Olá!

Peço desculpas pelo meu sumiço, fiquei uma semana longe daqui por causa da minha pré-banca do TCC. Mas posso adiantar que, apesar das várias leituras que fiz, habemus TCC! hahaha na verdade, ainda não sei como será feito, mas pelo menos sei que será feito - mais pra frente conto mais detalhes.

O resenhado de hoje é um recebido em parceria que li sem expectativas e acabei mergulhando numa história única. Suspense, mistério e várias polêmicas estão em Não Fale Com Estranhos, de Harlan Coben, publicado pela Arqueiro.
Não Fale Com Estranhos nos apresenta Adam Price. Um cara que tem a vida dos sonhos. Tem um emprego bacana como advogado, é casado e tem dois filhos. A história começa quando Adam está em uma reunião com outros pais, em que o técnico do time de lacrosse da escola vai chamar os jogadores. Ryan, um dos filhos de Adam, tem chances de estar no time A. Até aí tudo bem, até que um homem estranho abordou Adam, dizendo que sua esposa, Corinne, mentiu para ele.

Daí em diante, a derrocada de Adam começa. Ele tenta conversar com Corinne, mas foi desnecessário. Adam já comprovou que ela mentira para ele. Mas o que era pra ser apenas uma mentira, torna-se um jogo cruel, com mais mentiras e assassinatos. Corinne pede um tempo no casamento e some. Isso mesmo. Some, deixando apenas duas mensagens para Adam.
Enquanto isso, o homem estranho já estava atrás de outra pessoa para contar outra verdade. A pobre vítima era Heidi, uma mulher cujo segredo revelado tinha relação com uma de suas filhas. Depois veio Dan, um cara que morria de orgulho de seu filho, que estava tentando entrar na universidade através do futebol americano - mas o filho de Dan também tinha um segredo. Ainda deu tempo de mais duas mulheres terem seus segredos revelados. Porém, Dan foi chantageado. Heidi e Adam não. E as intrigas envolvendo essa complexa história começam aí.
Uma partida de lacrosse, cujo objetivo é fazer o gol, usando esse taco com uma redinha na ponta.
Como começar essa história que mais parece um emaranhado de histórias que, aparentemente, não tem sentido algum? Por que a pessoa tem que ser muito tola para acreditar em algo dito por um estranho. Mas não é que nosso personagem acreditou? Meio intrigante pensar que alguém acreditaria em um fato qualquer dito por um estranho. Mas, sabe quando aquela verdade inconveniente é revelada? Aquela que todo mundo viu, menos você? Então, esse é o ponto de partida desse livro.

Até boa parte do livro, eu achava que o estranho estava ali para contar a determinadas pessoas algum segredo podre. Mas, além desse estranho, havia um outro grupo, que tinha como objetivo destruir uma pessoa que sabia demais. Daí pra frente, nem respirei mais. Cada página era uma nova descoberta, até que, quando finalmente descubro o paradeiro de Corinne, fiquei de queixo caído. Mesmo. 

Eu solicitei esse livro junto à Arqueiro, parceira do blog e, em relação ao livro que solicitei anteriormente, o Cilada (resenha aqui), Não Fale Com Estranhos é muito, mas muito melhor. Para se ter uma ideia, li apenas em dois dias (teria sido em um dia só, se eu não tivesse que trabalhar). Enquanto que Cilada tinha um início arrastado, melhorando mais pro meio da história, este te prende do início ao fim, com várias partes que, de início, parecem soltas, mas elas se encaixam perfeitamente, contando uma história que chega a ser inacreditável, mas com uma mensagem que te faz pensar.

Em relação à parte gráfica, a editora está de parabéns. Não encontrei erros, a capa está condizente com a obra - apesar de que, pra mim, parece que o cara vai ser assaltado, rs - e as folhas amareladas permitem uma leitura confortável, mesmo quando você está em um ônibus que balança muito. Enfim, não há muito o que dizer dessa obra, a não ser, que leiam e desfrutem dessa história eletrizante! E pra saber o que aconteceu com a Corinne, né?!


Olá!

O resenhado de hoje é um recebido que eu deveria ter feito o post no mês passado, mas por causa do meu TCC, acabou ficando pendente - aliás, meu TCC me deixou longe de muita coisa, até mesmo do blog, mas a semana virou e cá estou de volta para contar que tive que incluir essa maravilha de livro nos meus favoritos. É o #2 da trilogia Desejo Proibido, o Paixão Libertadora, de Sophie Jackson.
Paixão Libertadora conta a história de Max O'Hare, um cara que está se recuperando de seu vício em cocaína. Depois de várias situações envolvendo drogas e tentativa de suicídio, ele está em uma clínica de reabilitação, vivendo um dia de cada vez, porque é assim que se vence o vício, dia após dia, sempre ocupando a mente com coisas interessantes, no caso de Max, a pintura e as consultas com dr. Elliot.

Max tem uma oficina mecânica e quem está cuidando dela é Riley, ao passo que Carter, protagonista do volume anterior, cuida da permanência de Max na clínica. O'Hare, aos poucos vai ganhando sua liberdade, até o dia em que está livre. Ele não queria voltar para Nova York, então resolve ficar na casa de veraneio de Carter e Kat - ah, as obras são independentes, mas não recomendo ler fora da ordem, com certeza você receberá um spoiler. Ele até aceita, mas se arrepende, ao ver a alegria. Max resolve ir até o condado de Preston, ficar na casa de Vince, um tio, que possui uma empresa de construção civil, ou seja, constrói casas.

Grace Brooks acaba de comprar uma casa caindo aos pedaços no condado de Preston. Ela está muito empolgada, mas Kai, seu irmão, tem receios de deixá-la sozinha: eles viveram juntos por um ano em Washington, depois do que aconteceu a Grace. Por fim, a empresa de Vince é contratada para consertar (reconstruir, diga-se de passagem) a casa. Apesar da casa estar em um estado deplorável, Grace estava orgulhosa, pois havia conseguido aquele lugar com seu próprio esforço, aquele seria o seu lar.

Max resolve trabalhar como ajudante de pedreiro na casa de Grace. E é lá que se conhecem. Em comum, apenas o fato de que estão hospedados na mesma pousada e que gostam de correr. E entre uma e outra corrida matinal, Grace propõe que eles façam sexo, para que ela volte a se sentir atraente. Sim, Grace tinha um grave problema de autoestima, mas não era frescura, ela foi vítima de violência doméstica e seu ex-marido estava em liberdade condicional do outro lado do país. Enquanto que Max sofria por ter sido abandonado por sua ex-noiva, Lizzie. Logo, temos duas pessoas que estão encontrando redenção. Será que duas pessoas com problemáticas tão pesadas conseguirão ser felizes?

