Olá!

Mais uma resenha de livro que me deixou no chão. Uma das apostas da Arqueiro para este fim de ano é Depois Daquela Montanha, de Charles Martin. Solicitei à editora esta obra, que vai para o cinema no ano que vem e é um daqueles livros que te fazem rir, chorar, te dá aperto no coração, mas no fim, sua vontade é dar um abraço de urso no autor, porque escreveu uma história digníssima.

Depois Daquela Montanha nos apresenta Ben Payne, um ortopedista que está preso no aeroporto, tentando voltar para casa. Porém, uma forte nevasca impediu os aviões de decolarem. Enquanto ele espera uma decisão por parte do aeroporto, ele conhece Ashley Knox, uma jornalista que está às voltas com seu casamento, que será daqui há 48 horas.

O voo de Ashley, Ben e todos os outros foi cancelado, deixando todos irritados. Porém, Ben procura uma alternativa. Um voo particular. E é aí que Grover entra na história. Grover é um piloto muito experiente, que aceita levar Ben até seu destino, a cidade de Jacksonville, Flórida. Mas, antes de ir, Ben resolve convidar Ashley para ir junto, ela ia para Atlanta. Ou seja, três pessoas mais Tanque, o cachorro de Grover. Em um avião pequeno. Para atravessar uma nevasca. A chance de dar errado é enorme.

A história vai começar mesmo quando o Grover sofre uma parada cardíaca em pleno voo, derrubando o avião. No meio do nada. Onde tudo é branco até doer. E aí, a dupla vai ficar presa em um território desconhecido, onde cada dia pode ser o último. Ashley leva a pior, mas já está acostumada: por ser praticante de tae kwon do, passou boa parte da vida frequentando a sala de cirurgia. E Ben é quem precisará segurar as pontas.

Que história, meus amigos! Ela começou meio morna, mas, conforme Ben ia abrindo seu coração para seu gravador portátil, que ele carregava para todos os lugares, eu ia querendo mais e mais entrar na história e ajudar Ben não só a superar as adversidades do acidente, mas também a de seu coração.

Ele estava para completar 15 anos de casado, mas uma briga fez com que ele quisesse se afastar de Rachel, seu grande amor. Conforme ele e Ashley conviviam, ela cada vez mais queria para sim um homem apaixonado, como Ben. Segundo ela, Vince, o noivo, era um homem bom. Mas não era como Ben. E ele, sempre que falava de Rachel - seja para o gravador, seja para ela - era sempre falando coisas boas. Mas ele feriu a esposa. Com palavras. Que atingem mais que um soco ou uma facada.
Para variar, quando um autor ou autora fala de amor de forma terna e delicada, só um nome me vem à mente: ele mesmo, Nicholas Sparks. Quando leio romances em que os homens são apaixonados e delicados e fiéis e o autor não é o tio Nick, começo a desconfiar. Não existem homens assim como os que o filho ilustre da Carolina do Norte cria. Mas Charles Martin demonstrou que não é bem assim. A forma como escreve, faz o leitor mergulhar num mundo onde tudo é lindo, menos os pumas, esses atacam sem medo (leiam e entenderão).

Calma, não estou comparando. Estou dizendo que Nick Sparks não é o único homem que consegue criar um personagem apaixonado. Aliás, as semelhanças entre ambos param por aí. Logo, se você não curte Sparks, além de eu te julgar, pode ler esse livro em paz. Martin nos brinda com uma história de superação, de amor, de tristeza (porque nem tudo são flores) e ainda por cima você torce para que tudo dê certo. E quando você descobre o que Ben fez que deixou Rachel chateada, apenas preparem os lenços.

Esse livro maravilhoso, com uma capa em tons de branco e cinza, tendo em destaque apenas um cachecol (bonito, inclusive) e uma árvore sem folhas no meio da neve, vai virar filme em 2017, tendo como protagonistas Idris Elba e Kate Winslet (que pode fazer o filme que for, pra mim sempre será a "moça do Titanic" hahaha) e espero que seja bem fiel à história. A edição da Arqueiro está impecável e que a editora se anime e traga mais livros do autor para o Brasil!


Olá!

Nesse feriado li bem pouco, na verdade só tive tempo de finalizar essa leitura porque precisei fazer um trabalho de faculdade. Porém, a resenha está aqui, atrasada, é verdade, mas o importante é que, se demorei, foi por uma boa causa, rs. Sem mais atrasos, é de conhecimento público que amo/sou Nicholas Sparks - leio tudo dele, até bula de remédio. E é sobre seu mais novo livro que vim falar. Espero que gostem de No Seu Olhar.
No Seu Olhar nos apresenta Maria Sanchez, advogada, que, aos 28 anos, está trilhando seus passos na carreira, trabalhando em um escritório. Filha de imigrantes mexicanos, Maria volta para a pequena cidade de Wilmington, (que, mesmo não sendo falado, já sabemos que fica na Carolina do Norte) por causa de um fato ocorrido com a família de um dos clientes que atendeu.

Do outro lado temos Colin Hancock, um cara que teve problemas com a família e com a justiça (coisas de média gravidade, como espancar bêbados em um bar, estando bêbado também) ao longo da vida. Mas tudo ficou no passado. Ele agora é um estudante universitário, aos 28 anos decidiu ser professor, além de ser lutador amador de MMA nas horas livres.

Um carro quebrado na estrada foi o suficiente para que Colin e Maria se conhecessem. Porém, isso não foi suficiente. Foi necessário um empurrãozinho de Serena, irmã mais nova de Maria, que, coincidentemente, faz algumas aulas na mesma sala de Colin. Alguns encontros foram o suficientes para que logo eles virassem um casal, mesmo sendo tão diferentes.

Porém, algumas situações vêm à tona para perturbar Maria. E uma delas é o assédio sexual por parte de um de seus chefes. Ela acreditava que, passando uma borracha na situação, o chefe pararia. E parou, mas não com outras funcionárias. Lá no início eu disse que Maria voltou para Wilmington por causa de algo que ocorreu em seu passado. Pois é, esse passado está voltando. 

