Olá!

No Vida Literária de Abril, a Raíssa escolheu À Procura de Audrey, da Sophie Kinsella, para que eu e a Ani o lêssemos. Primeira vez que leio algo da Sophie fora do âmbito da Becky Bloom e tenho que admitir que me surpreendi. Positivamente, claro. Confiram a resenha.


SKOOB - O livro nos apresenta Audrey Turner, uma jovem que, depois de passar por uma situação de bullying na escola - na verdade, ela não conta os detalhes do que aconteceu, mas deixa isso subentendido - acaba entrando em uma Síndrome de Ansiedade. Sim, depressão. Ela passa na terapeuta e toma remédios, mas seu progresso é lento. A trama vai começar quando a mãe de Audrey joga o laptop de Frank, o irmão, pela janela de casa, porque ele é viciado demais em um certo jogo de computador.

Daí em diante, conheceremos mais a vida da família Turner, como a mãe, Anne, que é viciada no Daily Mail; o periódico é como uma bíblia para ela: "se saiu no Daily Mail, é verdade", eu diria a ela. O irmão Frank tem 15 anos e já sabemos que é viciado em jogos, o caçula é o Felix, um fofo de quatro anos e o pai é Chris, que é um banana, mas muito gente boa.

Entre um jogo e outro, Linus vai começar a frequentar a casa. Ele é amigo de Frank e também joga no computador. Como Audrey não consegue se comunicar com pessoas de fora, ela se sentirá assustada com a presença do jovem, porém, uma bonita amizade nascerá entre eles. Linus, aliás, despertará sentimentos que Audrey julgava esquecidos... Além disso, a dra. Sarah, terapeuta de Audrey, pedirá para que ela faça um documentário, entrevistando a família e mostrando o dia-a-dia dela.

Que lindeza de livro! Depressão, por incrível que pareça, ainda é um tabu em nossa sociedade. Por mais que o assunto seja discutido à exaustão, ainda tem gente que diz que "é frescura" e coisas assim. Apesar de ser uma leitura leve e até mesmo engraçada em alguns momentos (gargalhei em algumas partes, sempre com a mãe de Audrey envolvida), o livro mostra (pelo menos aparenta mostrar) como funciona a mente de alguém com depressão ou algum distúrbio do gênero.

Por causa da ansiedade, ela parou de interagir com a sociedade, de ir para a escola, enfim, deixou de viver. Vivia trancada em casa, em seu cantinho escuro, só com uma TV ligada. Seus óculos escuros são seus melhores amigos; não olha ninguém nos olhos, porque sabe o poder que eles têm, mas que é subestimado porque os olhos são minúsculos perto de outras partes do corpo.
Deveria ter aprendido a fazer roteiros na faculdade, mas aprendi a fazer com este livro. Obrigada, Sophie.
A maioria das pessoas subestima os olhos. Para começo de conversa, são poderosos. Têm grande alcance. Você os foca em alguém a 30 metros de distância, em meio a um mar de gente, e a pessoa sabe que está sendo observada. Que outra parte da anatomia humana é capaz de fazer isso? É praticamente o mesmo que ser um médium, é isso.
Sophie é mundialmente conhecida pela série da Becky Bloom (que só vi o filme, mas gosto), mas eu pude notar uma espécie de amadurecimento por parte da autora. Por mais que eu tenha visto só o filme da Becky, acredito que os livros até sejam tão fiéis, mas é como se uma Sophie contasse a história da consumista mais amada da literatura e outra Sophie, mais responsável, tivesse escrito a história de Audrey. Neste livro, a autora mostra muito mais que uma pessoa doente, ela mostra (ou pelo menos tenta) o que se passa na cabeça dessa pessoa, como o simples ato de cumprimentar uma visita em sua própria casa é algo perturbador.

O mais legal nesse livro é que podemos ver o roteiro do documentário de Audrey, intitulado "Minha serena e amorosa família", onde ela flagra a família em diversas situações, até mesmo quando julgava filmar apenas banalidades. E justamente por entender o Audrey sente (já que é contado em primeira pessoa) é que conseguimos acompanhar o que ela precisa fazer para superar sua doença e voltar a ser a garota brilhante que era. E, mais uma vez, o assunto do bullying é abordado, sempre com delicadeza, mas sem deixar de ser uma crítica.

Linus foi o único detalhe negativo, me deixou irritada no início, pois senti que ele forçava a Audrey a melhorar. Tipo, ele só faltou usar o imperativo para falar com ela, querendo que ela melhorasse da noite pro dia, como se apenas a força de vontade fosse suficiente. Sabemos que não é, mas, com o tempo, ele foi mostrando seu verdadeiro lado, e como sua fé e sua persistência (quando ele parou de mandar) foram importantes para a melhora de nossa protagonista.

