Olá!

Nada como começar mais um mês com uma notícia maravilhosa. O Resenha teve sua parceria com a Lendari renovada!! Na verdade, a renovação foi ainda no mês passado, mas só hoje consegui postar. Então agora vamos saber o que há de novo na editora manauara?

Mas antes, confira aqui as redes sociais da editora e os títulos que já foram resenhados aqui no blog.


EDITORA INDEPENDENTE DO AMAZONAS BUSCA APOIOS CULTURAIS PARA A BIENAL DO RIO
Com sete títulos de autores nacionais para levar à edição deste ano da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que acontece entre agosto e setembro, a editora amazonense Lendari abriu, esta semana, a possibilidade para que empresas possam estampar suas marcas nos miolos das obras, brindes e outros impressos em troca de apoio cultural.
A ideia do selo especializado em fantasia e ficção científica é obter mais recursos para ajudar a financiar pelo menos quatro obras inéditas, reimprimir outros títulos de sucesso já esgotados e investir nas operações de logística, como hospedagem e translado dos livros até o pavilhão Riocentro, na Barra da Tijuca, espaço que sediará a décima-oitava edição do maior evento literário do Brasil.
“Além de ajudar a lançar os novos livros, a abertura de espaço como apoio cultural é uma forma de aproximar as empresas do setor privado no circuito cultural. Em tempos de crise, esse tipo de investimento pode ser uma forma alternativa e interessante de promoção de marcas: você não exibe sua empresa, simplesmente, mas a associa com literatura e cultura”, avalia o publisher, editor e escritor Mário Bentes, criador da Lendari.
Entre os títulos de destaque para 2017, estão “O Capirotinho: uma dose de porquês antes do fim”, do ilustrador mineiro Guilherme Infante, que chega ao mercado editorial depois de fazer enorme sucesso nas redes sociais com seu personagem: um diabinho que faz reflexões pessimistas e bem-humoradas sobre diferentes aspectos da vida.
Outra obra que tem alto potencial é “Alec Dini e o Vórtice do Tempo”, do paulista Felipe Recchia Pan, que vai explorar a lacuna deixada por Harry Potter. Mas, neste caso, a série vai investir em uma fantasia baseada em mitologias pouco exploradas, como as lendas celtas do Reino Unido e da Irlanda, e os contos clássicos do Rei Artur.
A editora ainda vai lançar dois outros títulos: “O último Gargalo de Gaia: distopias, steampunk e dias finais”, antologia de ficção científica com autores de todo o país, e “O Chamado à Aventura de Criar: a jornada do herói, criação de personagens e métodos de escrita”, obra de Bentes que vai orientar novos autores. Já os livros esgotados são “A Rainha de Maio”, de Jan Santos; “Quase o fim”, de Leila Plácido; e “Minhas conversas com o diabo”, do próprio Bentes.
O editor explica que as empresas interessadas podem entrar em contato com a Lendari para saber as possibilidades de exposição de marca, valores e contrapartida. “Queremos ampliar o que conseguimos em 2016, para a Bienal de São Paulo, quando tivemos três empresas parceiras. Para 2017, são mais títulos e, portanto, mais investimentos. Queremos montar ações estratégicas em que todos saiam ganhando”, garante.

Os contatos podem ser feitos pelo site da editora (http://www.lendari.com.br/contato/), redes sociais ou pelo e-mail principal@lendari.com.br.
Mário, obrigada pela confiança em mim e no Resenha, e que 2017 seja um ano incrível para a Lendari!!

Olá!

A resenha de hoje é mais que especial, isso porque a Ani, do EC&M, é quem escreverá as linhas seguintes. Para os fãs de romance de época, vem conferir a resenha de Escândalos na Primavera, da Lisa Kleypas, recebido em parceria com a Arqueiro.
Resenha Anterior: Pecados no Inverno
Oi vocês,

Para quem não me conhece, sou a Ani do Entre Chocolates e Músicas e hoje eu vou falar sobre o último livro da série “As Quatro Estações do Amor” da Lisa Kleypas. Lançada pela Editora Arqueiro, as obras retratam a amizade de quatro solteironas que precisam arrumar um pretendente até o final de cada temporada.

