Olá!

Mais uma entrevista maravilhosa para o blog! Dessa vez, quem respondeu às minhas perguntas foi a Isis L.M.J., parceira do blog e autora de O Filho da Natureza. Confira as respostas dela a seguir.
Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritora? Sua família te apoiou?
Na quinta série, quando eu li um romance infanto-juvenil chamado Os amantes da chuva. Depois disso eu virei uma leitora compulsiva.
Eu escrevia historias de RPG na época do Orkut, então acho que sempre quis ser escritora, mas só fui ter certeza mesmo quando foquei doente e comecei a escrever por que não podia ir á escola. Esse livro era sobre vampiros e tinha 400 páginas, mas eu perdi tudo quando meu computador queimou.
Sim, minha família é maravilhosa, eles sempre me apoiam em tudo. Amo eles.

Você se inspira em alguém próximo para criar seus personagens? Ou eles surgem naturalmente?
Alguns são totalmente fictícios, outros já tem um pouco de pessoas que eu conheço ou convivi por um curto período de tempo.


Sobre o livro O Filho da Natureza, como foi o processo de criação?
A historia de Sam me veio na cabeça de repente, porém foi muito difícil de se concretizar. Tive que faze muita pesquisa, desenhar muitos mapas, e reescrever todas as paginas duas vezes.

Depois que este livro ficou pronto, você enfrentou alguma dificuldade para publicá-lo? E como sua história chegou à Arwen?
Não... foi bem normal na verdade. Eles me mandaram uma mensagem e fechamos.

Além d’O Filho da Natureza, quantos livros escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Tenho uma página com mais de 13 livros começados, livros que vou escrevendo conforme vou pensando. Mas meu próximo projeto, que já está praticamente pronto é um romance policial por assim se dizer...

Uma polêmica: livro físico ou digital?
Os dois. Por causa de um problema na vista eu não consigo ler livros físicos, mas amo beijar, cheirar, pegar, e principalmente ter livros físicos na minha estante.

Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Oi gente continuem ligados aqui no blog, nunca desistam dos seus sonhos não importa o quê. Beijos Isis. ♥


Olá!

Recado primordial: estou selecionando blogs/booktubers/instagrammers para parceria comigo, para leitura e resenha do meu livro, Segunda Chance! Se você se interessa, clique aqui e se inscreva! Inscrições até o dia 25 e dia 30 de janeiro eu anuncio os escolhidos!

Agora, ao que interessa: mais uma entrevista no blog! E o nosso autor de hoje é o Paulo de Castro, que escreveu O Androide, publicado pelo selo Talentos da Literatura Brasileira, da Novo Século. Ele falou conosco e agora vocês conferem as respostas - exclusivas, é claro.
Diga para os leitores do blog: quem é Paulo de Castro?
É uma pessoa tranquila, que gosta muito de ler, assistir filmes e comer chocolate. Bibliotecário há mais de dez anos e, como se não estivesse com o tempo escasso o suficiente, resolveu também escrever livros.


Como você descobriu o gosto pela leitura?
Eu descobri o gosto pela leitura no colégio. Logo percebi que não flertava muito com as ciências naturais, entende? Lembro-me de, ainda muito novo, ler Edgar Allan Poe. O livro fora emprestado por um professor de português que percebeu que eu gostava de ler.

*Adendo da blogueira: Sim, entendo. Ciências naturais nunca foi a minha praia.*

E quando você decidiu que seria escritor?
Eu sempre quis ser escritor, mas achava que não estava maduro o suficiente para tal – e acho que nunca vou estar – e nunca tinha tempo para sentar e escrever. Em janeiro de 2014 eu tirei férias e não pude viajar. Resolvei sentar e escrever “O androide”.

*Adendo da blogueira: Entendo também. Algum dia, há muitos anos, decidi ser escritora, mas só no ano passado, de fato, escrevi e publiquei meu primeiro livro.*


Sua família te apoiou?
Sim. Talvez não apoiassem se eu resolvesse viver disso, não sei. No Brasil, são pouquíssimos os escritores que conseguem se manter profissionalmente apenas com a venda de seus livros.


Em que (ou quem) você se inspira para criar seus personagens?
Muita gente andou me perguntando isso. A verdade é que eles não foram baseados em nenhuma pessoa. Eu não queria que os robôs tivessem sentimentos. Achava que isso não daria veracidade para a história. Não haveria distinção entre eles e um personagem humano e, de certa forma, o livro perderia a originalidade, que é: não ter humanos. Não foi fácil fazer isso, até porque, os nossos sentimentos nos ajudam nas decisões que tomamos ao longo de nossas vidas. E como os robôs precisavam fazer escolhas, tomar decisões, foi um baita dilema. De qualquer forma, os personagens foram inspirados nos carros que tive e batizados com suas placas. O JPC foi meu primeiro carro, então, dei o nome ao personagem principal.


Sobre o livro O Androide, como foi o processo de criação?
O meu processo de criação é longo, muito longo. A ideia deve ter me surgido em 2000, eu acho, com o primeiro Matrix. Diante do filme, pensei: e se não houvesse mais humanos. Fiz um resumo na época, com a ideia principal e arquivei. Em 2014, quando decidir escrever um livro, minha ideia era começar com outra estória, sobre viagem no tempo. Mas sentia que “O androide” queria sair e não recusei o chamado. Completei o resumo e depois parti para o livro. Quando tinha terminado a primeira versão, sentia que o tempo estava passando diferente para cada personagem – e realmente estava. Por exemplo, havia dois acontecimentos: um assassinato e uma revolta. Para uma personagem passavam-se dois anos do primeiro evento para o segundo. E para outra personagem passavam-se duas semanas (risos). Resolvi então fazer uma planilha – com o nome das personagens e os acontecimentos - para calcular todos esses intervalos, datas e idades. Não vivo mais sem essa planilha (risos).


