Olá!

Cumprindo mais um tópico do Desafio 12 Meses Literários, o resenhado de hoje é um livro voltado para as crianças, mas que acabei lendo porque não me veio nenhum outro título à mente - isso, claro, sem falar que contos de fada não são meu forte. Mas vem conferir a resenha de A Bela Arremetida e outros contos de fadas com bichos.
SKOOB - Como o subtítulo já indica, o livro possui oito contos de fada repaginados, em que os protagonistas são os animais. Não dá para falar muito deles, pois são histórias baseadas em textos que já estão em domínio público, mas posso dizer as que mais gostei:

A Bela Arremetida: o primeiro conto, que dá nome ao livro - cuja maturidade me falta para pronunciá-lo - é uma releitura de A Bela Adormecida (ah vá). Só que, aqui, quem protagoniza é uma linda rãzinha que recebe uma terrível maldição, que pode colocar em risco toda sua vida - tudo por culpa de uma fada muito malvada.

Hamstério e Gerbília: releitura de João e Maria, os irmãos Hamstério e Gerbília (um hamster e uma esquilo-da-Mongólia) ficam sozinhos na floresta, por culpa da madrasta Gambá, que quer o papai Castor (sim, o pai é um castor) fique apenas com ela. Eles encontram uma certa casa e... no fim, todo mundo já imagina o que aconteceu.

E-Daí e as Sete Girafas: releitura de Branca de Neve e os Sete Añoes, conta a história do chimpanzé E-Daí, que ganhou esse nome porque só fala "E daí?" e vai parar na casa de sete girafas que trabalhavam num circo e faziam o pequeno E-Daí de empregada doméstica (sem remuneração, claro) porque a madrasta chimpanzé queria ser a mais forte de todo o reino.
Apesar de eu ter gostado de apenas três, admito que todos os contos têm sua particularidade e sua mensagem, que servem para os adultos também, pois as crianças crescem, e os adultos guardam sua infância no fundo do coração. Gregory foi muito feliz em montar as histórias dessa forma, pois ele mostra novos ângulos e soluções da mesma história.

A edição da Companhia das Letrinhas está uma fofura! O livro é super curto, apenas 191 páginas, o suficiente para ler em uma ou duas noites. Você pode ler essa obra para o seu filho/a antes de ele dormir, resgatando um velho hábito, além de unir mais ainda laços tão fortes como o de mãe e filhos. Não encontrei erros de nenhuma ordem e as ilustrações do Chris L. Demarest estão incríveis!

No mais, aproveitem essa dica e, para mim, a melhor parte desse livro foi tentar descobrir qual o conto de fadas que foi repaginado, já que nem todos são fáceis de descobrir apenas lendo o título - sem falar que ando com a memória fraca, tentar puxar na mente títulos de contos de fadas assim, na raça, não está sendo fácil, rs.

Postagem participante do:

Olá!

Através de uma parceria pontual com a autora Amanda Peralta, conhecida pelo seu pseudônimo A.M.P., tive a oportunidade de ler uma história bem leve, mas com ensinamentos importantes. Confira a resenha de Nos Bastidores da Fama: Vidas Imperfeitas, seu livro de estreia.

SKOOB - Vidas Imperfeitas conta a história do trio TOPZ, formado por Amy, Cass e Maya. Elas são super famosas e com apenas 18 anos já possuem uma legião de fãs, isso porque, alguns anos antes, elas subiram um vídeo no Youtube e desde então dividiram o ensino médio com a fama - e seus ônus e bônus. Elas moram em Hollywood e têm a vida que muitos gostariam.

Além disso, elas precisam conviver com a FirstHand, uma boyband de quatro rapazes, que são meio "rivais" da TOPZ, porque um dos integrantes viveu uma certa situação com a Amy e isso a deixou com ódio mortal dele - e por tabela, ódio mortal dos demais.

Com o passar do tempo, elas se cansam da fama porque sabem que estão perdendo momentos importantes com a família, as festas na escola, formulários de faculdade... Não à toa, quando uma delas conhece um cara anônimo, ela se agarra a essa amizade como se fosse sua tábua de salvação. Mas, o grande questionamento delas é: por que elas são famosas? Elas têm tudo: dinheiro, fama, fãs, prêmios... mas por quê? Essa dúvida me chamou a atenção durante a leitura.
P.O.V. significa Ponto de Vista. Não sabia, precisei perguntar para a Amanda, me julguem.
Recebi esse livro em parceria com a autora e, desde já, peço desculpas pela demora em postar a resenha. É uma obra voltada aos adolescentes, com linguagem fácil e grande chance de identificação com alguns dos personagens. O fim do livro deixou um gancho interessante para o próximo. Como exemplifica a foto acima, o livro é narrado em primeira pessoa, cada capítulo narrado por uma delas.