Simplesmente não estou sabendo lidar com essa história! Se me apaixonei por Carter e Kat no primeiro volume, o que dizer de Max e Grace? Apesar de serem duas pessoas com passados tristes, eles fazem de tudo para buscar a felicidade - mesmo às vezes eu querendo socar o Max por ser idiota. Li muitos NAs em que os personagens buscavam a cura no sexo e em alguns deles, achei que havia sexo demais (sexo ainda vende, fazer o quê...). Mas não aqui. Neste livro, Grace foi física e mentalmente abusada por seu ex-marido, que praticamente a reduziu a lixo, inclusive na questão do sexo. Ela não se sente atraente e o sexo passa a ser tabu: jamais deixaria ser tocada por um homem, tampouco se apaixonaria. Só de pensar nisso, ela tinha crise de pânico.

Max é o clássico garanhão: pegava todas, bebia, curtia festas, enfim, o famoso bad boy. Mas ele se apaixonou por Lizzie, mas essa paixão durou até que o casal sofresse uma grave perda. Lizzie não aguentou e foi embora. Ele, então caiu na cocaína, esperando ela voltar, ou seja, caiu em declínio. Para Max, sexo passou a ser uma casualidade. Logo, a proposta de Grace o deixou encabulado, mas ele não cometeria o erro de se apaixonar, trataria Grace com carinho, mas continuaria sendo uma relação casual.
Deixando o casal de lado um pouco, preciso falar sobre algo que me deixou surpresa após a leitura. Quando você vê a capa (maravilhosa) de Paixão Libertadora, você vê um cara negro e uma moça que, aparentemente, passou por uma sessão de bronzeamento artificial. E qual foi minha surpresa ao constatar que Grace é negra! Há uma passagem no livro em que (sim, vou dar um spoiler, mas faz-se necessário para esta reflexão) Grace quer tirar algumas fotos das mãos de Max - ela é fotógrafa amadora - e a autora descreve o contraste entre "a pele dela deliciosamente escura, um caramelo quente, contra o branco levemente bronzeado dele" (pg. 146).

Você já parou para pensar quantos livros com mulheres negras existem por aí? Mas digo mulheres negras no século XXI, não as dos livros que tem escravidão como tema principal ou plano de fundo. Eu olhei na minha prateleira, que tem cerca de 100 livros, mas tirando as biografias, os Guias Politicamente Incorretos e os clássicos, são cerca de 85 livros de ficção. E nenhum, mas nenhum mesmo, a protagonista é negra. Eu tentei lembrar de algum outro que tenha lido via empréstimo, mas não me vem nenhum a mente. Sabe por que eu levantei esse ponto? Pelo simples motivo de que é raro termos negros protagonizando livros.

Independente da nacionalidade de quem escreveu, acredito que há um racismo velado até mesmo na literatura. Será que temos uma massa gigantesca de livros com personagens principais brancos pelo simples motivo de que vende mais? E a ausência de negros em papeis de destaque passa tão batido que, lendo três resenhas deste livro de blogs aleatórios que peguei na internet, nenhum dos textos citou esse detalhe. Resolvi bater nessa tecla porque estamos em um tempo em que tudo se discute e se reflete, principalmente na internet. Acho que vale a reflexão...

Como eu disse no início do post, recebi esse livro em parceria, logicamente com a Arqueiro. O trabalho de capa, revisão e edição, como sempre, impecáveis. Gostaria de ter postado essa resenha dentro do prazo, mas, como eu disse lá no início, não foi possível. Pelo que li, o próximo livro terá Riley como protagonista. Só resta qual será o próximo conto. Quem disse que vai ter conto 2.5 foi o Goodreads.

Enfim, falei bastante mas o mais importante fica pro final: leiam, vocês vão se apaixonar por Grace e Max, agora já não sei quem é meu casal favorito, se são eles ou Carter e Kat, o jeito é esperar o livro derradeiro, rs. Ah, e por favor, deixem nos comentários suas opiniões sobre a representatividade negra na literatura atual, quero muito saber o que pensam!


Olá!

Hoje eu trago a resenha de um conto que li há algum tempo, mas por motivos que não me lembro, não trouxe a resenha. Mas como logo menos trarei a resenha do segundo volume da trilogia Desejo Proibido, resolvi trazer pra vocês minhas impressões do Eternamente Você, conto #1.5 da trilogia escrita por Sophie Jackson.
Neste conto, temos a intimidade de Kat e Carter, logo que ela é pedida em casamento. O Natal está chegando e o casal não encontrou melhor data para anunciar o casamento. Porém, como nem tudo são flores, eles esperam que Eva, mãe de Kat, ao menos respeite a decisão do casal.

Depois do encontro natalino com a famlía, era hora de celebrar o Ano Novo. E como são ricos, eles foram a um desses encontros beneficentes. Mas a cabeça estava em outro lugar, eles estavam mais preocupados em passar essa noite juntos.

Além das festividades, vários outros assuntos foram resolvidos como a regularização da oficina de Max, protagonista do próximo livro, a nova empresa que Austin, inimigo de Kat, abriu. Sem falar na empresa bilionária que Carter dirige. A historinha serviu também para puxar o gancho para Paixão Libertadora, o próximo volume. É óbvio que você tem que ele na ordem, porque aqui tem bastante spoiler.

Como vocês viram, a resenha saiu curtinha porque o conto é curto mesmo. São só sete capítulos (cerca de 800 posições no Kindle ou 68 páginas). A Arqueiro o disponibiliza gratuitamente lá na Amazon, vale muito a pena ler pra matar a saudade desse casal super fofo e conferir se a monotonia vai diminuir o amor que esses dois sentem. A capa está bem bacana e agora é esperar a continuação da série!


Olá!

Vamos de nacional! E de um nacional recebido em parceria com a Arqueiro! Quando li que a Thalita Rebouças tinha ido para a Arqueiro, pensei que ela escreveria para um público mais maduro, não sei porquê pensei isso, mas foi com esse pensamento que solicitei o livro à editora, para resenha. Que pena. Vamos falar de Confissões de uma Garota Excluída, Mal-Amada e (um pouco) Dramática.
A história começa com Tetê indo ao psiquiatra porque sua mãe recomendou, alegando que a menina estava de cara amarrada, de mal com a vida, não ria... (pelo amor, isso é raio de motivo pra alguém levar filho no psiquiatra?) Enfim, Tetê - cujo nome é Teanira, mistura de Tércio com Djanira, seus avós - começa contando sua saga na escola, o bullying que sofria, a falta de amigos, seu amor pela cozinha...