Cassie Manning namorava George Laws, mas ele a sequestrou e matou. Até aí, mais um triste caso de violência doméstica. Se não fosse a família esquisita, os Manning. Maria era a advogada responsável por colocar Laws na cadeia. Ela até conseguiu, mas não do modo como a família esperava, causando problemas a ela. Eleanor, a mãe de Cassie, cometeu suícidio, e Lester, o irmão, teve um surto, a ponto de ameaçar Maria de morte. O único aparentemente normal era Avery, o pai de Cassie e Lester.

Como será que Maria vai passar pelo chefe assediador e resolver o caso da família Manning? E Colin, será que seu jeito esquentado vai apaziguar por causa de Maria? São 417 páginas de uma história super atual, mesmo tendo todas as características que consagraram Nicholas Sparks!

Eu recebi esse exemplar da Arqueiro, parceira do blog. Não me arrependo de ter pedido. Como eu já disse, tem todas as características que destacam Sparks na literatura, mas possui detalhes que devemos prestar atenção. Por exemplo: Serena, a irmã de Maria, é ativa nas redes sociais. Toda a vida dela está no Facebook e Instagram (aliás, as redes sociais aparecem bastante no livro, nos identificando com os personagens, até), o que facilitará bastante em um determinado momento da história.

Colin é um cara um tanto controlado, mas tem instinto de violência, graças ao seu passado, passando de escola em escola. Sua família mora longe, com ordem de restrição e tudo. Colin só pode contar com Evan e Lily, seus amigos de sempre. Evan é o oposto de Colin, cabelo escovinha, menino de família rica, mas com um grande coração. E Lily, que é namorada de Evan, está sempre disposta a ajudar. De poucas palavras, Colin é sincero e fala na cara, mas não por maldade, mas porque faz parte dele.
Minha coleção do autor
Maria é o oposto. é centrada, calma e sempre colocou seu trabalho em primeiro lugar. Seus pais vieram do México para tentar a sorte e conseguiram abrir um restaurante típico. Uma coisa que pude notar é que as famílias mexicanas que vivem nos EUA são muito unidas. E a de Maria não é diferente. Quando a situação apertou, os tios e primos e todos os parentes apareceram para ajudar. Acho bonito todas as histórias em que as famílias se ajudam e as pessoas se dão bem entre si, principalmente com seus tios e primos (se relacionar bem com pais, avós e irmãos é obrigação, né?). Até porque como minha relação com tios e primos beira o inexistente - principalmente do lado do meu pai - gosto de ver livros/filmes em que isso acontece.

Jill é advogada e a melhor amiga de Maria. Prestem atenção nela, pois ela será crucial em uma parte da história, em que Maria precisa tomar uma decisão. 

Sobre o conjunto da obra, pra variar, muito bem escrita, intrincada, atualizada, falando sobre vários temas que há muito não vejo em livros - internacionais ou não - como: assédio sexual, exposição nas redes sociais, esses são os mais latentes, mais visíveis durante a história. Como o assédio denigre a mulher (ainda mais na cultura em que vivemos, a do estupro e da impunidade) e a exposição em redes sociais pode nos expor demais, por exemplo.
A edição da Arqueiro está ótima, porém, notei dois erros graves, em que os nomes dos personagens foram trocados; isso me causou uma pequena confusão, fazendo com que eu precisasse reler a frase. mas tirando isso, a capa está muito bonita (igual à original). Colin, de poucas palavras e Maria, que sempre pensa antes de agir, formam um belo casal, onde a sinceridade prevalece. Sem falar que eu shippo, mesmo às vezes, quando eu quis socar o Colin por causa de suas respostas curtas, como "Certo" e "É". A única coisa que concordo com ele é o fato de que, segundo ele, ninguém liga para as opiniões dele. Me identifiquei.

No mais, só me resta recomendar esse livro lindo em que, duas pessoas completamente diferentes acabam se apaixonando. Peço desculpas à editora em postar a resenha, mas espero que, tanto a Arqueiro como você que me lê tenham gostado do post!



Olá!

Hoje é dia de resenha de um livro que já tinha lido há algum tempo, mas tinha me esquecido de boa parte da história. E, graças a editora Arqueiro, parceira do blog, tive o prazer de reler essa história e me iludir. Me iludir porque não existem homens como Travis Parker. Mas não é disso que falo e sim, da resenha que vocês conferirão agora. A Escolha, de Nicholas Sparks.
A história começa com Gabby Holland se mudando para a pequena Beaufort (preciso dizer que fica na Carolina do Norte?) para trabalhar como médica assistente em pequeno hospital. Até aí tudo bem, até ela descobrir que sua cadela, Molly, estava grávida. E quem seria o pai dos filhotes? Isso mesmo, o cachorro do vizinho, segundo Gabby. E quem seria o vizinho? Travis Parker, um cara lindo e que logo de cara chamou a atenção dela.

Após uma conversa muito constrangedora - e depois de levar Molly ao veterinário - Travis e Gabby se tornam amigos. Ele a convida para um passeio com sua irmã, Stephanie, e seus amigos Joe, Laird e Matt, com suas esposas Megan, Allison e Liz, respectivamente. Além das crianças, que são filhos dos casais. Travis tem uma bela casa à beira-mar.

Gabby namora Kevin, mas o namoro não é lá essas coisas. Ele sempre está fora e não quer saber de casar. Enquanto ela sonha em viver uma vida ao lado dele. Além disso, ela não tem uma relação maravilhosa com a mãe, exemplo de futilidade. A senhora Holland preferia as duas irmãs de Gabby, loiras e fúteis, ao invés da moça ruiva e inteligente, que sempre fez de tudo para agradar a mãe. O pai de Gabby é um senhor pacato, gosta de pescar quando não está trabalhando. Gabby, pelo que pude perceber, mostra-se um pouco insegura em relação às suas atitudes.

Travis está solteiro, mas não está procurando namorada. Ele é um cara que eu chamaria de livre, gosta de viajar, de andar de moto e de sempre ajudar o próximo. Um perfeito exemplar masculino do senhor Sparks. Aliás, Travis é dono de Moby, um cachorro que adora rolar em vísceras de peixe e correr atrás de bolas de tênis. Nosso protagonista é seguro de si, um espírito aventureiro, sabe o que quer, mas sem antes refletir sobre. Viajou por vários países e viveu em grandes cidades, mas sempre foi o menino do interior.

