Olá!

Muito gentilmente, a Ani, do EC&M, me emprestou seu exemplar de Virgem para leitura e resenha. E fazia tempo que eu não ria tanto com um livro. Vem conferir do que se trata o romance de estreia de Radhika Sanghani.
SKOOB - Virgem conta a história de Ellis Kolstakis, uma jovem de 21 anos que está doida para perder a virgindade. Faltam quatro meses para ela terminar a graduação em Literatura Inglesa e transar virou uma questão de honra. Ela vai contar com sua amiga Lara, que tem uma vida sexual ativa, para que a ajude com esse "dilema".

Numa festa, ela conhece Jack, que está quieto no canto, enquanto Lara estava conhecendo um menino, deixando Ellie na condição de procurar companhia. Eles emendam uma conversa meio esquisita, mas acaba surgindo uma amizade bacana, que vai fortalecendo com o passar do tempo. E Ellie, claramente, escolhe Jack para ser o primeiro.

Mas nem tudo são flores. Sua mãe, como toda boa grega (os Kolstakis são da Grécia) quer que a filha saia com o filho de uma amiga, e claro que não vai rolar. Entre suas tentativas de perder a virgindade e resolver alguns problemas de amizade (sem falar na entrega do trabalho final), nossa protagonista vai criar um vlog, com o intuito de falar sobre sexo, vaginas e virgindade.
Virgem não é de todo ruim, porém tem algumas partes em que a autora faz um desserviço à saúde e à informação. Tipo, numa conversas de Ellie com Paul (o filho da amiga da mãe), ele diz que ela não deve usar camisinha. QUE CLASSE DE CONSELHO É ESSE?????? Estamos em 2017!! Nessa cena em questão, ela está louca de vontade de fazer sexo oral no Jack, e aí o amigo solta essa pérola. Eu TINHA que falar isso de cara, a sociedade está conservadora demais, inclusive os jovens. Um livro assim não pode falar uma coisa dessas.

Sim, pode ser considerado até spoiler, mas num país em que muitas garotas ainda acreditam que se lavar a vagina com vinagre após o sexo evita gravidez, esse tipo de mensagem não pode ser transmitida assim, sem esclarecimentos. Claro que a história não é brasileira, mas quem garante que garotas inglesas não tenham pensamentos parecidos com esse que usei de exemplo?

Bem, mesmo sendo um desserviço, o livro tem sim suas partes importantes, em que mostra que devemos sentir-nos seguras e resolvidas com nossos corpos. E claro que tem as partes engraçadas, sério, tive que segurar a boca pra me conter - Virgem não é o tipo de livro que deve ser lido no metrô, mas tudo bem, o país ainda é livre. Ellie é muito legal e autêntica, e apesar de seus medos e receios, ela dá a cara a tapa para tentar sua sorte.

Jack é um amor! Ele fala de política, mas escreve textos cômicos e satíricos, o que é muito legal. Apesar de sumir e aparecer por longos períodos, ele é sincero e legal e se preocupa com Ellie, o que achei muito importante. Lara é amiga de infância de Ellie e é super legal, mesmo sendo o oposto de Ellie no quesito "vida sexual". Emma também será amiga da protagonista e é muito, mas muito mais legal que todos, disparado.
E como me identifiquei com Ellie em vários aspectos, acho válido dizer que me vi em vários momentos da obra, em que a personagem se mostra insegura com seu corpo, sua aparência e como ela se sobressaiu quanto à isso. A trama se passa em Londres (cidade natal da autora) e tem uma linguagem bem jovem, antenada com nosso tempo. E vale citar que o vlog sobre vaginas, virgindade e afins teve boa aceitação pelo público, mostrando como se faz necessário esse tipo de canal, pois as dúvidas sobre sexo entre o público feminino é muito grande, sem falar no fato de que ainda é um tabu falar sobre esses temas...

Recomendo a leitura sim, apesar do detalhe sobre o desserviço, isso não tira a relevância da obra, pelo contrário, com todas as dicas que a personagem dá através de seu vlog, dá dicas sobre sexo, vagina, tipos de depilação... tudo com muito bom humor (é escrito em primeira pessoa), mas sem deixar de ser sério nem ter estereótipos - pra mim, nesse ponto, Radhika acertou em cheio.

Enfim, leiam obra para rir, se emocionar, concordar/discordar da Ellie e acompanhar sua jornada em busca de um pênis para romper seu hímen - e conhecer suas experiências bizarras acerca de suas tentativas de sexo.


Olá!

