Olá!

O resenhado de hoje é um livro que começou um pouco confuso, mas acabou se transformando em uma leitura sensacional! Esse post, aliás, faz parte do projeto Vida Literária, que consiste que eu, a Ani e a Raíssa (clique nos nomes delas e será redirecionado para seus respectivos blogs) leiamos um livro e o resenhemos. Eu escolhi esse mês mais um sucesso de James Patterson: Corra, Alex Cross. Espero que gostem da resenha.

Corra, Alex Cross começa com o famoso médico Elijah Creem e seu melhor amigo, Josh Bergman sendo presos por divulgação de conteúdo pornográfico. Foram presos em flagrante enquanto faziam ménage com menores de idade. Claro que Cross é quem efetua a prisão, mas esse é só o prólogo da trama.

Já aviso de antemão que neste livro temos três histórias ocorrendo simultaneamente. Tempos depois dessa prisão, Cross é designado para resolver um seguinte crime: uma mulher é encontrada esfaqueada dentro de um porta-malas. De assinatura, o cara corta os cabelos loiros da vítima e deixa por toda a cena do crime. Como se não bastasse, no mesmo dia, em outro local de Georgetown - onde boa parte do livro se passa - uma jovem é encontrada enforcada do lado de fora de um edifício (no sexto andar). Nesse segundo caso, pode também haver um sequestro.

Três dias depois, um jovem é encontrado morto, baseado e perfurado em suas partes genitais. Mas essas são as primeiras mortes em cadeia. Além disso tudo, Ron Guilden, um desafeto antigo de Cross, volta à tona querendo vingança. E volta com sangue nos olhos!

Eu disse lá em cima que esse livro começava meio confuso. Mas, a forma como o autor escreve faz com que entendamos tudo no decorrer da obra - e claro, ler sem parar até o fim. Como temos três histórias, temos três pontos de vista: Cross (narrado em primeira pessoa), Ron Guilden e Elijah Creem (narrados em terceira pessoa). É isso que me confundiu no início e pode confundir o leitor menos atento. Quando finalmente nos situamos, a história flui tranquilamente.

Além desses crimes em série, Ava, uma jovem que Alex e Bree, sua esposa (que também é policial) querem adotar passa por um grave trauma, desestabilizando mais ainda nosso protagonista. E por incrível que pareça, Cross tem mente de fibra para poder suportar tantas investigações. Como policial, está de parabéns!
Como eu amo James Patterson! Me casaria com ele só pela sua escrita! Tive a oportunidade de ler Patterson através da parceria do blog com a Arqueiro, em que li Zoo (resenha aqui) e Os Assassinos do Cartão Postal (resenha aqui). Da série Alex Cross, de seis livros, essa leitura é a segunda (a primeira é Feliz Natal, Alex Cross e você confere a resenha aqui) e desde então virei fã. Impossível não se render a uma escrita envolvente, com personagens vivendo histórias eletrizantes em capítulos curtos (já já falo disso), sem pontas soltas e escrevendo séries em que os livros podem ser lidos de maneira independente. Como não amar, me digam?!
Ficou claro, nesse meu primeiro contato com a escrita do autor, o porque dele ser um dos mais bem pagos do mundo. O livro é cheio de ação e nos faz parecer que estamos em um filme. Sensacional! Leitura mega aconselhada (Ani Lima)
James Patterson já tinha me conquistado com o livro 4 de Julho e com essa nova leitura só me envolvi mais com a escrita dele. É o tipo de estória que deixa vidrado até o fim. (Raíssa Martins)
Diferente do Feliz Natal, Alex Cross, que teve um final corrido, Zoo, Os Assassinos do Cartão Postal e agora o Corra, Alex Cross, tiveram seus finais dentro do tempo, tranquilos, bonitos e legais, rs. Aqui, o livro foi separado em seis partes (prólogo, 4 partes e epílogo) e 110 capítulos. Eu li a edição digital, os capítulos são bem curtos - eu li a versão digital, como eu não sei a contagem do Kindle, afirmo que cada capítulo exige apenas dois toques do aparelho.