Até aí, tudo tranquilo. Mas o amor, quando vem, é como se fosse um trem: arrastando tudo o que vê pela frente. E não será diferente com Travis e Gabby. Porém, eles terão que enfrentar algumas coisas para ficarem juntos. A insegurança, o medo e todos os ingredientes românticos que conhecemos. E essa é só a primeira parte do livro. A segunda, é de chorar.
Tirando o "O Melhor de Mim", que ganhei em Top Comentarista, todos foram recebidos em parceria com a Arqueiro. Os outros foram resenhados :)
Quem me conhece sabe que sou fã do Nicholas Sparks. Apesar de ele usar a fórmula à exaustão, eu gosto porque, apesar de tudo, o final - na maioria das vezes - é feliz. Me faz acreditar que, sim, é possível viver uma história de amor onde o casal nasceu um para o outro. E não é diferente em A Escolha. Travis faz de tudo para agradar Gabby, enquanto ela não sabe quem escolher. Não quer decepcionar Kevin (que, pra mim, é um completo idiota), mas também quer ser feliz. Acho essa história plausível de acontecer com qualquer um de nós - menos a parte de viver em Beaufort.

Essa história, mesmo eu já tendo lido ha alguns anos, me deixou apreensiva, principalmente na segunda parte, em que direi apenas que houve um grave acidente, deixando Travis em uma sinuca de bico. Não à toa o livro (e agora o filme) se chama A Escolha. Tanto Travis como Gabby precisam tomar decisões que os afetarão a longo prazo. Mas, o que é mais bonito é o carinho que eles têm um pelo outro.

Nem preciso dizer que amei a leitura. Eu não me canso de dizer que não gosto de rostos na capa do livro, mas como essa reedição é em virtude do lançamento do filme, então eu relevo. Sem contar que o ator principal é um gato. Como eu disse logo no início, eu recebi esse livro em parceria com a Arqueiro, que, novamente, fez um excelente trabalho de capa e revisão. Não encontrei erros de ortografia/gramática/digitação. A propósito, o livro é dividido em duas partes, a primeira, Travis e Gabby se conhecem e na segunda, passam-se onze anos e acontece o tal acidente que citei. 

Enfim, só posso recomendar que leiam o livro (e vejam o filme só depois, por favor). Impossível não torcer para o casal ser feliz. E também, lá no fundo, a gente pede pra ter um Travis Parker para nós! Deixe seu coração decidir, mas use a razão e decida pelo livro, rs.


Olá!

O ano está acabando e, pra descontrair, trago uma TAG bem legal. (há tempos que não respondo TAGs, rs) A TAG de hoje é a "Se Eu Fosse um Livro" e eu peguei lá no blog Livro Sem Frescura, da Jucimara. As respostas dela você confere clicando aqui e as minhas estão logo abaixo.



1) Qual seria o título do seu livro? Totalmente Sozinha. Sim, o título é triste, mas eu quero transmitir uma mensagem bonita. Quem adivinhar a referência do título, está de parabéns. Só posso dizer que tem a ver com uma cantora que gosto muito...

2) Que autor escreveria sua história? Como eu quero uma história com partes felizes, momentos de tensão e uma mensagem para ser lembrada ao longo da vida, ninguém melhor que Nicholas Sparks!

Ele já está pronto para escrever meu livro, rs


3) Que capa você escolheria? Como não manjo nada de design, eu faria uma bem simples, com paisagens - nada de rostos na capa!

4) Seu livro seria com a capa mole ou capa dura? Capa mole. E na orelha de trás, viria um marcador pra destacar.

5) Quantas páginas teria? Entre 170 e 300. Não vou colocar um número fixo, pois, nesse livro, tudo pode acontecer...

6) Qual gênero seria e por quê? Romance, claro! Tem gênero mais lindo, maravilhoso e que, de brinde, traz um protagonista masculino quase irreal? O par romântico tem que ser irreal porque é o tio Nick que está escrevendo, certo?

7) O comentário de quem você gostaria de ver na contracapa? Isabel Allende, claro! Não só na contra-capa, mas no prefácio, nas orelhas...

Isabel Allende é mais que um ídolo literário, pra mim, é um ídolo da vida!
Bom, essas são minhas respostas. Não vou indicar ninguém porque sou péssima nisso, mas se você optar em responder, me avise, vou adorar ver suas respostas!


Olá!

Como foi o seu fim de semana? Quem aí já está de férias? Eu... que não! hehehe A faculdade esse ano já foi, mas férias do trabalho só semana que vem. Mas, enquanto elas não vêm, leia esse livro e entenda porque ele me fez chorar dentro do ônibus (sim, finalizei a leitura dentro do ônibus e os olhos suaram, mas ninguém viu, então não passei vergonha, rs). Estou falando de O Melhor de Mim, de Nicholas Sparks, que ganhei no Top Comentarista de julho (ou agosto?), organizado pela Raíssa, do O Outro Lado da Raposa.

Tirando a prova das duas capas: as duas são feias, na minha opinião.


O Melhor de Mim começa contando a história de Dawson Cole e sua família. Eles vivem em Oriental, Carolina do Norte, e não são a melhor família para se ter como vizinhos. Dawson foi criado sem a mãe, que o abandonou (não a julguem) e com o pai, que batia nele dia sim e dia também. A família Cole tinha péssima reputação, mas Dawson era diferente. Era bom aluno, mas tinha que se esforçar para não ser. Do outro lado tem a Collier. Uma das famílias mais importantes do município, uma família rica e influente, assim como a família Bonner.

A filha do casal Collier é Amanda, uma aluna exemplar. Ela e Dawson vão se conhecer na escola, na primavera de 1984, com apenas 17 anos. Ninguém é tão maduro com 17, mas eles já sabiam que seus caminhos estariam unidos de alguma forma. Claro que as duas famílias não iam querer esse relacionamento, que durou até Amanda ir embora da cidade e Dawson ir preso por homicídio. Mas, antes disso tudo acontecer, o mecânico Tuck acolheria Dawson, após ele tomar mais uma surra do pai e seus dois primos, Ted e Abee.