Como li a edição digital, não tenho muito a dizer, foi uma leitura sem problemas, em que li em questão de horas - só parei para dormir mesmo. A capa é super condizente com a obra - aliás, para mim, é uma das mais bonitas da Literatura recente - em que retrata uma jovem de óculos escuros e mãos inquietas, aparentemente quieta, mas que, por dentro, precisa lutar contra seu cérebro reptiliano, como ela chama a parte de seu cérebro responsável por processar a ansiedade.

No mais, foi uma excelente leitura, a Raíssa foi feliz na escolha e também foi ótimo ver como a Sophie abordou o problema, de maneira cômica, mas sem ser irritante nem forçada e, ainda por cima, mostrar como o bullying pode desencadear problemas graves - não só na vítima, mas em toda sua família. Só faltou o ponto de vista médico - aquele em que se faz necessária uma pesquisa prévia para explanar o problema - mas ainda assim todos devem ler esse livro.

Bom, esse foi meu primeiro contato com a autora Sophie Kinsella e podemos dizer que foi proveitoso. A obra é bonitinha e até mesmo fofinha. Fazia tempo que não lia algo escrito em primeira pessoa e é uma maneira muito mais fácil de se aproximar dos personagens. Mas nem tudo são flores, por mais que eu nunca tenha sofrido depressão, sofro com crises de ansiedade, que estavam controladas desde os meus 18 anos mas agora em 2017 resolveu dar as caras novamente. Não é um assunto fácil, e a forma como a autora abordou foi bem rasa. Temos as crises de Audrey, vemos como ela se sente – cara, eu te entendo – mas o que causou tudo isso? Não sabemos. Tudo porque a personagem não pretende nos contar. Eu até entendo que por ser narrado em primeira pessoa, ficou como se fosse uma proteção à Audrey, mas como leitora, eu senti falta disso. Achei bacana a forma como ela foi dando pequenos passos para sair do “abismo” e acredito que sim, as amizades, familiares e qualquer pessoa disposta a ajudar, são melhores e mais eficazes do que remédios. O tema é bacana, mas para mim, faltou profundidade. Agora quando o assunto é escrita: ela é ótima! Leve e envolvente. Aconselho por isso. Ana, Entre Chocolates e Músicas



Postagem participante do:



Olá!

No Vida Literária de Março, a Ani (Entre Chocolates e Músicas) escolheu o livro Os 13 Porquês, de Jay Asher, para que ela, eu e a Raíssa (O Outro Lado da Raposa) lêssemos, discutíssemos e, por fim, fizéssemos nossas resenhas. Infelizmente, essa história não me cativou tanto assim, vem comigo pra saber o porquê.


Skoob - Os 13 Porquês conta a história da jovem Hannah Baker, que se suicidou. Até aí algo super normal, infelizmente, na cultura escolar norte-americana. Mas, antes de morrer, Hannah gravou uma série de fitas - sete - e em cada uma delas ela explica o que a levou a tomar essa decisão radical.

A caixa contendo as fitas vai parar na casa de Clay Jensen, que a encontra após chegar da escola. Ele sempre gostou de Hannah, mas nunca teve coragem suficiente para dizer. De início, ele fica sem entender porque recebera a tal caixa, mas se ele não as ouvisse e passasse adiante, elas se tornariam públicas. Ele, temendo sabe-se lá o quê, resolve ouvi-las. E se surpreende.

Vários nomes são citados nas fitas, cada um com uma história um tanto tensa. Clay está louco para saber o que ele fez para estar ali. Além das fitas, ele recebe também um mapa, com diversos pontos selecionados, que ele deve visitar escutando as fitas. (Nota: ele arruma um walkman com um amigo).

E, basicamente, a história é isso. Por mais que a ideia de contar uma história através de fitas K7 seja muito original, Hannah Baker não me convenceu nem um pouco. Sei lá, algo nela me pareceu falso. Mesmo que os motivos que a levaram ao suicídio sejam os citados nas fitas, é como se ela, ao saber dos acontecidos, não fez nada. Por mais que ela fosse a menina nova do bairro, ela poderia, sei lá, ter feito alguma coisa, qualquer coisa, para se defender.

O que posso dizer sobre as motivações envolvem uma palavra: boato. O que era um simples boato acabou se tornando uma enorme bola de neve, e, em dado momento, tornou-se indefensável para Baker. Mas, ainda assim senti a impressão de que faltou algo para que ela me convencesse - mesmo - a terminar com tudo de maneira drástica. Resumindo: ela estava sozinha e assim permaneceu.