Por ser um livro distópico e futurista, como foi o trabalho de pesquisa?
Eu tirei o ano de 2016 para fazer as pesquisas. Comecei assistindo alguns documentários sobre robótica na Discovery Channel. Eles têm muito material sobre isso. E o livro “Inteligência Artificial” de Peter Norvig e Stuart Russell. Assisti ao documentário “Aftermath: Population Zero” da National Geographic para entender como ficaria o planeta se os humanos fossem extintos. Além de alguns artigos científicos – que eu não vou lembrar o nome agora – sobre gravidez, transfusão de sangue de cavalos, etc. Eu não havia lido o livro “Eu, robô” do Isaac Asimov e resolvei fazê-lo só depois que “O androide” estivesse pronto, para não me influenciar.


Depois que seu livro ficou pronto, quais as dificuldades que você enfrentou para publicá-lo?
As dificuldades foram receber muitos “não” de várias editoras (risos). Pensei em desistir e tal. E todo o processo é bastante moroso, demora de três a seis meses para receber o retorno sobre o manuscrito. E depois do lançamento, começa outro desafio que é dar publicidade para o livro. Não é uma vida fácil.


Além d’O Androide, quantos livros você escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
“O androide” foi o primeiro mesmo. Bem que gostaria de ter alguns livros na gaveta. Estou escrevendo um atualmente e pretendo lançá-lo em 2018, se tudo der certo; e esse “tudo der certo” tem muitas condicionantes. Vou continuar na ficção científica e a história será sobre alienígenas.


Uma polêmica: livro físico ou digital?
É polêmico mesmo. Passei os quatro anos da graduação discutindo isso. É interessante notar que, quando surge algo novo, alguns já preveem o fim do antigo, enquanto outros fecham os olhos para o moderno. Como se uma coexistência fosse infligir alguma lei da física. Agora, esses exercícios de futurologia são complicados, pois há grandes chances de as coisas tomarem um rumo completamente diferente do prognosticado. E quem vai determinar o futuro do livro físico será o mercado livreiro, ou seja, todos nós, leitores, que compramos livros. Se as pessoas, no futuro, ainda procurarem livros em papel, eles continuaram existindo. Se acontecer de as pessoas perderem o interesse e a demanda pelas publicações impressas diminuir, pode ser que apenas livros digitais sejam editados. No entanto, acho que a coexistência seria a aposta mais acertada. Quando os aparelhos televisores foram inventados muitos disseram que o rádio deixaria de existir. O mesmo aconteceu com o cinema quando veio o videocassete. E o disco de vinil então, já extinto por muitos, não voltou às vendas? E como viveremos com a ausência do cheiro do papel novo; sem o prazer de molhar o dedo ao passar uma página; de admirar a arte empregada pelo encadernador; de segurar um volume original autografado pelo autor; de percorrer as estantes, folhear os compêndios.


Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Espero que todos se interessem pela leitura de “O androide”; e depois de lê-lo, claro, que gostem. O livro foi escrito com muito cuidado e dedicação.

Paulo, obrigada pela entrevista e espero que você escreva e publique muito mais livros!!!



Olá!

Finalmente mais uma entrevista no blog! Na verdade, eu ia postá-la no início do ano, em que pretendo trazer mais novidades para este cantinho que tanto amo. Porém, essa entrevista ficou tão maravilhosa que o mundo precisa lê-la! Ela não pode esperar até janeiro! Confiram a maravilhosa entrevista que Marcela Cardoso, parceira do Resenha e autora do e-book Minha Vida é um Reality Show.

Diga para os leitores do blog: quem é Marcela Cardoso?
Difícil, hein! Bom, eu me definiria como uma garota sonhadora que escreve para escapar da realidade. Também sou uma louca que ama ler, cultura japonesa, alguns reality shows e fingir que sou uma estrela do rock enquanto faz faxina, rs.

Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritora? Sua família te apoiou?
Os livros sempre fizeram parte da minha vida. Mesmo quando eu não sabia ler, dava um jeito de contar histórias para mim mesma olhando as figuras. Acho que peguei gosto pela leitura de verdade ao ler os livros que a escola indicava e por influência do meu pai. Ele sempre dizia os livros nunca me abandonariam. Acertou na mosca!

Minha história com a escrita é um pouco mais complicada. Escrevi um livrinho sobre o Descobrimento do Brasil quando estava na terceira série, fiquei em segundo lugar em um concurso de poesia na quinta, sempre fui boa em redação, mas nunca imaginei que me tornaria escritora. Na adolescência, pensei em escrever um livro para desabafar, mas nunca levei essa ideia adiante. Já ouvi de um professor que eu tinha preguiça de escrever, acreditam? A coisa só mudou quando saí de um relacionamento abusivo e comecei a namorar meu atual parceiro. Ele topou escrever um livro comigo e, a partir daí, descobri minha verdadeira vocação: contar histórias.

Quem me apoiou desde o início foi meu namorado. Ele ouviu minhas ideias, aguentou minhas crises literárias e acreditou que meu livro sairia um dia. Minha família e outras pessoas até apoiaram, mas com um pouco de ressalva. Acho que muitos pensam que escritores morrem de fome e coisa e tal. Bom, pelo menos curtiram o meu livro, rs.