O tempo passou (e eu sofri calado... sqn) e Dawson quase morreu enquanto trabalhava em uma plataforma de petróleo. Preocupado em salvar sua vida, ele vê um homem. Ele jura que é real, mas ele não está muito bem a ponto de dissociar o que é real da fantasia. Depois que ele está a salvo, ele recebe um comunicado: Tuck está morto. O dr. Morgan Tanner pediu para que ele fosse até Oriental (ele mora do outro lado do país) para realizar a última vontade de Tuck. Chegando à casa de Tuck, ele encontra Amanda. Mas ela mudou: agora é casada e tem três filhos.

Mas nada impediu que o amor de Amanda e Dawson voltasse à vida. Apesar de tudo, eles nunca esqueceram um do outro. Contrariando as expectativas, eles passam um fim de semana maravilhoso e inesquecível. Mas Ted e Abee Cole também ficaram sabendo da volta de Dawson e têm contas a acertar com nosso protagonista. 

Aproveito pra ostentar minha pequena coleção do Nicholas. A resenha de Noites de Tormenta está no próximo parágrafo. A resenha de Três Semanas com Meu Irmão está aqui e a de O Milagre está aqui. Mas eu li quase tudo que ele escreveu. Viaje no blog e você encontrará várias resenhas de livros dele.

Depois de ter lido e chorado com Noites de Tormenta (resenha aqui), resolvi aproveitar que tinha uma consulta médica e, já sabendo que a doutora que me atenderia não é pontual, peguei esse livro entre os atrasados, pois, sabendo da demora, a leitura seria até rápida. E foi, a médica atrasou mais de duas horas e consegui ler, por alto, 110 páginas. Como eu já tinha lido antes, então já sabia o que esperar - muitas lágrimas. 

Que história! Mesmo já sabendo do final, eu li com o coração apertado, porque eu sabia como acabaria e eu queria que mudasse. Aliás, estou indignada com esse final. É uma história linda, que fala de perdão, de entrega, de amor (de amante, de mãe e de amigo). Amanda e Dawson, apesar dos vinte anos que os separaram, jamais se esqueceram. A história também aborda outros pontos de vista, como o de Frank, marido de Amanda, que é alcoólatra, Evelyn, mãe de Amanda, e Marilyn Bonner, que tem um papel importante na vida de Dawson.

Também nos faz refletir sobre a justiça. Oriental é uma cidade pequena e todos sabem de tudo. Mesmo assim, Dawson, só pelo sobrenome, cumpriu pena. Ele cometeu um crime e mereceu pagar, é óbvio, mas não teve um julgamento justo. Foi considerado culpado mais pelo sobrenome do que pelo crime em si.

O trabalho da Arqueiro está incrível. Revisão bem feita, não tinha erros de nenhuma ordem. A capa é antiga, depois foi relançada com a capa do filme, acho. As duas capas, pra mim, são feias, mas duvido que haja um re-relançamento, com as novas capas que a editora está lançando os livros do Sparks (vide Noites de Tormenta).

Eu não vi o filme, então não sei se a história é fiel, mas recomendo que leiam o livro antes de ver o filme. A história é linda e, se eu, que não choro com quase nada, chorei de ficar com os olhos embaçados, você vai chorar também. A leitura é recomendada, principalmente depois de uma leitura mais pesada. Só aviso uma coisa: a chance de você ficar de ressaca literária é grande. Enquanto você lê essas linhas, eu estou passando por uma. Mas estou saindo, aos poucos, mas saindo.


Olá!

O resenhado de hoje é uma reedição de um livro que me arrancou lágrimas e me deixou indignada com o final. Todo mundo que leu Nicholas Sparks sabe como ele idealiza seus personagens - e como ele escreve. Mas, esse livro é diferente de tudo o que eu li dele. É por isso que fiquei indignada. Vem chorar comigo com a resenha de Noites de Tormenta - que eu li em 2010 (ou 2011, não lembro) pela Novo Conceito, com o Richard Gere e a Diane Lane na capa. Agora, ele foi reeditado pela Arqueiro, com uma capa linda e com pessoas que não são famosas.
Rocky Monty, 2002: Noites de Tormenta nos apresenta Adrienne Willis, uma mulher que está para completar 60 anos e que tem uma vida bem monótona: separada (porque o marido a trocou por uma que tinha 10 anos a menos), ela trabalha meio período em uma biblioteca e cuida de seus três filhos Amanda, Matt e Dan. Todos têm suas próprias vidas, mas mães sempre serão mães, rs. Ela está preocupada com Amanda, que enviuvou há oito meses e, enclausurada em seu mundo, acabou largando de mão seus dois filhos pequenos. Então, Adrienne decide contar a Amanda uma história que aconteceu catorze anos atrás, quando ela foi para Rodanthe, na Carolina do Norte.

Rodanthe, 1988: Voltemos catorze anos no livro. A história propriamente dita começa quando o dr. Paul Flanner, depois de se separar de sua esposa, Martha, decide vender sua clínica e sua casa para ir ao encontro de Robert Torrelson, cuja esposa morreu após cirurgia realizada por Flanner. Vale lembrar que Flanner nasceu em família humilde e sempre colocou trabalho e estudos em primeiro lugar. Robert Torrelson mora em Rodanthe. Para chegar lá, o cirurgião alugou um quarto na pousada de Jean.

Porém, como Jean tinha um casamento para ir em outra cidade, pediu para que Adrienne cuidasse da pousada. Jean e Adrienne são amigas de longa data. Como Adrienne estava recém separada (só há três anos) e os filhos estavam na casa do pai, que mora em outra cidade, resolveu ajudar a amiga. Seria só cinco dias, não haveria problema. Quando ambos se conhecem, já na pousada, a atração é imediata (como em TODOS os livros do Sparks). Rodanthe está em época de tempestade, mas nada disso assusta o casal.

