é uma trilogia, mas a leitura pode ser feita fora de ordem, pois as tramas são independentes. Nesse volume, Bliss aparece só duas vezes e Cade, protagonista do segundo volume, só é citado uma única vez. Mas, confesso que queria entrar no livro e ajudar a Kels. Ela teve um grande trauma na infância e seus país nada fizeram. Aliás, os país dela são um par de idiotas, totalmente se lixam pra filha. Só se importam com as aparências. 

Um livro que precisa ser apreciado. Até aparenta um YA a mais na multidão, mas a mensagem que ele transmite é maravilhosa, delicada, única. A escrita da autora flui naturalmente, te prende logo de cara. O final, diferente do segundo volume, não foi corrido, mas senti falta de um detalhe, que não poderei dizer, por motivos de spoiler. O trabalho de revisão da NC falhou um pouco na revisão, porque encontrei erros, mas como foram bem poucos, não atrapalhou o andamento da história. 

E a capa está bem legal. Mesmo eu não gostando de rostos na capa, essa ficou bonita porque transmite ternura, o rosto do rapaz quase não aparece e o da moça está de perfil, o que deixa a capa bem bonita.

Não só Encontrando-me, como toda a trilogia é recomendada. Cada livro tem uma mensagem a ser transmitida. Com certeza você se identifica com algum deles. Eu me identifiquei com a Bliss, lá do Perdendo-me, mas você pode ser qualquer um deles. Tudo nesse livro é lindo, inclusive as cidades visitadas.


Olá!

Hoje é dia de trazer uma sequência de uma série que, de tão ruim, sequer deveria ter sido escrita. Eu só li porque ganhei de presente e, olha, dessa vez, a NC trouxe uma história que me decepcionou. Vem conferir porque odiei Dente por Dente, continuação de Olho por Olho. Provavelmente terá algum spoiler. Mas tudo bem, é uma história tão ruim que, pela primeira vez desde que comecei a blogar, trarei uma resenha de um livro que dificilmente recomendaria a alguém.


Resenha de Olho Por Olho: clique aqui.

Basicamente, o segundo volume da série começa com Reeve, o jogador de futebol americano, no hospital, após sofrer grave acidente. Enquanto ele se recupera, Kat, Lillia e Mary estão pensando no que fizeram, na vingança contra Reeve (que causou o acidente do atleta) e Rennie, amiga dele e de Lillia. E como farão para dar sequência ao plano (iniciado no livro anterior).

Porém, a história não mostra mais que isso. Boa parte das 510 páginas do livro mostra um bando de adolescentes fúteis e mimados, como já visto em milhões de filmes e livros por aí. Basicamente, eles se revezam em se mostrar superiores aos outros, ou se preocupam em preencher seus requisitos para as universidades.

Eu comecei a ler logo que li e resenhei o primeiro livro, (link acima) mas abandonei a leitura por estar muito lenta (parei na página 298). Retomei no fim de ano e: continuou lenta! Como se não bastasse a história se arrastar, as autoras deviam estar bêbadas ou algo assim porque o que elas fizeram com uma das meninas, nem nas histórias mais malucas poderia acontecer.
Acredito que, todo livro, independente do gênero, deve transmitir uma mensagem – qualquer uma, mas deixe algo para o leitor refletir. Não é o que acontece nesse livro. O final está OK, sem pontas soltas, mas não tem nada demais. Você entende tudo o que acontece, mas simplesmente é irrelevante.
Enfim, um livro vazio de mensagens, com uma história mal escrita – a premissa até parecia interessante, mas as autoras se perderam desde o início. Nunca tinha lido nada tão ruim. Mas vou guardar a série com carinho, porque ganhei essa série de aniversário da minha mãe, que não é a maior leitora, mas sempre que pode, me dá algo para ler.

*Adendo* Ao pesquisar os links para escrever essa resenha, descobri que essa série ainda tem mais um volume, portanto é uma trilogia. O nome é "Ashes to Ashes", tradução livre: "Fogo contra Fogo". Não sei se a editora quer publicar, mas se não quiser, me desculpem, não fará falta. Até porque não vejo uma continuação, pois, como escrevi, o final está bom, nada a acrescentar.

Pois é, a resenha saiu curta demais. Apenas mostrei o que apreendi da leitura: nada. 510 páginas de pura futilidade e jovens mimados. Peço desculpas se pareci ignorante ao escrever,  mas é que, realmente, essa leitura deixou a desejar. Se o terceiro volume chegar ao Brasil, não sei se lerei. E também não sei se lerei outras obras das autoras.


Olá!

