Olá!

Apesar do atraso e dos últimos acontecidos, finalmente trago a resenha do conto Felicidade Invisível, da nossa parceira querida Lari Azevedo. É um conto curto, lindo, que aqueceu meu coração em um dia que foi, disparado, o pior da minha vida: a morte da minha avó. Deixemos a tristeza de lado por alguns minutos e confiram a resenha dessa preciosidade literária.

SKOOB - Felicidade Invisível é o conto que abre a série Crainn Chiara. E aqui temos a jovem Maeve MacCleury, descendente de irlandeses, cuja família é celta e sua principal tradição é vigiar a felicidade das pessoas - os únicos que podem, literalmente, cuidar da vida alheia, rs - e armazenar essa felicidade em pequenas bolinhas, as FELIS, que mais parecem globos de natal. A família de Maeve faz parte dos "Guardiões da Felicidade", ou Crainn Chiara, termo usado por seus ancestrais.

Um dos poderes (adorei!) da família MacCleury é a invisibilidade, mas, um certo dia, Maeve esquece de acioná-la e acaba conhecendo Henrique, um rapaz cheio de alegria, mas que esconde muita dor - que Maeve conhece, porque ela cuida da vida de Henrique - no bom sentido, claro, rs.

Henrique é engenheiro, mas gosta mesmo é de dançar, e é isso que lhe causa tanta dor, ao mesmo tempo que lhe enche de alegria. Agora, que Maeve será sua amiga, ele terá mais um motivo para sorrir - e para fugir do destino traçado por seu pai.

Ao som de Enya - adoro - Maeve e Henrique se tornarão bons amigos, ao passo que a FELIS de Maeve destinada ao rapaz, fica cada vez mais cheia, o que é ótimo para a família, que compete com outras famílias para ver quem tem mais FELIS cheias - o que nossa irlandesa detesta, inclusive.
Eu já tinha lido esse conto no Wattpad lá no início de 2016, mas relê-lo agora me trouxe muita alegria. O conto breve, porém, sincero da Lari nos mostra o verdadeiro valor da felicidade, além de mostrar o que é família, alegria, amor...

Peço desculpas à autora pela demora na leitura e resenha, mas posso garantir que estou esperando o primeiro volume da série - previsto para julho deste ano - e que seu conto foi um dos poucos livros com pegada fantástica que me prendeu a atenção do começo ao fim. Encontrei alguns erros na questão de vírgulas, mas por ser uma edição independente, a autora pode corrigir em minutos.

Como se eu disser mais qualquer coisa vira spoiler, vou deixar vocês com curiosidade e convidá-los a ler Felicidade Invisível, uma obra linda e delicada, com bastante cultura celta - que, temos que admitir, não é tão conhecida por aqui, infelizmente.