Falando em Kindle, como eu li a versão digital, não posso falar de diagramação e etc., porém, vi uns errinhos de digitação, nada que atrapalhe a leitura. Li em dois dias, inclusive, estava tão desesperada pra ler (por causa do prazo + a história estava boa) que precisei levar o Kindle pro trabalho. E isso é grave porque meu aparelho não sai de casa em hipótese alguma! Ele só cruzou o portão da rua duas vezes, tamanho é meu xodó nele! Morro de medo que me roubem...

Enrolei mas termino a resenha afirmando que sim, recomendo a leitura, mesmo que você não tenha lido todos - já disse que a série tem volumes independentes - cada história tem seu suspense eletrizante, tem um amorzinho também (Cross e Bree formam um lindo casal) e com Corra não é diferente. A única ressalva é que, por serem três histórias em um só livro, tem que ter bastante atenção, senão se perde.




Olá!

Hora de conferir a resenha de um livro que recebi da Arqueiro em parceria e, ao ler sem expectativa nenhuma, me deparei com uma trama incrível - e com protagonista jornalista!!! Desfrutem a resenha de Cilada, de Harlan Coben.

Cilada começa com a jornalista Wendy Tines, da NTC, apresentando mais um de seus programas, que consistia em flagrar pedófilos. O acusado da vez era Dan Mercer, um homem que trabalhava com crianças carentes. Ora, ele foi uma dessas crianças. Depois de muito investigar, o tribunal inocentou Dan. Mas esse era só o começo de uma longa, tensa e tortuosa investigação.

Enquanto isso, a jovem Haley McWaid, de 17 anos, estava desaparecida há 90 dias. Ou seja, 90 dias sem notícias. E, claro que Dan Mercer era suspeito, já que era considerado um pedófilo. Mas, um certo dia, Dan é assassinado. E Wendy começa a ouvir seus instintos. Acha que pode ter condenado um inocente em rede nacional.

Entre programas de TV, acusações de pedofilia e um Dan Mercer que teve sua vida irreversivelmente alterada, Wendy, a família McWaid e outras supostas vítimas de pedofilia, Harlan Coben nos brinda com uma história que, apesar de ter umas partes chatas, é de tirar o fôlego - e de você ficar boquiaberta com o final.

Primeira vez que leio um livro do Coben (que esteve na última Bienal em SP, eu o vi, mas não sabia quem era e, quando perguntei a uma moça que passava na hora, ela só faltou me bater, tamanha minha ignorância. Desculpa, moça.) Agora, já sabendo de quem se trata, posso dizer que ele escreve bem, mas não a ponto de se tornar um favorito.

Vamos lá: ele escreve bem, com fluência, porém, ele coloca umas partes que não precisa - pelo menos eu enxerguei assim - como detalhes demais em determinada cena. Por exemplo: logo que a advogada Hester Crimstein aparece no livro - além de advogada, apresenta um programa de TV, tipo o Caso Encerrado, que passava no SBT. Pesquisem no youtube e se divirtam - ele dá muitos detalhes sobre o programa que estavam gravando. E também tem o caso das falas. 

Adoro falas - o livro é narrado em terceira pessoa, sob o ponto de vista de Wendy - mas, esse tem muitas! Tem texto corrido, mas tem muitas falas, mesmo. Não gosto porque, em dado momento, se tiver mais de dois personagens na cena, eu me confundo e não sei mais quem é quem. 
Sobre a obra, os pontos negativos que vi são só esses. A parte boa é que dá pra refletir bastante sobre essa história. Como já sabem - e se não sabem, vão saber - estudo jornalismo e adoro devorar histórias - mesmo ficcionais - em que há personagens jornalistas. Cilada me fez refletir sobre a linha tênue entre o jornalismo e a justiça. 

Veja bem: Wendy usa seu programa para desmascarar pedófilos. Porém, ela lança mão do consagrado porém irritante sensacionalismo. Tudo para conseguir o flagra, aquele momento irrefutável. Quem ler o livro vai ver como funcionou a armação para que Wendy "capturasse" Dan. Sim, o programa lançou mão de uma armação para fisgar Dan. Então, parei e pensei: por que a televisão está fazendo o trabalho que é da justiça?

