Olá!

Primeiramente, tá difícil... Eu trago uma ótima notícia, mas ainda não digeri a tragédia envolvendo o avião da Chapecoense. Tipo, queria muito que fosse uma piadinha (sem graça) do Mallandro. Mas é verdade. Eu, que amo o futebol, estou de coração partido, assim como o resto do país - independente de gostar ou não de futebol, ou de cor de camisa. O post desta quarta estava agendado, por isso não disse nada lá. Enfim, toda a força para a Chape e toda a sorte do mundo ao Nacional de Medellín, que vai representar a esperança no Mundial de Clubes deste mês.
Imagem retirada do Facebook do Corinthians.
Agora, tocando a vida. Finalmente criei um email pro blog. Sim, ele tem quase três anos e nunca teve uma conta própria. Sempre usei a minha pessoal - que é hotmail - mas percebi que muita gente entra em contato comigo pelo inbox do Facebook. Só que, nem sempre, recebo as notificações. Fora que, às vezes, perco emails. Então, para facilitar pros autores, blogueiros e todo mundo, o email está criado - e vai ficar fixado na sidebar do blog, à sua direita, junto com o botão de like da página do blog.
E o melhor vem agora: a partir de hoje e até domingo, portanto, entre 02 e 04 de dezembro, meu livro Segunda Chance, está disponível gratuitamente na Amazon! Isso mesmo, essa é a oportunidade perfeita para conhecer a história de Diana e Mikael! E como sou péssima em fazer marketing, principalmente quando o assunto é falar de mim (ainda bem que escolhi Jornalismo), apenas espero que vocês leiam e gostem. Não posso garantir a melhor história, mas posso afirmar que é uma linda trama, passível de acontecer com muitos/as de nós e todas as informações referentes à Suécia são verídicas.

Então é isso, o post é curto porque tem "só" duas novidades. Espero que gostem e tudo de bom para vocês!

Sinopse: O engenheiro sueco Mikael Karlström vem ao Brasil para trabalhar em uma multinacional, junto com sua filha Marie. A jornalista Diana Ferreira está no auge de sua carreira em uma revista literária. Ao salvar a filha de Mikael de um ataque, Diana teria sua vida irremediavelmente alterada. Enquanto isso não acontece, a jornalista, sua filha, Céline e sua mãe, Lucrécia, vão levando uma vida pacata em uma casa rústica em Atibaia, interior de São Paulo. Dois adultos que terão um ano para redescobrir o amor, misturando português, inglês e sueco.

E o mais importante, rs: Amazon | Skoob

Olá!

Há algum tempo, postei aqui no blog a resenha de Pollyanna, em nova edição publicada pela Autêntica. Rapidamente, caso alguém não saiba, "Pollyanna" foi escrito pela norte-americana Eleanor H. Porter, em 1913. Dois anos depois, veio o "Pollyanna Moça", cuja resenha eu trago agora.
P.S.: pode conter spoilers do livro anterior.
Pollyanna Moça começa, por incrível que pareça, sem Pollyanna. Della Wetherby é uma enfermeira que conhece a garotinha de longa data, e, via carta, acaba pedindo para a tia de Pollyanna que deixe a menina na casa de sua irmã, ms. Ruth Carew, aproveitando que tia Polly e seu marido vão passar uma temporada na Alemanha.

No início, ms. Polly Chilton fica ressabiada com o convite de miss Wetherby, pois não quer que vejam a menina como "remédio", a ser medicada em "doses". Mas, o dr. Chilton, marido de Polly, acha uma boa ideia, corroborada pelo dr. Ames, médico de Pollyanna, que conhece a reputação de ms. Carew.

Mas não será nada fácil para Pollyanna. Seu jeitinho doce não faz o tipo de Boston, que é a cidade de ms. Carew. Tia Polly autoriza a viagem, mas fazendo questão de, antes, conhecer a tal senhora que cuidará da menina. Ruth Carew tem uma profunda tristeza, que fará com que Pollyanna tenha mais dificuldade em fazer seu conhecido Jogo do Contente.
Depois que Pollyanna volta de Boston, onde viveu várias situações e conheceu pessoas queridas, como Jamie e Jerry, ela vai para a Alemanha com seus tios. Volta só seis anos depois, com tia Polly tão triste quanto antes, agora que o dr. Chilton faleceu e elas estão muito endividadas. Jimmy Bean, amigo de Pollyanna de longa data, agora está mudado. Oficialmente, ele foi adotado pelo sr. Pendleton, outro amigo de Pollyanna, então não gosta mais de ser chamado de Jimmy Bean, mas Pollyanna não consegue...