Porém, depois que o pai perde o emprego, Tetê e a família vão morar na casa dos avós, no bairro de Copacabana, logo, a menina precisará mudar de escola. Na nova escola, ela logo faz um amigo, Davi, o nerd. Depois ela conhece Erick, o lindo; e Zeca, o amigo gay que todo mundo deveria ter. Claro que, como estamos numa escola particular, tem que ter a patricinha (Valentina) e sua BFF (Laís); e a sonsa (Samantha).

Basicamente, o que vi nesse livro foi: uma menina que mais parecia Betty a feia que sofre bullying e depois dá a volta por cima. Nada que se diga "nossa, que maravilhoso, perfeito, delicado". Claro que tem mensagens a serem transmitidas (clichês sobre bullying e amor à família, por exemplo) e passagens engraçadas. Mas, no mais, é um festival de futilidades. Pelo que li, não é só um livro para adolescentes, é um livro para adolescentes de classe média/média alta, que leem Capricho e têm tudo na mão. Eu só me identifiquei com a Tetê na parte da sobrancelha (dói demais pra tirar, ok?). Eu estudei em escola pública a vida toda, então meio que aprendi a não ter paciência com garotas fúteis e mimizentas (na minha escola, a palavra mimizenta ainda não existia, rs).
volta Betty!
Voltando ao livro, percebi que (posso estar enganada) Tetê é um pouco da autora, como se fosse um relato autobiográfico, mas com toques de 2016. Tetê vai nos contando como estão sendo seus dias na escola nova, seus novos amigos, seu primeiro amor, sua primeira festa, sobre como é sua família, unida mas um pouco problemática (eu achei um bando de chatos). Em alguns momentos me vi no papel de Tetê, cheguei a me identificar com ela, mas diferente dela, eu não tenho um Zeca para me salvar.

Falando no Zeca, ele é praticamente o anjo da guarda da Tetê, mas é muito forçado em alguns momentos. Aliás, em vários momentos, percebi o quanto os dialógos da Thalita são forçados. Não sei, não é possível que alguém fale como a Tetê todo santo dia. Eu sei que não sou o público-alvo da autora, mas será mesmo que os adolescentes falem coisas como "ultramegablaster alguma coisa"? Pra mim, Thalita esqueceu de amadurecer. Não vou entrar no mérito de saber se é bom ou não.

Agora, falando da parte gráfica: como sempre, a Arqueiro fez um ótimo trabalho. Só não gostei do tamanho do livro: é menor em relação aos demais livros da editora. Mas a capa está bem bonita e adorei o presskit que a editora enviou. O legal desse livro (sim, eu achei um ponto positivo) é que tem várias receitas - e que são fáceis de fazer!

Então se você é adolescente ou até mesmo curte uma leitura mais leve, recomendo sim, apesar de tudo, você ri. A leitura flui, li bem rápido até, partindo da premissa que estava em semana de provas quando o li. Não é porque eu não gostei que você não vai gostar também, ué.



Olá!

Nesse feriado li bem pouco, na verdade só tive tempo de finalizar essa leitura porque precisei fazer um trabalho de faculdade. Porém, a resenha está aqui, atrasada, é verdade, mas o importante é que, se demorei, foi por uma boa causa, rs. Sem mais atrasos, é de conhecimento público que amo/sou Nicholas Sparks - leio tudo dele, até bula de remédio. E é sobre seu mais novo livro que vim falar. Espero que gostem de No Seu Olhar.
No Seu Olhar nos apresenta Maria Sanchez, advogada, que, aos 28 anos, está trilhando seus passos na carreira, trabalhando em um escritório. Filha de imigrantes mexicanos, Maria volta para a pequena cidade de Wilmington, (que, mesmo não sendo falado, já sabemos que fica na Carolina do Norte) por causa de um fato ocorrido com a família de um dos clientes que atendeu.

Do outro lado temos Colin Hancock, um cara que teve problemas com a família e com a justiça (coisas de média gravidade, como espancar bêbados em um bar, estando bêbado também) ao longo da vida. Mas tudo ficou no passado. Ele agora é um estudante universitário, aos 28 anos decidiu ser professor, além de ser lutador amador de MMA nas horas livres.

Um carro quebrado na estrada foi o suficiente para que Colin e Maria se conhecessem. Porém, isso não foi suficiente. Foi necessário um empurrãozinho de Serena, irmã mais nova de Maria, que, coincidentemente, faz algumas aulas na mesma sala de Colin. Alguns encontros foram o suficientes para que logo eles virassem um casal, mesmo sendo tão diferentes.

Porém, algumas situações vêm à tona para perturbar Maria. E uma delas é o assédio sexual por parte de um de seus chefes. Ela acreditava que, passando uma borracha na situação, o chefe pararia. E parou, mas não com outras funcionárias. Lá no início eu disse que Maria voltou para Wilmington por causa de algo que ocorreu em seu passado. Pois é, esse passado está voltando. 

Cassie Manning namorava George Laws, mas ele a sequestrou e matou. Até aí, mais um triste caso de violência doméstica. Se não fosse a família esquisita, os Manning. Maria era a advogada responsável por colocar Laws na cadeia. Ela até conseguiu, mas não do modo como a família esperava, causando problemas a ela. Eleanor, a mãe de Cassie, cometeu suícidio, e Lester, o irmão, teve um surto, a ponto de ameaçar Maria de morte. O único aparentemente normal era Avery, o pai de Cassie e Lester.

Como será que Maria vai passar pelo chefe assediador e resolver o caso da família Manning? E Colin, será que seu jeito esquentado vai apaziguar por causa de Maria? São 417 páginas de uma história super atual, mesmo tendo todas as características que consagraram Nicholas Sparks!

Eu recebi esse exemplar da Arqueiro, parceira do blog. Não me arrependo de ter pedido. Como eu já disse, tem todas as características que destacam Sparks na literatura, mas possui detalhes que devemos prestar atenção. Por exemplo: Serena, a irmã de Maria, é ativa nas redes sociais. Toda a vida dela está no Facebook e Instagram (aliás, as redes sociais aparecem bastante no livro, nos identificando com os personagens, até), o que facilitará bastante em um determinado momento da história.

