Olá!

Mais uma resenha de livro do James Patterson aqui no blog! Mas, diferente dos livros que li dele, esse é um romance. Eu sabia que ele escreve de tudo, mas é a primeira vez que leio algo dele que não seja policial/thriller. Estou apaixonada por O Diário de Suzana para Nicolas.
O Diário de Suzana para Nicolas começa com a editora literária Katie Wilkinson sofrendo porque seu namorado, o poeta Matt Harrison terminou o relacionamento que tinham há cerca de um ano. Antes de sumir no mundo, Matt deixou um embrulho para Katie e, quando ela o abriu, se surpreendeu: era um diário. O conteúdo do diário foi escrito por Suzana, esposa de Matt. Isso mesmo, Matt era casado. E tinha um filho, o Nicolas. Junto do diário, uma mensagem do poeta, que poderia ser resumida como: “é cruel, porém real” (minha interpretação).

No diário, Suzana vai contando desde quando foi embora da cidade grande após passar mal, até quando conheceu Matt e os pormenores de sua vida de casada. Entre uma leitura e outra, Katie vai sofrendo, pois as palavras de Suzana machucam. Mas são palavras reais, que, conforme você vai lendo, vai se emocionando.

Bem, eu sou suspeita para falar de James Patterson. Ele me conquistou com seus livros da série Alex Cross (policiais/thrillers/suspenses) e em parceria com outros autores. Ele escreveu incontáveis livros sobre os mais diversos temas, mas essa é a primeira vez que eu tinha lido um de seus romances.

Outras obras: Os Assassinos do Cartão-Postal (c/ Liza Marklund) | Zoo (c/ Michael Ledwidge)
E estou apaixonada. Esse livro é lindo, chega no coração. Ao mesmo tempo que você vai sofrendo com Katie, querendo consolá-la, você também quer estar com Suzana, porque ela também precisa de ajuda. Quando você pensa que Matt é um babaca, a situação vai se revelando e você, no final, só quer ajudar a todos.

Em 2005, essa linda história virou filme, com a Christina Applegate no elenco. Não sei se pretendo ver, pois o final é forte demais. Arriscarei. Mas, enquanto isso, apenas elogios para a edição da Arqueiro. Não localizei erros de nenhuma ordem e a capa dá uma ideia de como é a ilha de Martha’s Vineyard (gostei do nome), que é onde a história de Suzana se passa.

A capa da Arqueiro é linda e os capítulos são curtos, sob os pontos de vista de Suzana, Katie e Matt. Recomendado pra quem ama aquele romance contendo dor e sofrimento, mas que no fim, tudo fica bem - ou para sair da zona de conforto do James Patterson.


Olá!

Semana de três dias úteis chegando e nada como uma boa resenha para revigorar a segunda! Para variar, é a vez do maravilhoso James Patterson aparecer novamente por aqui. Já me declaro fã de carteirinha dele e é por isso que trago mais uma aventura de um dos detetives mais famosos da literatura mundial aqui ao blog: Eu, Alex Cross.

A história começa com Alex Cross comemorando mais um aniversário com sua família: a namorada (e também policial) Brianna "Bree", sua avó Nana e seus filhos Jannie, Damon e Ali e seu colega e grande amigo, John Sampson, com sua família. Até que o telefone toca. E quando o telefone de Alex Cross toca, só pode significar uma coisa: acabou a paz. E foi exatamente o que aconteceu: do outro lado da linha, Ramon Davies, da Polícia Metropolitana, lhe daria a pior notícia de sua vida. Caroline Cross, sobrinha de Alex, foi encontrada morta. Com requintes de crueldade.

