Olá!

Eu Vejo Kate - O Despertar de um Serial Killer é um daqueles livros que você precisa ler com a mente totalmente aberta. E, de preferência, não ter lido livros doces antes. Queria lê-lo desde que foi lançado e não me arrependo. Espero que gostem da resenha!
Foto: Resenha e Outras Coisas
O livro é narrado sob três óticas: de Kate Dwyer, uma escritora que está fazendo um livro sobre o passado e crimes de Nathan Bardel, um serial killer. Nathan está morto, mas ele tem seu ponto de vista, sua história pra contar. Já Ryan Owen é um ex-agente do FBI que saber muito sobre Bardel. Kate está investigando bastante sobre Bardel, está completamente mergulhada na história. E o espírito de Nathan está com Kate, a acompanhando a todo momento. 

A escritora têm seus próprios problemas: ela terminou seu namoro com Dale, mas toda vez que ele a procura em sua casa, eles transam. E Savannah, que é sua editora, que de vez em quando transa com Kate também, mas não são as melhores amigas. Entre seus conflitos e sua investigação, Kate chega até o ex-agente Owen, com quem descobre mais coisas sobre Bardel. E claro que Kate vai se envolver com Ryan.

Como já dito, Nathan Bardel está morto. Ele era o serial killer da cidade de Blessfield, Ele estuprava, torturava e matava suas vítimas. Matou 13 mulheres. Pois bem, o livro vai começar de verdade quando uma das vizinhas de Kate é estuprada e morta com requintes de crueldade, nos mesmos moldes das vítimas de Bardel. Mas ele está morto. E Kate corre perigo, Owen precisará mexer seus pauzinhos para encontrar o assassino. Será que ele vai conseguir? Será que Kate terminará de escrever seu livro?

Que livro, meus amigos! Se ele fosse um filme, com certeza o Ministério da Justiça o classificaria para maiores de 18 anos, porque o conteúdo é forte. Eu estava louca para ler esse livro logo que foi lançado, mas só o consegui quando eu fui no primeiro encontro realizado pela Empíreo. Demorei pra ler, comecei, dei uma pausa por motivos de TCC e quando retomei, fui até o fim. Ele é dividido em três partes, mas por volta da página 157, 158, é que ele fica bom mesmo. 

Como eu disse, é um livro forte. Percebe-se claramente que a autora estudou bastante sobre serial killers. Aliás, ela confirmou isso no segundo encontro da Empíreo, quando ela conversou sobre o livro. As vítimas mortas foram descritas com presteza, consegui ver cada uma delas - horrível, por sinal - mutilada, torturada e fotografada pela perícia. Mas também há o lado psicológico de Kate e Ryan. 
Autografado! Foto: Resenha e Outras Coias
Kate é autodestrutiva. Sabe que ruim para ela se relacionar com seu ex Dale, mas volta e meia eles ficam. Savannah, que supostamente é sua melhor amiga, é uma desgraçada que também não quer o melhor dela - pelo menos foi essa impressão que tive. Ryan era um agente exemplar, até que fez algo muito errado e causou uma tragédia - indiretamente, mas causou. 

Como eu disse lá no início, você só vai curtir essa leitura se, primeiro, gostar do gênero, claro. Partindo da premissa de que você gosta, então não leia nada parecido com romances. Livros melosos podem deixar você com ânsia de vômito, devido às fortes descrições. Acredito que assim seja melhor pra curtir a leitura. Pelo menos comigo foi assim: antes de ler esse, eu li Os Homens que Não Amavam as Mulheres (a resenha sairá logo <3) e como não é romance e tem umas partes fortes também, então fiquei calejada, mesmo antes de saber o que esperar na trama criada pela Claudia.

Essa história se passa em Blessfield e Miami. E antes que vocês reclamem dos brasileiros que escrevem suas histórias na gringa, saiba que a autora morou fora do Brasil dos dez aos dezesseis anos, ou seja, não tem muitas lembranças assim do Brasil. Me lembro que, no já citado evento, ela disse que o autor tem que escrever sobre o que se sente bem, por isso sua história se passou nos EUA. Inclusive, ela disse que escreveu Eu Vejo Kate em inglês e depois passou pro português. Na hora da revisão, a editora pecou um pouco, provavelmente por isso.

Por fim, seja pra sair da zona de conforto ou para conhecer como a mente humana pode ser sórdida, vale a pena conhecer Eu Vejo Kate, um suspense nacional brilhante!



Olá!

Peço desculpas pelo meu sumiço, fiquei uma semana longe daqui por causa da minha pré-banca do TCC. Mas posso adiantar que, apesar das várias leituras que fiz, habemus TCC! hahaha na verdade, ainda não sei como será feito, mas pelo menos sei que será feito - mais pra frente conto mais detalhes.