Entendo que a televisão tem um papel importante quando o assunto é auxiliar na busca por desaparecidos, criminosos, etc. Mas, daí a procurar um bandido, não é demais? Ainda não trabalho na área, mas acredito que deve ser maravilhoso dar um furo de reportagem, trazer uma informação exclusiva, porém, esse livro me mostrou - não sei se o autor fez de propósito ou se eu vi além - que ir até as últimas consequências em nome da audiência pode ter resultados gravíssimos. Exemplificando: caso Escola Base. Todo mundo viu o que aconteceu. Foi nisso que fiquei pensando após a leitura.

Além de Dan e Wendy, tem os amigos do suposto pedófilo. São quatro e eles aparecem durante a obra e, claro, têm seus segredos, mas todos interligados com uma brincadeira do passado, que criou uma enorme bola de neve, prejudicando até mesmo vários inocentes. Prestem atenção neles e em Ed Grayson, pai de uma suposta vítima de Mercer. Esse cara também vai aprontar, deixando o leitor de queixo caído.

O trabalho de revisão/edição/diagramação da Arqueiro - de quem recebi em parceria - está de parabéns, mesmo tendo encontrado dois errinhos de revisão. Os capítulos começam aleatoriamente na folha - podem aparecer no começo, meio ou fim da folha - acredito que seja uma regra que deve constar em vários livros do gênero. A capa, de início, achei sem sentido, mas, ao fim da leitura, ela se encaixa perfeitamente à trama. 

Por fim, recomendo a leitura. Eu o li sem expectativa nenhuma e terminei boquiaberta com a forma como Coben conduziu a história. Mesmo com os detalhes que considerei negativos, a história é muito bem escrita, sem pontas soltas nem correria com o final. Apesar de não ser meu favorito, quero ler mais dele sim!


Olá!

SER OU NÃO SER
EM ESTOCOLMO
EIS A QUESTÃO

Hoje trago uma resenha do autor de suspense que tanto gosto - e é muito aclamado e bem pago também, rs. James Patterson se uniu à escritora sueca Liza Marklund para escrever um suspense com toques de cultura sueca - como passei a amar esse país, preciso incluir algumas cidades no meu futuro roteiro de viagem. Espero que gostem da resenha de Os Assassinos do Cartão-Postal.

Os Assassinos do Cartão-postal conta a história de Jacob Kanon, um policial norte-americano, que está em Berlim à procura de um casal que está na Europa roubando e matando casais jovens e recém-casados. Se fosse só isso, provavelmente ele não se importaria, mas sua filha Kimmy foi vítima desse casal. Então, ele está obcecado em pegar essa dupla a qualquer custo.

Em Estocolmo (capital da Suécia), a jornalista Dessie Larsson recebe um cartão-postal, com uma paisagem da cidade e uma breve mensagem (ela está no início desse post). Dizia tudo: o casal estava na cidade, pronto para atacar. Kanon, já sabendo do cartão-postal que Dessie recebeu, voa de Berlim a Estocolmo para conseguir mais informações com a jornalista. Ela, por sua vez, inicialmente não está muito disposta a ajudar, mas acaba cedendo e se tornando parte importante da investigação.

O casal, Mac e Sylvia Rudolph, parece ser mais um desses casais que fazem ménage, mas, quando escolhem suas vítimas, as roubam, matam e fazem coisas grotescas com seus corpos. Eles têm um roteiro pronto: passeiam por museus, comem em restaurantes chiques, compram presentes caros, vão pro hotel, fumam maconha, os envenenam e matam.

Sabendo disso, Jacob Kanon e Dessie Larsson têm que se unir à polícia sueca (que não é tão astuta como a norte-americana – pelo menos nesse livro) para deter esse casal que está prestes a aumentar seu número de vítimas, dessa vez, na Escandinávia.