Último "Vida Literária" de 2015 foi escolhido pela Raíssa e fala de um livro que mostra como é querer dar um fim na própria vida, mas, quando você acha que tudo está perdido, alguém estende a mão para te ajudar. Antes que eu me esqueça, o projeto Vida Literária consiste em que eu, a Ani, do EC&M e a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa leiamos um livro, comentemos e depois façamos a resenha, mostrando nossos pontos de vista.

Tudo o que disse aqui não chega perto da grandeza que é esse livro. Desfrutem meu ponto de vista de Como se Apaixonar, da irlandesa Cecelia Ahern, que, claro, entrou pra minha lista de autores favoritos. E o livro é meu favorito também.


Skoob | Saraiva | Cultura


Estamos em Dublin (capital da Irlanda) e Como se Apaixonar começa com Christine Rose tentando salvar a vida de Simon Conway, que está tentando se matar. Ela até consegue convencer Simon a não fazê-lo, mas dura pouco tempo. Logo, o homem atira na própria cabeça.

Depois de contar à polícia o que aconteceu, Christine está tentando voltar para casa, quando passa em uma ponte e vê um cara... tentando se matar. Ele quer se jogar da ponte, porque não aguenta mais as pressões que está vivendo. Após uma rápida conversa, ela consegue demover o homem - Adam Basil - a não se jogar da ponte. Depois, ela oferece ajuda a Adam para que ele não cometa novamente suicídio. Ele dá a ela um prazo de 15 dias. Em duas semanas, ele fará 35 anos e, se ela não conseguir, ele tentará novamente.

Ela, por outro lado, acabou de se separar de Barry, depois de um casamento fracassado que não durou um ano inteiro. Ela tem uma empresa de recrutamento, essas que fazem a ponte entre empregador e empregado. Mas ela fazia mais do que isso: ela ajudava as pessoas. Um exemplo da persistência da personagem é com Oscar. Ele dizia que o motorista do ônibus queria matá-lo, quando, na verdade, ele tinha TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e só entrava no ônibus se determinado lugar estivesse vazio.

Christine não é terapeuta nem psicóloga, mas não abria mão dos seus livros de auto-ajuda. Ela tinha muitos - muitos mesmo - e sempre tinha um para resolver qualquer problema. São títulos bem esquisitos. Como são citados muitos títulos ao longo do livro, não vou citar nenhum específico, mas posso dizer que tem uns bem engraçados.

Como fazer uma omelete sem quebrar os ovos


Entre outras coisas, Christine tem como missão fazer com que Adam recupere Maria - sua ex-noiva. Ela o traiu com seu melhor amigo e isso o deixou devastado. Além de Maria, Adam tinha que enfrentar seu pai autoritário, mas que estava gravemente doente, e a irmã Lavinia, que roubou dinheiro da fábrica de chocolates da família e que queria a todo custo tomar o controle da empresa.

E é entre ideias engraçadas e cômicas, que Como se Apaixonar mostra como duas pessoas estão tentando a todo custo, se apaixonar pela vida, ter vontade de vivê-la. Nem que seja necessário ler livros de auto-ajuda para isso.

Só tenho uma coisa a dizer: te amo Cecelia!!!! A forma como ela escreveu esse livro foi simplesmente maravilhosa! Ela foi delicada ao falar de temas delicados como suicídio e TOC. Ela mostrou como a depressão (sim, para mim, Adam tinha depressão) pode prejudicar a maneira de uma pessoa pensar e agir. A parte cômica da história fica por conta dos títulos dos capítulos (são 27): todos começam começam com "Como..." e alguns são até engraçados, mas tem também os mais sérios.

Além de Christine e Adam, tem também as irmãs dela, Brenda e Adrienne, que, junto com o pai, são advogados e bem engraçados. Tem também Amelia, amiga de Christine, que possui uma livraria à beira da falência e cuida da mãe, gravemente doente. 

Outro ponto que gostei no livro foi conhecer alguns pontos de Dublin, como a ponte Ha'penny (que tem um nome oficial, mas, se você quiser saber qual é, leia). Agora, sinto-me obrigada a juntar grana, se eu quiser conhecer essa cidade maravilhosa.

Me agarrei a estória com unhas e dentes e fiquei torcendo loucamente para que a Christine conseguisse convencer o Adam a seguir com sua vida. Mas, principalmente, torci para que ela mesma recuperasse o controle de sua vida e fosse feliz também! Mais uma vez a autora me pegou de jeito com sua escrita e me conquistou com seus personagens. Quem gosta de um bom romance divertido e dramático vai amar esse livro! Raíssa Martins

Cecelia tem uma forma maravilhosa, delicada, fluída de escrever. Isso se nota quando ela nos faz rir, com as cenas cômicas de Christine, ou quando está falando sério, com as cenas mais tensas envolvendo Adam. E ela aborda vários outros temas, mas sempre focando no principal: o suicídio. Ela te faz pensar porque a pessoa quer se matar e até como podemos ajudar. Porque, podemos não saber, mas podemos ter um amigo que está passando por situação parecida com a de Adam. Leitura mais que recomendada.

