Olá!

Mais uma dica de filme maravilhoso e de arte aqui no blog!! O Garoto de Ouro é um daqueles filmes que te fazem refletir, ao mesmo tempo em que se diverte. Sem falar que, de tão bom, nem parece que é derivado de um livro. Espero que gostem da resenha d'O Garoto de Ouro.

Ano: 2014
Título OriginalPojken med guldbyxorna
Elenco: Lukas Holgersson, Shanti Roney, Olle Krantz, Nina Sand, Jimmy Lindström.
Duração: 1h39m

O Garoto de Ouro conta a história de Mats Nilsson (Lukas Holgersson), que após ser largado na casa do pai, acontece algo incrível: um dia, encontra um par de calças na rua. Ele acaba vestindo, pois as suas estão sujas. E cada vez que ele colocava a mão no bolso, saía dinheiro. Ele escondeu isso de seu pai, o jornalista Torken Nilsson (Shanti Roney). Só quem sabia era seu melhor amigo David (Olle Krantz), e Livli (Nina Sand), uma garota que ele conheceu no cemitério onde fazia bico.

Outra pessoa que ele vai conhecer nessa história é o Zeke (Jimmy Lindström), um morador de rua. Eles se conhecem de um modo esquisito: Mats, de bicicleta, quase atropela Batman, o cãozinho de Zeke.
Mas é claro que a calça tem dono. E o dono não é a pessoa mais honesta da Suécia. E a aventura de Mats, David e Livli só começa...

Bom, mais um filme maravilhoso que espero que esteja disponível na Netflix (vi no trabalho). Esse filme é baseado no livro "Pojken med guldbyxorna" (O menino das calças de ouro, em sueco), escrito por Max Lundgren (1937-2005). Até aí, só mais um filme derivado de livro. Mas, no intervalo da primeira publicação do livro, em 1967, até esse filme, houve uma série de TV, de 1975. 
Livli!
Sim, é claramente um livro infantil. Mas a mensagem que ele transmite é tão legal que vale a pena toda a família assistir. Ultimamente, ando consumindo muitas coisas made in Sweden, em sua maioria clássicos, como a trilogia Millennium, do jornalista mito Stieg Larsson (1954-2004), ABBA e Roxette, há algum tempo vi o filme "Minha Vida de Cachorro" (tem na Netflix), que também é derivado de um livro... E é uma pena que a Suécia fique tão longe daqui, porque eles têm coisas incríveis a mostrar quando o assunto é cultura.

Voltando ao filme, Mats é só mais um garoto entre tantos, mas, depois de passar por uma situação de bullying, precisa trocar de roupa. Ele e seu amigo David resolvem procurar algo para vestir no meio de um monte de roupas que estavam destinadas à doação. Mats encontra a tal calça e resolve vesti-la. E, ao colocar a mão em um dos bolsos, sai dinheiro. E, enquanto os garotos tiravam as notas, os bancos suecos sofriam grandes perdas.
Aleatório: suspirando pelo Torkel...
Torken, o pai de Mats, não era o melhor dos pais. Logo no início do filme, a mãe larga o menino na porta do pai, como se fosse um saco. Susanne, a mãe, simplesmente se cansou da criança e a deixou aos cuidados do pai. As calças, por incrível que pareça, unirão pai e filho. Enquanto isso, Torken vai pesquisando sobre um certo William Otto, que enriqueceu da noite pro dia após a morte do irmão...

Mas o garoto é de ouro não por ter encontrado a peça e, teoricamente, ter ficado rico. E sim o destino que ele deu a grana que ia tirando. Primeiro, comprou um monte de brinquedos. Até aí tudo bem, inclusive, eu também compraria. Depois, ele e seus amigos David e Livli - que apareceu na história pedindo uma mala de dinheiro - começaram a doar a grana para várias instituições ao redor do mundo. O que mostra como as crianças ainda têm bondade no coração.

Sobre o elenco e fotografia: mais que aprovados! As paisagens suecas são maravilhosas, os atores interpretaram muito bem seus papeis e a curiosidade é que um dos policiais que aparece no filme foi o Mats da série de TV lá de 1975; achei bacana. Ou seja, O Menino de Ouro é aquele filme - de arte - que você pode ver no fim de semana acompanhado da família, porque é super legal!!