Longe dali, Johnny Tucci era procurado por um determinado grupo. Ele sabia demais e por isso pagaria com sua vida. Enquanto isso, Tony Nicholson estava preparando seu clube privativo para mais uma festa (vulgo orgia). Ele tinha uma mania sórdida: costumava assistir (e gravar) seus clientes nos momentos mais íntimos, para depois chantageá-los. O que seria comum, tendo em vista que seus clientes são nomes fortes da politica norte-americana (vulgo senadores e magnatas). Mas Nicholson temia uma pessoa: Zeus. E esse Zeus é quem realmente manda.

Caroline, Alex não sabia, trabalhava nesse clube. Sim, a sobrinha do detetive era uma prostituta. Como se não bastasse, por envolver nomes fortes da política, o FBI tinha entrado em jogo, para que a presidente dos EUA não fosse afetada (sim, no livro, os EUA são comandados por uma mulher, Margaret Vance).

Agora, se Cross quiser saber quem matou sua sobrinha e quem está por trás dessa rede de sadismo, ele terá que enfrentar tudo e todos, inclusive o FBI. Para isso, ele contará com a ajuda de Bree, Sampson e sua intuição, porque esse caso está mais difícil do que nunca, só pelo fato do alto escalão da Casa Branca estar envolvido.
Já disse que amo James Patterson? Já disse que amo Alex Cross? Pois bem, amo os dois! Quando leio algo do James, é como se não houvesse amanhã, a Arqueiro tem razão quando diz que "as páginas viram sozinhas". O cara te prende do começo ao fim com uma escrita eletrizante e, nesse caso, duas histórias que, em determinado momento, passa a ser uma só.

Nada é fácil para Alex Cross. Não seria diferente nesse livro, onde ele terá que bater de frente "só" com o FBI e a Casa Branca. Já li milhares de livros em que algum presidente fictício dos EUA é citado. Mas só Patterson coloca uma mulher no poder (e não é a primeira vez!). Além disso, como Cross é conhecido por seu trabalho e sua persistência, claro que ele encontraria vários percalços pelo caminho.

Esse eu li através de empréstimo e, mesmo sabendo que ele costumar ter duas histórias que em dado momento se unem em uma, dessa vez ele conseguiu fazer isso em 198 páginas! E sem deixar pontas soltas! Já devolvi o livro, mas ainda estou impressionada com isso.

O legal das histórias do Alex Cross é que dá pra você ler todas fora da ordem. Já li cinco obras do autor, sendo Feliz Natal, Alex Cross (o primeiro da série, que possui seis livros); Corra, Alex Cross; Zoo; e Os Assassinos do Cartão Postal (clique nos títulos e você será redirecionado às respectivas resenhas), estou com mais um dele para ser lido e ainda assim ele me surpreende, mesmo sabendo o que esperar de sua escrita...

Como o livro é de empréstimo, então seu estado de conservação era: cheiro de sebo, rs. Mas a diagramação e revisão seguem o alto padrão da Arqueiro. Apesar das letras ficarem meio que espremidas, a leitura é agradável.

Acho que, depois de tanto elogiar, é óbvio recomendar o livro para vocês. Como é curtinho, dá pra ler em um dia até. Eu terminei de ler na fila de espera de um exame que eu ia fazer! HAHAHA


Olá!

O resenhado de hoje é um livro que começou um pouco confuso, mas acabou se transformando em uma leitura sensacional! Esse post, aliás, faz parte do projeto Vida Literária, que consiste que eu, a Ani e a Raíssa (clique nos nomes delas e será redirecionado para seus respectivos blogs) leiamos um livro e o resenhemos. Eu escolhi esse mês mais um sucesso de James Patterson: Corra, Alex Cross. Espero que gostem da resenha.

Corra, Alex Cross começa com o famoso médico Elijah Creem e seu melhor amigo, Josh Bergman sendo presos por divulgação de conteúdo pornográfico. Foram presos em flagrante enquanto faziam ménage com menores de idade. Claro que Cross é quem efetua a prisão, mas esse é só o prólogo da trama.