Adrienne e Paul se apaixonam, mas os cinco dias estão se esgotando. Ele vai para o Equador encontrar seu filho e ela precisa voltar para sua cidade (Rocky Monty) para cuidar de sua família. Eles juram amor eterno, trocam cartas e telefonemas. Ele prometeu a ela que se veriam de novo em um ano. Mas, dessa vez, o destino, na forma de Nicholas Sparks, pregou uma peça no casal.

Não tenho palavras para descrever esse livro. Lindo, maravilhoso, espetacular, delicado são bons adjetivos. Mas não servem. Essa história pode até parecer mais do mesmo (e é) mas tem algo na história que me deixou impressionada, pode ser a própria história, pode ser Paul Flanner, que, apesar de workaholic e pai ausente, é um cara de grande coração, (e é o Richard Gere no filme!) que se apaixonou por uma mulher recém-separada, que se sentia sozinha e solitária (sozinha e solitária têm sentidos diferentes, mesmo sendo sinônimos) com baixa auto-estima (foi traída) e que nunca era convidada pra sair (quem é doido de não chamar Diane Lane pra sair!?).

São duas pessoas maduras, com passados diferentes e dores semelhantes, que, aos se conhecerem, sentem que há uma conexão entre si. Como se tivessem que ter vivido o que viveram para que pudessem se encontrar na plenitude do amor (agora escrevi bonito rs). E a solidão da pousada mais os sentimentos aflorados de ambos e Rodanthe se acabando em água ditam o clima do curto porém marcante relacionamento.

De praxe, recebi em parceria com a Arqueiro, que nem preciso dizer (mentira, preciso sim) que fez um trabalho espetacular de capa, revisão e edição. Não encontrei erros de português. Folhas amareladas, de um material que remete folhas antigas bem conservadas e fonte Times 14 contribuíram para uma leitura confortável e feita em tempo recorde - comecei na sexta de tarde, no trajeto trabalho-faculdade e terminei no sábado de manhã. O livro tem 170 páginas, que poderiam ser devoradas em menos tempo até, mas preciso trabalhar e estudar. 

Antes de ser publicado pela Arqueiro, a Novo Conceito publicou o livro com Richard Gere e Diane Lane na capa. Eu não gosto de ver pôster de filme na capa do livro, mas dessa vez, tive que abrir uma exceção, a capa é linda - tanto que, quando fui na biblioteca, no último sábado, fui na prateleira só pra ver o livro, aliás, a primeira vez que li Noites de Tormenta foi na biblioteca mesmo, rs.

Depois de derramar tanto amor por Paul e Adrienne, tenho o dever de recomendar esse livro! Essa história não fala só sobre o amor, mas engloba a dor da perda, o sofrimento da traição, o que acontece quando colocamos o trabalho na frente de tudo - tudo mesmo... Enfim, é pra refletir e amar! E pensar como poderia ser diferente...

PS: não gostei da tradução do título. O original é "Nights in Rodanthe", remetendo à cidade. No Brasil, "Noites de Tormenta" remete às fortes tempestades que abalaram a cidade durante os cinco dias. Vai ver traduziram porque acharam que os leitores não conseguiriam pronunciar "Rodanthe".

PS2: sou contra o spoiler, abomino, mas, dessa vez preciso compartilhar um com vocês: o ex-marido de Adrienne, Jack, a trocou por Linda, sua colega de trabalho que tem dez anos a menos que Adrienne. Alguns anos depois de Rodanthe, Linda... trocou Jack por um cara com idade parelha à sua!! Achei maravilhoso! Pra não me matarem, deixei o spoiler em branco, aí você decide se lê ou não.

Já leram outros livros do autor? O que acharam da resenha de Noites de Tormenta? Dessa vez, não vai ter trailer do filme por motivos de: o livro sempre será melhor!


Olá!

O Resenha foi indicado pelo blog Madrugada de Leitura para responder a TAG "No País das Maravilhas". As respostas dela estão aqui e as minhas logo abaixo. Todos os livros citados que tenham resenhas, os links estarão nos nomes.



  • Alice: um livro que te fez cair em um mundo completamente diferente.
O Hipnotista, Lars Kepler. nunca tinha parado pra ler um thriller de tirar o fôlego! Nunca tinha lido nada sobre psicopatas, nem entrado na mente de um.


  • Chapeleiro Maluco: um livro com um protagonista louco.
Silver, protagonista de Antes de Partir desta para Uma Melhor, Jonathan Tropper. Esse cara, depois de quase morrer e de receber notícias bombásticas, resolve que não quer se salvar. 


  • Coelho Branco: um livro que atrasou suas leituras.
Felizes para Sempre, Nora Roberts. tão lindo que, por culpa dele, atrasei minha próxima leitura, que era coletiva, rs.


  • Gato risonho: um livro que te fez rir muito.
Tia Julia e o Escrevinhador, Mario Vargas Llosa. A graça fica por conta do Escrevinhador, um escritor de novelas que, por causa da fama, começa a misturar todos os seus roteiros.


  • Lagarta azul: um livro que fez você refletir.
Extraordinário, RJ Palácio. Sempre que penso em Auggie Pullman, penso em minha irmã, que tem uma doença incurável e sofre com os preconceitos e imposições da sociedade.


  • Tweedledee e Tweedledum: dois livros que são parecidos.
Três Semanas com Meu Irmão e O Resgate, ambos do Nicholas Sparks. Não são parecidos só porque são do mesmo autor e se passam na Carolina do Norte. Ambos transmitem a mesma mensagem.

  • Rainha de Copas: um livro cujo autor adora matar personagens.
O Jogo de Ripper, Isabel Allende. Morreu tanta gente nesse livro, que até perdi as contas.


Vou deixar a TAG em aberto, sintam-se livres para responder!


Olá!

Trago para vocês uma resenha de um livro que abalou minhas estruturas. Um livro que todos devem ler, mesmo quem não é fã do autor. É uma história que marca e faz refletir. É o tipo de livro que deixa a gente de ressaca literária. Estou falando de O Resgate, de Nicholas Sparks.




