Olá!
P.S.: pode haver spoilers do filme anterior.
Título Original: Luftslottet som sprängdes
Elenco: Noomi Rapace, Michael Nyqvist, Lena Endre, Anders Ahlbom, Annika Hallin
Ano: 2012
Duração: 2h 26m
Com muita dor no coração, trago a resenha do último filme Millennium. A Rainha do Castelo de Ar é o último ato de Lisbeth Salander tentando provar que é inocente. Com um visual bem conceitual, ela vai tentar se livrar de uma barra bem pesada, contando, claro, com a ajuda de Micke Blomkvist.
P.S. 2: na sexta passada (07) foi o vigésimo terceiro aniversário desta que vos escreve, quem souber onde encontro os DVDs da trilogia, vai me dar um baita presente :)
Título Original: Luftslottet som sprängdes
Elenco: Noomi Rapace, Michael Nyqvist, Lena Endre, Anders Ahlbom, Annika Hallin
Ano: 2012
Duração: 2h 26m
Começando exatamente de onde parou o segundo, nossa hacker favorita Lisbeth Salander está no hospital. E sob custódia da polícia, acusada de tentar matar Zala. Lembrando que, ela já estava sendo acusada de matar o casal Dag e Mia, colaboradores da Millennium, além de Nils Bjurman, seu tutor.
Só que tem gente que quer tanto Zala como Lisbeth mortos. Justamente o grupo que cobriu todas as ações de Zala em território sueco desde os anos 60. Ou seja, um bando de velhos que quer encobrir todo tipo de podridão. Aliás, foi isso que desencadeou toda a vida de Lisbeth a partir de seus 12 anos.
Por outro lado, Mikael Blomkvist, obstinado como sempre, sabe que Lisbeth é inocente e, a todo custo, juntará provas para consegui-lo. Para ajudá-lo, ele chama sua irmã, Annika Giannini, que é advogada, para defender Lisbeth no tribunal. Mas, agora as coisas estão mais difíceis. Erika Berger, diretora da Millennium, está sofrendo ameaças.
No hospital, Lisbeth ganha um aliado improvável: seu médico. O dr. Johansson, diferente de todos que a prejudicaram, só quer ajudá-la - até pizza consegue, rs - deixando Salander desconfortável, já que não está acostumada com pessoas a ajudando.
Para livrar a cara de Lisbeth, Mikael, Annika e a equipe da Millennium precisarão de muito mais que informações. Terão que lidar com todo tipo de gente que quer prejudicar a jovem, além da Defensoria Pública, que quer impedir a publicação da revista para capitanear sua própria investigação.
Mentira! |
Assim como tem gente que ama Harry Potter ou Jogos Vorazes, eu amo Millennium! Tudo relacionado a esse mundo me fascina e com esse filme não foi diferente! Eu não li esse volume, mas acredito que tem informação faltando, assim como no segundo. Só que, esse filme dura mais de duas horas e meia, então não vejo tanto problema, ainda mais porque a história correu de maneira linear e sem furos - apenas notei que, de um filme pro outro, a irmã do Blomkvist engravidou - não me lembro dela grávida no segundo, mas ok.
Cinco estrelas é pouco para esse filme. Elogiar as atuações de Michael e Noomi como Blomkvist e Salander é redundante, foram bem demais. Finalmente a Annika Hallinn ganhou mais destaque, antes, apareceu por alguns minutos e só. Neste, como advogada, ela foi muito bem, defendendo Lisbeth mesmo sem ser advogada criminalista. A fotografia também está de parabéns, as paisagens da Suécia ajudam bastante no resultado final, rs.
Como eu suspeitava, A Rainha do Castelo de Ar encerra a história de Lisbeth e Zala. Se Stieg não tivesse morrido, provavelmente o próximo volume viria com um novo caso. Tá, tem o Millennium 4 - A Garota na Teia de Aranha, mas li na internet que a Noomi não vai mais querer encarnar Lisbeth (pena que eu perdi o link com a matéria), então o jeito é apreciarmos os três filmes, com a certeza de que dificilmente alguém escreverá uma trama parecida com essa.
Por mais que eu tenha resenhado os três filmes e, creio eu que ainda esse ano leia e resenhe os livros 3 e 4, ainda não achei palavras para descrever o que sinto por essa história. Não vou saber quantos livros li na minha vida toda (não gosto de ficar contando), mas nenhum, em nenhuma fase da minha vida, me tocou tanto quanto essa trilogia. Em grande parte, devo ao primeiro filme, pois foi ele que me deixou apaixonada por esse mundo - além da história, se Michael Nyqvist não tivesse me prendido em seu papel de jornalista, nunca que eu teria prestado atenção.
Millennium é, definitivamente, o tipo de história cuja mensagem você quer mostrar a todo mundo, em todos os lugares, se possível tatuar na pele e marcar na testa! Aliás, falando em marcar, não custa nada usar este humilde post para pedir - implorar - que a Cia. das Letras, que detém os direitos da obra de Larsson no país, trouxesse também os quadrinhos da trilogia - sim, não contente em lançar os filmes, uma romancista escocesa transformou a história em HQ, e pelo que vi na internet, ficou do ca*****!
Nem sei como terminar este post, só peço para que assistam os filmes (de preferência depois dos livros, rs), porque ele tem uma mensagem incrível, mais bem feito que o americano e ainda tem Michael Nyqvist - para embelezar mais ainda, claro. E Lisbeth, mais do que nunca, passou a ser meu ideal de mulher.