Colin é um cara um tanto controlado, mas tem instinto de violência, graças ao seu passado, passando de escola em escola. Sua família mora longe, com ordem de restrição e tudo. Colin só pode contar com Evan e Lily, seus amigos de sempre. Evan é o oposto de Colin, cabelo escovinha, menino de família rica, mas com um grande coração. E Lily, que é namorada de Evan, está sempre disposta a ajudar. De poucas palavras, Colin é sincero e fala na cara, mas não por maldade, mas porque faz parte dele.
Minha coleção do autor
Maria é o oposto. é centrada, calma e sempre colocou seu trabalho em primeiro lugar. Seus pais vieram do México para tentar a sorte e conseguiram abrir um restaurante típico. Uma coisa que pude notar é que as famílias mexicanas que vivem nos EUA são muito unidas. E a de Maria não é diferente. Quando a situação apertou, os tios e primos e todos os parentes apareceram para ajudar. Acho bonito todas as histórias em que as famílias se ajudam e as pessoas se dão bem entre si, principalmente com seus tios e primos (se relacionar bem com pais, avós e irmãos é obrigação, né?). Até porque como minha relação com tios e primos beira o inexistente - principalmente do lado do meu pai - gosto de ver livros/filmes em que isso acontece.

Jill é advogada e a melhor amiga de Maria. Prestem atenção nela, pois ela será crucial em uma parte da história, em que Maria precisa tomar uma decisão. 

Sobre o conjunto da obra, pra variar, muito bem escrita, intrincada, atualizada, falando sobre vários temas que há muito não vejo em livros - internacionais ou não - como: assédio sexual, exposição nas redes sociais, esses são os mais latentes, mais visíveis durante a história. Como o assédio denigre a mulher (ainda mais na cultura em que vivemos, a do estupro e da impunidade) e a exposição em redes sociais pode nos expor demais, por exemplo.
A edição da Arqueiro está ótima, porém, notei dois erros graves, em que os nomes dos personagens foram trocados; isso me causou uma pequena confusão, fazendo com que eu precisasse reler a frase. mas tirando isso, a capa está muito bonita (igual à original). Colin, de poucas palavras e Maria, que sempre pensa antes de agir, formam um belo casal, onde a sinceridade prevalece. Sem falar que eu shippo, mesmo às vezes, quando eu quis socar o Colin por causa de suas respostas curtas, como "Certo" e "É". A única coisa que concordo com ele é o fato de que, segundo ele, ninguém liga para as opiniões dele. Me identifiquei.

No mais, só me resta recomendar esse livro lindo em que, duas pessoas completamente diferentes acabam se apaixonando. Peço desculpas à editora em postar a resenha, mas espero que, tanto a Arqueiro como você que me lê tenham gostado do post!



Olá!

Semana de três dias úteis chegando e nada como uma boa resenha para revigorar a segunda! Para variar, é a vez do maravilhoso James Patterson aparecer novamente por aqui. Já me declaro fã de carteirinha dele e é por isso que trago mais uma aventura de um dos detetives mais famosos da literatura mundial aqui ao blog: Eu, Alex Cross.

A história começa com Alex Cross comemorando mais um aniversário com sua família: a namorada (e também policial) Brianna "Bree", sua avó Nana e seus filhos Jannie, Damon e Ali e seu colega e grande amigo, John Sampson, com sua família. Até que o telefone toca. E quando o telefone de Alex Cross toca, só pode significar uma coisa: acabou a paz. E foi exatamente o que aconteceu: do outro lado da linha, Ramon Davies, da Polícia Metropolitana, lhe daria a pior notícia de sua vida. Caroline Cross, sobrinha de Alex, foi encontrada morta. Com requintes de crueldade.

Longe dali, Johnny Tucci era procurado por um determinado grupo. Ele sabia demais e por isso pagaria com sua vida. Enquanto isso, Tony Nicholson estava preparando seu clube privativo para mais uma festa (vulgo orgia). Ele tinha uma mania sórdida: costumava assistir (e gravar) seus clientes nos momentos mais íntimos, para depois chantageá-los. O que seria comum, tendo em vista que seus clientes são nomes fortes da politica norte-americana (vulgo senadores e magnatas). Mas Nicholson temia uma pessoa: Zeus. E esse Zeus é quem realmente manda.

Caroline, Alex não sabia, trabalhava nesse clube. Sim, a sobrinha do detetive era uma prostituta. Como se não bastasse, por envolver nomes fortes da política, o FBI tinha entrado em jogo, para que a presidente dos EUA não fosse afetada (sim, no livro, os EUA são comandados por uma mulher, Margaret Vance).

Agora, se Cross quiser saber quem matou sua sobrinha e quem está por trás dessa rede de sadismo, ele terá que enfrentar tudo e todos, inclusive o FBI. Para isso, ele contará com a ajuda de Bree, Sampson e sua intuição, porque esse caso está mais difícil do que nunca, só pelo fato do alto escalão da Casa Branca estar envolvido.
Já disse que amo James Patterson? Já disse que amo Alex Cross? Pois bem, amo os dois! Quando leio algo do James, é como se não houvesse amanhã, a Arqueiro tem razão quando diz que "as páginas viram sozinhas". O cara te prende do começo ao fim com uma escrita eletrizante e, nesse caso, duas histórias que, em determinado momento, passa a ser uma só.

Nada é fácil para Alex Cross. Não seria diferente nesse livro, onde ele terá que bater de frente "só" com o FBI e a Casa Branca. Já li milhares de livros em que algum presidente fictício dos EUA é citado. Mas só Patterson coloca uma mulher no poder (e não é a primeira vez!). Além disso, como Cross é conhecido por seu trabalho e sua persistência, claro que ele encontraria vários percalços pelo caminho.

Esse eu li através de empréstimo e, mesmo sabendo que ele costumar ter duas histórias que em dado momento se unem em uma, dessa vez ele conseguiu fazer isso em 198 páginas! E sem deixar pontas soltas! Já devolvi o livro, mas ainda estou impressionada com isso.

O legal das histórias do Alex Cross é que dá pra você ler todas fora da ordem. Já li cinco obras do autor, sendo Feliz Natal, Alex Cross (o primeiro da série, que possui seis livros); Corra, Alex Cross; Zoo; e Os Assassinos do Cartão Postal (clique nos títulos e você será redirecionado às respectivas resenhas), estou com mais um dele para ser lido e ainda assim ele me surpreende, mesmo sabendo o que esperar de sua escrita...