Denise Holton é uma professora que teve que deixar a profissão quando descobriu que seu filho Kyle, tinha nascido com uma certa deficiência. Ela é mãe solteira; conheceu Brett, o pai da criança, em uma festa. Sexo sem camisinha e... nasceu Kyle. Mas ele não quis saber da criança, isso porque ele ia se casar com outra pessoa.

Cansada de falsos diagnósticos, - de dislexia do som a autismo - Denise larga tudo e vai embora de Atlanta rumo a Edenton (preciso dizer que é na Carolina do Norte?). Denise só tem Kyle, pois é filha única, seu pai faleceu quando ela era criança e a mãe morreu quatro anos antes de Kyle nascer. Agora, o menino está prestes a completar cinco anos e aparentemente é normal. Aparentemente. Isso porque Kyle não consegue se comunicar com as pessoas, não consegue falar.

A história começa com Denise e Kyle em uma estrada, em um dia de chuva muito forte. Essas chuvas estavam castigando a região de Edenton havia dias. Ela tinha acabado de parar em um posto de gasolina para abastecer. Saindo de lá, andou alguns quilômetros até perder o controle e bater o carro na estrada. Quando ela recobra os sentidos, conhece Taylor McAden, bombeiro voluntário, destemido e um pouco irresponsável quando se trata de salvar vidas. Foi ele quem encontrou o carro batido. Como se não bastasse, Kyle tinha saído do carro e sumido.

Após algumas (muitas) horas depois, Taylor acaba encontrando Kyle. Nesse meio tempo, Denise estava no hospital, com ferimentos leves. Lá, ela conhece Judy McAden, mãe de Taylor e amiga de infância da mãe de Denise. A partir daí, Denise vai começar a nutrir um carinho por Taylor, por ele ter salvo o filho, enquanto que Taylor nutre um carinho por Kyle, por ser uma criança (muito) fofa.

Kyle passa a ver Taylor como um pai, já que o bombeiro voluntário, que também é dono de uma empreiteira em Edenton, brinca com a criança, sem preconceitos. Mas nem tudo são flores na vida de Taylor. Ele guarda um segredo envolvendo seu pai, que também era bombeiro voluntário. Por causa desse segredo, ele carrega uma grande culpa. E, por causa dessa culpa, ele acaba afastando possíveis namoradas de sua vida. Denise também passa por dificuldades: ela trabalha como garçonete em um restaurante e ainda por cima, treina a fala de Kyle cerca de quatro horas por dia. Algo muito cansativo, ainda mais para ela, que não tem com quem contar.

Denise não tem amigos, ela costuma julgar suas amizades pelo modo como tratam Kyle: se brinca com ele, é boa pessoa, se ignora, não presta. Isso porque, as pessoas olham diferente para Kyle - tem quatro anos e não fala - ou seja, Kyle sofre preconceito. Mas Taylor e Judy são diferentes, eles têm carinho pelos dois. Nem preciso dizer que Denise e Taylor vão se apaixonar, né? 

O que dizer de Nicholas Sparks, um autor que tem um lugar privilegiado no meu <3? Por mais que ele escreva mais do mesmo, sem precisar sair da Carolina do Norte, ele sempre surpreende e nos brinda com algo para refletir e emocionar.

Esse livro ganhou um lugar especial no meu coração porque Kyle foi criado em homenagem a Ryan, o segundo filho de Sparks. Ele tem a mesma doença do personagem e todo o sufoco que Denise passa, o autor e sua esposa também passaram com Ryan: o problema de fala, os diagnósticos errados, os treinamentos diários para praticar a fala, o preconceito... Vocês acreditam que, durante a leitura, lembrei da minha irmã? Pra quem não sabe, ela tem Síndrome de Asperger, um grau leve de autismo - aquele grau que forma os "super gênios". OK, ela não é um super gênio, mas tem uma facilidade enorme de aprendizado de idiomas e - aprendeu a falar alemão sozinha, apenas com a ajuda da internet - também foi vítima de diagnóstico errado. A diferença entre eu e ela é de cinco anos, mas eu lembro do suplício da minha mãe indo a vários médicos para saber porque ela não falava com as outras crianças... Depois da surdez, os médicos passaram a acreditar que ela tinha rebaixamento mental, o Asperger só foi detectado há cerca de três anos. Mas hoje ela está bem, apesar de tudo o que sofreu desde que nasceu (inclusive não ter chorado quando nasceu), ela tem 16 anos, estuda em uma escola comum e interage bem. Pra quem tem Asperger.

Então, no meu caso, eu tinha que torcer tanto para o casal Denise e Taylor como para a melhora de Kyle, que era vítima de preconceito por parte de outras crianças - e de seus pais - e meus olhos encheram de lágrimas, mas me segurei, até porque eu estava na sala de espera de um hospital. Eu comecei a pensar: caramba, se as crianças segregam Kyle por ele não falar, é porque aprenderam em casa. É triste que, em pleno século XXI, pais demonstrem aos filhos a segregação entre pessoas com deficiência - lembrando que os filhos aprendem mais com os atos do que com as palavras dos pais, pelo menos eu vejo assim.

No final do livro, Nicholas esclarece o porquê de ter escrito essa história, com detalhes de seu caminho com Ryan até o garoto conseguir dizer uma frase simples para a mãe. E essa nota do autor não é spoiler porque ele a escreve após a conclusão do livro, então não vejo problema em citá-la. Mesmo eu já sabendo sobre Ryan, que o autor tinha contado no "Três Semanas com Meu Irmão (resenha aqui).

O Resgate é mais que recomendado, além de um romance típico de Sparks, tem um relato real de uma mãe que abdicou de tudo para cuidar da vida do filho - uma fofura de pessoa - e ainda assim, sonha com um amor que nunca teve.

PS: o autor explica qual a doença de Kyle e Ryan.

PS2: preciso parar de comparar os personagens com minha irmã especial. É estranho, além de que não sei se você que me lê se incomoda com isso.


Olá!