É uma leitura tranquila, que pode ser feita em um ou dois dias. Não me identifiquei com nenhuma das garotas em especial, mas me imaginei vivendo com elas e como elas, Hollywood sempre nos permite sonhar grandes momentos. Aliás, esse livro, se fosse filme, ia ser que nem aqueles filmes que se passam nas universidades. Sobre a revisão, li em e-book, mas encontrei vários erros de digitação, o que não te impede de ler, pelo contrário, por ser uma edição independente, a própria autora pode corrigir e subir novamente o arquivo em minutos.

Em conversa com a autora, ela disse não saber quando lançará o próximo volume - que é uma trilogia, inclusive - para isso, os leitores precisam conhecer e amar essa história! Então, se você puder ler, depois troque uma ideia com a autora, ela vai adorar saber seu feedback! O Facebook dela é esse aqui.

Uma obra bacana, que pode ser lida após uma ressaca literária ou para espairecer a mente. Amanda, obrigada pela confiança em mim e no blog e me apresentar a essa história tão incrível! Me deu vontade de ter 14 anos de novo...




Olá!

Apesar do atraso e dos últimos acontecidos, finalmente trago a resenha do conto Felicidade Invisível, da nossa parceira querida Lari Azevedo. É um conto curto, lindo, que aqueceu meu coração em um dia que foi, disparado, o pior da minha vida: a morte da minha avó. Deixemos a tristeza de lado por alguns minutos e confiram a resenha dessa preciosidade literária.

SKOOB - Felicidade Invisível é o conto que abre a série Crainn Chiara. E aqui temos a jovem Maeve MacCleury, descendente de irlandeses, cuja família é celta e sua principal tradição é vigiar a felicidade das pessoas - os únicos que podem, literalmente, cuidar da vida alheia, rs - e armazenar essa felicidade em pequenas bolinhas, as FELIS, que mais parecem globos de natal. A família de Maeve faz parte dos "Guardiões da Felicidade", ou Crainn Chiara, termo usado por seus ancestrais.

Um dos poderes (adorei!) da família MacCleury é a invisibilidade, mas, um certo dia, Maeve esquece de acioná-la e acaba conhecendo Henrique, um rapaz cheio de alegria, mas que esconde muita dor - que Maeve conhece, porque ela cuida da vida de Henrique - no bom sentido, claro, rs.

Henrique é engenheiro, mas gosta mesmo é de dançar, e é isso que lhe causa tanta dor, ao mesmo tempo que lhe enche de alegria. Agora, que Maeve será sua amiga, ele terá mais um motivo para sorrir - e para fugir do destino traçado por seu pai.

Ao som de Enya - adoro - Maeve e Henrique se tornarão bons amigos, ao passo que a FELIS de Maeve destinada ao rapaz, fica cada vez mais cheia, o que é ótimo para a família, que compete com outras famílias para ver quem tem mais FELIS cheias - o que nossa irlandesa detesta, inclusive.
Eu já tinha lido esse conto no Wattpad lá no início de 2016, mas relê-lo agora me trouxe muita alegria. O conto breve, porém, sincero da Lari nos mostra o verdadeiro valor da felicidade, além de mostrar o que é família, alegria, amor...

Peço desculpas à autora pela demora na leitura e resenha, mas posso garantir que estou esperando o primeiro volume da série - previsto para julho deste ano - e que seu conto foi um dos poucos livros com pegada fantástica que me prendeu a atenção do começo ao fim. Encontrei alguns erros na questão de vírgulas, mas por ser uma edição independente, a autora pode corrigir em minutos.

Como se eu disser mais qualquer coisa vira spoiler, vou deixar vocês com curiosidade e convidá-los a ler Felicidade Invisível, uma obra linda e delicada, com bastante cultura celta - que, temos que admitir, não é tão conhecida por aqui, infelizmente.




Olá!

Com muita dor no coração, trago a resenha do último filme Millennium. A Rainha do Castelo de Ar é o último ato de Lisbeth Salander tentando provar que é inocente. Com um visual bem conceitual, ela vai tentar se livrar de uma barra bem pesada, contando, claro, com a ajuda de Micke Blomkvist.

P.S.: pode haver spoilers do filme anterior.