E pra encerrar, deixo o trailer legendado, pra vocês terem ideia do que esperar do filme. Espero que tenham gostado e, se puderem deixar outras dicas de filmes do gênero, usem o espaço dos comentários!!




Olá!

O filme de hoje é baseado em uma trilogia relativamente recente, mas, que já é um clássico por vários motivos. Espero que gostem e assistam Os Homens que Não Amavam as Mulheres, filme baseado no livro de mesmo nome, o primeiro da trilogia Millenium, do jornalista sueco Stieg Larsson. E tem na Netflix!

Título Original: Män Som Hatar Kvinnor
Elenco: Michael Nyqvist (Mikael Blomkvist), Noomi Rapace (Lisbeth Salander), Ewa Fröling (Harriet Vanger), Sven-Bertil Taube (Henrik Vanger) e grande elenco - de nomes esquisitos de escrever e quase impossíveis de se pronunciar.
Ano: 2009
Duração: 2h30m

“Os Homens que não Amavam as Mulheres” começa com o jornalista Mikael “Kalle” Blomkvist sendo julgado pelo crime de difamação contra o empresário Hans-Erik Wennerström. Mikael denunciou uma série de crimes como lavagem de dinheiro, porém, o empresário consegue provar sua inocência. Agora, Mikael tem poucos meses para recorrer da sentença.

Nesse meio tempo, o milionário Henrik Vanger solicita a uma empresa de segurança para investigar o jornalista. Quem faz a investigação é Lisbeth Salander, uma hacker profissonal. Lisbeth também tem sua história: ela vem de uma família problemática e, apesar de ser maior de idade, vive sob a custódia do governo*. Seu tutor acaba sofrendo um infarto e ela logo será assistida por outro homem, que quer controlar sua vida.

* Não entendi muito bem essa parte, mas acredito que jovens com histórico de agressividade/violência na adolescência ainda ficam sob os cuidados do governo sueco mesmo depois de adultos. Achei interessante.

Enquanto Henrik Vanger procura Kalle Blomkvist, Lisbeth sofre nas mãos do novo tutor: o cara é um verdadeiro sádico que, para que a jovem possa ter acesso aos seus ganhos – o tutor controla boa parte – e não volte à clínica psiquiátrica, ele abusa sexualmente dela.

Henrik quer saber quem matou sua sobrinha, Harriet Vanger. A jovem desapareceu em 1969, logo depois de uma ponte que liga a cidade de Hedestad à ilha de Hebedy ter sido interditada. Toda a família Vanger é suspeita: dois irmãos e dois sobrinhos de Henrik.

Até então, Lisbeth e Mikael não se conhecem, mas, a investigação do jornalista e os conhecimentos de internet de Lisbeth unirão esses dois em busca de uma verdade que, apesar do tempo, não ficou esquecida.

Que filme! Eu não tive (ainda) o prazer de ler a série - são três livros escritos por Stieg e mais um escrito por outro autor, mas depois falarei com detalhes. Esse filme é sueco, então, a chance de ser bem fiel ao livro é alta. Basicamente, adoro livros e filmes com jornalistas em papel de destaque, então, não poderia não me simpatizar com Mikael "Kalle" Blomkvist (sem falar que o ator é um gato). Mas, aqui não temos apenas um jornalista que foi prejudicado pelo seu trabalho, temos Lisbeth, uma jovem que aparenta ser forte, mas na verdade, sofre muito, por causa de seu passado e de seu presente.

Os livros/filmes não são só para assistir, são para refletir também. Além de Lisbeth, Harriet e outras moças ao longo deste volume sofreram abusos. Sério, depois de assistir, fui correndo pesquisar sobre ele e ver o preço dos livros - aceito de presente - porque a obra me impactou bastante.

Lá no começo do post eu disse que a trilogia Millenium é considerado um clássico, mesmo sendo um livro relativamente recente. Segundo eu pesquisei, o autor dos livros, o jornalista Stieg Larsson, entregou os manuscritos antes de morrer, em 2004. Os livros retratam vários assuntos, que fizeram o povo sueco refletir. Ou seja, a obra impactou. Mas o coitado do autor morreu sem ver seus livros cruzando as fronteiras da Escandinávia.