Já aviso de antemão que neste livro temos três histórias ocorrendo simultaneamente. Tempos depois dessa prisão, Cross é designado para resolver um seguinte crime: uma mulher é encontrada esfaqueada dentro de um porta-malas. De assinatura, o cara corta os cabelos loiros da vítima e deixa por toda a cena do crime. Como se não bastasse, no mesmo dia, em outro local de Georgetown - onde boa parte do livro se passa - uma jovem é encontrada enforcada do lado de fora de um edifício (no sexto andar). Nesse segundo caso, pode também haver um sequestro.

Três dias depois, um jovem é encontrado morto, baseado e perfurado em suas partes genitais. Mas essas são as primeiras mortes em cadeia. Além disso tudo, Ron Guilden, um desafeto antigo de Cross, volta à tona querendo vingança. E volta com sangue nos olhos!

Eu disse lá em cima que esse livro começava meio confuso. Mas, a forma como o autor escreve faz com que entendamos tudo no decorrer da obra - e claro, ler sem parar até o fim. Como temos três histórias, temos três pontos de vista: Cross (narrado em primeira pessoa), Ron Guilden e Elijah Creem (narrados em terceira pessoa). É isso que me confundiu no início e pode confundir o leitor menos atento. Quando finalmente nos situamos, a história flui tranquilamente.

Além desses crimes em série, Ava, uma jovem que Alex e Bree, sua esposa (que também é policial) querem adotar passa por um grave trauma, desestabilizando mais ainda nosso protagonista. E por incrível que pareça, Cross tem mente de fibra para poder suportar tantas investigações. Como policial, está de parabéns!
Como eu amo James Patterson! Me casaria com ele só pela sua escrita! Tive a oportunidade de ler Patterson através da parceria do blog com a Arqueiro, em que li Zoo (resenha aqui) e Os Assassinos do Cartão Postal (resenha aqui). Da série Alex Cross, de seis livros, essa leitura é a segunda (a primeira é Feliz Natal, Alex Cross e você confere a resenha aqui) e desde então virei fã. Impossível não se render a uma escrita envolvente, com personagens vivendo histórias eletrizantes em capítulos curtos (já já falo disso), sem pontas soltas e escrevendo séries em que os livros podem ser lidos de maneira independente. Como não amar, me digam?!
Ficou claro, nesse meu primeiro contato com a escrita do autor, o porque dele ser um dos mais bem pagos do mundo. O livro é cheio de ação e nos faz parecer que estamos em um filme. Sensacional! Leitura mega aconselhada (Ani Lima)
James Patterson já tinha me conquistado com o livro 4 de Julho e com essa nova leitura só me envolvi mais com a escrita dele. É o tipo de estória que deixa vidrado até o fim. (Raíssa Martins)
Diferente do Feliz Natal, Alex Cross, que teve um final corrido, Zoo, Os Assassinos do Cartão Postal e agora o Corra, Alex Cross, tiveram seus finais dentro do tempo, tranquilos, bonitos e legais, rs. Aqui, o livro foi separado em seis partes (prólogo, 4 partes e epílogo) e 110 capítulos. Eu li a edição digital, os capítulos são bem curtos - eu li a versão digital, como eu não sei a contagem do Kindle, afirmo que cada capítulo exige apenas dois toques do aparelho.

Falando em Kindle, como eu li a versão digital, não posso falar de diagramação e etc., porém, vi uns errinhos de digitação, nada que atrapalhe a leitura. Li em dois dias, inclusive, estava tão desesperada pra ler (por causa do prazo + a história estava boa) que precisei levar o Kindle pro trabalho. E isso é grave porque meu aparelho não sai de casa em hipótese alguma! Ele só cruzou o portão da rua duas vezes, tamanho é meu xodó nele! Morro de medo que me roubem...