O resenhado de hoje é um recebido em parceria que li sem expectativas e acabei mergulhando numa história única. Suspense, mistério e várias polêmicas estão em Não Fale Com Estranhos, de Harlan Coben, publicado pela Arqueiro.
Não Fale Com Estranhos nos apresenta Adam Price. Um cara que tem a vida dos sonhos. Tem um emprego bacana como advogado, é casado e tem dois filhos. A história começa quando Adam está em uma reunião com outros pais, em que o técnico do time de lacrosse da escola vai chamar os jogadores. Ryan, um dos filhos de Adam, tem chances de estar no time A. Até aí tudo bem, até que um homem estranho abordou Adam, dizendo que sua esposa, Corinne, mentiu para ele.

Daí em diante, a derrocada de Adam começa. Ele tenta conversar com Corinne, mas foi desnecessário. Adam já comprovou que ela mentira para ele. Mas o que era pra ser apenas uma mentira, torna-se um jogo cruel, com mais mentiras e assassinatos. Corinne pede um tempo no casamento e some. Isso mesmo. Some, deixando apenas duas mensagens para Adam.
Enquanto isso, o homem estranho já estava atrás de outra pessoa para contar outra verdade. A pobre vítima era Heidi, uma mulher cujo segredo revelado tinha relação com uma de suas filhas. Depois veio Dan, um cara que morria de orgulho de seu filho, que estava tentando entrar na universidade através do futebol americano - mas o filho de Dan também tinha um segredo. Ainda deu tempo de mais duas mulheres terem seus segredos revelados. Porém, Dan foi chantageado. Heidi e Adam não. E as intrigas envolvendo essa complexa história começam aí.
Uma partida de lacrosse, cujo objetivo é fazer o gol, usando esse taco com uma redinha na ponta.
Como começar essa história que mais parece um emaranhado de histórias que, aparentemente, não tem sentido algum? Por que a pessoa tem que ser muito tola para acreditar em algo dito por um estranho. Mas não é que nosso personagem acreditou? Meio intrigante pensar que alguém acreditaria em um fato qualquer dito por um estranho. Mas, sabe quando aquela verdade inconveniente é revelada? Aquela que todo mundo viu, menos você? Então, esse é o ponto de partida desse livro.

Até boa parte do livro, eu achava que o estranho estava ali para contar a determinadas pessoas algum segredo podre. Mas, além desse estranho, havia um outro grupo, que tinha como objetivo destruir uma pessoa que sabia demais. Daí pra frente, nem respirei mais. Cada página era uma nova descoberta, até que, quando finalmente descubro o paradeiro de Corinne, fiquei de queixo caído. Mesmo. 

Eu solicitei esse livro junto à Arqueiro, parceira do blog e, em relação ao livro que solicitei anteriormente, o Cilada (resenha aqui), Não Fale Com Estranhos é muito, mas muito melhor. Para se ter uma ideia, li apenas em dois dias (teria sido em um dia só, se eu não tivesse que trabalhar). Enquanto que Cilada tinha um início arrastado, melhorando mais pro meio da história, este te prende do início ao fim, com várias partes que, de início, parecem soltas, mas elas se encaixam perfeitamente, contando uma história que chega a ser inacreditável, mas com uma mensagem que te faz pensar.

Em relação à parte gráfica, a editora está de parabéns. Não encontrei erros, a capa está condizente com a obra - apesar de que, pra mim, parece que o cara vai ser assaltado, rs - e as folhas amareladas permitem uma leitura confortável, mesmo quando você está em um ônibus que balança muito. Enfim, não há muito o que dizer dessa obra, a não ser, que leiam e desfrutem dessa história eletrizante! E pra saber o que aconteceu com a Corinne, né?!


Olá!

Hora de conferir a resenha de um livro que recebi da Arqueiro em parceria e, ao ler sem expectativa nenhuma, me deparei com uma trama incrível - e com protagonista jornalista!!! Desfrutem a resenha de Cilada, de Harlan Coben.

Cilada começa com a jornalista Wendy Tines, da NTC, apresentando mais um de seus programas, que consistia em flagrar pedófilos. O acusado da vez era Dan Mercer, um homem que trabalhava com crianças carentes. Ora, ele foi uma dessas crianças. Depois de muito investigar, o tribunal inocentou Dan. Mas esse era só o começo de uma longa, tensa e tortuosa investigação.

Enquanto isso, a jovem Haley McWaid, de 17 anos, estava desaparecida há 90 dias. Ou seja, 90 dias sem notícias. E, claro que Dan Mercer era suspeito, já que era considerado um pedófilo. Mas, um certo dia, Dan é assassinado. E Wendy começa a ouvir seus instintos. Acha que pode ter condenado um inocente em rede nacional.

Entre programas de TV, acusações de pedofilia e um Dan Mercer que teve sua vida irreversivelmente alterada, Wendy, a família McWaid e outras supostas vítimas de pedofilia, Harlan Coben nos brinda com uma história que, apesar de ter umas partes chatas, é de tirar o fôlego - e de você ficar boquiaberta com o final.

Primeira vez que leio um livro do Coben (que esteve na última Bienal em SP, eu o vi, mas não sabia quem era e, quando perguntei a uma moça que passava na hora, ela só faltou me bater, tamanha minha ignorância. Desculpa, moça.) Agora, já sabendo de quem se trata, posso dizer que ele escreve bem, mas não a ponto de se tornar um favorito.

