Olá!

Hora de conferir a resenha de um livro que recebi da Arqueiro em parceria e, ao ler sem expectativa nenhuma, me deparei com uma trama incrível - e com protagonista jornalista!!! Desfrutem a resenha de Cilada, de Harlan Coben.

Cilada começa com a jornalista Wendy Tines, da NTC, apresentando mais um de seus programas, que consistia em flagrar pedófilos. O acusado da vez era Dan Mercer, um homem que trabalhava com crianças carentes. Ora, ele foi uma dessas crianças. Depois de muito investigar, o tribunal inocentou Dan. Mas esse era só o começo de uma longa, tensa e tortuosa investigação.

Enquanto isso, a jovem Haley McWaid, de 17 anos, estava desaparecida há 90 dias. Ou seja, 90 dias sem notícias. E, claro que Dan Mercer era suspeito, já que era considerado um pedófilo. Mas, um certo dia, Dan é assassinado. E Wendy começa a ouvir seus instintos. Acha que pode ter condenado um inocente em rede nacional.

Entre programas de TV, acusações de pedofilia e um Dan Mercer que teve sua vida irreversivelmente alterada, Wendy, a família McWaid e outras supostas vítimas de pedofilia, Harlan Coben nos brinda com uma história que, apesar de ter umas partes chatas, é de tirar o fôlego - e de você ficar boquiaberta com o final.

Primeira vez que leio um livro do Coben (que esteve na última Bienal em SP, eu o vi, mas não sabia quem era e, quando perguntei a uma moça que passava na hora, ela só faltou me bater, tamanha minha ignorância. Desculpa, moça.) Agora, já sabendo de quem se trata, posso dizer que ele escreve bem, mas não a ponto de se tornar um favorito.

Vamos lá: ele escreve bem, com fluência, porém, ele coloca umas partes que não precisa - pelo menos eu enxerguei assim - como detalhes demais em determinada cena. Por exemplo: logo que a advogada Hester Crimstein aparece no livro - além de advogada, apresenta um programa de TV, tipo o Caso Encerrado, que passava no SBT. Pesquisem no youtube e se divirtam - ele dá muitos detalhes sobre o programa que estavam gravando. E também tem o caso das falas. 

Adoro falas - o livro é narrado em terceira pessoa, sob o ponto de vista de Wendy - mas, esse tem muitas! Tem texto corrido, mas tem muitas falas, mesmo. Não gosto porque, em dado momento, se tiver mais de dois personagens na cena, eu me confundo e não sei mais quem é quem. 
Sobre a obra, os pontos negativos que vi são só esses. A parte boa é que dá pra refletir bastante sobre essa história. Como já sabem - e se não sabem, vão saber - estudo jornalismo e adoro devorar histórias - mesmo ficcionais - em que há personagens jornalistas. Cilada me fez refletir sobre a linha tênue entre o jornalismo e a justiça. 

Veja bem: Wendy usa seu programa para desmascarar pedófilos. Porém, ela lança mão do consagrado porém irritante sensacionalismo. Tudo para conseguir o flagra, aquele momento irrefutável. Quem ler o livro vai ver como funcionou a armação para que Wendy "capturasse" Dan. Sim, o programa lançou mão de uma armação para fisgar Dan. Então, parei e pensei: por que a televisão está fazendo o trabalho que é da justiça?

Entendo que a televisão tem um papel importante quando o assunto é auxiliar na busca por desaparecidos, criminosos, etc. Mas, daí a procurar um bandido, não é demais? Ainda não trabalho na área, mas acredito que deve ser maravilhoso dar um furo de reportagem, trazer uma informação exclusiva, porém, esse livro me mostrou - não sei se o autor fez de propósito ou se eu vi além - que ir até as últimas consequências em nome da audiência pode ter resultados gravíssimos. Exemplificando: caso Escola Base. Todo mundo viu o que aconteceu. Foi nisso que fiquei pensando após a leitura.

Além de Dan e Wendy, tem os amigos do suposto pedófilo. São quatro e eles aparecem durante a obra e, claro, têm seus segredos, mas todos interligados com uma brincadeira do passado, que criou uma enorme bola de neve, prejudicando até mesmo vários inocentes. Prestem atenção neles e em Ed Grayson, pai de uma suposta vítima de Mercer. Esse cara também vai aprontar, deixando o leitor de queixo caído.

O trabalho de revisão/edição/diagramação da Arqueiro - de quem recebi em parceria - está de parabéns, mesmo tendo encontrado dois errinhos de revisão. Os capítulos começam aleatoriamente na folha - podem aparecer no começo, meio ou fim da folha - acredito que seja uma regra que deve constar em vários livros do gênero. A capa, de início, achei sem sentido, mas, ao fim da leitura, ela se encaixa perfeitamente à trama. 

Por fim, recomendo a leitura. Eu o li sem expectativa nenhuma e terminei boquiaberta com a forma como Coben conduziu a história. Mesmo com os detalhes que considerei negativos, a história é muito bem escrita, sem pontas soltas nem correria com o final. Apesar de não ser meu favorito, quero ler mais dele sim!


Olá!

Voltei a resenhar filmes!!!!!! Até porque o único filme que eu tinha resenhado foi O Guarda Costas, há mais de seis meses (resenha aqui) E isso se deve à minha nova função, em que devo assistir os filmes e sincronizar as legendas (sim, eu só assisto filmes legendados, é pra glorificar de pé!)

O filme de hoje foi o primeiro que assisti no trabalho: é o Sob Controle, com Bill Pullman e Julia Ormond.

Título Original: Surveillance
Ano: 2008
Elenco: Bill Pullman, Julia Ormond e elenco.
Duração: 1h38m


Sob Controle é um filme que mostra uma pequena cidade dos EUA que é assolada por diversos homicídios. Além disso, sofrem com policiais corruptos. Então o FBI designa dois agentes para resolver uma série de assassinatos em que só uma garotinha e uma usuária de drogas sobreviveram.

O filme se desenvolve com os depoimentos de Stephanie - a menina que teve seus pais e seu irmão assassinados - e da drogada - que estava com seu namorado, que também foi assassinado. os crimes aconteceram logo depois que os dois carros - um com a família de Stephanie e o outro com o casal - foram parados por uma viatura policial. obviamente, os policiais - que fizeram uso do abuso de autoridade - se tornaram os principais suspeitos. Justamente por isso, o FBI enviou os agentes Sam Hallaway (Bill) e Elizabeth Anderson (Julia) para tal investigação.

Ele não é tão ruim - mas deixa a desejar porque não tem uma explicação lógica para os assassinatos. tudo bem que o Bill Pullman faz um belo par com a Julia Ormond e que a identidade do assassino me deixou perplexa. Lembro que, quando terminei de ver o filme, fiquei sem ter onde colocar a cara, já que não esperava o final nem os rumos que a trama levou. Enfim, pelo menos as legendas ficaram boas, não tive dificuldade em sincronizá-las.

Recomendo porque, apesar do final, a trama até que se desenvolve bem, tem umas partes engraçadas até. Tem o Bill Pullman e a Julia Ormond, claro. Foi produzido por David Lynch e dirigido por sua filha, Jennifer Lynch, portanto, o filme está impecável, mesmo eu tendo ficado com cara de avulsa no final do filme, pois como já disse, não achei uma explicação lógica para os crimes.

A resenha deveria ter ficado maior, mas o filme não teve boa pontuação no meu rating pessoal.


E antes que eu me esqueça, como vou ter que 

honrar um contrato de um ano com essa empresa, em 2015 vai ter muita resenha de filme. E se reclamarem, eu resenharei filmes até 2016!!! HAHAHAHA