Como o livro é de empréstimo, então seu estado de conservação era: cheiro de sebo, rs. Mas a diagramação e revisão seguem o alto padrão da Arqueiro. Apesar das letras ficarem meio que espremidas, a leitura é agradável.

Acho que, depois de tanto elogiar, é óbvio recomendar o livro para vocês. Como é curtinho, dá pra ler em um dia até. Eu terminei de ler na fila de espera de um exame que eu ia fazer! HAHAHA


Olá!

A resenha de hoje é do segundo volume da série Profundo. Intenso, escrito pela Robin York e publicado aqui pela editora Arqueiro, vai focar a vida de West. E já aviso que tentarei concentrar o spoiler no primeiro parágrafo (que é o segundo do texto, mas eu não conto porque este o de apresentação), o que será um pouco difícil, sabendo-se que é uma continuação.
[SPOILER]
Intenso vai continuar de onde parou o Profundo. West vai embora de Iowa rumo ao interior do Oregon, porque seu pai foi assassinado e sua irmã corre grave perigo, pois sua família não é o que podemos chamar de unida. Frankie, irmã de West, tem só 10 anos, mas já passou por um trauma horrível.
[/SPOILER]

West Leavitt está desesperado, pois não sabe o que fazer para ajudar Caroline Piasecki, que está em outro estado, lutando para que suas fotos sumam da internet. Além disso, precisa lidar com sua mãe, que está desesperada, e com sua irmã, a quem ele tenta a todo momento salvar daquela vida horrível que ele levara, até chegar a cidade de Putnam.

Por outro lado, Caro (gente, o apelido dela é Caro mesmo, sem o L, como aqui no Brasil) sente muita saudade de West. Ela se sente mais madura, confiável, não à toa ela vai até o Oregon, a pedido dele. West não sabe o que fazer, e não tem a quem recorrer, exceto ela, seu grande amor.

West agora trabalhava como paisagista. Não era o melhor dos empregos, mas ele conseguia algum dinheiro. O reencontro dos dois acendeu aquela chama que só um grande amor possui. Aliás, não acendeu porque a chama não estava apagada, mas digamos que ela deixou de ser uma leve brasa para se tornar um fogaréu. Ou seja, os corpos queriam se encostar, o sexo, o desejo de entrega falou mais alto, mas, pra variar, West cabeça dura deixou tudo de lado. E Caro voltou para Putnam depois de quatro dias.

Um determinado convite fez com que West voltasse para a universidade, levando sua irmã Frankie. A situação ficaria mais complicada agora, porque nosso protagonista precisava trabalhar, estudar e cuidar de uma menina de 10 anos. E Frankie também teria seus problemas. 

Uma história de amor, sofrimento, a busca pela dignidade, pela felicidade, muito sexo e idas e vindas marcam Intenso e tudo o que West e Caro precisam passar para terem seu final feliz, terem a certeza de que, no final, tudo vai dar certo.
Perceberam que a resenha ficou mais curta que a do volume anterior? Pois é, não dá pra contar muito dessa história sem spoiler ou sem ficar voltando ao Profundo. Mas o que posso dizer é que essa história prende o leitor do começo ao fim. Ficamos com pena e com raiva de West, ele sempre está tentando melhorar as coisas, mas ao mesmo tempo, ele estraga, com seu pensamento pessimista, de que não merece tudo o que tem, inclusive Caroline. Ele passa boa parte do livro tentando se afastar dela, mesmo sabendo que é impossível. 

Na outra resenha, eu falei que se tratava de um YA. Mas errei, na verdade se trata de um NA, porque eles estão na universidade. E como todo NA, tem sexo sim, só que aqui, achei os momentos meio forçados, não sei explicar bem, mas é como se houvesse outra forma do casal de reconciliar, mas resolvem que sexo resolve tudo. Então, quando eles estão pra se resolver, tem sexo, mas quando não tem, eles brigam - ou melhor, Caro enfia um monte de verdades na cabeça do West.

E mesmo tendo o foco no West, o livro é contado sob os pontos de vista de West e Caro, intercalados. E é claro que o tema revenge porn não foi deixado de lado, mas mais pro final, a história toma rumos impressionantes, apesar de que achei o final do Nate bem fraco - mas, pra mim, isso se deve ao fato de que, nos EUA, divulgação de fotos íntimas não é crime em 48 dos 50 estados.

Como o outro volume, este também foi recebido em parceria com a Arqueiro. Novamente, um excelente trabalho de revisão/edição, sem erros de português. A única coisa que eu não curti foi a capa: o moço está com cara de doente. Não parece em nada com o West que surgiu em minha cabeça. O cara da capa parece que foi obrigado a estar ali, podia ao menos forjar um sorriso. Tirando isso, a editora fez um excelente trabalho.

A menos que você se incomode com as cenas mais quentes (nem todas foram necessárias, porém, todas foram bem escritas), eu recomendo sim a leitura. Parece ser só mais um NA na multidão, mas ele traz uma linda mensagem - sem falar que é impossível não shippar West e Caro!


Olá!

Hoje é dia de trazer uma resenha de um YA que vai mexer com a consciência de muita gente. Profundo, escrito por Robin York, tem uma mensagem forte a ser transmitida. Leiam a resenha e prestem atenção.
Profundo vai contar a história de Caroline Piasecki, uma jovem de classe alta, que teve seus nudes divulgados na internet pelo seu ex-namorado. A história vai começar quando West Leavitt dá um soco em Nate (ex da Caro) no meio do corredor, porém, Caro também acaba sendo acidentalmente agredida por West. Ele é a primeira pessoa que a defende publicamente após a divulgação das fotos.

West Leavitt é um cara que a sociedade considera como "errado". Vende maconha, tem um estilo de vida suspeito, mas é um bom aluno, além de possuir vários empregos. Eles se conhecem quando Caroline chega ao alojamento da universidade, logo no início do curso. Aliás, Caro estuda direito, quer ser uma advogada importante, como seu pai.

O pai de Caro deixa bem claro que quer que ela fique longe de West. Ela namora Nate. Namora é modo de dizer, porque o cara é bem cretino. Ela faz as vontades dele, porque acha que o ama. Não à toa, quando o namoro finalmente acabou, suas fotos íntimas (com ele, pra deixar claro) foram parar na internet.