Que livro é esse, gente!!! Eu li em três (TRÊS) horas! Devorei cada uma das 320 páginas com aflição, querendo saber como Jacob pararia o casal Rudolph. Além do suspense, tem uma pitada de inveja (entre Dessie e o jornalista sensacionalista Alexander Andersson), tem romance e tem até revelações bombásticas (isso eu não conto, é spoiler). James e Liza montaram uma história intrincada, sem pontas soltas, com bastante suspense e cultura também (no decorrer da história, os personagens falam várias coisas interessantes sobre a Suécia, essa linda). Sabiam que, nesse país, não existe fiança? Foi preso por qualquer crime, fica lá até o julgamento.

Falando em romance, vai pintar um clima entre Jacob e Dessie, mas, como nem tudo são flores, ela também têm seus segredos. Ela é uma jornalista nada glamurosa, suas matérias são sobre bandidos comuns, que só invadem casas (inclusive, aprendi como proceder ao invadir uma casa). Ela está escrevendo sua tese de doutorado sobre o tema. Há dois anos. Ainda não terminou.

Jacob trabalha no Harlem, no Brooklyn, mas há seis meses vaga pela Europa atrás do casal que matou sua filha Kimmy, quando ela estava de viagem com o namorado. Eles foram uma das primeiras vítimas do casal Rudolph. Desde então, o policial acompanhou de perto a dupla. Sabia de todos os modus operandi, de como o casal agia.
Eu recebi esse livro em parceria com a Arqueiro e não me arrependo de ter feito o pedido. Fiz às cegas, sem ler a sinopse. Pedi confiando na escrita de Patterson, que me conquistou há meses. E me surpreendi com uma história tão maravilhosa. Os capítulos são curtos mesmo (não passam de duas folhas), e como a história flui, você lê de uma vez só. Pena que a edição falhou em alguns momentos, mas a capa ficou linda (ela tem uma textura bem gostosa, rs).

A história é contada em terceira pessoa, sob os pontos de vista de Jacob, Dessie e Sylvia Rudolph. O final ficou bem legal, eu esperava que acabasse do jeito que acabou, apesar de ter sido bem rápido. Claro que recomendo a leitura, ela é rápida, fluente, tem cultura e suspense, que é a marca registrada do James Patterson. A parceria que ele fez com a Liza Marklund deu super certo! E agora, já quero ler também os livros dela, que tem como protagonista a jornalista Annika Bengtzon.




Olá!

O resenhado de hoje é do meu autor de suspense favorito!! Eba, já havia algum tempo desde que li e resenhei Zoo (resenha aqui) e quando vi esse livro na biblioteca, não pensei duas vezes e peguei emprestado. Aliás, nem sabia que suspense era um dos meus gêneros favoritos, junto com os romances, as distopias e as biografias. Espero que gostem de Feliz Natal, Alex Cross, de James Patterson.


Como o nome já diz, a história se passa no dia de Natal. Enquanto a família Cross, encabeçada pela Nana, avó de Alex, preparava a ceia, nosso protagonista precisa resolver uma situação de stress. Um importante advogado, Henry Fowler mantinha como reféns a ex-esposa e seu atual marido, os três filhos e uma vizinha, esposa de um senador. Fowler viu sua carreira degringolar, aparentemente, quando descobriu que estava sendo traído. Como se isso não bastasse, ele sabia de vários segredos de clientes seus que não podia contar.

Com muita tensão no ar e sua inteligência, Cross consegue libertar os reféns. Fowler vai preso e Cross vai pra sua casa comemorar o bendito Natal. E então, volta para sua casa e família e vai curtir o Natal... Só que não.

Enquanto ele estava na santa paz de seu lar comendo bacon doce, panquecas, waffles e etc (não tinha arroz com uva passa, amém), ele recebe uma ligação. Precisava deter a médica jihadista Hala Al Dossari, que estava sendo rastreada, porque estava armando um ataque terrorista. Seria mais um ataque terrorista se não fosse por um detalhe: Cross, para descobrir um segredo da dra. Dossari, teria que ser conivente com um ato de tortura. Mas contra vítimas que sequer deveriam estar na história.

Em dois parágrafos contei o livro, certo? Errado, muito errado! Apesar de ter somente 170 páginas, o livro é muito bem escrito - exceto no final, pois achei meio corrido, mas como a história havia sido contada, então dá pra relevar - sempre deixando o leitor sem fôlego. O advogado Henry Fowler e a médica Hala Al Dossari só têm em comum o fato de acreditarem em algo - algo distorcido, mas algo - o que fazem com que se exponham e quem estiver ao redor, causando danos.