"Ah, mas ela é a novata do bairro, quem iria acreditar na palavra dela?" Esse foi um ponto discutido na conversa entre mim e as meninas. Sim, ninguém acreditaria nela, mas ela poderia tentar, pelo menos. Não entra na minha cabeça que ela tenha ficado calada, mesmo não tendo o apoio de absolutamente ninguém, o que é cruel, óbvio. Talvez eu pense assim porque, se estivesse na pele dela, eu gritaria, escreveria nas paredes, bateria em algum dos envolvidos, sei lá, mas faria alguma coisa pra me defender, mesmo que tudo fosse em vão, no fim das contas. Claro que boato nem sempre é possível de desmentir, infelizmente, mas pelo menos ela poderia ter tentado, poxa!
Mas nem tudo é ruim nesse livro, Jay Asher traz uma importante mensagem: quando você diz/faz algo de ruim contra uma pessoa, você não a afeta somente naquele momento ou naquele meio, você afeta TODA A VIDA da pessoa; o seu boato/bullying/falso testemunho/piadinha destrói toda a teia que molda a vida dessa pessoa. E é isso que vemos na história. Independente do que Hannah fez (ou não) para converter a situação a seu favor, tudo o que fizeram com ela (conscientemente ou não) desencadeou toda essa situação que levou ao suicídio.

Um esclarecimento sobre suicídio que ouvi num programa de rádio: a pessoa só pensa em se matar porque ela quer colocar um ponto final em seu sofrimento. Ela não gosta da ideia de morrer, só pensa em terminar com a situação em que está passando. 

É meio paradoxal o que vou dizer, de acordo com o que disse até aqui, mas vamos lá: se você conhece alguém que está ali, calado demais, sempre falando em coisas pesadas, que tal tentar conversar com ele? E se você está passando por algo ruim, que tal conversar com alguém? Mostre preocupação com essa pessoa, às vezes, uma conversa ilumina a mente dessa pessoa. E se alguém quiser conversar com você, escute!

Li a edição digital, então, sem comentários sobre revisão e diagramação. Ainda assim, espero que mais livros do autor cheguem ao Brasil.

Concluindo, a escrita do Jay é boa, mas a trama não me convenceu por causa da passividade de Hannah. Valeu demais sair da zona de conforto, mas não é o tipo de história que eu recomendaria a alguém, por causa da protagonista em si. Porém, recomendaria pela originalidade da trama. Nunca que eu pensaria em escrever algo assim. A mensagem que ele transmite sobre suicídio, boatos e cultura escolar é bem interessante.

Demorei muito para ler e conhecer esse livro e me arrependo disso, é uma obra pesada e necessária. Falar sobre depressão, pressão e suicídio é necessário com os jovens. Passamos mais tempo tentando nos esconder do que antigamente. Nenhuma vida é fácil, todos nós temos problemas, mas podemos resolver com amigos, por isso, sempre procure ajuda! Sempre. Os 13 Porquês me fez repensar muito em minha vida. - Ana.

É bem complicado escrever uma resenha desse livro, até porque é um tema muito delicado e complexo. O tema central é o suicídio e cada um vê essa situação de uma maneira diferente. Mas, ao mesmo tempo, é importante que isso seja discutido, pois ainda existe muita desinformação a respeito das causas do suicídio, principalmente a respeito da depressão, que é a principal delas. O livro já em suas primeiras páginas começa com um clima bem pesado, o leitor é envolvido pelas palavras de Hannah nas gravações e um sentimento ruim começa a se instalar na nossa cabeça. Ainda assim é importante continuar a leitura, por mais que você nem sempre concorde com ela. - Raíssa

P.S.: dia 31 de março, vulgo hoje, estreia a série na Netflix, 13 Reasons Why, com produção de Selena Gomez. Vou assistir? Ainda não sei, mas parece ser uma série muito bem feita.




Post participante do:



Olá!

O Vida Literária está de volta! Pra quem não lembra, eu, a Ani, do EC&M e a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa criamos esse projeto, que consiste em nós três lermos uma obra (cada mês uma escolhe), discutirmos e depois resenhar a obra. Este mês, a Raíssa escolheu A Verdade Sobre Nós, da Amanda Grace - pseudônimo de Mandy Hubbard, escritora e agente literária.

Skoob | Intrínseca | Submarino | Saraiva

Este livro, que me deixou com sentimentos conflitantes, conta a história da jovem Madelyn Hawkins, uma jovem que vive sob as expectativas e pressões de seus pais: sempre com notas boas, seu futuro está traçado nos mínimos detalhes, foi para a faculdade com apenas 16 anos, através de um projeto relativamente comum nos EUA, o Running Start, que permite que jovens com notas acima da média frequentarem a faculdade, pulando os anos finais do Ensino Médio.

Só que ela não queria seguir à risca a vida que seus pais - um professor de educação física e uma engenheira - impuseram a ela. Chegou o momento que ela queria seguir seu coração. E isso aconteceu na aula de Biologia, quando ela conheceu o sr. Cartwright.

Bennett Cartwriter tem 25 anos e ama lecionar. Ele precisa se conter, pois, quando vê a jovem em sua sala, sente algo novo. Claro que vai pintar um clima. Aliás, mais que um clima, ela se apaixonará por ele e será correspondida. Mas, como vocês perceberam, há uma considerável diferença de idade. Como se não bastasse, nossa Madd simplesmente não conta a verdade sobre sua idade - e não é spoiler, logo de cara ela anuncia a situação.