Enrolei mas termino a resenha afirmando que sim, recomendo a leitura, mesmo que você não tenha lido todos - já disse que a série tem volumes independentes - cada história tem seu suspense eletrizante, tem um amorzinho também (Cross e Bree formam um lindo casal) e com Corra não é diferente. A única ressalva é que, por serem três histórias em um só livro, tem que ter bastante atenção, senão se perde.




Olá!

SER OU NÃO SER
EM ESTOCOLMO
EIS A QUESTÃO

Hoje trago uma resenha do autor de suspense que tanto gosto - e é muito aclamado e bem pago também, rs. James Patterson se uniu à escritora sueca Liza Marklund para escrever um suspense com toques de cultura sueca - como passei a amar esse país, preciso incluir algumas cidades no meu futuro roteiro de viagem. Espero que gostem da resenha de Os Assassinos do Cartão-Postal.

Os Assassinos do Cartão-postal conta a história de Jacob Kanon, um policial norte-americano, que está em Berlim à procura de um casal que está na Europa roubando e matando casais jovens e recém-casados. Se fosse só isso, provavelmente ele não se importaria, mas sua filha Kimmy foi vítima desse casal. Então, ele está obcecado em pegar essa dupla a qualquer custo.

Em Estocolmo (capital da Suécia), a jornalista Dessie Larsson recebe um cartão-postal, com uma paisagem da cidade e uma breve mensagem (ela está no início desse post). Dizia tudo: o casal estava na cidade, pronto para atacar. Kanon, já sabendo do cartão-postal que Dessie recebeu, voa de Berlim a Estocolmo para conseguir mais informações com a jornalista. Ela, por sua vez, inicialmente não está muito disposta a ajudar, mas acaba cedendo e se tornando parte importante da investigação.

O casal, Mac e Sylvia Rudolph, parece ser mais um desses casais que fazem ménage, mas, quando escolhem suas vítimas, as roubam, matam e fazem coisas grotescas com seus corpos. Eles têm um roteiro pronto: passeiam por museus, comem em restaurantes chiques, compram presentes caros, vão pro hotel, fumam maconha, os envenenam e matam.

Sabendo disso, Jacob Kanon e Dessie Larsson têm que se unir à polícia sueca (que não é tão astuta como a norte-americana – pelo menos nesse livro) para deter esse casal que está prestes a aumentar seu número de vítimas, dessa vez, na Escandinávia.

Que livro é esse, gente!!! Eu li em três (TRÊS) horas! Devorei cada uma das 320 páginas com aflição, querendo saber como Jacob pararia o casal Rudolph. Além do suspense, tem uma pitada de inveja (entre Dessie e o jornalista sensacionalista Alexander Andersson), tem romance e tem até revelações bombásticas (isso eu não conto, é spoiler). James e Liza montaram uma história intrincada, sem pontas soltas, com bastante suspense e cultura também (no decorrer da história, os personagens falam várias coisas interessantes sobre a Suécia, essa linda). Sabiam que, nesse país, não existe fiança? Foi preso por qualquer crime, fica lá até o julgamento.

Falando em romance, vai pintar um clima entre Jacob e Dessie, mas, como nem tudo são flores, ela também têm seus segredos. Ela é uma jornalista nada glamurosa, suas matérias são sobre bandidos comuns, que só invadem casas (inclusive, aprendi como proceder ao invadir uma casa). Ela está escrevendo sua tese de doutorado sobre o tema. Há dois anos. Ainda não terminou.

Jacob trabalha no Harlem, no Brooklyn, mas há seis meses vaga pela Europa atrás do casal que matou sua filha Kimmy, quando ela estava de viagem com o namorado. Eles foram uma das primeiras vítimas do casal Rudolph. Desde então, o policial acompanhou de perto a dupla. Sabia de todos os modus operandi, de como o casal agia.
Eu recebi esse livro em parceria com a Arqueiro e não me arrependo de ter feito o pedido. Fiz às cegas, sem ler a sinopse. Pedi confiando na escrita de Patterson, que me conquistou há meses. E me surpreendi com uma história tão maravilhosa. Os capítulos são curtos mesmo (não passam de duas folhas), e como a história flui, você lê de uma vez só. Pena que a edição falhou em alguns momentos, mas a capa ficou linda (ela tem uma textura bem gostosa, rs).