Quando a universidade inteira vê as fotos, o mundo dela desaba, claro. Ela vê sua futura carreira indo pro lixo, se sente uma completa vagabunda, se sente culpada. Então, ela começa uma luta sem fim para tirar as fotos da internet. Isso até trocar as primeiras palavras com West, depois de ter recebido uma cotovelada no rosto.

Logo de cara, a atração é palpável. O desejo sexual também. Caroline sabia que West tinha algo que Nate não tinha. Mas como encarar essa novidade se ela se sentia humilhada e sozinha? Claro que ela tinha uma amiga, a Bridget, mas não era a mesma coisa. Ela não tinha a quem recorrer, não contou ao pai e às duas irmãs (a mãe é falecida) e tentava sozinha apagar esse detalhe de sua vida. Mas será em West que sua vida ao menos tentará dar uma guinada, em busca da recuperação de sua vida e dignidade.

Solicitei esse livro à Arqueiro, parceira do blog. Conheci esse livro através da campanha que a editora fez junto aos blogueiros parceiros: separar um post para falar sobre pornografia na internet, que, pasmem, nos EUA é permitido - aliás, só é proibido em dois estados deste país. Sim, Caro, nossa protagonista, praticamente não tem a quem recorrer.
Uma coisa que notei no livro - e que, infelizmente é assim na vida real  - é que as fotos íntimas tinham participação do casal, ambos apareciam na foto, mas só ela foi apontada como 'a vagabunda', 'aquela que merece ser comida' e outras coisas piores que não citarei. Tipo, pro cara está tudo bem, ele apenas está transando. Não importa se é com a namorada ou com uma prostituta, ele está de boa e ela que é a errada.

Então, voltando ao livro, uma coisa que me irritou foi que, na primeira vez que Caroline foi falar com West para pedir que ele não agrida mais o Nate, ela já queria ficar com ele. Gente, eles mal se conhecem, trocaram poucas palavras no corredor e só. Achei um pouco forçado, mas depois eles acabam se tornando uma unidade. De um jeito bem interessante, aliás. Caro e West são muito diferentes mesmo, inclusive na situação financeira,  mas nem isso os impediu de se unirem.

Vale a pena também prestar atenção em Bridget, amiga da Carol, Krishna, amigo do West e Quinn, que, usando o rúgbi, criará uma forte relação com Caro. Pessoas maravilhosas!

Por ser um Young Adult (acho que a classificação é essa, partindo da premissa que os personagens estão na universidade), claro que terá cenas hot. A parte boa é que são bem escritas. A ruim é que são várias, mas nada que te faça abandonar a leitura, até porque, a leitura flui tão bem que quando você vê, acabou o livro. Principalmente nos momentos finais, quando a bomba estoura e você fica "meu Deus, pobre Caro!".

O trabalho da Arqueiro, mais uma vez, está impecável. A capa é bem bonita - em detrimento da segunda, em que o cara está com cara de doente. A moça se parece mesmo com a Caroline e a lombada rosa indica que veremos o ponto de vista dela. Provavelmente o próximo falará sob a ótica de West. Aliás, o livro é intercalado entre os pontos de vista da Caroline e do West, mas o foco aqui é ela. Porque, no próximo volume, sofreremos com West.

Falei e falei, mas esqueci de dizer o mais importante: recomendo demais a obra! É um YA que tem muito a dizer - e conscientizar sobre fotos eróticas e como a vítima pode ficar quando elas vazam na internet. Agora, vou dar uma decantada nessa série e, até o fim do mês trago a resenha do Intenso, o livro dois dessa história.


Olá!!

Hoje, só tem notícia boa! Desconto, parceria nova, renovação... Venha se atualizar!!

Quem aí gosta de presentear os amigos quando fazem aniversário? A autora Vanessa Sueroz faz aniversário dia 20/04 e, para comemorar, ela nos passou um cupom de desconto de 20% para utilizar na loja dela e comprar muuuuitos livros. Basta utilizar o código W3UPH9U7R!
*Compra minima de 5 reais! Cupom válido até 24/04.
Agora, fechamos mais uma parceria! Desta vez, com o autor Paulo Mateus! Ele escreveu o livro Os Antigos, disponível somente em ebook. Logo teremos resenha! Mas já de cara, que tal adicionar esse livro - de pegada fantástica - no Skoob? E não deixe de segui-lo no Instagram!
A melhor notícia fica pro final... A parceria do Resenha com a Arqueiro e a Sextante foi renovada!!!! Mal acreditei quando recebi o email! Isso só significa que estou fazendo um ótimo trabalho com o blog - porque o blog é um trabalho sim, só não recebo dinheiro vivo em troca. Portanto, venha saber mais sobre elas.


Arqueiro: Geraldo Jordão Pereira (1938-2008) começou sua carreira aos 17 anos, quando foi trabalhar com seu pai, o célebre editor José Olympio, publicando obras marcantes como O menino do dedo verde, de Maurice Druon, e Minha vida, de Charles Chaplin.
Em 1976, fundou a Editora Salamandra com o propósito de formar uma nova geração de leitores e acabou criando um dos catálogos infantis mais premiados do Brasil. Em 1992, fugindo de sua linha editorial, lançou Muitas vidas, muitos mestres, de Brian Weiss, livro que deu origem à Editora Sextante.
Fã de histórias de suspense, Geraldo descobriu O Código Da Vinci antes mesmo de ele ser lançado nos Estados Unidos. A aposta em ficção, que não era o foco da Sextante, foi certeira: o título se transformou em um dos maiores fenômenos editoriais de todos os tempos.
Mas não foi só aos livros que se dedicou. Com seu desejo de ajudar o próximo, Geraldo desenvolveu diversos projetos sociais que se tornaram sua grande paixão.
Com a missão de publicar histórias empolgantes, tornar os livros cada vez mais acessíveis e despertar o amor pela leitura, a Editora Arqueiro é uma homenagem a esta figura extraordinária, capaz de enxergar mais além, mirar nas coisas verdadeiramente importantes e não perder o idealismo e a esperança diante dos desafios e contratempos da vida.
Sextante: Numa época em que o homem só dispunha do céu e das estrelas para se orientar, o sextante era uma ferramenta fundamental para se atingir o destino desejado. Observando através do sextante, o navegador se norteava, medindo a distância entre os astros e o horizonte. Foi por essa razão que escolhemos o nome Sextante para nossa editora e tendo por denominador comum a busca da felicidade e da realização pessoal.
Investimos para que cada produto da Sextante seja um instrumento precioso para alcançar a paz interior, a espiritualidade e o crescimento pessoal, tratando sempre de temas importantes para a plena realização humana.
Nossos livros abrangem assuntos que vão do desenvolvimento espiritual à descoberta da vocação profissional, passando pela conquista da própria identidade e do amor que se deseja.
                    