Apesar desse segredo, eles vão se relacionando. Mas, Bennett, achando que ela tinha 18, resolveu esperar um tempo para que pudessem ficar juntos. E durante essa temporada, ele foi educado e respeitador, enquanto ela só queria beijá-lo. Agora, Madd está entre a espada e a parede: ao mesmo tempo que está envolvida, sabe que, de certa forma, o que está fazendo é errado.

Como eu disse, fiquei com sentimentos conflitantes. Não sei dizer exatamente se gostei ou não. Nunca li nada da Amanda, mas gostei de sua escrita fluida, corrente. Mas não gostei dos rodeios, em certo ponto, a leitura é um pouco lenta, a descrição fica modorrenta, o que me fez ler mais devagar, já queria que chegasse o fim mas nunca chegava.

O final terminou como esperava. A autora soube dosar as palavras. Aliás, o livro foi escrito como se fossem cartas de Madd para Bennett, portanto, em primeira pessoa. Digamos que, dada a gravidade da situação que a protagonista se meteu, Amanda soube ser delicada e ainda assim transmitir a mensagem - eu já estava xingando a Madd nos primeiros capítulos, já que, logo de cara temos uma ideia de como vai acabar. O fato de ter sido escrito de forma epistolar rendeu um debate interessante entre nós.

É o primeiro livro dela que leio. E, mesmo não sabendo o que sentir em relação à obra, procurarei mais livros dela, pois sua escrita fluida me cativou (menos nas partes modorrentas); é uma trama simples, com um final que beira o óbvio, mas ainda assim vale a pena arriscar. É uma leitura rápida, que pode ser feita em dois dias. Para curar uma ressaca literária, a leitura é muito recomendada.

E você, já leu A Verdade Sobre Nós? O que achou da resenha? Vamos lá, me ajude a entender essa história!

Foi uma das leituras mais rápidas que já fiz. Não conhecia a escrita da autora e ela me ganhou, mesmo não sendo uma obra que eu amei 100%, foi um livro que me fisgou. Por termos apenas a visão da personagem principal, fiquei na dúvida se tudo o que ela relatou é real, ou invenção... Mas foi uma obra muito interessante e gerou bastante debate. Vale a pena a leitura. – Ani
Na minha visão a autora quis abordar mais o amadurecimento da personagem principal do que o romance proibido em si. De início o enredo parece meio clichê, mas esse é o diferencial desse livro. Podemos acompanhar uma garota que se sentia presa pelas expectativas e regras dos pais e ao conhecer Bennett ela percebe as outras possibilidades da vida. – Raíssa
Post participante do:











Olá!

Mais um Vida Literária aqui no blog! A escolha de Junho foi da Raíssa. Lembrando sempre que o projeto consiste em que eu, a Raíssa (O Outro Lado da Raposa) e a Ana (EC&M) leiamos um mesmo livro, o comentemos e tragamos a resenha. Esse mês, devido ao TCC, o debate não rolou como gostaríamos e o post atrasou. Porém, antes tarde do que nunca. Desfrutem de Mar da Tranquilidade, de Katja Millay.


Mar da Tranquilidade começa com a jovem Nastya Kashnikov chegando em sua nova escola. Ela perdeu a coisa que mais amava na vida. Perdeu não, lhe foi tirado. Ela vai morar com sua tia Margot, longe de seus pais, que moram em Brighton, Inglaterra. O fatídico dia de Nastya foi há dois anos e meio, mas, desde então, ela mudou completamente. Não fala e gosta de estar isolada.

Josh Bennett também é aluno dessa escola. Ele também não é de falar, gosta mesmo é de ficar na oficina de carpintaria. Josh também têm suas tragédias: só tem o avô no mundo. Sua mãe e irmã foram mortas quando ele tinha oito anos. Seu pai morreu do coração alguns anos depois. Desde então, só tem o avô e a carpintaria. Como seu nome é sinônimo de morte, e vive isolado do resto da escola.

Josh e Nastya vão se cruzar pela primeira vez na aula de carpintaria. Eles são bem diferentes: ele anda como um jovem de sua idade, ao passo que ela mais parece uma prostituta, com roupas curtíssimas e muita maquiagem, além de um salto muito alto. Mas, ainda assim, uma relação vai começar. Graças às corridas dela e as construções de madeira dele, um lindo sentimento vai nascer.

Porém, Nastya ainda tem na mente tudo o que lhe aconteceu aquele dia. Por isso, vive em algo que eu chamaria de "autodestruição", pois quer ficar longe de tudo e todos e não cogita sequer uma amizade. Além disso, ela precisa lidar com alguns colegas de classe, como Drew, amigo de Josh e o "pegador", Kevin, o idiota e Ethan, que a assedia, além de Sarah e Tierney, as patricinhas. Será que Nastya superará seu trauma, seja ela qual for? E Josh, será que vai se abrir para Nastya?

