Olá!

No Vida Literária - que consiste que eu, a Ani e a Raíssa (O Outro Lado da Raposa) leiamos um livro e o resenhemos no fim do mês - de hoje, a leitura foi sugestão da Ani (EC&M). Ela, que é fã da Meg Cabot, sugeriu a leitura do segundo do volume da trilogia A Rainha da Fofoca. E já vou avisando que adorei a leitura. Espero que gostem da resenha de A Rainha da Fofoca em Nova York.

No segundo volume d'A Rainha da Fofoca, Lizzie Nichols finalmente se mudou para NY. Com Luke, com quem namora há seis meses. Em um apartamento na Quinta Avenida. Glamour total, certo? Errado! Errado porque nada é o Lizzie imaginou. Para começar, ela não conseguiu seu tão sonhado emprego com Vera Wang. Agora, ela quer se especializar em reforma de vestidos de noiva e abrir seu próprio negócio, a Lizzie Nichols Designs.

Pra começar, ela resolve querer bancar parte do aluguel do apartamento (cujo pagamento não se faz necessário, porque o apartamento pertence aos pais de Luke), mas não tem emprego. Porque ela entregou vários currículos, mas nada (me identifiquei com ela). Por fim, seu grande amigo Chaz lhe oferece um emprego como recepcionista no escritório de advocacia de seu pai. Nesse meio tempo ela ainda fará um estágio não-remunerado com Monsieur Henri, um francês meio ranzinza, mas que vai se mostrar um excelente chefe (me identifiquei com ela aqui também).

Se você acha que isso é tudo que aconteceu com nossa querida e boca-grande Lizzie, pois podem esquecer, essa é só a ponta do iceberg! No escritório, ela conhecerá Tiffany, outra recepcionista que tem como segunda profissão a de modelo. Em meio a tudo isso, ela conhecerá uma mulher que dará uma senhora reviravolta na carreira da nossa mocinha. E Lizzie continua querendo se casar. E continua pensando demais, mas pelo menos começou a falar de menos, o que é notável em se tratando de Lizzie Nichols.

O que dizer dessa trilogia que considero demais? Pois é, considero demais! HAHAHA risadas à parte, Meg Cabot continua me surpreendendo. Estou gostando um pouco mais da autora, por sua forma de escrever. É como se Lizzie estivesse conversando comigo, ao mesmo tempo em que eu estou lendo a mente dela. Sem falar no guia de noivas, mas isso eu falo daqui a pouco.

Eu não conheço outros livros da Meg, mas acho que ela sabe se reinventar. Em cada série, é uma forma distinta de escrita. Provavelmente, determinados elementos que encontrei nesse livro, dificilmente estarão em outro - por exemplo, a personalidade de Lizzie, a garra que ela tem para ir fundo em seu sonho. Outra mocinha escrita pela Meg pode até ter algo parecido, mas parecido não é igual e acho que, por isso que a autora é tão amada pelo público (e idolatrada pela Ani, rs).

Uma coisa que adorei nesse livro foi o Guia para Noivas de Lizzie Nichols. Antes de cada capítulo, Lizzie (ou Meg) traz para o leitor dicas de como escolher o vestido de noiva de acordo com o seu corpo, de como proceder na cerimônia e até de como fazer um seguro-casamento (isso existe mesmo?). E todos vêm ilustrados. Sério, eu achei muito legal. Será que a própria Meg que os desenhou? Eu achei bem criativo, nunca tinha visto nada parecido - até aprendi qual o melhor vestido para mim!

Depois de ler a série A Mediadora e o livro Sorte ou Azar da autora, percebi que ela tem a incrível habilidade de se transformar em cada estória que conta. É como se a essência dela permanecesse a mesma, porém algo no estilo muda. Como se, na verdade, ela tomasse para si a personalidade das personagens e deixasse que elas realmente contem suas estórias. Raíssa Martins
Não é segredo para ninguém minha paixão pela autora, mas uma vez ela prova que é uma das melhores no gênero do Chicklit e consegue fazer com que adoremos a querida Lizzie Nichols. Leitura obrigatória aos fãs do gênero. Ani Lima

Então, como eu disse antes, acredito que Meg sabe se reinventar. Ela sabe como cativar o leitor, de modo que a história de Lizzie não seja maçante, aliás, o leitor torce para que ela finalmente encontre seu amor, que Lizzie amadureça e até pare de falar tanto. Mesmo sabendo que suas intenções são maravilhosas, nossa protagonista às vezes troca os pés pelas mãos, nos rendendo situações cômicas, mas também torcendo pela felicidade dela.
Deixar a alça do sutiã à mostra é horrível sempre.

Será que alguém processou os noivos porque bolhas de sabão estouraram no olho? :P #euri
Para quem gosta de chick-lit, a leitura é mais que recomendada! Torço tanto para que Lizzie alcance seus objetivos que já até garanti o terceiro e último volume da série. A única coisa ruim dessa série é que, às vezes, Lizzie passa a imagem de fútil, principalmente quando vai falar que está usando roupa de tal fulano que é exclusiva e blá blá blá. Eu não tenho paciência pra isso, mas a história é tão boa que até relevo esse pequeno detalhe.

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