Stieg Larsson morreu de ataque cardíaco em 2004, depois de ter entregue os originais dos livros. Como se não bastasse, depois de sua morte, ainda houve briga envolvendo seus parentes. Tudo porque um quarto volume da obra foi escrito sem a permissão da viúva de Larsson. E sabem por que o livro foi escrito mesmo assim? Como Larsson não era legalmente casado, David Lagercrantz ignorou os manuscritos que ele deixou com a viúva e tomou as rédeas da série. Ou seja, a viúva Larsson não poderia não dar sequência à série porque era amasiada... Juro que não entendo a Justiça Sueca. Esse volume, A Garota na Teia de Aranha, foi lançado em agosto de 2015.

O autor teve a ideia de escrever a trilogia porque, aos 15 anos, testemunhou uma jovem - de nome Lisbeth - ser vítima de um estupro coletivo. Ele carregou a amargura de ter se omitido diante de um crime tão grave por toda a sua vida, por isso escreveu os livros. E dedicou a ela.

Por um lado, a história é linda, mas eu fiquei pensando: por que será que ele deixou a menina ser violentada? Será que ele poderia ter feito algo pra ajudar? Enfim, ele transformou essa situação bárbara em uma série onde a heroína é uma jovem que tem uma vida relativamente turbulenta, mas é muito inteligente e consegue se livrar - e livrar outras pessoas - de enrascadas graves.

Seja o livro ou o filme - o sueco, não o americano, por favor - vale a pena conhecer a trilogia Millenium. Stieg Larsson deixou mais que uma história, deixou uma mensagem, um recado. Cabe a cada leitor interpretá-la. Então, apenas assistam e se deixem levar por esses personagens tão marcantes - e pela paisagem também, a Suécia é linda demais!

PS: os livros de Stieg Larsson são tão clássicos que, um a cada quatro suecos leu pelo menos um exemplar da série. E isso é muito, partindo da premissa de que a população sueca é de pouco mais de 9,5 milhões de pessoas, para se ter ideia da grandiosidade e até onde chegou a história de Lisbeth e Mikael, é como se quase toda a cidade de São Paulo (11 milhões) tivesse lido. A Suécia inteira cabe em SP! <3

E como não podia deixar de ser, encerro com o trailer oficial do filme. A parte ruim é que está dublado, mas na Netflix tem legendado, então não percam tempo! E é bom que dá pra aprender sueco, rs.




Olá!

O filme de hoje é bem diferente dos que já assisti. Basicamente, é uma cinebiografia. Mas não contando a vida de uma pessoa, mas sim de mais de cinco mil pessoas. Produzido por ninguém mais e ninguém menos que Mel Gibson, Carrier - Mais um Dia no Paraíso retrata o dia-a-dia de muitos homens e mulheres que servem à marinha americana. Espero que gostem da resenha, não me lembro de ter falado aqui no blog de outro filme com sinopse parecida.

Título Original: Another Day in Paradise
Ano: 2008
Elenco: Mais de cinco mil marinheiros americanos

O filme começa com oficiais de várias patentes embarcando no USS Nimitz, um navio de guerra que tem como objetivo percorrer o Golfo Pérsico em um período de seis meses. O navio, na verdade, é um porta-aviões, devidamente preparado para guerrear com qualquer terrorista que cruzar seu caminho. O foco deles nesse filme são o Iraque e o Irã, mas eles também vão passar por Hong Kong.

Quando a gente vê tantos militares arriscando sua vida em nome do país, nem imaginamos que eles são gente como a gente, não são de aço. Eles têm sentimentos, pensamentos e saudade de seus lares. São mais de cinco mil pessoas no porta-aviões, mas alguns ganham destaque, como o oficial que perdeu o nascimento de seu filho ou o outro que, por causa do tempo que passaria longe, não assumiu um relacionamento e descobriu em alto-mar que a moça estava grávida (eu fiquei com dó dele).