Quando a Raíssa escolheu esse livro para o Vida Literária desse mês, eu não tinha nenhuma expectativa nesse livro. Cheguei a ler algumas resenhas há algum tempo, mas não me lembrava da sinopse. Sem querer ofender, mas foi uma leitura dispensável. Não me senti atraída à história tampouco aos personagens.

Nastya sofreu um puta trauma quando tinha apenas 15 anos. Perdeu boa parte da juventude. Até aí, realmente algo muito triste. Mas ela não faz por onde superar o ocorrido, pelo contrário, fica remoendo por dentro, se autodestruindo, piorando sua situação. Não consegui criar empatia por ela. Em dado momento, nem me interessava mais saber se ela ia ficar com Josh, só queria mesmo saber o que fizeram com ela.
Já Josh faz parte daquela raça que odeio com toda a força do meu ser: gente sonsa. Ele também tem sua história - que não é segredo pra ninguém - e é triste. Mas ele se faz de coitado, mesmo ele tocando a vida. Fiquei mais preocupada com o avô dele que estava doente do que eu deveria ficar caso ele descobrisse o que aconteceu com Nastya. Um completo chato, mas que pelo menos sabe fazer umas mesas legais.

Dá pra ver que Josh e Nastya, cada um a seu modo, são antissociais. Mas eles são muitos chatos! Ficam de frescura, principalmente ela, que quer se manter longe de todos - e até consegue, tendo em vista que ela não fala, mas, ao passo que ela se faz de forte, ela quer mostrar justamente o contrário: que ela está desesperada. Josh também não está tão bem: paga de independente, mas se pudesse, se misturaria com todos, mas prefere ficar em sua garagem mexendo com madeira.

Dois jovens de apenas 17 anos (mesmo Josh já sendo emancipado), com histórias cruéis, mas que não convencem. Mesmo logo no prólogo a Nastya já solta a primeira bomba - o que realmente aconteceu ela só revela nos acréscimos - a história em si até tentou sair do clichê, mas no fim acabou saindo uma história maçante, cujo único objetivo real (pra mim) foi desvendar o que aconteceu com Nastya. 

Como eu li a edição digital, não tenho muito o que comentar sobre edição e revisão. Só me declino pra dizer que a capa é bem bonita, ela tem muito a ver com a história, muito mesmo. Precisei ler pra entender, porque, assim de cara, a ilusão de ótica não revela. Segundo os agradecimentos, esse é o primeiro romance da Katja. Por ser um livro de estreia, é muito bem escrito, mas, pra mim, não funcionou. Esse casal não me arrancou suspiros.

Claro que essa é minha opinião, mas ainda assim recomendo pra você que quer fugir do mais do mesmo. A premissa é diferente, então vale a pena sim conhecer a obra da Katja, afinal, é sempre bom conhecermos novas escritas - sem falar que nossos pontos de vista serão bem diferentes...

A autora soube colocar em perspectiva a vida de dois jovens que sofreram além de suas cotas e encontraram jeitos diferentes de lidar com a dor. Mas que, ao longo da narrativa encontram um no outro refúgio e esperança. O livro, de modo geral, me lembrou bastante algo que a Colleen Hoover escreveria, quando lemos a sinopse não imaginamos a carga emocional que contém na estória e o quanto ela irá mexer conosco. Quem gosta de um bom romance com drama intenso vai gostar muito de Mar da Tranquilidade. É uma estória que representa que o mal existe no mundo, mas também há esperança e beleza, basta nos darmos a chance de enxergar. Raíssa, O Outro Lado da Raposa

Mar de Tranquilidade foi uma leitura diferente para mim. Não esperava esse tipo de enredo e não estava no clima certo para a história, o que infelizmente influiu a minha leitura. Porém, é nítido que a autora escreve muito bem e soube tratar sem muito mimimi sobre temas densos e principalmente sem cansar o leitor. Foi uma leitura agradável. Ana, Entre Chocolates e Músicas

A próxima escolha é minha e eu escolhi O Segredo dos Seus Olhos, do Eduardo Sacheri, por motivos de: hora de tirar as meninas da zona de conforto. Sim, eu vi o filme com o Ricardo (lindo) Darín - inclusive falei dele aqui no blog (resenha aqui) - e se eu amei o filme, creio que o livro seja ainda melhor, porque penso assim...

Post participante do:


Olá!

O Vida Literária de hoje foi uma escolha da Ani. Ela escolheu um chick-lit que tanto ama, rs. Este é o segundo livro de Katie Fforde que é publicado aqui no Brasil e é sobre ele que vamos falar. Lembrando que o Vida Literária é um projeto que consiste que eu, a Ani (EC&M) e a Raíssa (O Outro Lado da Raposa) leiamos um mesmo livro, discutamos e depois o resenhemos. Ah, o livro se chama Uma Pitada de Amor.