Vamos lá: ele escreve bem, com fluência, porém, ele coloca umas partes que não precisa - pelo menos eu enxerguei assim - como detalhes demais em determinada cena. Por exemplo: logo que a advogada Hester Crimstein aparece no livro - além de advogada, apresenta um programa de TV, tipo o Caso Encerrado, que passava no SBT. Pesquisem no youtube e se divirtam - ele dá muitos detalhes sobre o programa que estavam gravando. E também tem o caso das falas. 

Adoro falas - o livro é narrado em terceira pessoa, sob o ponto de vista de Wendy - mas, esse tem muitas! Tem texto corrido, mas tem muitas falas, mesmo. Não gosto porque, em dado momento, se tiver mais de dois personagens na cena, eu me confundo e não sei mais quem é quem. 
Sobre a obra, os pontos negativos que vi são só esses. A parte boa é que dá pra refletir bastante sobre essa história. Como já sabem - e se não sabem, vão saber - estudo jornalismo e adoro devorar histórias - mesmo ficcionais - em que há personagens jornalistas. Cilada me fez refletir sobre a linha tênue entre o jornalismo e a justiça. 

Veja bem: Wendy usa seu programa para desmascarar pedófilos. Porém, ela lança mão do consagrado porém irritante sensacionalismo. Tudo para conseguir o flagra, aquele momento irrefutável. Quem ler o livro vai ver como funcionou a armação para que Wendy "capturasse" Dan. Sim, o programa lançou mão de uma armação para fisgar Dan. Então, parei e pensei: por que a televisão está fazendo o trabalho que é da justiça?

Entendo que a televisão tem um papel importante quando o assunto é auxiliar na busca por desaparecidos, criminosos, etc. Mas, daí a procurar um bandido, não é demais? Ainda não trabalho na área, mas acredito que deve ser maravilhoso dar um furo de reportagem, trazer uma informação exclusiva, porém, esse livro me mostrou - não sei se o autor fez de propósito ou se eu vi além - que ir até as últimas consequências em nome da audiência pode ter resultados gravíssimos. Exemplificando: caso Escola Base. Todo mundo viu o que aconteceu. Foi nisso que fiquei pensando após a leitura.

Além de Dan e Wendy, tem os amigos do suposto pedófilo. São quatro e eles aparecem durante a obra e, claro, têm seus segredos, mas todos interligados com uma brincadeira do passado, que criou uma enorme bola de neve, prejudicando até mesmo vários inocentes. Prestem atenção neles e em Ed Grayson, pai de uma suposta vítima de Mercer. Esse cara também vai aprontar, deixando o leitor de queixo caído.

O trabalho de revisão/edição/diagramação da Arqueiro - de quem recebi em parceria - está de parabéns, mesmo tendo encontrado dois errinhos de revisão. Os capítulos começam aleatoriamente na folha - podem aparecer no começo, meio ou fim da folha - acredito que seja uma regra que deve constar em vários livros do gênero. A capa, de início, achei sem sentido, mas, ao fim da leitura, ela se encaixa perfeitamente à trama. 

Por fim, recomendo a leitura. Eu o li sem expectativa nenhuma e terminei boquiaberta com a forma como Coben conduziu a história. Mesmo com os detalhes que considerei negativos, a história é muito bem escrita, sem pontas soltas nem correria com o final. Apesar de não ser meu favorito, quero ler mais dele sim!


Olá!

Hoje trago para vocês uma resenha de um livro que li há mais de dez anos, mas tem uma história tão linda que não resisti e tive que ler de novo - dificilmente eu leio um livro duas vezes, essa foi a única exceção até o momento.

O livro se chama "O mistério da Fábrica de Livros" e é do autor brasileiro Pedro Bandeira, um dos maiores nomes da literatura infanto-juvenil nacional.

PS: Aproveito pra avisar que a Raissa também fez uma resenha de outro livro do Pedro Bandeira clique aqui para ler.


Pois bem, o livro conta a história de Laurinha, uma garota que tem duas paixões: seu namorado Adriano e um eucalipto. A jovem se vê numa enorme tristeza ao descobrir que, ao mesmo tempo que seu namorado supostamente a traiu, seu eucalipto é cortado.

O que eu mais gosto desta história é que ela conta duas histórias em uma: além da história da Laurinha, htá também uma história real, que é claro que não vou contar aqui, rs. E essas duas histórias se entrelaçam, formando um final um tanto impressionante e surpreendente.

Você que me lê, caso se interesse em ler este livro, facilmente se identificará com a personagem, já que é uma adolescente que vive um carrossel de emoções. Muitos/as de nós que vivemos tão sonhada adolescência, já passamos por situações que nos deixaram confusos, indecisos e até mesmo chateados, mas com boas doses de conversa e paciência, superamos e acabamos por aprender boas lições, para que esses momentos não se repitam, não é verdade?

E é isso que o autor transmite em diversos momentos da história: que é possível driblat as advrsidades para que possamos viver intensamente, já que a vida é uma só.

E você? Já passou por alguma situação confusa? Já leu alguma outra obra do Pedro Bandeira? Deixe sua opinião aí nos comentários!

Até a próxima :)