Gente, antes da resenha, gostaria de avisar que estou participando do concurso #BrasilemProsa, da Amazon Brasil. Meu conto é o Uma História de Amor e Árvores, que está disponível gratuitamente na Amazon até este domingo, 26/07. Gostaria que vocês baixassem, lessem e me dissessem o que acham - aceito também divulgações, rs. Espero que gostem!!!!

Agora, falemos do que interessa. O resenhado de hoje é um relato autobiográfico. Três semanas com meu irmão é um relato de uma viagem que Nicholas Sparks fez com seu irmão, Micah.



A história começa com Nicholas mostrando brevemente sua rotina com a família: ele ajuda a cuidar dos cinco filhos e é responsável pela correspondência. E foi no meio das cartas de mais um dia comum em sua casa na Carolina do Norte, que Nicholas recebeu um panfleto de uma agência de viagens. Um tour por vários países, que duraria três semanas. Ele conversou com sua esposa, relutou bastante, mas optou por ir. E resolveu convidar seu irmão Micah.

No capítulo seguinte, o autor conta como seus pais se conheceram, muito jovens e se casaram muito cedo, como foi sua infância com Micah e Dana, sua irmã caçula.

Os capítulos sempre começam com detalhes dos lugares em que eles visitaram, e terminava com uma história do passado do autor. E com direito a várias fotos, tanto da viagem como da infância e adolescência de Nick, Micah e Dana.

E por mais incrível que possa parecer, a família Sparks passou por maus bocados. Eles viviam na pobreza de marré de si (será que eu escrevi certo? Hahaha). O autor afirma que chegou a viver abaixo da linha da pobreza. Não pude deixar de imaginar como ele sofreu. Sofreu mesmo. Se você acha que pobreza é triste, é porque ainda não sabe das duras perdas que ele sentiu.

Os locais que os irmãos passaram foram os mais incríveis que alguém pode imaginar: Camboja, Índia, Noruega... Claro que não vou falar todos, vou deixá-los curiosos, rs.

Nem tudo é tristeza nesse livro. Nicholas também conta como conheceu Cathy, sua esposa. Como ele quase se tornou um atleta e como é difícil criar cinco crianças, sendo uma especial. E ainda contou detalhes de sua vida como escritor, contando como, acidentalmente escreveu seu primeiro livro, Diário de Uma Paixão.

A edição que eu recebi da parceira do blog, Arqueiro, está impecável, mas encontrei uns errinhos - faltando artigos e pontos finais. Mas nada que não me fizesse devorar esse livro em dois dias - obrigada feriado de nove de julho! Fonte Times 14 e folhas amareladas contribuíram para o conforto durante a leitura.

A única coisa que pesou contra foi a demora. O livro foi lançado em 2004, mas chegou no Brasil mês passado. Em dez anos, Nicholas escreveu muitos livros. E se separou de Cathy. No livro ele fala da importância da esposa em sua vida, e aí me senti meio esquisita porque ele morre de amores por ela. Porém, eu li depois que eles se separaram, no começo de 2015. Fiquei triste. Não sei porque a Arqueiro demorou tanto em publicar - vai ver o autor não liberou os direitos, quem sabe.

Mesmo com o hiato de uma década, esse livro é recomendado porque te faz refletir sobre familia, perdas, fé e sobretudo, o amor. Se eu pudesse encontrar Nicholas Sparks, eu lhe daria um forte abraço e diria: você é um vencedor! E pediria um autógrafo, claro, rs.


Olá!

Hoje é dia de mais uma TAG! Dessa vez é a Mitos da Depressão, que eu vi no blog Por Uma Boa Leitura. As respostas desse blog estão aqui e as minhas logo abaixo. Com os links encaminhando para as respectivas resenhas, claro.


As três formas de amor podem se manifestar em três níveis e estes se completam. Philos nos mostra um amor fraternal, Eros nos mostra o amor carnal e Ágape se refere ao amor sacrificial, que você não pede nada em troca.



Philos: Aquele livro que te ajudou, foi para você como um irmão sempre com os melhores conselhos.
Extraordinário - Como não amar Auggie?? Esse menino simplesmente lacra e dá um show de humildade com suas lições de vida!

Um livro que te proporcionou prazer e a vontade de viver tudo que era descrito.
Perdendo-me - Já pensou que louco seria passar pelo que a Bliss passou?

Ágape: Aquele personagem que você deseja cuidar. 
Um gato de rua chamado Bob - Amo gatos e adoraria cuidar do Bob. E do James também, rs.


As Três Fúrias eram espíritos femininos de justiça e vingança; Alecto é implacável, espalha pestes e maldições. Megera personifica o rancor, inveja e ciúme. Tisífone enlouquece os culpados, vinga as vítimas de assassinato. 



Alecto: Um livro que te deixou morrendo de raiva.
Eleanor e Park - Esperava mais do livro, quando você pensa que vai dar tudo certo... Enfim, pelo menos é uma história que pode acontecer com qualquer um de nós.

Megera: Aquele livro perfeito que você morre de ciúmes. 
O Jogo de Ripper - Perfeito, lindo, maravilhoso, espetacular e ainda por cima é da rainha Isabel Allende.

Tisífone: Aquele livro enlouquecedor. 
O Milagre - Que livro é esse, Brasil?? De tirar o fôlego do começo ao fim, mesmo sendo o arroz com feijão que consagrou Nicholas Sparks.

Deixo a TAG aberta para vocês, fiquem à vontade, vou adorar saber vossas respostas!



Olá!

Hoje tem resenha do primeiro livro que recebi de uma parceria com uma grande editora, a Arqueiro. É o super falado "O Milagre", do aclamado Nicholas Sparks :)



O milagre conta a história de Jeremy Marsh, um jornalista investigativo que sempre busca matérias que falem do sobrenatural. Sua carreira está no auge, pois participou de um programa de tv em que desmascarou um falso guia espiritual. Jeremy viajava por todos os EUA em busca de uma boa reportagem, seja para o American Scientific ou alguma outra revista em que ele era o colunista.

Um dia, o jornalista recebe uma carta vinda de Boone Creek, Carolina do Norte (ah vá). Uma senhora escrevera para Jeremy, convidando-o a ir até tal cidade para testemunhar o aparecimento de misteriosas luzes em um cemitério. Sabendo disso, Jeremy, cético como sempre e convencido por Nate (seu agente) e Alvin (seu cinegrafista), viaja até esse lugar (nos confins da Carolina, rs) para confirmar a veracidade das informações.