A escrita de Patterson é maravilhosa, flui naturalmente, sem falhas nem spoilers do livro anterior, Ameaça Mortal. Aliás, a série Alex Cross é composta por cinco livros. Hala Al Dossari apareceu primeiro em Ameaça Mortal, porém, os livros podem ser lidos fora da ordem, cada história é independente; o que Hala fez no outro livro não é citado neste. São 170 páginas divididas em 109 capítulos bem curtos. Ora narrado por Cross, ora narrado em terceira pessoa.

Mais um trabalho brilhante da Arqueiro quando o assunto é capa e edição. Trabalho impecável, encontrei apenas dois erros no livro todo. O ponto negativo fica por conta do início de cada capítulo, ora no início da folha, ora no meio, ora no rodapé. Achei confuso e feio (esteticamente falando) mas isso não atrapalhou durante a leitura.

Aproveito para ostentar meu Zoo, recebido em parceria com a editora. Zoo não tem nada a ver com Alex Cross, é volume único.





Se você gosta de um bom suspense, Feliz Natal, Alex Cross é uma ótima pedida. É curto, rápido de ser lido e ainda por cima te faz refletir sobre até onde uma pessoa pode ir para alcançar um objetivo, seja ele qual for.


Olá!

O resenhado de hoje é um suspense de, tirar o fôlego - literalmente! Estou falando do livro O Hipnotista.



Esse livro começa com uma família sendo assassinada. Bem, quase toda. Anders Ek, o pai, foi morto em uma quadra de futebol. Katja, a mãe e Lisa, a filha mais nova foram mortas em casa. Todos mortos com requintes de crueldade. O único sobrevivente é Josef, o filho do meio.

O responsável pela investigação sobre as mortes é o policial Jonna Linna, um detetive conhecido pela sua obstinação em resolver crimes que a maioria dos detetives não conseguiria.

Josef foi gravemente ferido, mas sobreviveu. A médica responsável por Josef é a Daniella Richards. Jonna quer que o menino deponha, porém ele não tem condições de falar. A dra. Daniella sugere chamar o psiquiatra Erik Maria Bark, um especialista em tratamento de pacientes que sofreram fortes traumas, como tortura ou estupro. Bark costumava usar a hipnose para fazer com que seus pacientes se lembrassem de seus episódios violentos.

Jonna Linna pede para que Bark hipnotize o menino para que ele revele quem havia atacado a familia. O psiquiatra reluta, mas aceita hipnotizar Josef. O menino, sob hipnose, fala demais. E é aí que a vida até então tranquila de Bark tem uma reviravolta. O hipnotista tinha prometido a si mesmo que não faria mais hipnoses. Mas, ao quebrar sua promessa, ele desencadeou uma série de situações, que acabaria por envolver até mesmo seu filho, Benjamin Bark.

Enquanto isso, Jonna Linna precisa encontrar Evelyn Ek, a filha mais velha e a única que não foi vítima do assassino brutal. Mas, a resposta para esses crimes vêm de onde menos se espera... A história se passa em Estocolmo, capital da Suécia - o que ajuda a explicar os nomes esquisitos dos personagens. Esquisitos pra nós, claro.

Esse livro é o mais eletrizante que li desde... Sempre! Ele te prender do começo ao fim. Cada vez que Bark e Jonna Linna descobrem algo, uma nova história surge. É como se fosse vários quebra cabeças diferentes que, quando montados, acabam se unindo, formando um quebra cabeças único e onipresente.

As lembranças de um passado recente de Erik Maria Bark o machucam; fazem ele sentir dores de cabeca insuportáveis, ele toma remédios pesados para manter a saúde razoável. Sua esposa, Simone, é dona de uma galeria de arte. Ela também está envolvida nessas lembranças sombrias do hipnotista.

Eu poderia ficar aqui falando e falando da história, mas não dá. É preciso que o leitor leia e se envolva na trama. É verdade que o livro é um tanto grosso - 477 páginas - mas, como os capítulos são curtos - entre duas e três folhas - você nem percebe que já leu vinte ou trinta capítulos - de um total de 110 - em uma única tarde, rs.

