Olá!

Com tanta coisa em mente - vulgo TCC, TCC e mais TCC - acabei por esquecer de anunciar uma renovação de parceria com uma autora. Mas como há males que vem para o bem, nesse meio tempo, fechei outra parceria, também com autora. Então, nada como apresentar as duas, não é mesmo?

A primeira parceria (a que foi renovada) é com a Raiza Varella. Ela é a autora da trilogia Encantados, composta pelos livros O Garoto dos Olhos Azuis, O Garoto que Tinha Asas e o O Garoto que Eu Abandonei. Eu resenhei os dois primeiros e tive o prazer de entrevistá-la. O terceiro volume sai em novembro deste ano. Ela ainda escreve no Wattpad o livro Enquanto seus Pés Não Tocarem o Chão. Ainda não tive tempo para ler, mas tem uma capa tão linda... Todos os links estão abaixo da foto.


Raiza: Entrevista | Skoob


A outra parceria é com a autora Marcela Cardoso. Ela escreveu o livro Minha Vida é um Reality Show, em que Bruna está participando de um reality show no estilo Ídolos. No momento estou terminando a leitura, mas desde já recomendo. Todos os links também abaixo da foto.



Espero que tenham gostado de conhecer essas autoras e por favor, deem uma chance a suas obras. Logo menos trago a resenha do livro da Marcela, que, como já disse, estou terminando, mas já adianto que quem gosta de acompanhar reality show vai adorar!


Olá!

O resenhado de hoje é um livro que todos tem que ler porque é maravilhoso, você ri, chora, fica com ódio... enfim, todas as emoções possíveis. Vem conferir a resenha do segundo volume da Trilogia Encantados, O Garoto que Tinha Asas, da Raiza Varella.



Nesse volume, o protagonista é o Augusto Bittencourt, o Monstro, irmão da Babi (pra saber quem é a Babi, tem que ler o primeiro, claro). A história começa mostrando uma moça que foge de alguém. Até então não sabemos quem é a moça, muito menos quem é seu perseguidor. Pois bem, essa moça, depois de mais um dia de trabalho, chega em casa e percebe que ele esteve lá. Ela tinha uma série de regras que cumpria rigorosamente. Uma delas era manter as luzes de casa sempre acesas. Outra era nunca confiar em ninguém. Sabendo que ele apareceu, ela foge, sem destino aparente.

Enquanto isso, Augusto, depois de mais uma transa casual, resolve parar num restaurante 24 horas. E é lá que os olhares da moça e dele se cruzam pela primeira vez. Sim, a moça também parou nesse restaurante. O problema é que ele também a encontrou. E aí começou uma fuga alucinante: a moça, ele atrás e Augusto em seguida. Ele achou melhor seguir para poder ajudar, pensou. A sequência de momentos foi de cair o queixo. O perseguidor jogou o carro dele contra o da moça, que se chocou com uma árvore. O cara, óbvio, fugiu, mas Augusto foi ver a moça. Ela estava como qualquer pessoa que sofre acidente de carro fica. Mas, antes de desmaiar, fez um pedido: "meu Anjo com asas de bronze, cuide da minha vida."

A vida, na verdade, era um garotinho, que estava no banco de trás do carro, aparentemente sem ferimentos. Augusto, no desespero, leva o menino (e uma maleta que estava no porta-luvas) para sua casa. A moça foi socorrida e levada ao hospital. O garoto - que se chamava Nicholas - foi bem recebido pela família, mas sem antes não levar Ian e Babi à loucura. Depois de alguns dias em coma induzido, ela finalmente acorda. E se identifica como Anna. A partir daí, os personagens começam cada um uma busca: ela quer segurança, ele quer se livrar dela e do menino. Mas será que essas buscas serão tão fáceis assim?
Gente, estou chocada com esse livro!!!! Ele começou um pouco lento, por causa do acidente, achei que a autora deu muita volta pra contar essa parte. Mas depois que Nicholas entra na vida de Augusto e da família Bittencourt, foi só amor, aflição, lágrimas, enfim, a leitura foi maravilhosa! Meu coração aguenta cenas de pessoas sendo assassinadas, cenas de briga, tiro, porrada e bomba, mas não me coloquem uma criança sofrendo, isso acaba comigo!