Você se inspira em alguém próximo para criar seus personagens? Ou eles surgem naturalmente?
Meus personagens geralmente surgem a partir de participantes dos reality shows que assisto (principalmente American Idol, rs). Eu meio que os imagino em um mundo comum, como pessoas comuns.      


Sobre o livro Minha Vida é um Reality Show, como foi o processo de criação?
Árduo (risos). O livro surgiu a partir de uma estória alternativa que criei com os personagens de outro livro meu que ainda não foi publicado.Ele  foi quase todo baseado no American Idol, um reality show que, apesar de ter acabado, continua sendo meu favorito. Na época que comecei a escrevê-lo, estava numa fase de produzir uma estória-enjoar-partir para outra. Um saco! Aí acabei botando na cabeça que escreveria um livro até o fim e, para isso, resolvi postar no wattpad. O título original era American Star (a narrativa se passava nos Estados Unidos) e trazia assuntos como adolescencia e homossexualidade.    

O wattpad foi uma experiência incrível e dolorosa ao mesmo tempo. Ao mesmo tem que comecei a perceber meus gostos como escritora, me sentia meio pressionada pelas leitoras. No fim, foi ótimo. Aprendi bastante, conheci pessoas legais, e meu livro foi lido mais de 60.000 vezes.
Depois disso, passei um ano revisando, escrevendo e reescrevendo a história. Foi a fase mais difícil, pois eu achava que nunca conseguiria terminá-la por causa do meu perfeccionismo. Graças a Deus, consegui deixar o livro com a minha cara e publicá-la na Amazon.

Falando em reality show, você tem algum favorito?
American Idol e The Amazing Race.

Depois que este livro ficou pronto, você enfrentou alguma dificuldade para publicá-lo?
Como eu já havia lido bastante sobre o mercado editorial, nem me dei ao trabalho de enviar meu livro para as editoras. Preferi publicá-lo na Amazon para que eu pudesse tê-lo no meu Kindle e compartilhá-lo com minha família e amigos rapidamente.

Além do Minha Vida… , quantos livros escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Em 2015, publiquei um conto chamado "Adeus,vida" na Amazon. Pretendo fazer uma versão estendida, pois ele ficou bem curtinho. No meu computador, tem inúmeros projetos inacabados que só Deus sabe quando conseguirei publicar.

Estou finalizando um livro, mas não sei se essa será a versão final, então estou criando nova (maldito perfeccionismo!). De qualquer forma, ele sairá no começo do ano que vem. Mal posso esperar para mostrar meu bebê para o mundo.
  
Uma polêmica: livro físico ou digital?
Sempre amei livros físicos (quer cheirinho melhor?), mas confesso que estou lendo mais rápido e melhor no meu Kindle ultimamente. Acho que os dois tipos têm suas vantagens e desvantagens e não se excluem de forma alguma.

Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Quero agradecer à Kamila pelo convite e a quem leu até aqui. Desculpem, quase escrevi uma Bíblia! Espero de verdade que continuem visitando lugares incríveis por meio dos livros e que nunca desistam dos seus sonhos. Beijos e até a próxima!

Eu que agradeço a entrevista, Marcela! Aqui você pode falar o que quiser, não se preocupe por ter falado demais. Obrigada mais uma vez <3


Olá!

Mais uma entrevista aqui no blog! O entrevistado de hoje é um autor ainda pouco conhecido, mas que tem tudo para despontar no cenário nacional como sucesso! O Paulo Mateus é autor de Os Antigos e falou um pouco sobre sua vida e obra.

1- Diga para os leitores do blog: quem é Paulo Mateus?

Olá, bom, como começar? Eu sou uma pessoa que gosta de boas histórias, sejam elas contadas em séries, filmes, animes, livros, HQs e etc.
Eu admiro a inteligência e a capacidade das pessoas que criam histórias assim, fico imaginando como elas desenvolvem algo que consegue prender tanto a atenção do leitor ou espectador. Ou como seria diferente se uma determinada história fosse escrita por outra pessoa. Eu fico analisando isso e tentando entender esse processo, então quando assisto ou leio uma história estou também estudando como foi feita. Acabei fugindo um pouco do tema central da pergunta mas creio que isso me descreve bem.



2- Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritor? Sua família te apoiou?

Creio que foi por influência da minha avó, e por influência de alguns amigos. Depois que comecei a ler eu descobri que não seria muito difícil tentar escrever as minhas próprias histórias, mas foi quando eu li alguns livros ruins que eu realmente pensei sério no assunto. Eu pensei: “Não é possível que publicaram isso, eu mesmo faço algo melhor do que isso”. E foi assim que surgiram meus primeiros livros. (risos) Escrevo mais como um passatempo, creio que minha família não liga muito para isso.



3- Em que (ou quem) você se inspira para criar seus personagens?

Essa é uma pergunta que não sei responder muito bem, creio que meus personagens sejam uma mistura das coisas que começam a surgir na minha cabeça quando começo a escrever. Claro que outros livros e personagens famosos também interferem no processo.

Clique aqui para conferir a resenha de Os Antigos

4- Sobre o livro Os Antigos, como foi o processo de criação?
Bom, Os Antigos surgiu naturalmente, tinha acabado de escrever O Feitiço do Mago e eu queria escrever uma história similar mas que fosse melhor do que a anterior. Acho que foi um processo de “evolução” como escritor. Escrevi Os Antigos em 3 meses, bem mais rápido do que O Feitiço do Mago que levou 6 meses para ficar pronto.