E depois de conhecermos as histórias de Annabelle, Lilian e Evie, chegou a hora de nos aventurarmos com a sonhadora Daisy Bowman.

Em Escândalos na Primavera, conseguimos acompanhar e entender melhor algumas escolhas feitas pela pequena Daisy. Ela sempre preferiu ler a participar de bailes e talvez isso tenha influenciado o fato dela estar em sua terceira temporada em Londres e ainda não conseguiu encontrar um bom marido. Em Pecados no Inverno, terceiro livro da série, Thomas Bowman lhe dá um ultimato e se ela não conseguir um pretendente adequado, ela terá que se casar com Matthew Swift e é o desenrolar disso que acompanhamos nessa obra.

A jovem prefere a morte do que se casar com Sr. Swift e por isso conta com a ajuda de suas melhores amigas – e seus respectivos maridos – para encontrar um pretendente que não seja o escolhido de seu pai.

Eu me apaixonei por essa série desde o primeiro livro e mesmo querendo saber o desfecho, fiquei muito triste com o final dessa série que ganhou meu coração... Já estou morrendo de saudades das “minhas meninas” e com certeza vou reler as obras.
Como já era de se esperar nesse volume nosso foco será Daisy, porém, as demais personagens permanecem muito presentes nesse livro o que deu um toque a mais de nostalgia durante a leitura.
Nossa protagonista continua meiga e sonhadora, porém, ela vai amadurecendo durante o decorrer da história, surpreendendo a todos e principalmente sua irmã Lilian que sempre a protegeu. Quando Matthew Swift apareceu no enredo eu já imaginava que ele não seria o monstro pintado pelas irmãs Bowman e como fiquei feliz em confirmar isso. Swift possui um passado sombrio o qual pode colocar tudo o que conquistou a baixo inclusive a atenção da Srta. Daisy e isso torna leitura mais instigante. É nítido que o personagem precisa desabafar, mas não confia em ninguém e com isso acaba jogando pequenas dicas, pequenas frases que nos deixa mais curiosos para chegar ao final e conhecer esse segredo tão assustador (segundo ele).

Escândalos na Primavera tem tudo o que você possa imaginar, mas como o próprio nome diz: escândalos é o que não faltará e é cada um que você chora de dar risada. Eu achei esse livro o mais engraçado de todos, bem escrito e muito, muito, muito envolvente! Valeu muito a pena esperar o lançamento.

Acredito que embora nosso foco seja as temporadas, a sociedade daquela época e os costumes, o que a autora tentou e conseguiu nos passar e nos mostrar com toda certeza foi o poder da amizade desse quarteto. Não importava o problema, todas estavam juntas, unidas, protegendo umas às outras e isso é lindo e inspirador. O final foi digno de suspirar e sim, como a própria sinopse diz: fechou a série com chave de ouro. Leitura mais do que aconselhada.


“A maioria das pessoas não se distingue por grandes feitos, mas por um número infinito de pequenas coisas. Sempre que você faz algo de bom ou faz alguém sorrir, isso dá sentido à sua vida. Nunca duvide de seu valor, minha cara.”


Beijinhos,

Olá!

No Vida Literária de Fevereiro, resolvi tirar a Ana e a Raíssa de suas zonas de conforto fazendo-as ler um romance policial made in Suécia. Não sei se elas já leram algo vindo deste país, mas se não o fizeram, essa será a primeira vez. Eu, como fã de romances policiais, indiquei para leitura A Princesa de Gelo, de Camilla Läckberg.

** Lembrando que o Vida Literária é um projeto em que eu e os blogs O Outro Lado da Raposa e Entre Chocolates e Músicas leiamos um livro, discutamos e depois resenhemos, cada uma contando como foi sua experiência.
A Princesa de Gelo é o primeiro livro da minha xará e conta a história de Erica Falck, uma escritora de relativo sucesso, que resolve voltar para sua cidade natal, Fjällbacka (pronúncia: fielbaca), para poder cuidar dos pertences de seus pais recém-falecidos. Porém, a pequena cidade (de 859 habitantes, segundo o Google) está às voltas por causa da morte de Alexandra Wijkner, que outrora fora sua amiga de infância, mas que não a via há mais de vinte e cinco anos.