Uma coisa que chama a atenção é o nacionalismo. Não são fanáticos, mas também não são como nós brasileiros, que possuímos complexo de vira-lata. Já que copiamos muita coisa dos EUA, porque não copiar o amor pela pátria? Eles nem sabem se haverá confronto, mas estão lá, orgulhosos de poderem defender sua bandeira, dando orgulho à tripulação, às famílias e até a si mesmos. Realmente o patriotismo deles é muito bonito.

Muitos dos marinheiros são jovens, alguns têm apenas 21, nunca manejaram uma arma na vida, mas estão lá, prontos para o combate. Mas, também há momentos de descontração, quando eles desembarcam em Hong Kong para conhecer a cidade. Ou até mesmo brincando e conversando entre si dentro do navio.

USS Nimitz

Vale a pena ver esse filme para sabermos como funciona uma das Marinhas mais poderosas do mundo desde suas entranhas, sabemos até quanto ganha um oficial (na cotação atual, cerca de 40 mil reais). Como homens e mulheres reagem a tanto tempo longe da família, amigos e sociedade. Como eles vivem e se comportam perante seus superiores... Enfim, como eles têm duas vidas: antes e depois de irem pro alto-mar. E como eles têm uniformes bonitos - desculpem, não pude deixar de notar. Dá até vontade de se alistar.

Não sei se tem na Netflix, mas sei que tem no catálogo de streaming da GVT. Eu não tenho esse serviço, mas acho que só os assinantes da TV a cabo que conseguem acessar.

PS: como será que faz pra entrar na assessoria de imprensa das Forças Armadas Brasileiras? (eu prefiro a Aeronáutica, nunca andei de avião, rs)


Olá!

Separa a pipoca que hoje é dia de filme! Mais um filme de amorzinho com uma das atrizes que mais gosto/amo/sou: Mrs. Jennifer Aniston. Coincidências do amor fala de grandes amizades, o desejo de ser mãe e o amor, que pode suportar o tempo e até mesmo grandes distâncias.


(pôster oficial)

Coincidências do amor conta a história de Kassie (Jennifer) e Wally (Jason Bateman), dois grandes amigos que vivem em Nova York. Lassie está decidida: quer engravidar. Porém, não tem namorado. Ela resolve fazer uma inseminação.

Depois de muito procurar, ela encontra Roland, que é casado, mas está disposto a vender seu sêmen para Kassie. A executiva resolve dar uma festa de inseminação (uma espécie de chá de bebê, só que sem gravidez.) É nessa festa que Roland recolhe o sêmen. Enquanto isso, Wally está muito bêbado, e ainda tenta impedir que Roland se aproxime de Kassie.

Depois de beber muito, Wally vai até o banheiro e acaba encontrando o sêmen. Ele resolve brincar, mas deixa o conteúdo cair na pia. Então, no desespero, ele deixa o próprio sêmen na embalagem. Com uma ajudinha de Diane Sawyer, do Good Morning America - se é que vocês me entendem, rs


(Pra quem não a conhece, Diane Sawyer no comando do Good Morning America. A foto é de 1999, mas ela está bonita. O botox meio que acabou com ela hoje.)

Kassie finalmente engravida, mas acaba decidindo criar seu filho fora de NYC. Sete anos depois ela volta, como mãe do pequeno Sebastian. E a trama começa quando Wally conhece Sebastian. E fica sabendo que Kassie está se contatando com Roland.

O que dizer de um filme que tem Jennifer Aniston? Isso mesmo, um filme lindo. É mais uma de suas comédias românticas, mas aqui ela está bem mais natural do que em O Amor Pede Passagem. O ator também é incrível (além de ser um gato) e o Sebastian é uma fofura de menino, apesar de ser meio neurótico.

Quem também merece destaque são Debbie (amiga da Kassie) e Leonard (chefe do Wally). Eles são muito doidos, mas são muito engraçados. Debbie quer Wally e Leonard quer que Wally conte a verdade sobre o esperma.

Para uma tarde cinza - como estava no dia que vi o filme - o filme é uma ótima pedida, acompanhado de pipoca e refri (e cobertas, porque o tempo cinza pede). Muito bonito, com um casal que tem química e Jennifer Aniston fazendo o seu melhor mais uma vez. Portanto, mais que recomendado. Nada muito profundo, mas muito bonito, digno de arrancar lágrimas e risos também.


(Melhor cena <3)