5- Sei que seu livro é independente, mas houve alguma dificuldade que você enfrentou antes disponibilizar na Amazon? Soa um pouco óbvio, mas você ainda sonha em vê-lo por alguma editora?

Não, nenhuma dificuldade, o processo de publicação na Amazon é extremamente simples (Aliás, parabéns para a Amazon). O mais complicado foi formatar e corrigir o texto por conta própria, além de fazer a capa (ao contrário de O Feitiço do Mago onde eu paguei para uma profissional especializada fazer a capa). Quero economizar e usar o dinheiro obtido com o livro para investir no próprio livro. Sim, acho que todo autor sonha em ver seu livro publicado por uma editora, mas não é fácil, especialmente para mim que moro no interior, onde as coisas são mais distantes. Mas felizmente o mercado de livros digitais está em expansão. :)


6 – Além d’Os Antigos, quantos livros você escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Eu escrevi até agora apenas O Feitiço do Mago e Os Antigos, no momento tenho apenas algumas ideias e alguns rascunhos, nada que seja muito definitivo ainda.



7 – Uma polêmica: livro físico ou digital?
O livro físico tem a vantagem de você poder tocar e colecionar, mas o livro digital tem a portabilidade e a facilidade. Eu uso os dois com frequência, mas acho que a tendência é que os livros digitais comecem a tomar cada vez mais espaço no mercado, especialmente entre os jovens.


8 – Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Quem tem um site ou blog sabe que quem faz as coisas acontecem são os leitores, então queria agradecer a todos que leem e comentam (e os que não comentam também). Não parem, continuem assim pois este blog só tem a crescer. Obrigado a todos. :)

Espero que vocês tenham gostado de conhecer um pouco mais do Paulo e espero trazer novas entrevistas para vocês!!


Olá!

Mais uma entrevista internacional aqui no blog! Dessa vez, a entrevistada é a Michelle Falkoff, autora de A Playlist de Hayden, publicado aqui pela Novo Conceito. Por favor, quero as opiniões de vocês principalmente em relação às perguntas, pois como sou estudante de Jornalismo, preciso sempre aprimorar minhas técnicas. Lembrando que as respostas quem traduziu foi a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa, portanto, se houver algum erro de inglês, a responsabilidade é toda minha! Obrigada Raíssa!

1- Diga para os leitores do blog, quem é Michelle Falkoff?
Say to the blog readers': Who’s Michelle Falkoff?

Eu sou escritora e ex-advogada que ensina escrita criativa e jurídica profissionalmente.
I’m a writer and former lawyer who teaches both creative and legal writing professionally.

2- Como você se apaixonou por escrever? E quando decidiu se tornar escritora?
How you found the love of Reading? And when you decided you would be a writer?

Eu aprendi a ler muito cedo e amei logo de cara. Eu lia muitos livros quando criança e nunca parava, não importava o que estava acontecendo em minha vida. Eu não pensei que ser escritora fosse muito prático, mas mesmo assim sempre foi eu algo que eu quis, e não era até depois de eu ter me tornado advogada e começar a levar a escrita a sério.
I learned to read really early and loved it right away. I read tons of books as a kid and never stopped reading no matter what was happening in my life. I didn’t think being a writer was very practical, so even though it was always something I wanted, it wasn’t until after I became a lawyer that I started taking writing seriously.

3- O que (ou quem) te inspira a crier seus personagens e histórias?
In what (or who) inspired you to create your characters and stories?

Não tenho certeza – eu baseio quase tudo na minha imaginação, apesar de eu pegar emprestado algumas coisinhas da vida.
I’m not sure - I base most everything on my imagination, though I borrow little things from life.
Clique aqui para conferir a resenha de A Playlist de Hayden

4- Sobre o livro “A Playlist de Hayden” como foi o processo de criação? 
About the book “Playlist of the Dead”: how was the creation process?

Eu amei. Levou aproximadamente dois anos para chegar ao primeiro rascunho, e depois tudo começou a acontecer mais rápido. Eu trabalhei com ótimas pessoas que realmente me ajudaram a melhorar de onde eu tinha começado.
I loved it. It took a couple of years to get through that first draft, and then everything started to move faster. I worked with great people who really helped me improve it from where it started out. 


5- Com o livro pronto, quais foram as dificuldades que você enfrentou para publicá-lo?
After his book was finished, what difficulties you faced until the book was published?

Para mim o grande desafio é sempre o tempo. Meu emprego fixo me mantém sempre ocupada, então o grande desafio foi encontrar um jeito de me concentrar no meu segundo livro enquanto eu esperava que A Playlist de Hayden saísse.
For me the big challenge is always time. My full-time job keeps me busy, so the big challenge was finding a way to concentrate on my second book while waiting for Playlist to come out.


6- Você tem algum novo projeto, arquivado ou pronto?
Do you have any new projects, whether ready or shelved?

Um está pronto: Um livro chamado (em tradução livre) “Forçando ser Perfeita(o)” vai sair este outono. Eu tenho alguns outros projetos arquivados também, e estou trabalhando em tirar algum deles do arquivo e tentar melhorá-lo.
One is ready: a book called Pushing Perfect will come out this fall. I’ve got a couple of shelved projects too, and I’m working on trying to take one of them off the shelf and see if I can make it better.


7- Você prefere livros físicos ou digitais?
Do you prefer paperback or digital books?