A história é contada em terceira pessoa, sob os pontos de vista de Jacob, Dessie e Sylvia Rudolph. O final ficou bem legal, eu esperava que acabasse do jeito que acabou, apesar de ter sido bem rápido. Claro que recomendo a leitura, ela é rápida, fluente, tem cultura e suspense, que é a marca registrada do James Patterson. A parceria que ele fez com a Liza Marklund deu super certo! E agora, já quero ler também os livros dela, que tem como protagonista a jornalista Annika Bengtzon.




Olá!

O resenhado de hoje é do meu autor de suspense favorito!! Eba, já havia algum tempo desde que li e resenhei Zoo (resenha aqui) e quando vi esse livro na biblioteca, não pensei duas vezes e peguei emprestado. Aliás, nem sabia que suspense era um dos meus gêneros favoritos, junto com os romances, as distopias e as biografias. Espero que gostem de Feliz Natal, Alex Cross, de James Patterson.


Como o nome já diz, a história se passa no dia de Natal. Enquanto a família Cross, encabeçada pela Nana, avó de Alex, preparava a ceia, nosso protagonista precisa resolver uma situação de stress. Um importante advogado, Henry Fowler mantinha como reféns a ex-esposa e seu atual marido, os três filhos e uma vizinha, esposa de um senador. Fowler viu sua carreira degringolar, aparentemente, quando descobriu que estava sendo traído. Como se isso não bastasse, ele sabia de vários segredos de clientes seus que não podia contar.

Com muita tensão no ar e sua inteligência, Cross consegue libertar os reféns. Fowler vai preso e Cross vai pra sua casa comemorar o bendito Natal. E então, volta para sua casa e família e vai curtir o Natal... Só que não.

Enquanto ele estava na santa paz de seu lar comendo bacon doce, panquecas, waffles e etc (não tinha arroz com uva passa, amém), ele recebe uma ligação. Precisava deter a médica jihadista Hala Al Dossari, que estava sendo rastreada, porque estava armando um ataque terrorista. Seria mais um ataque terrorista se não fosse por um detalhe: Cross, para descobrir um segredo da dra. Dossari, teria que ser conivente com um ato de tortura. Mas contra vítimas que sequer deveriam estar na história.

Em dois parágrafos contei o livro, certo? Errado, muito errado! Apesar de ter somente 170 páginas, o livro é muito bem escrito - exceto no final, pois achei meio corrido, mas como a história havia sido contada, então dá pra relevar - sempre deixando o leitor sem fôlego. O advogado Henry Fowler e a médica Hala Al Dossari só têm em comum o fato de acreditarem em algo - algo distorcido, mas algo - o que fazem com que se exponham e quem estiver ao redor, causando danos.

A escrita de Patterson é maravilhosa, flui naturalmente, sem falhas nem spoilers do livro anterior, Ameaça Mortal. Aliás, a série Alex Cross é composta por cinco livros. Hala Al Dossari apareceu primeiro em Ameaça Mortal, porém, os livros podem ser lidos fora da ordem, cada história é independente; o que Hala fez no outro livro não é citado neste. São 170 páginas divididas em 109 capítulos bem curtos. Ora narrado por Cross, ora narrado em terceira pessoa.

Mais um trabalho brilhante da Arqueiro quando o assunto é capa e edição. Trabalho impecável, encontrei apenas dois erros no livro todo. O ponto negativo fica por conta do início de cada capítulo, ora no início da folha, ora no meio, ora no rodapé. Achei confuso e feio (esteticamente falando) mas isso não atrapalhou durante a leitura.