Ao chegar a Boone Creek, Jeremy conhece Doris Darnell, a autora da carta. Ela era cozinheira do Herbs, o restaurante mais famoso da cidade. Eles conversaram por um longo tempo sobre a carta e as luzes. Falaram também dos dons de Doris. E como diz o famoso ditado “cidade pequena, inferno grande”, sua chegada em Boone Creek causou euforia entre os habitantes. Doris indicou a biblioteca da cidade, para que Marsh fizesse suas pesquisas a respeito da história da cidade.

A biblioteca da cidade era cuidada, entre outras pessoas, por Lexie Darnell, que era neta de Doris. No local havia diversos livros e diários de moradores, que contavam, além de momentos corriqueiros, fatos interessantes envolvendo as luzes, a mina desativada e a fábrica de papel. O que Jeremy jamais imaginaria é que sua visita causaria uma revira-volta em sua vida. E na de Lexie e mais algumas pessoas próximas a ela, como o vice-xerife Rodney e Rachel, garçonete do Herbs.

Como em todas as histórias de Nicholas Sparks, Jeremy é um verdadeiro príncipe, morre de amores por Lexie (e isso que eles se conheceram havia menos de dois dias) e, claro, que ela corresponde, porém, devido a desilusões amorosas anteriores, ela não quer se entregar. Na contramão, Jeremy também têm grandes tristezas, como o fato de que não pode ter filhos.

Já repararam que, em algumas histórias do Nick, sempre tem um policial que tenta estragar tudo? Sim, aqui temos o vice-xerife Rodney, que sempre foi apaixonado por Lexie, mas ela sempre o viu como amigo.

Apesar da mesmice de suas histórias (vamos combinar que, mesmo sendo lindas histórias, o roteiro é sempre o mesmo? Alguém com uma vida consolidada em alguma cidade grande –> algum motivo pesado –> viagem ao interior da Carolina do Norte –> algum policial, corrupto ou não –> uma história de amor –> personagens masculinos que fazem qualquer mulher suspirar).

O Milagre tem ingredientes que destoam das demais: Jeremy é jornalista (primeiro livro que ganho em que o personagem escolheu a mesma profissão que eu, rs), tem um pouco de ciência (para explicar as luzes), sem contar que o final surpreende (mas nem tanto, eu já imaginava como ia terminar).

Esse exemplar eu recebi em parceria com a Editora Arqueiro (obrigada!) e eles estão de parabéns, porém, eles deveriam ter se atentado à digitação/revisão: algumas palavras com letras faltando e vírgulas sobrando em algumas frases. A história pode ser a mais linda do mundo, mas se palavras que usamos com frequência são escritas com letras faltando e vírgulas sobrando, em se tratando de grandes editoras, como o caso da Arqueiro, a obra pode até mesmo se tornar um fiasco.

Apesar dessa falha grave, a fonte está confortável, os demais detalhes de edição (e de tradução também, vale lembrar) estão de parabéns e a capa está muito bonita. (tomara que não vire filme, assim não vão colocar rostos na capa; essa capa têm pessoas, mas como não dá pra ver os rostos, ficou muito bonita) Claro que eu não poderia deixar de recomendar esse sucesso do Nicholas Sparks. Tem uma história linda, emocionante, que te prende do começo ao fim; caso você for muito fã do tio Nick (como eu) e tiver tempo para ler (não é o meu caso, infelizmente), você devora o livro em dois dias.


Olá!

O post de hoje é uma parceria com a minha amiga Raíssa Martins, do O Outro Lado da Raposa. Ela, gentilmente me emprestou este livro após escrever sua resenha, que vocês conferem clicando aqui. De que livro estou falando? Mais um sucesso de Nicholas Sparks, Um Homem de Sorte.




Um homem de sorte conta a história de Logan Thibault, um jovem fuzileiro naval que vai à diversas guerras. Numa delas, no Iraque, estava às voltas com mais um confronto quando encontra uma foto. Na foto, uma moça participando de uma festa. então, quando finalmente foi dispensado do Batalhão, ele resolveu ir atras da moça, ja que segundo seu amigo de quartel Victor, essa moça lhe trouxe sorte, pois desde que Thibault encontrou a foto, saíra ileso de diversos ataques.
Quando a guerra termina, Thibault decide ir atrás da moça da foto. Ele tem algumas suspeitas que colheu durante o longo tempo que analisou a foto da moça. Quando descobriu onde ela morava, Thibault começa uma longa caminhada - que duraria cinco anos - rumo à Carolina do Norte - onde sempre rola as histórias do Sparks, aliás - saindo do Colorado.

A história começa a ficar boa quando Beth, seu ex-marido Keith Clayton, que é policial, e Ben, filho deles entram na trama. Nem preciso dizer que Beth é a moça da foto...

Bem, como toda história do Sparks, o vilão é bem violento, a mocinha é frágil e o mocinho é simplesmente inexistente, de tão fofo e perfeito que é. Essa trama se assemelha ao livro Um Porto Seguro, em que o policial/ex-marido detém o poder sobre a ex-esposa, por causa de suas influências, apesar de que, lá em Porto Seguro, o ex-marido é muito pior.

O começo da história é bem maçante. Os primeiros capítulos intercalam entre a experiência de Thibault nas guerras em que participou e seu encontro com o policial Clayton  - aliás, esse é o capítulo inicial.

A história começa a fluir melhor a partir do momento em que Thibault finalmente encontra Beth - Elizabeth, para os íntimos. A partir daí, o suspense e a aventura tomam conta do livro que, claro têm suas pitadas de romance.

O livro é escrito em primeira pessoa e, como sempre, Sparks nos comove com finais surpreendentes, não foi diferente dessa vez. Vale a pena ler esse livro não só pela trama, mas pelas curiosidades, como a que envolve o número três.

E vocês, curtem os livros do Nicholas Sparks? Leriam Um Homem de Sorte?