Ruth Carew também está diferente, para melhor. Conforme o tempo foi passando, ela adotou Jamie, o amigo que Pollyanna fez em Boston, mas o motivo de sua tristeza profunda permaneceu todos esses anos. Agora, aos 20, vai ficar mais difícil para Pollyanna fazer seu jogo...

Até a Bienal, não fazia ideia de quem era Pollyanna, só a conhecia através de seu ditado popular. Mas me encantei com o primeiro volume e também me encantei com este. Apesar de ter sido escrito em 1915, onde as convenções sociais eram muito diferentes das nossas, muitas coisas nele retratadas ainda são vistas em pleno fim de 2016. Há uma forte crítica social por trás das palavras de Sadie Dean, por exemplo. Sadie Dean é uma moça que Pollyanna conheceu no Boston Public Garden. Ela tem uma vida sofrida, sem motivos para sorrir, mas sua mensagem tocou profundamente a ms. Carew, a ponto de sua vida ter uma revira-volta.
Apesar da crítica social nele incluída, o livro é, obviamente, voltado às crianças, que não podem perder a essência da infância. Atualmente, as crianças meio que estão crescidas demais, amadurecem antes da hora. Não vou entrar nos méritos que levaram a essa situação, mas, no meu tempo, meninas (incluindo eu) queriam ser professora e os meninos, jogador de futebol. Hoje já não é mais assim. Detalhe: tenho "só" 22 anos. Ter a inocência de Pollyanna, hoje em dia, é praticamente impossível. Se Pollyanna vivesse em 2016, ela teria perdido toda a fé na humanidade e seu Jogo do Contente ficaria no passado.

Livros como Pollyanna e Pollyanna Moça não podem ficar de fora da biblioteca tanto das escolas como das casas das crianças. Histórias como essas são aquelas que os
pais devem ler para os filhos antes de dormir, porque, além de terem lindas mensagens, são uma forma de manter a fé na humanidade, que hoje tá difícil...

A edição da Autêntica está uma graça. Não encontrei erros e o desenho da capa mostra, sutilmente, o crescimento de Pollyanna. O Pollyanna Moça tem mais páginas que o anterior, mas dá pra ser lido rapidamente, pois a escrita é fluida - obviamente feita pensando nos pequenos.

Portanto, a leitura está mais que recomendada. Pollyanna e Pollyanna Moça foram escritos para as crianças, mas todos devem ler, inclusive como forma de unir a família, conceito esse que foi tão transformado ao longo do tempo.


Olá!

Mais uma resenha de livro que me deixou no chão. Uma das apostas da Arqueiro para este fim de ano é Depois Daquela Montanha, de Charles Martin. Solicitei à editora esta obra, que vai para o cinema no ano que vem e é um daqueles livros que te fazem rir, chorar, te dá aperto no coração, mas no fim, sua vontade é dar um abraço de urso no autor, porque escreveu uma história digníssima.

Depois Daquela Montanha nos apresenta Ben Payne, um ortopedista que está preso no aeroporto, tentando voltar para casa. Porém, uma forte nevasca impediu os aviões de decolarem. Enquanto ele espera uma decisão por parte do aeroporto, ele conhece Ashley Knox, uma jornalista que está às voltas com seu casamento, que será daqui há 48 horas.

O voo de Ashley, Ben e todos os outros foi cancelado, deixando todos irritados. Porém, Ben procura uma alternativa. Um voo particular. E é aí que Grover entra na história. Grover é um piloto muito experiente, que aceita levar Ben até seu destino, a cidade de Jacksonville, Flórida. Mas, antes de ir, Ben resolve convidar Ashley para ir junto, ela ia para Atlanta. Ou seja, três pessoas mais Tanque, o cachorro de Grover. Em um avião pequeno. Para atravessar uma nevasca. A chance de dar errado é enorme.

A história vai começar mesmo quando o Grover sofre uma parada cardíaca em pleno voo, derrubando o avião. No meio do nada. Onde tudo é branco até doer. E aí, a dupla vai ficar presa em um território desconhecido, onde cada dia pode ser o último. Ashley leva a pior, mas já está acostumada: por ser praticante de tae kwon do, passou boa parte da vida frequentando a sala de cirurgia. E Ben é quem precisará segurar as pontas.

Que história, meus amigos! Ela começou meio morna, mas, conforme Ben ia abrindo seu coração para seu gravador portátil, que ele carregava para todos os lugares, eu ia querendo mais e mais entrar na história e ajudar Ben não só a superar as adversidades do acidente, mas também a de seu coração.