P.S. 2: na sexta passada (07) foi o vigésimo terceiro aniversário desta que vos escreve, quem souber onde encontro os DVDs da trilogia, vai me dar um baita presente :)

Resenhas Anteriores: Os Homens que Não Amavam as Mulheres - Livro | Filme
A Menina que Brincava com Fogo - Livro | Filme

Título Original: Luftslottet som sprängdes
Elenco: Noomi Rapace, Michael Nyqvist, Lena Endre, Anders Ahlbom, Annika Hallin
Ano: 2012
Duração: 2h 26m

Começando exatamente de onde parou o segundo, nossa hacker favorita Lisbeth Salander está no hospital. E sob custódia da polícia, acusada de tentar matar Zala. Lembrando que, ela já estava sendo acusada de matar o casal Dag e Mia, colaboradores da Millennium, além de Nils Bjurman, seu tutor.

Só que tem gente que quer tanto Zala como Lisbeth mortos. Justamente o grupo que cobriu todas as ações de Zala em território sueco desde os anos 60. Ou seja, um bando de velhos que quer encobrir todo tipo de podridão. Aliás, foi isso que desencadeou toda a vida de Lisbeth a partir de seus 12 anos.

Por outro lado, Mikael Blomkvist, obstinado como sempre, sabe que Lisbeth é inocente e, a todo custo, juntará provas para consegui-lo. Para ajudá-lo, ele chama sua irmã, Annika Giannini, que é advogada, para defender Lisbeth no tribunal. Mas, agora as coisas estão mais difíceis. Erika Berger, diretora da Millennium, está sofrendo ameaças.

No hospital, Lisbeth ganha um aliado improvável: seu médico. O dr. Johansson, diferente de todos que a prejudicaram, só quer ajudá-la - até pizza consegue, rs - deixando Salander desconfortável, já que não está acostumada com pessoas a ajudando.

Para livrar a cara de Lisbeth, Mikael, Annika e a equipe da Millennium precisarão de muito mais que informações. Terão que lidar com todo tipo de gente que quer prejudicar a jovem, além da Defensoria Pública, que quer impedir a publicação da revista para capitanear sua própria investigação.
Mentira!
Assim como tem gente que ama Harry Potter ou Jogos Vorazes, eu amo Millennium! Tudo relacionado a esse mundo me fascina e com esse filme não foi diferente! Eu não li esse volume, mas acredito que tem informação faltando, assim como no segundo. Só que, esse filme dura mais de duas horas e meia, então não vejo tanto problema, ainda mais porque a história correu de maneira linear e sem furos - apenas notei que, de um filme pro outro, a irmã do Blomkvist engravidou - não me lembro dela grávida no segundo, mas ok.

Cinco estrelas é pouco para esse filme. Elogiar as atuações de Michael e Noomi como Blomkvist e Salander é redundante, foram bem demais. Finalmente a Annika Hallinn ganhou mais destaque, antes, apareceu por alguns minutos e só. Neste, como advogada, ela foi muito bem, defendendo Lisbeth mesmo sem ser advogada criminalista. A fotografia também está de parabéns, as paisagens da Suécia ajudam bastante no resultado final, rs.

Como eu suspeitava, A Rainha do Castelo de Ar encerra a história de Lisbeth e Zala. Se Stieg não tivesse morrido, provavelmente o próximo volume viria com um novo caso. Tá, tem o Millennium 4 - A Garota na Teia de Aranha, mas li na internet que a Noomi não vai mais querer encarnar Lisbeth (pena que eu perdi o link com a matéria), então o jeito é apreciarmos os três filmes, com a certeza de que dificilmente alguém escreverá uma trama parecida com essa.
Por mais que eu tenha resenhado os três filmes e, creio eu que ainda esse ano leia e resenhe os livros 3 e 4, ainda não achei palavras para descrever o que sinto por essa história. Não vou saber quantos livros li na minha vida toda (não gosto de ficar contando), mas nenhum, em nenhuma fase da minha vida, me tocou tanto quanto essa trilogia. Em grande parte, devo ao primeiro filme, pois foi ele que me deixou apaixonada por esse mundo - além da história, se Michael Nyqvist não tivesse me prendido em seu papel de jornalista, nunca que eu teria prestado atenção.

Millennium é, definitivamente, o tipo de história cuja mensagem você quer mostrar a todo mundo, em todos os lugares, se possível tatuar na pele e marcar na testa! Aliás, falando em marcar, não custa nada usar este humilde post para pedir - implorar - que a Cia. das Letras, que detém os direitos da obra de Larsson no país, trouxesse também os quadrinhos da trilogia - sim, não contente em lançar os filmes, uma romancista escocesa transformou a história em HQ, e pelo que vi na internet, ficou do ca*****!

Nem sei como terminar este post, só peço para que assistam os filmes (de preferência depois dos livros, rs), porque ele tem uma mensagem incrível, mais bem feito que o americano e ainda tem Michael Nyqvist - para embelezar mais ainda, claro. E Lisbeth, mais do que nunca, passou a ser meu ideal de mulher.