A edição da Editora Intrínseca - traduzida da edição britânica, até porque não é muito comum encontrar pessoas que falem sueco... fora da Suécia, ainda mais aqui no Brasil. A fonte e confortável, páginas amareladas e revisão impecável. A capa também é muito bonita, mas você precisa ler até o final pra entender a tesoura.

Na verdade, temos várias historias em uma só, todas elas interligadas pela hipnose. E sempre que suspeitamos de alguém, aparece um novo detalhe que muda totalmente o rumo da trama. Então, posso afirmar que esse livro é um thriller imprevisível. Sadicamente imprevisível! Sádico no bom sentido, claro.

Pra quem gosta de ver os filmes derivados de livros, saiba que O Hipnotista foi parar nos cinemas. Eu ia ver o filme, mas por questões do momento, não consegui. O filme é em sueco mesmo e até onde pude ver - vi pouca coisa, só até onde Anders Ek foi assassinado - parecia ser bom.



E a curiosidade fica por conta do autor: Lars Kepler não existe!

É o pseudônimo do casal Alexandra Coelho Ahndoril e Alexander Ahndoril. Ambos são suecos, mas Alexandra tem mãe portuguesa. O casal também escreveu O Pesadelo, outro thriller protagonizado por Jonna Linna e publicado no Brasil pela Intrínseca. Eles também escrevem livros separados, usando seus nomes de batismo.








Olá!

Voltei a resenhar filmes!!!!!! Até porque o único filme que eu tinha resenhado foi O Guarda Costas, há mais de seis meses (resenha aqui) E isso se deve à minha nova função, em que devo assistir os filmes e sincronizar as legendas (sim, eu só assisto filmes legendados, é pra glorificar de pé!)

O filme de hoje foi o primeiro que assisti no trabalho: é o Sob Controle, com Bill Pullman e Julia Ormond.

Título Original: Surveillance
Ano: 2008
Elenco: Bill Pullman, Julia Ormond e elenco.
Duração: 1h38m


Sob Controle é um filme que mostra uma pequena cidade dos EUA que é assolada por diversos homicídios. Além disso, sofrem com policiais corruptos. Então o FBI designa dois agentes para resolver uma série de assassinatos em que só uma garotinha e uma usuária de drogas sobreviveram.

O filme se desenvolve com os depoimentos de Stephanie - a menina que teve seus pais e seu irmão assassinados - e da drogada - que estava com seu namorado, que também foi assassinado. os crimes aconteceram logo depois que os dois carros - um com a família de Stephanie e o outro com o casal - foram parados por uma viatura policial. obviamente, os policiais - que fizeram uso do abuso de autoridade - se tornaram os principais suspeitos. Justamente por isso, o FBI enviou os agentes Sam Hallaway (Bill) e Elizabeth Anderson (Julia) para tal investigação.

Ele não é tão ruim - mas deixa a desejar porque não tem uma explicação lógica para os assassinatos. tudo bem que o Bill Pullman faz um belo par com a Julia Ormond e que a identidade do assassino me deixou perplexa. Lembro que, quando terminei de ver o filme, fiquei sem ter onde colocar a cara, já que não esperava o final nem os rumos que a trama levou. Enfim, pelo menos as legendas ficaram boas, não tive dificuldade em sincronizá-las.

Recomendo porque, apesar do final, a trama até que se desenvolve bem, tem umas partes engraçadas até. Tem o Bill Pullman e a Julia Ormond, claro. Foi produzido por David Lynch e dirigido por sua filha, Jennifer Lynch, portanto, o filme está impecável, mesmo eu tendo ficado com cara de avulsa no final do filme, pois como já disse, não achei uma explicação lógica para os crimes.

A resenha deveria ter ficado maior, mas o filme não teve boa pontuação no meu rating pessoal.


E antes que eu me esqueça, como vou ter que 

honrar um contrato de um ano com essa empresa, em 2015 vai ter muita resenha de filme. E se reclamarem, eu resenharei filmes até 2016!!! HAHAHAHA