A única parte ruim é o começo. Ele é um pouco maçante, já que a autora dá muitas voltas para contar sobre Simon. Demorei pra engatar na leitura porque, alem do rodeio pra contar, eu li em versão digital e meu Kindle só sai de casa em dias estritamente necessários. Mas, as coisas, quando começam a acontecer, a leitura voa. E você se diverte também.

Demorei um pouco para engatar a leitura, mas já estou acostumada com os os livros da Cecelia que sempre possuem inícios massantes. Como sempre ela me conquistou, me fez torcer e me apaixonar pelos dois. Acho que o mais legal de tudo, é que em todos os livros dela SEMPRE tem uma lição a ser aprendida e considerada. Acho que quando um livro mexe tanto como o leitor, como fez comigo, ela alcançou o  objetivo. Entrou para lista de favoritos de 2015. Ani Lima

Como disse, li a versão digital, mas, pelo que pude ver, o trabalho da NC de edição e revisão ficou muito bom, só a capa (que é condizente com a trama) que achei simples demais. Mas isso é um detalhe irrelevante perto da grandeza que é essa obra. Não tenho mais palavras para descrever esse livro. Simplesmente leiam.

Melhor quote do livro, não à toa o marquei!
E o mais importante: esse livro NÃO é de auto-ajuda. Só a Christine que lê esse gênero. Portanto, não há o que temer com essa leitura.

Postagem participante do



Olá!

Primeiro, vejam que troquei meu layout e (finalmente) fiz um cabeçalho - quero a opinião de vocês também! Agora, vamos ao post...

Depois de (muito) tempo, trouxe para vocês a postagem do mês de agosto (ou setembro?) do #ClubeDasDivas, cujo tema "erótico" foi o escolhido. Esse livro é diferente de tudo o que li na minha vida. Tudo mesmo. Deixe seu puritanismo de lado e venha descobrir o que acontece Quando Uma Garota Entra em um Bar, de Helena S. Paige.



Quando uma garota entra em um bar é, antes de mais nada, um livro erótico, bem erótico. Porém, ele é interativo: você decide qual caminho percorrer. Todos eles têm o mesmo ponto final, mas é você que escolhe o percurso. O livro é narrado em primeira pessoa: você. Sim, você, leitora, é a personagem. A protagonista marcou um encontro em um bar com sua melhor amiga, Melissa. 

A primeira coisa que a protagonista precisa escolher é a calcinha. E essa será a única vez que darei as opções: ela poderá escolher entre a fio-dental roxa, a "calcinha de vó", uma calcinha modeladora ou simplesmente não usar nada debaixo da roupa - saiba que é um vestido bem sensual.

Porém, chegando no local, (divando) a protagonista recebe uma mensagem que diz que, por questões de trabalho, Melissa não irá o encontro. E o que parecia começar mal, sofre uma reviravolta.

Primeiro, aparece Stanley, um cara que quer, obviamente, sexo. Mas sua aparência não é das melhores. Logo, um bonitão aparece para salvar a protagonista. E aí, já podemos escolher a próxima opção. Qual será o próximo passo da protagonista? Será que ela vai ficar no bar, sozinha, ou procurará uma forma de se divertir?

Esse livro eu comprei no impulso. Custou apenas R$ 8 nas Americanas. Vi que era erótico, tá escrito na capa, aliás rs - mas não fazia ideia de sua interatividade. Quem nunca quis escolher o destino da personagem principal? Claro que dá pra ler direto, mas você concorda que é mais engraçado fazer seu próprio destino?

Eu falei logo no início para você deixar seu puritanismo de lado, para poder entender essa história. Repito: deixe seu puritanismo e se joga na leitura. O livro é explícito mesmo, não à toa, já na capa está escrito que é pra maiores de 18. Lá tem coisas que você nem imagina - não estou falando de sadismo e derivados, ok? Como você pode escolher o destino da personagem, não passa nem perto das séries eróticas consagradas - que, aliás, estão bem monótonas.

Em questão de diagramação e revisão, a NC está de parabéns mais uma vez. Fonte confortável - mesmo não sendo Times New Roman - e itálicos que davam um ar de sensualidade ao texto caíram sob medida. Não tem erros de português - só encontrei dois errinhos de digitação, mas nada grave.

Helena S. Paige, na verdade são três amigas e escritoras: Paige Nick, Helen Moffett e Sarah Lotz. Paige escreve sobre sexo e afins em uma coluna no "The Sunday Times", da África do Sul, além de ser romancista e publicitária. Helen é a "faz-tudo":professora, escritora, poeta e etc. Sarah é romancista e também escreve roteiros de terror e YA.