Fundada em 1998, a Sextante tem entre os seus autores Brian Weiss, James Van Praagh, James Hunter, Augusto Cury, Allan e Barbara Pease, Mark W. Baker e Hugh Prather.
Vou deixar aqui a foto com os mais aguardados lançamentos de abril, espero que gostem. E não deixem de visitar seus respectivos portais, sempre com novidades bem quentinhas e de adicionar seus favoritos no Skoob!!!


Olá!

O resenhado de hoje é mais um recebido em parceria com a editora Arqueiro. A Garota sem Passado, de Michael Kardos e tem uma história que vai te prender do começo ao fim!

A garota sem passado começa com o ex-jornalista Arthur Goodale escrevendo o que ele acreditava ser seu último post em seu blog pessoal. Ele está doente, em uma cama de hospital, e resolveu abrir seu coração para seus (75) leitores, falando sobre o caso Miller, que ocorrera 15 anos antes.

No ano de 1991, Ramsey Miller resolve dar uma festa em sua casa. Horas depois, sua esposa Allie é encontrada morta e sua filha, Meg, desaparece. Todos acreditam que Ramsey fugiu, levando Meg, que tinha apenas 2 anos na época. O que não se sabe é que Wayne e Kendra, tios de Meg, a levaram para outro estado (Nova Jersey) e a criaram sob o nome de Melanie Denison.

Já em 2006, Melanie está estudando para se tornar jornalista. Ela vive sob o medo. Foi criada para viver escondida, pois cresceu ouvindo que Ramsey Miller poderia aparecer a qualquer momento e matá-la. Porém, ela se envolve com Phillip, um jovem professor, e engravida. Ela decide que não quer mais viver - nem criar seu bebê - sob o medo e a desconfiança, então pega seu carro vai ao encontro de Arthur Goodale, depois de descobrir tudo sobre o crime na internet - nem a internet a jovem podia acessar.
"Acho que a meteorologia é o único trabalho no mundo em que a pessoa é paga para errar na metade das vezes."
Que livro! Quando eu solicitei à editora, eu pedi sem expectativa nenhuma, mas já sabendo que se tratava de um grande sucesso internacional, pois a Arqueiro o divulgou com pompas. Mas, cada vez que eu ia lendo, ia me envolvendo e me surpreendendo com a trama e os personagens nela envolvidos.

Melanie Denison, apesar da pouca idade, não sabia o que queria, até engravidar de seu namorado e decidir que queria dar um basta em tudo. Os tios são boas pessoas, mas até o mais bondoso ser tem algo a esconder. E com o casal Wayne e Kendra não é diferente. Há 15 anos, Wayne era amigo de Ramsey. Eles mais dois caras tinham uma banda de rock, até aí tudo bem. Mas uma chuva de mal-entendidos faz com que suas histórias sofram uma revira-volta incrível.

O autor Michael Kardos soube trabalhar bem cada personagem, fazendo com que eles levassem o leitor a uma conclusão, então, quando você pensa que acabou, a bomba estoura e um fato novo surge. Apesar de eu já desconfiar do paradeiro de Ramsey, quando o autor finalmente esclareceu seu destino, pensei "que horrível, porém inesperado". Inesperado em partes, porque eu meio que imaginava o que ia acontecer, mas não imaginava que seria tão simples.

O livro é narrado em terceira pessoa em 1991, e em primeira pessoa em 2006 (quem narra é a Melanie). Outro personagem que merece destaque - e peço para que vocês prestem atenção durante a leitura - é David Magruder. Ele é meteorologista, sua carreira na TV foi brilhante, mas há 15 anos, ele era só mais um jornalista no meio de tantos. E era vizinho dos Miller.

Enfim, para quem gosta de suspense ou quem quer sair da zona de conforto, essa é uma ótima pedida. Recém-lançado, fresquinho, sem erros de revisão/ortografia e com uma bela capa, A Garota sem Passado vai fazer você perder as próximas horas, tamanha a curiosidade que você terá para descobrir o final!

Olá!

Em abril do ano passado, escrevi um texto opinativo, onde eu falava sobre as pessoas que têm seus vídeos e fotos vazados na internet. Ele está disponível aqui. Pois bem, um ano depois, esse assunto volta à baila porque a Arqueiro acabou de lançar os livros Profundo e Intenso, da Robin York, cujo tema principal é a vingança pornô (revenge porn). E, através de uma blogagem coletiva, a editora quer transmitir a mensagem que a autora manda para todos.
Lá no meu outro texto, eu usei a Carolina Dieckmann como exemplo de pessoa famosa que teve suas fotos eróticas hackeadas para fins de extorsão. Mas, sempre tem um ou outro caso de vingança pornô passando no Datena ou no Marcelo Rezende. Vingança pornô é quando uma pessoa vaza fotos/vídeos íntimos de seu/sua parceiro/a - geralmente é o homem que divulga os "nudes" da ex-namorada, como forma de vingança. (Sentiram o cheiro do machismo?)

E se vocês acham que a Lei Carolina Dieckmann (clique aqui para conhecer) é fraca - ela não é fraca, é que o Código Penal não ajuda - pasmem, nos Estados Unidos, é legal! Imaginem que, no país onde todo mundo se espelha/inveja/idolatra simplesmente é permitido divulgar conteúdo erótico de terceiros!!!! E é isso que acontece com Caroline, protagonista dos livros Profundo e Intenso (logo abaixo eu deixo a sinopse). Dos 50 estados norte-americanos, só dois (DOIS) proíbem divulgação de pornografia não-consensual.

SinopseCaroline Piasecki vê sua vida se transformar em um pesadelo quando o ex-namorado espalha fotos dela nua na internet. Desesperada, ela tenta fazer com que as imagens sumam da rede e, ao mesmo tempo, tem que se defender da multidão de pessoas que a julgam.
Um dia, quando um cara que ela mal conhece sai em sua defesa, tudo muda de repente. 