Sim, de tanto que Anna e Nicholas (que é filho dela, aliás) viveram fugindo, eles se privaram de muita coisa. Uma das passagens do livro mostra Augusto levando o menino ao shopping. Entraram em uma loja de sapatos. Lá, o garoto ficou vidrado em um par de tênis azul-marinho. Claro que Augusto o comprou. Nicholas ficou tão emocionado que dormiu abraçado ao calçado. Chorei mesmo, me julguem.

Como a família Bittencourt é bem unida, então todo mundo do livro anterior apareceu: Babi e Ian, Valentina, (a filha do casal), Gustavo, Bernardo e Vivian (irmã de Ian), dona Eva (avó do Gustavo, Babi e Augusto). Monstro é o apelido de Augusto, mas, ao conhecer Anna e Nicholas, ele parece mudar, a contragosto, mas ele percebe que algo está mudando em seu coração.
Monstro era um apelido que lhe caía bem: era o certinho da família, trabalhava, mas era da gandaia. Todo dia uma mulher diferente, mas elas dormiam na sua cama. Era sexo e tchau. Com Anna tudo ficou diferente. Anna, aliás, era cheia de segredos: para proteger Nicholas, ela iria até as últimas consequências. Ela desconfiava de tudo e todos. Os segredos não a deixavam viver, era muito jovem, mas carregava um fardo pesado.

Eu li a edição digital, cedida em parceria com a autora. Encontrei vários erros de digitação, mas nada que atrapalhe a leitura. Há a edição física, mas é independente (alô, Pandorga!) que você pode adquirir a sua direto com a Raiza. Tem tantos segredos e babados nesse livro, que li em um dia só. Muitas reviravoltas que não te deixam largar o Kindle em momento nenhum.

O que mais gostei é que, a autora comentou, no fim do livro, que O Garoto dos Olhos Azuis não ia ter continuação, porém, os fãs pediram tanto que ela fez a sequência. Um ano depois de concluir o primeiro livro. Mas não parece, foi tão bem escrito que parece que ela que escreveu um atrás do outro, sem intervalos.

Quero agradecer a Raiza a confiança em mim e no blog para dividir conosco a história do Monstro, que na verdade, é O Garoto que Tinha Asas (de bronze). Além do rodeio no comecinho do livro, só não curti a Babi e a Vivian se metendo tanto, mas fazer o quê, estavam grávidas, com os hormônios a mil por hora! Mas, sério, garantam o de vocês, a leitura é maravilhosa, fluída e muito recomendada. E que venha o próximo garoto!


Olá!

Segunda entrevista aqui no blog e quem tem a palavra hoje é a linda da Raiza Varella, autora de O Garoto dos Olhos Azuis. Ela vai falar um pouco sobre ela e sobre seus projetos. Spoiler: tem livro novo esse mês! O Garoto dos Olhos Azuis, uma das melhores leituras de 2015 (segundo eu mesma, rs) foi resenhado e o link está aqui. Você encontra a autora no Facebook clicando aqui.

Foto: Facebook Raiza Varella
1 -Diga para os leitores do blog: quem é Raiza Varella?
Raiza Varella é mãe, escritora e bacharel em direito fissurada por series como Supernatural, Dr. House, Grey's Anatomy e White Collar, viciada em livros e em palavras.

2- Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritora? Sua família te apoiou?
Eu descobri o gosto pela leitura por acaso quando entrei em uma livraria e me interessei por uma capa cor de rosa de um romance de mais de quinhentas páginas e me surpreendi por ter terminado a leitura em menos de uma semana, depois daquele livro sempre venho buscando outros que me façam sentir emoções. Descobri um novo mundo quando me senti dentro daquela história. Muitos anos depois eu me peguei em casa sem absolutamente nada para fazer e surgiu de novo, a ideia de escrever um livro, mas diferentemente das anteriores dessa vez deu certo e o projeto saiu.
Minha família e meus amigos sempre apoiaram.

3- Em que (ou quem) você se inspira para criar seus personagens?
Em ninguém, eles simplesmente surgem. Eu particularmente não acho interessante fazê-los parecidos com alguém conhecido porque assim eles não seriam eles e sim outras pessoas, muito confuso? Enfim, eu os trato como se fossem pessoas reais e são sim, as minhas pessoas reais.
4- Sobre o livro O Garoto dos Olhos Azuis, como foi o processo de criação?
Foi meu primeiro livro, hoje depois de dois anos na carreira da escrita vejo que na época ainda estava crua. Meu maior medo era não conseguir terminar de escrever e acredite, foi uma vitória quando finalmente escrevi a palavra “Fim” na última página. O processo de escrita levou apenas quinze dias regados de ansiedade, noites em claro e energéticos.

5- Depois que seu livro ficou pronto, quais as dificuldades que você enfrentou para publicá-lo?
Para publicar não houve muita dificuldade, ela veio depois, quando ele foi lançado. Ainda hoje no Brasil os livros nacionais são olhados de maneira diferente dos internacionais, tem melhorado, mas ainda acontece e é muito difícil para uma autora novata de quem ninguém nunca ouviu falar divulgar sua obra.

6 – Além d’O Garoto dos Olhos Azuis, quantos livros você escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Ao todo são cinco livros prontos. O garoto dos olhos azuis e as duas continuações (O garoto que tinha asas e o último ainda sem título definido) e mais dois: Caçadora de estrelas e Partida (títulos provisórios).

7 – Uma polêmica: livro físico ou digital?
O livro físico é mais prático de ser lido e até publicado, mas não posso negar que tenho certo apego aos físicos.

8 – Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Espero que tenham gostado da entrevista! Grande beijo!

Espero que vocês tenham gostado da entrevista e eu mal vejo a hora de ler O garoto que Tinha Asas - eu vi a capa e é tão linda <3



Olá!

Hoje trago uma resenha que, juro para vocês, não sei como consegui escrevê-la. De tão maravilhoso que é esse livro, fiquei uns bons dias sem saber como escrever, simplesmente não tinha palavras. Então me acompanhem e se apaixonem pelo O Garoto dos Olhos Azuis, de Raiza Varella.

PS: peço desculpas para a autora e também para a Thais Turesso, do Viaje na Leitura, pela demora em postar a resenha, pois ela foi minha ponte até a autora e, graças a ela, tenho meu exemplar autografado. Não é fácil ser blogueira, proletária e universitária. Será que quando eu começar a vender miçangas, terei mais tempo? rs



O Garoto dos Olhos Azuis começa com nossa protagonista Bárbara (ou simplesmente Bá, mas como odeio monossilábicos, aqui será Bárbara) indo a um casamento, quando era criança. Nesse casamento, o centro das atenções era a noiva, ninguém ligava pro noivo. Mas Bárbara teve o feeling de olhar o noivo enquanto a noiva subia ao altar. E ficou embasbacada com o que viu: um noivo apaixonado, com um sorriso largo, pronto para receber sua amada. E Bárbara decidiu que também queria um casamento assim, com um noivo que a olhasse como esse noivo olhava sua prometida. Desde então, passou a observar o noivo toda vez que ia a um casamento. Junte isso com o fato de que sua avó (muito legal e a frente do seu tempo) lhe contava sobre o cavalo branco.