Eu leio os dois. Eu amo livros físicos e sempre vou amar, mas eu também viajo bastante, e é sempre bom poder levar vários livros com você sem ocupar nenhum espaço a mais na bagagem. (o que significa meu kindle).
I read both. I love physical books and I always will, but I also travel a lot, and there’s nothing better than being able to bring a big stack of books with you without taking up space in your luggage (meaning my Kindle). 

8- Por favor, deixe uma mensagem para os leitores do Resenhas e Outras Coisas.
Please, give a Messenger from the Resenha e Outras Coisas’ readers.

Estou tão feliz que exista uma comunidade tão forte de leitores – continuem lendo para sempre! E obrigada por lerem essa entrevista também!
I’m so glad there’s such a strong community of readers - keep reading forever! And thanks for reading this interview, too! 

Só me resta mesmo agradecer à Michelle pela entrevista e que seu próximo saia logo! E aí, o que achou da entrevista? Quero as opiniões de vocês!


Olá!

Hoje tem mais uma entrevista! E a entrevista é a jornalista, escritora e parceira do blog, a Valéria Martins! Valéria, desde já obrigada pela entrevista! Por favor, não deixem de opinar sobre as perguntas... E os links para segui-la estão no fim do post.
Foto: Facebook A Pausa do Tempo
1 -Diga para os leitores do blog: quem é Valéria Martins?
Valéria é uma valente, uma sobrevivente, mas com muita leveza. Nasci com uma bênção – não sei direito qual – e isso me guiou e ajudou a vida inteira. Sou filha única de pais incomuns – ele, jornalista-intelectual ultra bem sucedido; ela, primeira Miss Brasília 1959, morena de olhos verdes, beleza estonteante – que se separaram quando eu tinha menos de cinco anos. A vida se tornou um mar revolto e isso durou muito mais do que eu previa, queria ou gostaria. Mas fiquei firme e serena – e ainda tento me manter firme e serena, a cada nova chacoalhada.

2- Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritora? Sua família te apoiou?
Meu pai não queria que eu fosse jornalista, muito menos escritora. Queria que eu estudasse economia ou informática. Mas eu odiava matemática! Ele morreu quando eu tinha 17 anos e rapidamente troquei a faculdade que iria fazer, de medicina para jornalismo. Não me arrependo, apesar da atual crise no jornalismo. Foi o meu pai, também, quem plantou a semente do amor pelos livros e pela leitura em mim.

3- Em que (ou quem) você se inspira para criar seus personagens?
Sei lá... Em ideias que tenho, que surgem dentro de mim quando estou com a mente a divagar ou quando medito – prática constante.

Clique aqui para conferir a resenha de A Matéria dos Sonhos.

4- Sobre o livro A Matéria dos Sonhos, como foi o processo de criação? Você realmente visitou a Chapada Diamantina? Porque as descrições que você dá são precisas...
Sim, visitei, é a Disneylandia da natureza, cada dia uma atração supera a outra, é mais linda que a outra. Eu amo a natureza e amo viajar. Agora falta conhecer a Chapada dos Veadeiros, perto de Brasília, e o Jalapão, em Tocantins. Escrevi o livro em um dos empregos que tive, nas horas de almoço, acredita?

5- Depois que seu livro ficou pronto, quais as dificuldades que você enfrentou para publicá-lo?
O livro demorou muito a sair. Muitos anos. A dificuldade maior foi acreditar em mim. A falta da autorização do pai, para escrever, pesou muito. Ele morreu, então, não pudemos debater isso. Mas o tempo opera milagres e cá estou. Terapia também ajudou muito!

6 – Além d’A Matéria dos Sonhos, quantos livros você escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Escrevi vários livros de não-ficção como jornalista, sendo o principal deles “Encontros com Deus – 21 personalidades narram sua busca espiritual”, com depoimentos de Paulo Coelho, Gilberto Gil, Frei Betto e outros, sobre sua busca espiritual. No momento, finalizo um livro de contos que será publicado em 2016 pela editora 7Letras.

7 – Uma coisa que temos em comum é que adoramos a Isabel Allende, com a diferença de que vocês são amigas. Você já me contou – e fiquei com inveja branca – mas você poderia contar aos leitores sobre sua última visita à casa dela?
Em 2010, conheci e tornei-me amiga do escritor norte americano de romances policiais William Gordon, casado com Isabel Allende, quando veio ao Brasil lançar um de seus livros. Eu trabalhava na Editora Record e o acompanhei em sua estadia no Rio. Ele me convidou: ‘Venha a São Francisco, te convido a ficar hospedada em nossa guest house (casa de hóspedes)’. Demorou cinco anos, mas consegui me organizar e em fevereiro de 2015 fiz uma road trip com meus filhos Clarissa e Gabriel pela Califórnia. Ficamos hospedados na ‘casita de huespedes’ em Sausalito – um dos bairros mais exclusivos de San Francisco – e visitamos William e Isabel em sua casa, La Casa de Los Espíritus, em San Raphael. Levei cachaça do Brasil e fiz caipirinhas pra eles!

8 – Uma polêmica: livro físico ou digital?
Os dois! Eles não brigam, se complementam. O importante é ler sempre.

9 – Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Que sejam bons leitores antes de quererem se tornar escritores. Ler bons livros é fundamental: literatura brasileira, clássicos e contemporâneos; literatura estrangeira desde que seja uma boa tradução. Não dá para ser escritor antes de ser um excepcional e intenso leitor.