Inicialmente, as suspeitas levavam a um possível homicídio. Porém, Erica não acreditava em nada do que diziam. Enquanto pensava nisso, ela precisava começar a escrever seu quinto livro, uma biografia. Só que não conseguia escrever quase nada, ao passo que diversas memórias com Alexandra voltavam à baila.

Nesse meio tempo, o policial Patrik Hedström foi designado por seu chefe - irritante e que sonha com uma promoção em Gotemburgo - para assistir a um depoimento de determinadas pessoas. E é aí que ele reencontra Erica Falck. Aliás, eles eram amigos de longa data (e ele era apaixonado por ela) e as questões do momento os separaram. Até aquele momento.
Em paralelo à investigação, Erica também está preocupada com sua irmã, que é casada com um crápula manipulador, que só pensa em dinheiro e seu grande sonho é vender a casa de Fjällbacka e ir morar em Londres - o cara é dessa cidade.

Bem, me interessei pela leitura quando descobri que essa história NÃO se passa em Estocolmo. Por algum motivo que não sei explicar, gosto de histórias que não se passam em grandes cidades, não à toa, o protagonista do meu livro, Segunda Chance, nasceu em Halmstad... Até então, não fazia ideia de quem era Camilla, e então, graças ao Amigo Secreto entre blogueiras que participei, pude ganhá-lo.

E, sinceramente, foi uma boa leitura. E só. Apesar de ser arrastada em alguns momentos, por causa das muitas descrições, pude notar que foi uma trama bem pensada, acredito que isso se deva ao fato de que, antes de ser escritora, Camilla trabalhava como produtora, então, provavelmente escrevia roteiros e coisas que o valha. Se por um lado, as descrições eram um pouco chatas, por outro, as mesmas descrições eram o que salvavam a história, pois eram esses detalhes que amarravam a trama.
Dividido em seis capítulos longos, o livro, escrito em terceira pessoa, mostra diversos pontos de vista, mas sempre focando em Erica e seus problemas. Na Suécia, a autora vai lançar o décimo livro da série de Erica em abril, mas, vendo as sinopses dos demais volumes que a Planeta publicou (e descontinuou), são não-seriados, ou seja, apesar de alguns detalhes da vida de Falck não terem se encerrado nesse, nos próximos, novos casos virão à tona. O que é ótimo, pois não sei se pretendo comprar os demais.

Enfim, de todos modos, é uma leitura válida, tanto pra conhecer um pouco mais sobre Camilla, Fjällbacka ou até mesmo se aventurar nos romances policiais. A escrita dela é fluida e bem detalhada (bem até demais, rs). Achei alguns erros de digitação, mas a revisão da editora está ok.

P.S.: odeio esse negócio de dizer que fulano é o novo sicrano e etc. Aqui, ousaram afirmar que Camilla é a nova Agatha Christie. Gosto das duas, mas apenas parem de comparar, por favor. Läckberg jamais será a Agatha que vem do frio. Cada uma é cada uma. Frases como essa afastam muitos leitores...

Geralmente livros policiais tem que ser bem dinâmicos e cheios de ação para me prender, então não foi o caso deste livro. Apesar de a autora se mostrar inteligente ao nos oferecer um quebra cabeça elaborado, o livro não funcionou para mim. Além disso, a estória ficou o tempo todo girando em torno da personagem principal e o foco da investigação se perdeu em meios aos problemas pessoais da protagonista. Acho que a emoção de se ler um romance policial se perdeu um pouco por causa desse estilo de narrativa. Raíssa
Comecei a gostar de livros do gênero com a escrita da Aghata Christie que em minha opinião, é mestre em criar enredos bem trabalhados e com um bom desfecho. Não gosto de comparativos, mas não posso negar que minhas expectativas estavam altas para essa obra desde a comparação na capa. Infelizmente a obra não funcionou comigo. Achei o enredo parado e sem muitas emoções... Mas essa é só a minha opinião, há diversas resenhas positivas para a obra. Dê uma chance... Ani
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Olá!