Ele estava para completar 15 anos de casado, mas uma briga fez com que ele quisesse se afastar de Rachel, seu grande amor. Conforme ele e Ashley conviviam, ela cada vez mais queria para sim um homem apaixonado, como Ben. Segundo ela, Vince, o noivo, era um homem bom. Mas não era como Ben. E ele, sempre que falava de Rachel - seja para o gravador, seja para ela - era sempre falando coisas boas. Mas ele feriu a esposa. Com palavras. Que atingem mais que um soco ou uma facada.
Para variar, quando um autor ou autora fala de amor de forma terna e delicada, só um nome me vem à mente: ele mesmo, Nicholas Sparks. Quando leio romances em que os homens são apaixonados e delicados e fiéis e o autor não é o tio Nick, começo a desconfiar. Não existem homens assim como os que o filho ilustre da Carolina do Norte cria. Mas Charles Martin demonstrou que não é bem assim. A forma como escreve, faz o leitor mergulhar num mundo onde tudo é lindo, menos os pumas, esses atacam sem medo (leiam e entenderão).

Calma, não estou comparando. Estou dizendo que Nick Sparks não é o único homem que consegue criar um personagem apaixonado. Aliás, as semelhanças entre ambos param por aí. Logo, se você não curte Sparks, além de eu te julgar, pode ler esse livro em paz. Martin nos brinda com uma história de superação, de amor, de tristeza (porque nem tudo são flores) e ainda por cima você torce para que tudo dê certo. E quando você descobre o que Ben fez que deixou Rachel chateada, apenas preparem os lenços.

Esse livro maravilhoso, com uma capa em tons de branco e cinza, tendo em destaque apenas um cachecol (bonito, inclusive) e uma árvore sem folhas no meio da neve, vai virar filme em 2017, tendo como protagonistas Idris Elba e Kate Winslet (que pode fazer o filme que for, pra mim sempre será a "moça do Titanic" hahaha) e espero que seja bem fiel à história. A edição da Arqueiro está impecável e que a editora se anime e traga mais livros do autor para o Brasil!


Olá!

A resenha de hoje é muito especial. A Ani, do Entre Chocolates e Músicas, é quem vai falar sobre o livro de hoje. Eu solicitei junto à Arqueiro, parceira do blog, o Pecados no Inverno, o terceiro da série As Quatro Estações do Ano, de Lisa Kleypas. Espero que gostem! Fotos: Ani Lima.

Terceiro livro da série As Quatro Estações do Amor, da autora Lisa Kleypas, Pecados no Inverso foca na história da jovem Evangeline Jenner.

Antes de focarmos no enredo, é necessário lembrar que essa é uma série que foca na história de quatro amigas solteironas que estão “em busca” de um marido. Eu digo em busca por que na realidade, elas não querem se casar, mas cada uma tem um problema famíliar que faz com que o casamento seja uma salvação. 

Em Segredos de Uma Noite de Verão, primeiro livro da série, conhecemos a história de Annabelle, em Era Uma Vez no Outono a de Lilian e nesse, Evie mostra para os leitores que é muito mais determinada que parece. Infelizmente, é necessário ler os livros anteriores para não pegar spoiler, porém, se você quiser conhecer esse livro primeiro, tudo é bem explicado e não te deixará perdida.

Evangeline é a mais tímida do quarteto e tem de longe o maior problema familiar. Sua mãe morreu durante o parto e seu pai é dono de uma casa de jogos, por isso, ela foi obrigada a conviver com a família materna. Isso seria bom, se ela não fosse constantemente maltratada e agredida por não arrumar um bom marido.

A jovem descobriu que seu pai está acamando e com poucos dias de vida e está impedida de visitá-lo, por isso, ela resolve cometer uma loucura. Ela vai atrás do devasso Lorde St. Vincent, propor casamento ao libertino em troca de sua liberdade. 

Eu me tornei uma grande fã de romance de época e essa série da Lisa me ganhou no primeiro livro. Narrado em terceira pessoa, é possível imaginar a autora te contando a história enquanto você toma um café ao lado dela. 

Diferente dos outros livros, esse não possui um enredo tão agitado, ele acalanta nosso coração e é extremamente divertido. Porém, eu senti um pouco de falta da família má da menina Evie. Eles aparecem tentando tomar aquilo lhe pertence e logo somem, não voltam, não buscam vingança. Embora tenha um personagem focado nisso, achei enquanto eu lia, fiquei imaginando a família surgindo e fazendo um inferno na vida da personagem (desculpe mundo, eu amo um drama). 

Lisa escreve maravilhosamente bem, tanto que depois de 3 meses, eu consegui ler um livro em dois dias! É fluida e envolvente. Sobre a parte gráfica, a obra segue um padrão dos demais livros, o que é muito bom... E eu localizei dois erros gramaticais, no mais, achei o livro incrível.

Agradeço a Kamila por solicitar esse livro para mim, é um prazer escrever novamente para o Resenha e Outras Coisas e aconselho a leitura para os fãs de romance de época.