Valéria, mais uma vez muito obrigada pela confiança e pela entrevista! Ah, e aqui estão os links para seguir a autora: Facebook | Blog.




Olá!

Primeira entrevista internacional do blog!!! Dessa vez, eu consegui conversar com a Teresa Medeiros, autora de Twittando o Amor, publicado aqui no Brasil pela Novo Conceito. Eu formulei as perguntas no Translate mesmo, então se algo ficar sem nexo, a culpa é estritamente minha. As respostas foram traduzidas pela Raíssa, do O Outro Lado da Raposa, obrigada!

1 - Diga para os leitores do blog: Quem é Teresa Medeiros? Você tem parentes portugueses ou brasileiros? (seu nome é bem comum no Brasil).
Say to the blog readers: Who’s Teresa Medeiros? Are you portuguese or brazilian relatives? (Your name and surname are very commons in Brazil).

Eu me casei e adquiri o lindo nome “Medeiros”. Os avós do meu marido, do lado do pai dele da família, são de Portugal (em Açores). Eles vieram para New Bedford, Massachusetts, onde há uma amável população portuguesa. O pai dele estava nas forças armadas em Ft. Campbell e foi lá que ele conheceu a mãe do meu marido, que era do Mississippi. Meu marido e eu nos conhecemos na escola de enfermagem quando nós dois estudávamos para nos tornamos enfermeiros certificados. (eu deixei a enfermagem para escrever em tempo integral.)
I married into the beautiful name “Medeiros”! My husband’s grandfather and grandmother from his father’s side were both from Portugal (the Azores). They settled around New Bedford, Massachusetts, where there is a lovely Portuguese population. His father was stationed in the military in Ft. Campbell, KY and that’s where he met my husband’s mother, who was from Mississippi. My husband and I met in nursing school when we were both studying to become registered nurses. (I quit nursing to write full-time.)

2 - Como você se apaixonou pela leitura? E quando você decidiu que se tornaria escritora?
How you found the love of Reading? And when you decided you would be a writer?

Eu era só uma criança e meu pai era militar, então eu tive muitas oportunidades para usar minha imaginação e entreter a mim mesma. Mesmo quando nós tivemos que nos mudar, os livros puderam continuar sendo meus melhores amigos. Eu estava brincando de “faz de conta” e na verdade é isso o que os escritores fazem.
I was an only child and my dad was in the military so I had a lot of opporunities to use my imagination and entertain myself. Even when we had to move around, books could still be my best friends. I was always playing “Let’s pretend” and that’s exactly what writers do.

3 - Em que (ou quem) você se inspirou para criar seus personagens nas histórias?
In what (or who) inspired you to create your characters and stories?

Meus personagens vêm a mim primeiramente pelos seus nomes. Eu crio seus nomes, depois suas personalidades e depois a estória parte daí. Algumas vezes um livro começa com um único diálogo ou algo que eu entre ouvi por aí.
My characters tend to come to me by their names first. I learn their names, then their personalities, then the story follows from that. Sometimes a book may start with a single line of dialogue or something I’ve overheard when I’m out and about.
4 - Sobre o livro “Twittando o Amor”: Como foi o processo de criação?
About the book “Goodnight Tweetdeck”: how was the creation process?

O livro é muito pessoal para mim. Sou uma escritora como a Abby, eu tenho dois gatos chamados Buffy the Mouse Slayer (algo como o assassino de ratos) e Willow Tum-Tum. Minha mãe estava no lar de idosos sofrendo de demência. Meu pai era militar. Então Abby foi um grande reflexo meu, provavelmente mais do que qualquer outro personagem que eu tenha escrito nos meus 23 livros. Eu me apaixonei pelo twitter e fiquei muito empolgada em escrever um livro falasse sobre um casal que se conheceu através do twitter. Eu escrevi a maior parte do livro enquanto eu tomava café na Starbucks e algumas vezes até parecia que eu estava tuitando com Mark Baynard de verdade! Eu senti muito a falta de Abby e Mark depois que terminei o livro.
The book is a very personal one for me! I’m a writer like Abby, I have two cats named Buffy the Mouse Slayer and Willow Tum-Tum. My mom was in the nursing home suffering from dementia. My dad was in the military. So Abby was very much a reflection of me, probably more than any other character I have written in my 23 novels. I had fallen in love with “Twitter” and was so excited to write a book that revolved around a couple who meet through Twitter. I wrote most of the book while sitting at my local Starbucks and at times it felt like I was almost tweeting with Mark Baynard for real! I missed Abby and Mark so much after I finished the book.

5 - Depois que esse livro foi finalizado, quais dificuldades você enfrentou até a publicação dele?
After this book was finished, what difficulties you faced until the book was published?

Sou conhecida pelos meus romances históricos nos Estados Unidos e eu estava no meio de um contrato escrevendo históricos quando tive a ideia para “Twittando o Amor”. Por sorte, meu atual editor se interessou em comprar o livro, então nós apenas trabalhamos um novo contrato. Mas aí eu tive que convencer as pessoas que não eram familiarizadas com o Twitter que eles iriam gostar do livro da mesma maneira. Então eu lhes contei que eu estava espionando uma conversa onde duas pessoas se apaixonam.
I’m known for my historical romances in the U.S. and I was in the middle of a contract writing historicals when I got the Idea for “Goodnight Tweetdeck”. Luckily, my current publisher was interested in buying the book so we just worked out a new contract. But then I had to convince the people who weren’t familiar with Twitter that they would enjoy the book as well. So I told them it was like eavesdropping on the conversation of two people falling in love.

