Olá!
Como foi o seu fim de semana? Quem aí já está de férias? Eu... que não! hehehe A faculdade esse ano já foi, mas férias do trabalho só semana que vem. Mas, enquanto elas não vêm, leia esse livro e entenda porque ele me fez chorar dentro do ônibus (sim, finalizei a leitura dentro do ônibus e os olhos suaram, mas ninguém viu, então não passei vergonha, rs). Estou falando de O Melhor de Mim, de Nicholas Sparks, que ganhei no Top Comentarista de julho (ou agosto?), organizado pela Raíssa, do O Outro Lado da Raposa.
Tirando a prova das duas capas: as duas são feias, na minha opinião.
O Melhor de Mim começa contando a história de Dawson Cole e sua família. Eles vivem em Oriental, Carolina do Norte, e não são a melhor família para se ter como vizinhos. Dawson foi criado sem a mãe, que o abandonou (não a julguem) e com o pai, que batia nele dia sim e dia também. A família Cole tinha péssima reputação, mas Dawson era diferente. Era bom aluno, mas tinha que se esforçar para não ser. Do outro lado tem a Collier. Uma das famílias mais importantes do município, uma família rica e influente, assim como a família Bonner.
A filha do casal Collier é Amanda, uma aluna exemplar. Ela e Dawson vão se conhecer na escola, na primavera de 1984, com apenas 17 anos. Ninguém é tão maduro com 17, mas eles já sabiam que seus caminhos estariam unidos de alguma forma. Claro que as duas famílias não iam querer esse relacionamento, que durou até Amanda ir embora da cidade e Dawson ir preso por homicídio. Mas, antes disso tudo acontecer, o mecânico Tuck acolheria Dawson, após ele tomar mais uma surra do pai e seus dois primos, Ted e Abee.
O tempo passou (e eu sofri calado... sqn) e Dawson quase morreu enquanto trabalhava em uma plataforma de petróleo. Preocupado em salvar sua vida, ele vê um homem. Ele jura que é real, mas ele não está muito bem a ponto de dissociar o que é real da fantasia. Depois que ele está a salvo, ele recebe um comunicado: Tuck está morto. O dr. Morgan Tanner pediu para que ele fosse até Oriental (ele mora do outro lado do país) para realizar a última vontade de Tuck. Chegando à casa de Tuck, ele encontra Amanda. Mas ela mudou: agora é casada e tem três filhos.
Mas nada impediu que o amor de Amanda e Dawson voltasse à vida. Apesar de tudo, eles nunca esqueceram um do outro. Contrariando as expectativas, eles passam um fim de semana maravilhoso e inesquecível. Mas Ted e Abee Cole também ficaram sabendo da volta de Dawson e têm contas a acertar com nosso protagonista.
Aproveito pra ostentar minha pequena coleção do Nicholas. A resenha de Noites de Tormenta está no próximo parágrafo. A resenha de Três Semanas com Meu Irmão está aqui e a de O Milagre está aqui. Mas eu li quase tudo que ele escreveu. Viaje no blog e você encontrará várias resenhas de livros dele.
Depois de ter lido e chorado com Noites de Tormenta (resenha aqui), resolvi aproveitar que tinha uma consulta médica e, já sabendo que a doutora que me atenderia não é pontual, peguei esse livro entre os atrasados, pois, sabendo da demora, a leitura seria até rápida. E foi, a médica atrasou mais de duas horas e consegui ler, por alto, 110 páginas. Como eu já tinha lido antes, então já sabia o que esperar - muitas lágrimas.
Que história! Mesmo já sabendo do final, eu li com o coração apertado, porque eu sabia como acabaria e eu queria que mudasse. Aliás, estou indignada com esse final. É uma história linda, que fala de perdão, de entrega, de amor (de amante, de mãe e de amigo). Amanda e Dawson, apesar dos vinte anos que os separaram, jamais se esqueceram. A história também aborda outros pontos de vista, como o de Frank, marido de Amanda, que é alcoólatra, Evelyn, mãe de Amanda, e Marilyn Bonner, que tem um papel importante na vida de Dawson.
Também nos faz refletir sobre a justiça. Oriental é uma cidade pequena e todos sabem de tudo. Mesmo assim, Dawson, só pelo sobrenome, cumpriu pena. Ele cometeu um crime e mereceu pagar, é óbvio, mas não teve um julgamento justo. Foi considerado culpado mais pelo sobrenome do que pelo crime em si.
O trabalho da Arqueiro está incrível. Revisão bem feita, não tinha erros de nenhuma ordem. A capa é antiga, depois foi relançada com a capa do filme, acho. As duas capas, pra mim, são feias, mas duvido que haja um re-relançamento, com as novas capas que a editora está lançando os livros do Sparks (vide Noites de Tormenta).
Eu não vi o filme, então não sei se a história é fiel, mas recomendo que leiam o livro antes de ver o filme. A história é linda e, se eu, que não choro com quase nada, chorei de ficar com os olhos embaçados, você vai chorar também. A leitura é recomendada, principalmente depois de uma leitura mais pesada. Só aviso uma coisa: a chance de você ficar de ressaca literária é grande. Enquanto você lê essas linhas, eu estou passando por uma. Mas estou saindo, aos poucos, mas saindo.