Se você curte o gênero erótico - ou não curte, mas quer saber como é ler um livro interativo - essa é uma ótima sugestão. E sim, vou conferir as partes do livro que não escolhi, rs.

Postagem participante do:

Olá!

O resenhado de hoje faz parte do projeto "Tá na estante, não leu? Seu amigo escolheu!". A Ani, do Entre Chocolates e Músicas me convidou para participar do projeto e escolheu pra mim o "Meu amor, Meu bem, Meu querido", da Deb Caletti. O post que a Ani me indicou está aqui.

PS: semana passada, no post dos Lançamentos dos nossos parceiros Arqueiro/Sextante/Sde (aqui), eu falei que ia ter post. Não vai ter mais por motivos de: fiquei pouquíssimo tempo no local, não aproveitei praticamente nada, só deu pra tirar meia dúzia de fotos (a maioria ruins) e encontrar uma amiga.




"Meu amor, Meu bem, Meu querido" conta a história de Ruby McQueen, uma jovem é conhecida como Garota Calada. Por ter passado por alguns constrangimentos na escola, ela decidiu que seria uma Garota Calada, que, em suma, é a garota que quer passar despercebida.

Ela mora em Nine Mile Falls, perto de Seattle. Cidade pequena, que tem como destaques a Rua Cummings, que à noite é muito perigosa; e a Moon Light, um local destinado aos fãs de paraglider. Era possível ver paragliders sobrevoando a qualquer hora do dia. Bonito de se ver, segundo Ruby.
Ela mora com sua mãe e seu irmão, Chip Jr e Poe, o Cachorro Burro. O pai os deixou há alguns anos, para seguir o sonho de ser um cantor famoso – que não se realizou, claro. Ele aparecia às vezes na casa da família. A jovem era muito tímida, mas uma escolha mudaria seu destino.

Certo dia, ela estava passando numa rua, onde viu uma casa suntuosa. Nessa casa havia uma moto, do tipo Harley-Davidson. A casa pertencia à família Becker. Travis era o dono da moto. Ela o conhecia da escola, mas nunca tinha falado com ele. E ela achava que ele não falaria com ela. Ela, num acesso de loucura, entrou na casa Becker – aproveitando que o portão estava aberto – e viu-se surpreendida pelo próprio Travis que a convidou para uma volta de moto. E ela aceitou (que doida).

Como nem tudo são flores, Travis era “chave de cadeia”. Mas Ruby queria algo diferente nesse verão. Ela tinha se cansado de ser a Garota Calada. Mas escolheu uma péssima forma de curtir as férias. Aí Ruby comete vários erros e a história fica enrolada, então vamos pular para a parte em que Ruby vai para um clube de leitura. Um clube que lê e conversa sobre as obras do autor Charles Whitney (que já aviso que não existe. O único que existe é ex-jogador de basquete).

As Rainhas Caçarolas – como são denominadas – são compostas por várias idosas que curtem a escrita do romancista. Entre uma leitura e outra, descobrem que Lillian, uma das participantes que menos falava – porque tinha sofrido um derrame – foi o grande amor de Whitney, foi a musa dele. E as Rainhas Caçarolas, mais Ruby, a mãe, o irmão, e Harold (o único membro masculino do clube) bolam um plano para unir os dois – porque Whitney está vivo, do outro lado de Nine Mile Falls.

Sabe aquele livro que você compra só por consumismo? Foi isso que aconteceu comigo. Eu vi esse livro nas Americanas por apenas R$8. Vi e achei legal, nem julguei pela capa – bonita, aliás. Mas o livro traz uma história que põe em xeque o que sabemos sobre amor e perdão. Mostra como um simples ato – o de invadir uma casa, como Ruby fez – pode transformar uma pessoa. Sim, Ruby se transforma, amadurece com seus erros, percebe que, até então tinha outra concepção da vida.

A Novo Conceito fez um incrível trabalho de diagramação/revisão. Só encontrei um erro de português. A fonte é boa e as páginas são amareladas. Apesar de ser meio enrolada nos primeiros capítulos, a história é recomendada justamente pela reflexão que oferece. No fim do livro, depois que a história termina, tem uma espécie de “caderno de atividades”, que são algumas perguntas sobre o livro. Tipo aqueles “Estudo do texto” que fazíamos na escola – tem gente que ainda faz, mas eu já passei desse tempo, rs. Depois desse “caderno”, o livro ainda aconselha a participarmos de clubes de leitura.

E a respeito do título, é um trocadilho, que nos é apresentado na metade final da trama.

Leiam, a história é linda demais, mesmo a Ruby agindo como uma tonta às vezes. A mensagem que a Deb transmite é maravilhosa.