6 - Você tem algum novo projeto, que esteja pronto ou arquivado?
Do you have any new projects, whether ready or shelved?

Eu tinha outro histórico publicado nos Estados Unidos desde “Twittando o Amor” chamado “A Tentação do seu Toque” e eu tinha acabado de começar a trabalhar no meu novo livro. Eu também estive ocupada me certificando de que todos os meus fossem publicados em e-book nos EUA e na Alemanha. Eu até comecei minha pequena editora – Amber House Books – para publicar meus próprios livros e alguns livros de escritores que eu admiro.
I’ve had another historical published in the U.S. since “Goodnight Tweetdeck” called “The Temptation of Your Touch” and I’m just starting work on my new book. I’ve also been busy making sure all of my books are published in e-book in the U.K. and Germany. I even started my own little publisher—Amber House Books—to publish my own books and some books by other writers I admire.

7 - Por favor, deixe uma mensagem para os leitores do Resenha e Outras Coisas.
Please, give a Messenger from the Resenha e Outras Coisas’ readers.

Umas das coisas que eu mais amo sobre a internet é que a chance que tenho de me conectar com todos os meus leitores de todos os lugares do mundo! Eu sempre digo que amor e livros são a “linguagem universal” e eu apenas quero que meus leitores brasileiros saibam o quanto eu os amo e agradeço por eles!
One of the things I love the most about the internet is the chance to connect with my readers all over the world! I’ve always said that love and books are the “universal language” and I just want to let my Brazilian readers know how very much I love and appreciate them!

A Teresa foi muito simpática - e até ficou preocupada por não ter respondido dentro do prazo e pediu desculpas, rs. Sério, ela foi um amor de pessoa! Teresa, thank you! Espero que vocês gostem da entrevista e opinem sobre as perguntas!!!



Olá!

Segunda entrevista aqui no blog e quem tem a palavra hoje é a linda da Raiza Varella, autora de O Garoto dos Olhos Azuis. Ela vai falar um pouco sobre ela e sobre seus projetos. Spoiler: tem livro novo esse mês! O Garoto dos Olhos Azuis, uma das melhores leituras de 2015 (segundo eu mesma, rs) foi resenhado e o link está aqui. Você encontra a autora no Facebook clicando aqui.

Foto: Facebook Raiza Varella
1 -Diga para os leitores do blog: quem é Raiza Varella?
Raiza Varella é mãe, escritora e bacharel em direito fissurada por series como Supernatural, Dr. House, Grey's Anatomy e White Collar, viciada em livros e em palavras.

2- Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritora? Sua família te apoiou?
Eu descobri o gosto pela leitura por acaso quando entrei em uma livraria e me interessei por uma capa cor de rosa de um romance de mais de quinhentas páginas e me surpreendi por ter terminado a leitura em menos de uma semana, depois daquele livro sempre venho buscando outros que me façam sentir emoções. Descobri um novo mundo quando me senti dentro daquela história. Muitos anos depois eu me peguei em casa sem absolutamente nada para fazer e surgiu de novo, a ideia de escrever um livro, mas diferentemente das anteriores dessa vez deu certo e o projeto saiu.
Minha família e meus amigos sempre apoiaram.

3- Em que (ou quem) você se inspira para criar seus personagens?
Em ninguém, eles simplesmente surgem. Eu particularmente não acho interessante fazê-los parecidos com alguém conhecido porque assim eles não seriam eles e sim outras pessoas, muito confuso? Enfim, eu os trato como se fossem pessoas reais e são sim, as minhas pessoas reais.
4- Sobre o livro O Garoto dos Olhos Azuis, como foi o processo de criação?
Foi meu primeiro livro, hoje depois de dois anos na carreira da escrita vejo que na época ainda estava crua. Meu maior medo era não conseguir terminar de escrever e acredite, foi uma vitória quando finalmente escrevi a palavra “Fim” na última página. O processo de escrita levou apenas quinze dias regados de ansiedade, noites em claro e energéticos.

5- Depois que seu livro ficou pronto, quais as dificuldades que você enfrentou para publicá-lo?
Para publicar não houve muita dificuldade, ela veio depois, quando ele foi lançado. Ainda hoje no Brasil os livros nacionais são olhados de maneira diferente dos internacionais, tem melhorado, mas ainda acontece e é muito difícil para uma autora novata de quem ninguém nunca ouviu falar divulgar sua obra.

6 – Além d’O Garoto dos Olhos Azuis, quantos livros você escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Ao todo são cinco livros prontos. O garoto dos olhos azuis e as duas continuações (O garoto que tinha asas e o último ainda sem título definido) e mais dois: Caçadora de estrelas e Partida (títulos provisórios).

7 – Uma polêmica: livro físico ou digital?
O livro físico é mais prático de ser lido e até publicado, mas não posso negar que tenho certo apego aos físicos.

8 – Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Espero que tenham gostado da entrevista! Grande beijo!

Espero que vocês tenham gostado da entrevista e eu mal vejo a hora de ler O garoto que Tinha Asas - eu vi a capa e é tão linda <3



Olá!