Bom, como fazemos parte de uma sociedade em que todos têm acesso à internet e smartphones, todo cuidado é pouco. Sabe o meme "manda nudes"? Então, ele é engraçado, mas só na internet. Vejam, se foi tenso pra Carolina Dieckmann, que é famosa - e viu o hacker ser identificado - imagina pra você e pra mim, que somos do povo e sabemos como a justiça funciona... Então, se você não confia tanto assim no seu namorado/a, sério, não mande nudes. Ou melhor, caso você goste de se fotografar, guarde para você. Não sou ninguém para julgar as pessoas que gostam (quem sou eu para isso?), mas você há de concordar comigo que, quando você não tira fotos assim ou tira e guarda as fotos, a chance de dar problema é menor, mesmo sabendo que a segurança digital brasileira é horrível e qualquer um - qualquer um mesmo - pode entrar no seu drive, ou roubar seu celular/câmera e assim ter acesso a tudo.

E sinceramente, não entendo as pessoas que gostam de mandar fotos/vídeos íntimos para o parceiro. Não é mais legal ver ao vivo??? Enfim, o alerta está aí e eu espero do fundo do meu coração que você jamais passe por isso (nem eu quero passar). Mas, se por uma infelicidade da vida isso acontecer, saiba que a culpa não é sua! A culpa sempre será do infeliz que divulgou sua intimidade. Sempre!

Pra encerrar, deixo um recado da Robin York, pedindo apoio da sociedade para que a vingança pornô se torne um crime nos EUA!



Olá!

SÓ SE VIVE UMA VEZ. MAS, SE VOCÊ FIZER AS ESCOLHAS CERTAS, UMA VEZ BASTA.

O resenhado de hoje é um romance que me abalou as estruturas desde o início. Eu recebi em parceria com a Arqueiro. Eu li a sinopse e acabei pedindo porque achei a premissa bonita, mesmo meu cérebro não a registrando corretamente, mas tudo bem. Vem se emocionar com Volta Para Mim, da Mila Gray.
Volta para Mim começa com nossa protagonista Jessa Kingsley vendo pela janela de sua casa que uma determinada visita chegou. Porém, a visita em questão trazia uma trágica notícia. O irmão (Riley) e o namorado (Kit) de Jessa serviam à Marinha dos EUA. Jessa sabia que, quando essa visita chegava na casa das pessoas, é porque alguém havia morrido. Quem seria: Riley ou Kit?

Pois é, a história começa bem assim. Porém, a autora volta três meses no tempo e nos apresenta Kit Ryan voltando para a Califórnia, depois de nove meses no Sudão. Ele reencontra Jessa na casa dos Kingsley, em virtude da comemoração do retorno de Riley do país africano, mas ele não é bem vindo: o pai de Jessa o odeia. A atração entre Jessa e Kit é palpável e de longa data. Kit e Riley se conhecem desde criança e são os melhores amigos desde então. O tempo passou e eles cresceram. Jessa, que era um patinho feio, ficou muito bonita, atraindo Kit, ao passo que ela sempre foi apaixonada por ele.

Contrariando todas as expectativas - e o pai de Jessa - o casal acaba ficando junto. Kit incentiva Jessa a ir atrás de seus sonhos. Ela os tinha, claro, mas o pai, desde que voltou do Iraque (era da Marinha também), por ter estresse pós-traumático, transformou-se em outra pessoa. Mais agressiva, por qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, surtava e gritava com a família. Sendo assim, o coronel Kingsley a proibiu de estudar Artes Cênicas para fazer outro curso em outra faculdade.

Kit trouxe uma nova chama para a vida de Jessa: a esperança. Eles não podiam sonhar - Kit e Riley voltariam à Marinha em quatro semanas - mas podiam viver cada minuto. Eles curtiram cada minuto que puderam, mesmo sabendo que, quando Kit voltasse, passaria um ano longe dela. Riley também tinha sua história: namorava Jo há três anos, e sempre sofria quando estava longe dela. Apesar de termos dois casais, nós acompanharemos a história de Kit e Jessa, em que viverão algumas situações em que o amor falou mais alto que a realidade.

Estou procurando palavras para descrever essa história. O livro já começa nos indicando que um dos rapazes morreu. Parece até que foi o Nicholas Sparks que escreveu. Mas, não, Mila Gray nos brinda com uma história que mostra como duas pessoas podem se entregar ao amor verdadeiro apesar de tudo parecer soar contra. O livro é narrado em primeira pessoa, cada capítulo intercalando os pontos de vista de Jessa e Kit. Assim, podemos saber o que se passa em suas mentes e seus corações.

Eu recebi esse livro em parceria com a Arqueiro e novamente, a editora acerta em trazer um YA envolvente. Por ser YA, óbvio que terá cenas mais quentes, mas elas são tão bem escritas que não chegam a incomodar, pelo contrário, parece até que estamos vendo uma cena de telenovela. A única coisa ruim que vi nesse quesito é que, como Jessa era virgem (tinha só 18 anos, alías), a autora se preocupou demais com a virgindade dela. Qual homem na face da terra vai ter a paciência que Kit teve? E quando essa parte finalmente aconteceu, foi bem escrita, mas muito descritiva. Eu realmente não precisava saber disso.

Além disso, temos outro problema: porque o coronel Kingsley odeia Kit? O pai de Kit, Ben Ryan, também era militar, mas desde a morte de sua esposa e de superar o vício em álcool, ele se tornou um homem religioso. Nem isso diminuiu o ódio de Kingsley pelos Ryan. Eram amigos, mas uma situação que aconteceu no passado mudou a relação dos patriarcas. Detalhe: na página 108 eu já tinha sacado o que aconteceu, mas fui até o fim pra ter certeza. Me senti Sherlock Holmes HAHAHA

Se recomendo essa leitura? Claro que sim! Apesar de ter torcido para que um deles tivesse morrido, fiquei muito emocionada com o desfecho - e a partir de um certo momento, parei de torcer, porque não queria que um deles morresse. Quando o leitor pensa que está tudo bem, a história toma uma reviravolta incrível. Meus olhos suaram quando finalmente o nome do morto é revelado. Mesmo assim, o livro possui uma mensagem maravilhosa.

Sobre as especificações: trabalho excelente (mais um) da Arqueiro, só encontrei um errinho de revisão no livro todo (!!!) e a fonte e tamanho mais as folhas amareladas contribuíram para uma leitura rápida e fluída. A capa, apesar de ter rostos, é muito bonita, porque eles estão para se beijar. Lembrando que eu não gosto de rostos em capa de livros, mas essa, tenho que aplaudir, porque está maravilhosa!

Sério, apenas leiam e se emocionem com essa história! Aliás, queria agradecer a Mila por ter me dado uma ótima ideia envolvendo minha diva Céline Dion. A cantora é citada em um quote, mas não pude reproduzir aqui por motivos de: spoiler.