Skoob | Saraiva | Site Katie Fforde | Record

Uma Pitada de Amor começa com Zoe Harper em Somerby (Inglaterra), para participar de um programa de culinária - tipo Masterchef. Porém, como ela chegou muito cedo, resolveu passear pela região. Até que viu um carrão quase cair em uma vala. Era o crítico de gastronomia Gideon Irving - lindo e maravilhoso - que ficou muito indignado. Zoe, que é uma alma bondosa, resolve ajudar o rapaz, mesmo sabendo que ele viria a ser um dos jurados do programa. Depois de tirarem o carro da vala, ele resolveu dar uma carona à moça, sabendo que isso poderia vir a prejudicá-los no programa.


Ao voltar para casa onde ficaria instalada, Zoe conheceu Fenella, dona da casa, que estava prestes a ganhar bebê. Fenella precisava dar atenção à produtora que estava lá para gravar os primeiros episódios. Era muita gente e Fen estava só com seu marido, Rupert. Zoe, que já disse que é uma alma bondosa, se habilitou a ajudar no que fosse necessário.

Quando tudo já estava pronto, chegaram os demais participantes. Pra não ficar lento, vou destacar os mais relevantes: Muriel, a dona de casa; Bill, o ex-ator; Becca, a quieta; Shadrach, o especialista em facas; e Cher, a metida - prestem atenção neles. Logo de cara, Zoe terá que dividir o quarto com Cher - que ficou com a cama de casal. Um certo dia, porém, nossa amada (sqn) Cher resolver dormir. E trancar a porta do quarto, deixando Zoe do lado de fora. Ela tentou entrar, mas nada. Só lhe restou procurar outro quarto. Fenella até tentou ajudar Zoe, mas não encontrava cópia da chave, então, Zoe resolve dormir no sofá mesmo.

Até que ela foi parar na cama do Gideon. Calma, ela fingia dormir quando foi carregada por ele. Como a cama era grande, os dois caberiam tranquilamente. Até que Zoe acordou, um tanto angustiada por causa da competição. Ela estava na cama. Com Gideon. Tentou seduzi-lo. E conseguiu. Tá, foi uma tentativa meio tosca, mas ela conseguiu. E a história começa justamente aí, quando Zoe toma a irremediável (e maravilhosa) decisão de transar com Gideon.
Quando a Ani escolheu esse livro, não dava nada por ele, mais um chick-lit de capa bonita no meio da multidão de chick-lits. Mas a história é um tanto interessante. Em suas 400 páginas, vemos uma Zoe se arriscando ao se entregar para Gideon ao mesmo tempo que se desdobrava para ajudar Fenella e ainda se preparar para as provas do programa. Zoe é um doce de pessoa, mas às vezes, sua bondade me irritou um pouco - se coloque em primeiro, mulher!

Gideon, ah, esse crítico maravilhoso... No começo se mostra um chato arrogante, mas com o virar das páginas, ele se mostra um cara legal, que se preocupa com Zoe e o que ela sente. Ele também está dividido entre ela e sua posição de jurado - se tudo vem à tona, sua carreira pode acabar. Mas ele tem um segredo, que quando li, fiquei de queixo caído. Achei cretino da parte dele esconder isso.

Em 400 páginas, podemos desenvolver uma ótima história, nem lerda demais, nem atropelada. E foi nisso que a autora pecou. A escrita dela lembra muito a da Marian Keyes, por sinal. Ela ia bem, mas tacou algumas revelações, colocou o clímax e acabou a história. Como assim, mulher??!!! Não deu tempo nem de shippar!!!!!

A escrita da autora é divertida e leve, apesar de abusar algumas vezes de certos clichês. Ela seguiu a linha de muitos outros chick lit que já existem, talvez com medo de se arriscar em algo mais ousado e fora do padrão. Mas é uma leitura que se dá tranquilamente enquanto aprendemos um pouco mais sobre cozinhar. Raíssa Martins

Até onde pesquisei, não há continuação - nem sinal dela. Mas senti falta de algo no final, pra mim, a autora deixou em aberto, cabendo uma sequência. Não sei se eu leria essa possível sequência, mas acho que seria interessante. Em relação à capa, a da Record é bem bonita, mas a original é mais, porém, segue um padrão imposto pela autora em suas capas.

Não é segredo que eu sou fã de programas culinários, ao ver a obra sabia que seria uma boa leitura. Foi muito bom conhecer um pouco mais da personagem e dos bastidores do programa. A autora conseguiu criar bons personagens com boas histórias. O final ficou um pouco em aberto, seria lindo se houve uma continuação focando no futuro dos personagens. É uma boa história e com certeza vale a pena ser lida (mas com um bom doce por perto, a leitura dá fome). Ani Lima

Além disso, o livro dá ótimas dicas para quem gosta de cozinhar e até mesmo os bastidores de um programa de TV desse gênero. Sem falar que dá muita fome durante a leitura, tamanha a quantidade de comidas gostosas que os personagens cozinham...
Então, para uma tarde em que você quer algo leve, a leitura é mais que recomendada! Recomendo visitar também o site da Katie (em inglês, o link está abaixo da primeira foto neste post), é muito legal!