Aproveito para ostentar meu Zoo, recebido em parceria com a editora. Zoo não tem nada a ver com Alex Cross, é volume único.





Se você gosta de um bom suspense, Feliz Natal, Alex Cross é uma ótima pedida. É curto, rápido de ser lido e ainda por cima te faz refletir sobre até onde uma pessoa pode ir para alcançar um objetivo, seja ele qual for.


Olá!

A resenha de hoje é pra sair da zona de conforto e mergulhar num suspense eletrizante, que devorei em três dias (seria menos tempo, se eu não estivesse de viagem). Estou falando de Zoo, de James Patterson e Michael Ledwidge.
Zoo começa com um ataque mortal de leões no zoológico de Nova York. Mas, o que parecia ser um simples ataque após um descuido de um funcionário, para o biólogo Jackson Oz é uma mensagem: o Conflito entre Animais e Humanos pode começar a qualquer momento. Mas, sempre foi desacreditados pelos cientistas e pela mídia. Claro, ele era apenas um blogueiro que tinha abandonado seu mestrado pela metade. E ainda por cima criava um chimpanzé em casa.

O biólogo sempre soube que havia algo de errado com os animais, só não sabia as proporções que esses ataques causariam. Então, resolveu ir até Botsuana, na África, para confirmar suas suspeitas. Ele confirma, após sobreviver a uma emboscada de leões machos. Por sorte, ele filma tudo, com a certeza de que, ao verem o vídeo, acreditariam nele. Mas, quando ele acha que está a salvo, vê uma moça no meio da floresta, sendo alvo fácil dos mesmos leões.

A moça era a ecologista francesa Chloe Tousignant, que tinha uma teoria parecida com a de Oz. Eles ficam amigos, óbvio, ele a salvou de leões. Eles voltam a NY para mostrar ao governo e aos cientistas que ele tinha razão. Qual a surpresa, ninguém acredita nele, mesmo com o vídeo mostrando um bando de leões machos atacando vorazmente.

Passaram cinco anos, Oz casou-se com Chloe, tiveram um filho, Eli, e ainda não tinham encontrado uma teoria sobre o que estava acontecendo com os animais ao redor do mundo. Todos tinham se tornado ameaças para a sociedade. Até mesmo os cachorros, tanto os vira-lata como os que viviam em casa. Nem a filha da presidente dos EUA escapou - sim, no livro, quem manda nos EUA é uma mulher.

O que dizer desse livro que é diferente de tudo que já li na vida?? Simplesmente espetacular! Apesar de Oz ter se casado, o romance fica em segundo plano. O foco é descobrir o que está deixando os animais raivosos. É um livro de ficção, mas, conforme a explicação que Oz dá, não duvido que realmente aconteça um dia.

Recebi esse livro através da parceria com a Arqueiro. Solicitei esse livro porque os outros da lista não me chamaram a atenção. Já tinha ouvido falar em James Patterson, mas não sabia que o cara era tão bom assim, onde eu estava que ainda não tinha lido nada dele??????? Quem narra é o próprio Oz, que entre uma investigação e outra, ainda arruma tempo para arranjar inimizades no Pentágono. O livro que, parece que virou (ou vai virar) série na Netflix, está muito bem escrito, sem pontos soltos, com capítulos curtos e com explicações científicas de invejar qualquer professor. A capa e edição da Arqueiro estão incríveis, só achei uns dois erros de revisão, nada de grave, que possa desmotivar a leitura.

Para fugir da zona de conforto literária (que defino em: dar um pause nas leituras água com açúcar) ou simplesmente pra conhecer a escrita desse gênio, a leitura está mais que recomendada. É um livro que não só conta como os animais se enfureceram da noite pro dia, mas também nos mostra como agiríamos se precisássemos da solidariedade coletiva. O que faríamos se os animais começassem a nos atacar? Será que a civilização está perto do fim? Só lendo pra descobrir.