Finalmente, saiu a primeira entrevista do blog!!! E o entrevistado é o autor Daniel de Carvalho, autor de O Francês, que eu tive o prazer de ler. E a resenha está aqui. Links do site e facebook do autor estarão no fim do post! E por favor, não deixe de dizer nos comentários o que achou da entrevista! Estou no último ano de jornalismo e preciso saber de minha desenvoltura como entrevistadora!
Foto: Facebook Daniel de Carvalho
1 -Diga para os leitores do blog: quem é Daniel de Carvalho?
Nasci em São Paulo-SP, em 1937. Moro em Piracicaba-SP, desde 1974, quando vim com minha família, transferido pela PHILIPS DO BRASIL.
Comecei a escrever ficção em 2006 e, desde então, tenho me dedicado a essa arte praticamente vinte e quatro horas por dia. Entenda-se que escrever não se resume apenas ao tempo em que se está redigindo ou revisando o texto, mas também ao tempo dedicado à pesquisas. Do tempo total para escrever um livro, cerca de 70% eu aplico em pesquisas.

2- Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritor?
O desejo de escrever histórias foi surgindo aos poucos em minha vida. Entretanto, a vida sempre agitada não me permitia dar vazão a esse desejo.
Durante uma madrugada de 2006, com a vida menos corrida, eu senti um impulso vindo de meu interior. Pus-me, então, a imaginar uma história. Pela manhã, tratei de desenvolver a sinopse do meu primeiro romance, o “ACONTECEU NO SÉCULO VINTE”.
Ao fazê-lo, descobri um mundo novo de prazer e satisfação.

3- Em que (ou quem) você se inspira para criar seus personagens?
Os pontos de partida para meus personagens são pessoas reais que conheci ou que vi em filmes, revistas, jornais e televisão. Outros são totalmente frutos de minha imaginação. Costumo desenvolver uma ficha para cada personagem, com suas características físicas e psicológicas. Para a construção da trama, costumo traçar um cronograma básico com o entrelaçamento das diversas ações do romance. Depois, vou desenvolvendo os capítulos e seguindo o cronograma preestabelecido.

4- Sobre o livro O Francês, como foi o processo de criação?
Em 2012, eu fui conhecer Carvalhos-MG a convite de uma família que é daquela cidade. Fiquei lá por uma semana e conheci diversas regiões pitorescas, entre elas o Distrito dos Franceses, que foi uma região de garimpo de ouro, onde predominavam os franceses, daí o nome de Arraial dos Franceses. Um amigo me sugeriu que escrevesse um romance que se passasse em Carvalhos. Eu gostei da ideia e, ao voltar a Piracicaba, comecei a dar forma à história.
Depois de um ano voltei à cidade para fazer pesquisas e desenvolver a história.
O link da resenha está no começo do post.
5- Depois que seu livro ficou pronto, quais as dificuldades que você enfrentou para publicá-lo?
Há muitos escritores consagrados, nacionais e estrangeiros. E há, também, muitos escritores estreantes de ótima qualidade. As editoras recebem textos em grande quantidade. A maioria deles é submetida a Críticas Literárias e nem todos os textos atendem às expectativas comerciais das editoras. Mesmo os melhores textos de estreantes têm que concorrer com títulos que foram sucessos no estrangeiro e com autores brasileiros já conhecidos do público.
É muito difícil que uma Editora arrisque publicar uma obra de autor desconhecido. E temos que considerar que, no Brasil, ainda se lê muito pouco, aumentando o risco das editoras em lançar
uma obra. Essas são as principiais dificuldades para todos os escritores, principalmente para os escritores estreantes.

6 – Você já escreveu nove livros. Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Atualmente Estou escrevendo um romance de aventuras que terá o título de A MONTANHA DAS HARPIAS e que deverá ser publicado no início de 2016.
Nesta história, Tim Atlas, consegue um trabalho para procurar por duas gêmeas desaparecidas nas selvas da Rondônia e fica conhecendo Lothar, namorado de Marion, que desapareceu nas selvas com as gêmeas. Juntos, eles embrenham-se nas selvas a procura das três jovens.
Acabam saindo numa floresta encantada e são capturados por índios parecis, cujo cacique Amuri os informa que as três jovens foram capturadas pelos homens voadores, que voam montados em harpias, e levadas para sua terra no topo da Montanha das Harpias.
Em busca das jovens, Tim Atlas fica conhecendo a Moça da Floresta, um ser sobrenatural que o ajuda a escalar a montanha das harpias.
Lothar e o cacique Amuri, seguem Tim Atlas e também chegam ao topo da montanha na cidade dos Homens Voadores, onde encontram as três jovens.
Para resgatarem as três jovens, Tim Atlas, Lothar e Amuri têm que lutar contra três dos terríveis homens voadores.
Depois de algum tempo sem notícias de Tim Atlas, o diretor da Reddy-Detetives, um homem franzino, com mania de super-herói, resolve ir a Rondônia a procura de Tim Atlas.

7 – Uma polêmica: livro físico ou digital?
Como leitor, prefiro os livros tradicionais, mas creio que o livro digital deverá dominar o mercado pela sua praticidade e menor custo.

8 – Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Amigos do Blog RESENHAS E OUTRAS COISAS:
Para mim, escrever ficção é antes de tudo um prazer pessoal. Depois de terminar um livro, minha maior satisfação e saber que alguém o leu. Gosto de conhecer a opinião das pessoas sobre o que escrevi. Mesmo quando essas opiniões não são favoráveis, elas são úteis para que eu possa melhorar meus próximos trabalhos. Portanto, se vocês lerem meus livros, por favor, não deixem de comentá-los através do meu site ou de meu face.


Espero que tenham gostado da primeira entrevista do blog e que venham outras! (por que já estou me movimentando para isso, rs)