Postagem participante do:



Olá!

No Vida Literária de Março, a Raíssa escolheu o livro O Oceano no Fim do Caminho, de Neil Gaiman. Pra quem não lembra, todos os meses, eu, a Ani e a Raíssa lemos um livro, comentamos e o resenhamos. Nunca li nada do Neil, então a escolha veio em bom momento. Infelizmente, a leitura não foi nada prazerosa.


O Oceano no Fim do Caminho começa quando um homem (cujo nome não é revelado) aproveitando que tinha que ir a um funeral, resolve visitar uma idosa, cuja neta, há muitos anos, se mudara para a Austrália. Chegando na fazenda dessa idosa, ele pede para ir até o lago, nos fundos da fazenda, ele se senta em um banco e começa a relembrar uma série de fatos que lhe aconteceu quando tinha apenas sete anos.

Quando tinha sete anos, o protagonista morava com seus pais e sua irmã em uma casa grande e bonita, porém, como os pais estavam com muitas dívidas, resolveram alugar o quarto do menino, que ficava no alto da escada. Por lá passaram várias pessoas. A mais marcante foi o minerador de opala. Esse homem, um certo dia, roubou o carro da família e fugiu até uma estrada deserto, onde cometeu suicídio. 

No dia seguinte, o menino e seu pai, junto com a polícia, vão até o local onde o carro foi encontrado. O carro estava numa estrada deserta, cujo final se dá na fazenda das Hempstock. Ainda na estrada, o menino conhece Lettie Hempstock. Ela tem onze anos e o convida para ir até sua fazenda, enquanto seu pai conversava com a policia. Mal sabia ele que, com esse suicídio, forças ocultas que até então estavam adormecidas voltam com toda a força, prontas para atingir o menino e sua família.

A premissa parece interessante, certo? Sim, para quem gosta de livros que tenham magia e fantasia e coisas ocultas, o que não é meu caso. Sempre é bom sair da zona de conforto, mas para isso, acredito, o livro tem que ser interessante e não pode ser cansativo. Tudo o que esse livro não foi.

Com uma fantasia diferente das convencionais, Neil traz um universo novo e uma forma diferente de vermos a vida. Infelizmente, a obra não funcionou 100% comigo, mas foi uma leitura agradável. Gostei das reflexões feitas ao terminar a obra e aconselho para quem gosta do estilo. Ani Lima

Gaiman explora a mente infatil do personagem e cria um universo fantástico, cheio de possibilidades e sem nenhuma certeza de nada. Você fica se perguntado se as coisas que o garoto vê e os personagens que interagem com ele são realmente reais ou se é tudo invenção dele.
Para se aproveitar essa estória ao máximo é necessário que a pessoa tenha a mente aberta e não espere entender tudo logo de cara. Nesse livro não existem verdades concretas, cada um interpreta de um jeito e não adianta ficar buscando muita lógica, afinal de contas é uma criança de sete anos quem está narrando. Raíssa Martins

Neil escreve muito bem, isso eu afirmo. Porém, ele deu detalhes demais - alguns até nojentos. Ele pensou numa história com bastante fantasia. O problema é que tem fantasia demais. Eu fiquei confusa, doida para acabar o livro logo, porque realmente ele enrolou bastante. A trama não me prendeu, cada hora o menino passava por uma situação mais inacreditável que a outra. Digamos que não é todo leitor que vai acreditar no mundo que o garoto contou, achei bem descabido.

Uma coisa que me irritou muito no livro foi a repetição de diversos termos, entre eles, 'não mais'. Tudo bem que o personagem, durante toda a história (menos prólogo e epílogo) está com sete anos. Mas, eu acho que, ninguém com sete anos repete tantas palavras em uma frase. Segundo o Translate, 'não mais', em inglês é any longer ou anymore. E eu não acho que nenhuma criança de sete anos anglófona repita tanto anymore - a menos que esteja cantando All By Myself.

Como eu disse, infelizmente, essa leitura não me prendeu. Porém, se você gosta de magia, fantasia, forças ocultas e afins, essa deve ser a sua próxima leitura. Eu li a edição digital, porém não localizei erros de revisão, o que achei ótimo.

Para o próximo mês, eu escolhi Para Sempre Alice. Todo mundo elogiou o livro e o filme, então, achei um momento super conveniente para confirmar se a história é boa ou não.

Postagem participante do:




Olá!

No Vida Literária - que consiste que eu, a Ani e a Raíssa (O Outro Lado da Raposa) leiamos um livro e o resenhemos no fim do mês - de hoje, a leitura foi sugestão da Ani (EC&M). Ela, que é fã da Meg Cabot, sugeriu a leitura do segundo do volume da trilogia A Rainha da Fofoca. E já vou avisando que adorei a leitura. Espero que gostem da resenha de A Rainha da Fofoca em Nova York.