Um dia, enquanto estava de férias, Bárbara, ainda adolescente, passou por uma situação constrangedora que lhe fez conhecer o garoto dos olhos azuis, que lhe estendeu a mão, entregou flores e depois a beijou. Um selinho simples, mas que marcasse Bárbara por anos a fio. Ela queria revê-lo de qualquer jeito. Óbvio que não conseguiu. Juntando o que viu quando criança, mais o beijo, as histórias de amor que sua avó contava e o que ela via nos filmes da Disney... pronto, temos uma romântica incorrigível!

O tempo passou e ela conheceu Miguel, que jurava que era o amor da sua vida e que seriam muito felizes. Lindo, não acham? Pena que não foi assim. Depois de três anos juntos, Bárbara estava subindo ao altar quando viu que Miguel não a esperava de forma apaixonada. Acharam isso ruim? Piorou quando Miguel confessou que amava a (vaca da) "melhor amiga" de Bárbara, Manuela. Na frente da igreja inteira. Nossa protagonista faz cosplay da moça do filme Noiva em Fuga (esqueci o nome dela), mas sem o carro da Fedex.

Para suportar essa dor imensa, Bárbara deixa São Paulo para voltar à casa de seus pais, no Rio Grande do Sul. Lá, ela dividiria um apartamento com Augusto e Gustavo, seus dois irmãos, chatos de galocha, mas que a amam muito. Além deles, também voltaram o pai (um cara legal e compreensivo) e a mãe (muito doida) de Bárbara. No apartamento, também viviam Bernardo e Ian, o dono do apartamento.

De início, Ian e Bárbara não se dão bem, ainda mais quando ela descobre que não deveria ter comido o sorvete dele (regras da casa). Em contrapartida, Vivian (ou Vi) aparece para dar um pouco de alegria para Bárbara. Sem falar que ela é irmã de Ian. Com o tempo, Ian e Bárbara vão descobrir sentimentos até então enterrados. Mas vai demorar, por ora, eles vão se odiar como cães e gatos.

Vou parar por aqui, senão vou soltar uma enxurrada de spoilers. O que dizer dessa história que tem mais reviravolta que novela turca? Leiam, apenas leiam. Dá vontade de consolar a Bárbara, porque ela sofre. E como sofre! Se ela existisse, eu daria um abraço nela e a levaria para um bar pra encher a cara ao som de All By Myself (sim, a protagonista disse que gostaria de encher a cara ouvindo Céline Dion e não é todo dia que eu vejo isso). Falando sério, o livro te cativa do começo ao fim, quando você acha que ela vai ficar bem, acontece uma coisa muito louca e você fica: por quê???? Que mal ela fez???? Ela acaba chutando o pau da barraca e colocando a culpa nos filmes da Disney (que ela acha que ilude as pessoas) e no Garoto dos Olhos Azuis (que ela nunca esqueceu).

O livro é maravilhoso, mas peca demais nos erros de revisão. Tem muitos, muitos mesmo. Cada capítulo tem um nome e tem citação de livro ou filme (aparecem intercalados). Isso eu achei bem legal. A capa é uma delicadeza só, bem harmoniosa com a fonte utilizada para escrever o título e os nomes de cada capítulo e a fonte é confortável e as folhas amareladas, contribuindo para uma leitura que, só não é 100% agradável por causa dos erros.


Pra quem não consegue ler: Eu sempre achei/ Que minha vida poderia ser/ Como uma fantasia/ Cada dia uma aventura/ Uma nova emoção/ Teria sido só... ilusão? (Cinderela, Muito mais que sonhar, abertura do capítulo 13)


Aproveito para agradecer a confiança que a Thais e a Raiza tiveram comigo e com o Resenha. Recebi meu exemplar autografado e com um marcador tão lindo quanto a história. Só me resta agradecer novamente e esperar que a Raiza continue escrevendo livros maravilhosos. E que o Garoto dos Olhos Azuis seja o primeiro de muitos sucessos literários!


(Ela tem uma letra bem bonita!)

E o que aconteceu com o Garoto dos Olhos Azuis? Bem, só lendo pra conferir :)