Cumprindo o mês de fevereiro do Desafio 12 Meses Literários, o resenhado de hoje é um livro que me surpreendeu positivamente. Achava que era uma coisa mas conforme a história foi se desenvolvendo, fui me envolvendo mais e mais... Confiram a resenha de Colega de Quarto, romance de estreia de Victor Bonini.
A história começa com o estudante de Direito Eric Schatz - carioca radicado em SP - procurando o detetive e advogado Conrado "Lyra" Bartelli em seu escritório. Até aí tudo bem, se não fosse de madrugada e Eric não estivesse beirando o desespero. Eric conta ao detetive que há um "colega de quarto" em seu apartamento, alguém que entra e mexe em suas coisas. Por causa da arrogância do jovem, Conrado decide não pegar o caso, mas logo se arrepende.

Algumas horas depois, Eric aparece morto. Aparentemente, ele se jogou de seu apartamento - no décimo quinto andar. De início, ninguém entendia porque o jovem se matou, já que ele era de boa família e tinha vida de playboy. Após pesquisar na internet, Lyra descobriu que o sobrenome Schatz era bem importante no meio empresarial.

Porém, após conversas com o dr. Wilson, delegado do DHPP, Lyra pressente que há algo muito errado nessa história. Antes de morrer, Eric ainda entrou em contato novamente com Lyra, por telefone, mas aí já era tarde demais. Muitas pessoas sabiam de segredos de Eric, e fariam questão de esconder de todos, até mesmo da polícia.
Como me arrependo de ter demorado pra ler essa maravilha!!! Cumprindo o segundo item do desafio - ler um autor nacional - escolhi Colega de Quarto porque já havia comprado há algum tempo, num evento que fui. Mas, de cara, achei que o livro enveredasse pelo sobrenatural, segundo a sinopse. Mas, conforme você vai lendo, a trama vai se transformando num romance policial de tirar o fôlego!

Lyra Bartelli é um advogado que faz as vezes de detetive particular, então ele sabe ler muito bem nas entrelinhas. E apesar de não ter aceitado o caso de Eric, ele sabia que havia algo de errado com aquele rapaz que, via-se de longe, era bem de vida, mas sem amor. Junto com o dr. Wilson, ele terá um enorme desafio, em que precisará duvidar até do sobrenatural para dar um ponto final no caso da morte do jovem.

O autor simplesmente arrasou em seu livro de estreia! Uma trama bem escrita, sem pontas soltas, personagens bem desenvolvidos e, o mais legal, a história se passa em São Paulo! Então, pra mim, a trama fluiu com muito mais naturalidade porque conheço todos os pontos citados durante a leitura. Exemplo: o Zeca, amigo do Eric (guardem esse nome) mora no bairro do Tatuapé, que é perto do bairro onde moro (Vila Maria). Já o consultório do psicólogo Armando (guardem também) fica no bairro do Pacaembu, há também outras citações, como o shopping Higienópolis, a avenida 23 de Maio e assim por diante.

Os personagens são bem escritos numa trama intrínseca, em que você elege seu suspeito, mas pode ter certeza: você estará muito errado. E você vai saber disso da maneira mais difícil possível. O autor joga as dicas na sua frente, mas passa despercebido, aí quando chega a verdade, a surpresa é grande. Não à toa, li esse livro em um dia só, tanto que fiquei longe do computador, só pra saber do desfecho - e só fui dormir depois das 23h15, que é até um horário cedo, mas não pra mim, que madrugo e trabalho longe.
Primeiro livro que leio da Faro Editorial e apenas elogios. Materiais de praxe para uma leitura confortável (só achei as folhas um pouco grossas demais, rs). Capítulos com nomes simples, porém condizentes. Até onde pesquisei na internet, o autor ainda não publicou outros livros, mas fica um pedido encarecido: por mais histórias com Lyra Bardelli! Ele mora no meu coração e já pode ter sua própria série, como - GUARDADAS AS DEVIDAS PROPORÇÕES - Lisbeth Salander, Hercule Poirot, Sherlock Holmes e tantos outros investigadores que amamos. Cinco estrelas é pouco pra essa maravilha.

P.S.: esse é o primeiro romance policial escrito por um brasileiro que leio. Aceito sugestões de outros nacionais.

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