No segundo volume d'A Rainha da Fofoca, Lizzie Nichols finalmente se mudou para NY. Com Luke, com quem namora há seis meses. Em um apartamento na Quinta Avenida. Glamour total, certo? Errado! Errado porque nada é o Lizzie imaginou. Para começar, ela não conseguiu seu tão sonhado emprego com Vera Wang. Agora, ela quer se especializar em reforma de vestidos de noiva e abrir seu próprio negócio, a Lizzie Nichols Designs.

Pra começar, ela resolve querer bancar parte do aluguel do apartamento (cujo pagamento não se faz necessário, porque o apartamento pertence aos pais de Luke), mas não tem emprego. Porque ela entregou vários currículos, mas nada (me identifiquei com ela). Por fim, seu grande amigo Chaz lhe oferece um emprego como recepcionista no escritório de advocacia de seu pai. Nesse meio tempo ela ainda fará um estágio não-remunerado com Monsieur Henri, um francês meio ranzinza, mas que vai se mostrar um excelente chefe (me identifiquei com ela aqui também).

Se você acha que isso é tudo que aconteceu com nossa querida e boca-grande Lizzie, pois podem esquecer, essa é só a ponta do iceberg! No escritório, ela conhecerá Tiffany, outra recepcionista que tem como segunda profissão a de modelo. Em meio a tudo isso, ela conhecerá uma mulher que dará uma senhora reviravolta na carreira da nossa mocinha. E Lizzie continua querendo se casar. E continua pensando demais, mas pelo menos começou a falar de menos, o que é notável em se tratando de Lizzie Nichols.

O que dizer dessa trilogia que considero demais? Pois é, considero demais! HAHAHA risadas à parte, Meg Cabot continua me surpreendendo. Estou gostando um pouco mais da autora, por sua forma de escrever. É como se Lizzie estivesse conversando comigo, ao mesmo tempo em que eu estou lendo a mente dela. Sem falar no guia de noivas, mas isso eu falo daqui a pouco.

Eu não conheço outros livros da Meg, mas acho que ela sabe se reinventar. Em cada série, é uma forma distinta de escrita. Provavelmente, determinados elementos que encontrei nesse livro, dificilmente estarão em outro - por exemplo, a personalidade de Lizzie, a garra que ela tem para ir fundo em seu sonho. Outra mocinha escrita pela Meg pode até ter algo parecido, mas parecido não é igual e acho que, por isso que a autora é tão amada pelo público (e idolatrada pela Ani, rs).

Uma coisa que adorei nesse livro foi o Guia para Noivas de Lizzie Nichols. Antes de cada capítulo, Lizzie (ou Meg) traz para o leitor dicas de como escolher o vestido de noiva de acordo com o seu corpo, de como proceder na cerimônia e até de como fazer um seguro-casamento (isso existe mesmo?). E todos vêm ilustrados. Sério, eu achei muito legal. Será que a própria Meg que os desenhou? Eu achei bem criativo, nunca tinha visto nada parecido - até aprendi qual o melhor vestido para mim!

Depois de ler a série A Mediadora e o livro Sorte ou Azar da autora, percebi que ela tem a incrível habilidade de se transformar em cada estória que conta. É como se a essência dela permanecesse a mesma, porém algo no estilo muda. Como se, na verdade, ela tomasse para si a personalidade das personagens e deixasse que elas realmente contem suas estórias. Raíssa Martins
Não é segredo para ninguém minha paixão pela autora, mas uma vez ela prova que é uma das melhores no gênero do Chicklit e consegue fazer com que adoremos a querida Lizzie Nichols. Leitura obrigatória aos fãs do gênero. Ani Lima

Então, como eu disse antes, acredito que Meg sabe se reinventar. Ela sabe como cativar o leitor, de modo que a história de Lizzie não seja maçante, aliás, o leitor torce para que ela finalmente encontre seu amor, que Lizzie amadureça e até pare de falar tanto. Mesmo sabendo que suas intenções são maravilhosas, nossa protagonista às vezes troca os pés pelas mãos, nos rendendo situações cômicas, mas também torcendo pela felicidade dela.
Deixar a alça do sutiã à mostra é horrível sempre.

Será que alguém processou os noivos porque bolhas de sabão estouraram no olho? :P #euri
Para quem gosta de chick-lit, a leitura é mais que recomendada! Torço tanto para que Lizzie alcance seus objetivos que já até garanti o terceiro e último volume da série. A única coisa ruim dessa série é que, às vezes, Lizzie passa a imagem de fútil, principalmente quando vai falar que está usando roupa de tal fulano que é exclusiva e blá blá blá. Eu não tenho paciência pra isso, mas a história é tão boa que até relevo esse pequeno detalhe.

Postagem participante do: