Olá!

Mais uma vez, Nora Roberts aqui no blog! E como ela me surpreende, dessa vez com um suspense! Cada vez menos me acostumo com sua escrita, porque ela sempre está trazendo algo novo. O resenhado de hoje é A Pousada do Fim do Rio, que, esse sim deveria virar filme/série, porque te faz perder o fôlego, o tempo passa e você piscou e o livro acabou.

Skoob | Saraiva | Nora Roberts Brasil

A Pousada no Fim do Rio tem quatro partes e a primeira começa com o assassino da atriz Julie MacBride. Ela era casada com o ator Sam Tanner e viviam em Los Angeles. À época do crime, eles faziam muito sucesso, então, esse crime abalou Hollywood. Eles tinham uma filha, Olivia, "Livvy", que tinha apenas 4 anos. Julie foi assassinada por Sam, retalhada com uma tesoura. Sam estava sob efeito de drogas, o que facilitou bastante sua condenação.

O policial que cuidou do caso era Frank Brady. Foi ele quem encontrou Livvy dentro do closet no quarto, depois que a menina viu a mãe morta e o pai com a tesoura na mão, fugindo para salvar a própria vida. O caso foi de grande repercussão na mídia e na Justiça. Olivia foi criada pelos avós Rob e Val, longe de Los Angeles, em Washington, sempre cuidada também pela tia Jamie (que era gêmea de Julie). Jamie era casada com David Melbourne, um empresário do ramo da música.

Do outro lado, Noah Brady, filho de Frank, tinha só 10 anos e ficara impressionado com a repercussão do caso, ao ver seu pai investigando o caso e também ao ver uma imagem de Olivia, assustada, na porta de casa, que estava forrada de jornalistas.

Na segunda parte, Olivia tem 12 anos e descobriu sobre o seu passado, que estava escondido em recortes de jornais e revistas da época do crime. Ela decide entrar em contato com Frank Brady, para esclarecer alguns detalhes. Quando os Brady chegam à pousada, Olivia se impressionou com Noah, agora um jovem a caminho da universidade. Olivia ainda conversou com Jamie sobre o dia do crime antes de falar com Frank, Logo de cara, pinta um clima entre Noah e Livvy, mas que logo se dissipa, assim que os Brady vão embora.

Na terceira parte, agora é a vez de Livvy (que agora é apenas Liv) estar na faculdade. Ela trabalha como guia na pousada e está terminando sua graduação. Noah é um jovem jornalista que trabalha em uma redação, mas gosta mesmo é de escrever livros. Sobre assassinos. Ele tem a ideia de escrever um livro sobre o caso de Julie MacBride e resolve falar com Liv. Mas ele faz da forma errada: primeiro sai com ela e depois tenta contar. Um mal entendido faz os dois brigarem.

Por fim, na quarta e última parte, Liv tem 24 anos e Noah tem 30. Ela é guia na Pousada do Fim do Rio, que é uma das mais conhecidas do estado, além de conhecer como poucos as florestas Olympic. Ele é um autor best-seller, escreve sobre assassinos. Sam Tanner está com um tumor no cérebro, tem meses de vida. Finalmente saiu da cadeia (de condicional, porque tinha pego prisão perpétua) e resolveu falar com Noah. Queria que sua história fosse contada. E é esse livro que fará com que Noah e Liv se reencontrem depois de seis anos. Uma história com várias histórias dentro, formando uma trama intrínseca e surpreendente.



Que história! Nora Roberts mais uma vez me surpreendeu! Depois de chorar, me emocionar e amar com a série do Quarteto de Noivas, ela me apresenta um livro que dificilmente eu associaria a ela. Tem todas as pitadas de um clássico: suspense, drama, romance e umas partes engraçadas também.

Noah Brady é o típico homem perfeito, que faz de tudo para proteger sua amada, inclusive briga com ela. Ele é um jornalista que gostava mesmo era de escrever. E foi isso que escolheu para si: escrever sobre assassinos. Mesmo amando Olivia, ele viveu sua vida, se envolveu com outra mulher, tudo isso porque fez Liv achar que suas intenções eram diferentes - e eram, mas esqueceu de avisar para ela. O caso Julie MacBride faz parte de sua vida desde seus 10 anos, já que seu pai era policial naquela época.

Olivia "Livvy/Liv" MacBride cresceu praticamente isolada. Depois do crime, ela foi morar com os avós em outro estado, numa pousada. Não foi à escola, não teve amigos, sempre viveu com medo e guardou em um canto toda sua vida até o dia do crime. Para ela, as pessoas tinham que viver distantes, ela não conseguia se ver fora da pousada, era tudo para ela. Seu primeiro amor foi Noah, lá longe, quando tinha apenas 12 anos, mas sabia que não podia. Mas com o passar do tempo, o sentimento só cresceu.

Como você viu, a resenha é grande porque o livro é grande. São 529 páginas divididas em 36 capítulos. É escrito em terceira pessoa, revezando os pontos de vista de Liv e Noah (não à toa tem quatro partes, rs). Em cada parte, há uma passagem de tempo, ao todo, se passam 20 anos, com intervalos de seis anos entre os encontros do casal. (precisei fazer as contas, rs)

O livro só vai ter romance mesmo nas partes finais, até então, o suspense predomina. É uma faceta da Nora que eu não conhecia, pra mim ela só escrevia romance de época, de banca e de casamento, rs. Quando fui a biblioteca, fiquei entre pegar emprestado esse ou o Simplesmente Acontece. Mas como eu vi o filme, acabei pegando o da Nora. Melhor escolha. Uma história que te prende do começo ao fim, sem pontas soltas, com uma baita reviravolta nas páginas finais.

Aliás, por ser um livro mais longo, com várias passagens de tempo, acredito que daria uma boa minissérie. Não que eu goste de ver livros virando filmes/séries, mas tem uns que são tão bem escritos que merecem sim ir às telas. Além dos personagens principais, vale a pena prestar atenção em Caryn, Mike e Celia (respectivamente ex-namorada, amigo e mãe de Noah). Pessoas que têm papeis importantes na história.

Então sim, vale muito a pena conhecer o lado suspense da Nora, que só pra variar, escreveu um livro maravilhoso. O que peca é a revisão da Bertrand Brasil, algumas vezes durante a leitura peguei erros de revisão. O mais grave foi em relação ao nome da pousada. No original, é River's End. Aqui traduziram como "Pousada do Fim do Mundo", mas encontrei "River's End", em inglês mesmo. Mas isso (e as folhas brancas, cortesia dos livros mais antigos da editora) não tiram o brilho da história.

Portanto, leiam esse livro. Nora mais uma vez mostra seu talento em uma história que, provavelmente outro escritor se perderia, mas ela não. Ela deu seu toque e me fez devorar 529 páginas - se eu tivesse tempo, seria em tempo recorde. Apenas leiam!


Oi gente!
Hoje estou aqui para contar-lhes o quão foi sensacional minha visita na... (que toquem os tambores rs)... TV Record!!


Exatamente isso, passei a tarde da última quinta-feira, 08 de maio, visitando as instalações da Record,  no bairro da Barra Funda, zona oeste de São Paulo - aproveito para agradecer a professora de Imprensa e Sociedade da Anhanguera/Campus Marte, Valéria Cintra, pelo seu empenho e dedicação na hora de nos conseguir (eu não fui só, parte da turma da qual faço parte esteve lá, inclusive a Ani e a Raissa. Os demais só chegaram no segundo horário) essa oportunidade única de poder ver nascer a notícia. Já fiz visitas técnicas em outras instituições - entre elas a toda-poderosa Rede Globo - mas nenhuma foi tão surpreendente como essa.

Bem, a aventura começou antes mesmo de chegar no bairro. Eu não conhecia (e ainda não conheço em sua totalidade) a Barra Funda, então, para chegar na Record, precisamos nos informar – e caminhar um pouquinho, rs.

Já dentro da emissora, pude constatar a maravilha que é! É enorme!!!!

Começamos a visita com um passeio no estúdio que abriga dois programas de sucesso da casa: Balanço Geral e Cidade Alerta. É um local pequeno, mas bem equipado com TVs, um tele-prompter (aquele letreiro que o repórter lê as notícias) e um relógio, além de cerca de cinco funcionários preparados para manusear todo o aparato.

Depois estivemos por dentro das salas de controle, sendo as seguintes: sala de controle de Video-Tape (com várias TVs ligadas na Record, mas com diversos sinais de TV por assinatura (e diga-se de passagem, a SKY era quem tinha sinal mais atrasado); outra sala que cuida de todo o acervo da emissora (curiosidade: as matérias da Record são salvas em um dispositivo chamado XD-Cam – uma espécie de CD misturado com disquete, um tanto esquisito, mas com alta capacidade de armazenamento – 25GB/cerca de 1h30 de imagens. Antes as matérias eram armazenadas em fitas K7, mas um pouco maiores do que essas que temos em casa – sim, eu tenho fitas K7 guardadas em pleno 2014, um tanto engraçado, rs). Por fim, passamos pelas salas de sonoplastia e controle de audiência.

Aí chegamos na primeira das redações: a do Domingo Espetacular. É uma sala que tem ambiente super incrível – estava um tanto tranquilo, rs – e tinha várias TVs sintonizadas em vários canais – um dos funcionários estava assistindo “Café com aroma de mulher”, aí fiquei com invejinha, mas dei sequência no passeio, quando demos de cara com Arnaldo Duran, repórter do Domingo Fantástico. Mas o mais engraçado foi que, na hora, ninguém, nem a monitora lembrou do nome. Ele conversou com a gente, foi simpático e não se importou em ser fotografado (foi aí que vi o nome dele no crachá, rs).

Então, fomos direcionados à redação do Jornal da Record – sim, aquela mesma que fica atrás dos âncoras. É enorme e muito equipada, mas o que achei mais curioso é que a bancada fica escondida atrás do aparato e o espaço acaba ficando livre para o pessoal da limpeza e manutenção. E foi justamente nessa redação que vimos ninguém mais e ninguém menos que Percival de Souza!!!!!!!!!!!! E é aí que o empenho da professora Valéria – que foi citada no começo do post – se aflora.


Pois vocês acreditam que ela simplesmente deixou os alunos com os monitores e foi falar com o Percival? E que ele bateram papo como se fossem velhos amigos, sendo que era a primeira vez que ambos se viam? E que ela conseguiu que ele desse uns conselhos para nós? Sim, tudo isso aconteceu – e eu tenho registrado!

Depois do bate-papo com o Percival, fomos ver o estúdio do Hoje em Dia. É grande, bonito e bem detalhado; pudemos andar e fotografar (calma que já mostro), pena que nenhum dos apresentadores estava lá. Daí, passeando por dentro da emissora, conseguimos encontrar o apresentador Àlvaro José, que havia acabado de apresentar o quadro Minuto do Esporte, que consiste em mostrar grandes momentos do esporte que a Record gravou e mantém em seu acervo – acervo que, aliás, ficou bem prejudicado devido aos incêndios que a emissora sofreu. Ele também conversou conosco a respeito da Copa e do Jornalismo – e, pra variar, registrei também!

Por último, demos uma passada no estúdio do Programa da Sabrina, que é grande, mas a capacidade da plateia é só de 480 pessoas.

A visita terminou com os agradecimentos de sempre, com a (ótima) impressão que os monitores tiveram de nós – e vice-versa, com várias informações importantes como a liberação da emissora para que os alunos queiram fazer entrevistas, TCCs, pesquisas e afins. E já nos deu um caminho para que possamos um dia integrar o quadro de funcionários da casa (!)

O que mais gostei da vista foi que pudemos fotografar a vontade – quando perguntamos se podia fotografar, os monitores disseram: “Fiquem à vontade, não temos nada a esconder, ainda mais sabendo que vocês podem vir a trabalhar aqui!” Achei digno. A única parte triste da visita foi que não pude ver o Marcelo Rezende (meu sonho ter o autógrafo dele no meu exemplar de “Corta Pra Mim”.

Isso é tudo, vejam as fotos e deem sua sincera opinião!

PS: Me desculpem se alguma das fotos ficou ruim, é que não sou uma expert em fotografia, além de ter usado um Android para tirar as fotos.