Desde seu lançamento que eu estava com vontade de ler essa belezinha, mas por causa de seu preço salgado, acabei adiando, até que, graças às trocas que fiz no Dia Mundial do Livro, lá no Villa-Lobos (minhas costas doem até hoje), finalmente pude conhecer Simon vs a agenda Homo Sapiens, da Becky Albertalli.
SKOOB - Como já podemos ver, Simon é o protagonista dessa história, em que ele é gay e troca e-mails com um certo Blue, até que ele é descoberto por Martin, seu colega de classe. Simon tem uma família meio doida, mas que o adora - e ele os adora também, claro - e seus amigos Leah, Nick e Abby.

Martin, ao descobrir que Simon é gay, resolveu chantageá-lo: ou Simon "agitava" Abby para Martin ou ele ia revelar o conteúdo do e-mail no Tumblr oficial da escola em que estudavam. Como Simon - obviamente - queria manter segredo, acaba cedendo à chantagem.

*Agitar é gíria para "convidar para sair" ou "ficar" (pelo menos na época que eu estudava, usava-se muito esse termo. Eu usei muito esse termo).

Porém, conforme o tempo vai passando, a troca de mensagens vai se intensificando e seu maior desejo é saber quem é Blue. Nosso protagonista ama Elliott Smith, biscoitos Oreo e morre de medo de sair do armário. Ele mora no estado americano da Geórgia, que, pelo que percebi na trama, tende para o lado Republicano (o lado do Trump, caso não tenham entendido).
Como tudo mais o que eu diga pode ser spoiler, posso afirmar que Simon vs a agenda Homo Sapiens foi uma grata leitura. Já é o terceiro ou quarto romance LGBT que leio e a Becky conseguiu, com maestria, sair dos clichês e, ainda assim, abordar diversos problemas, como bullying e homofobia - talvez o fato da autora ser psicóloga tenha ajudado.

Simon é um amor de pessoa, que conhece Leah e Nick desde sempre e, mais recentemente, Abby. E, como eles estão no Ensino Médio, os hormônios estão à flor da pele! Como estão em idade escolar, tudo é mais difícil de entender, para eles tudo é mais complicado, mas tudo é mais divertido também. O grande dilema de Simon, nesse momento, é evitar que seu segredo com Blue venha à tona, mas, ao mesmo tempo, ele quer saber quem é o tal amigo...

Desde que vi esse livro na Turnê Intrínseca do ano passado me apaixonei por ele! Essa capa, toda trabalhada no vermelho é sexy sem ser vulgar, rs. Realmente é muito bonita. As 270 páginas passam num piscar de olhos, isso porque a escrita da Becky é fluida e de fácil compreensão - totalmente voltada para os jovens. A obra é pequena em tamanho, mas grande na mensagem que transmite. Impossível não ser fã da Becky e espero que mais obras dela cheguem no Brasil.




Olá!

No Vida Literária de Fevereiro, resolvi tirar a Ana e a Raíssa de suas zonas de conforto fazendo-as ler um romance policial made in Suécia. Não sei se elas já leram algo vindo deste país, mas se não o fizeram, essa será a primeira vez. Eu, como fã de romances policiais, indiquei para leitura A Princesa de Gelo, de Camilla Läckberg.

** Lembrando que o Vida Literária é um projeto em que eu e os blogs O Outro Lado da Raposa e Entre Chocolates e Músicas leiamos um livro, discutamos e depois resenhemos, cada uma contando como foi sua experiência.
A Princesa de Gelo é o primeiro livro da minha xará e conta a história de Erica Falck, uma escritora de relativo sucesso, que resolve voltar para sua cidade natal, Fjällbacka (pronúncia: fielbaca), para poder cuidar dos pertences de seus pais recém-falecidos. Porém, a pequena cidade (de 859 habitantes, segundo o Google) está às voltas por causa da morte de Alexandra Wijkner, que outrora fora sua amiga de infância, mas que não a via há mais de vinte e cinco anos.

Inicialmente, as suspeitas levavam a um possível homicídio. Porém, Erica não acreditava em nada do que diziam. Enquanto pensava nisso, ela precisava começar a escrever seu quinto livro, uma biografia. Só que não conseguia escrever quase nada, ao passo que diversas memórias com Alexandra voltavam à baila.

Nesse meio tempo, o policial Patrik Hedström foi designado por seu chefe - irritante e que sonha com uma promoção em Gotemburgo - para assistir a um depoimento de determinadas pessoas. E é aí que ele reencontra Erica Falck. Aliás, eles eram amigos de longa data (e ele era apaixonado por ela) e as questões do momento os separaram. Até aquele momento.
Em paralelo à investigação, Erica também está preocupada com sua irmã, que é casada com um crápula manipulador, que só pensa em dinheiro e seu grande sonho é vender a casa de Fjällbacka e ir morar em Londres - o cara é dessa cidade.

Bem, me interessei pela leitura quando descobri que essa história NÃO se passa em Estocolmo. Por algum motivo que não sei explicar, gosto de histórias que não se passam em grandes cidades, não à toa, o protagonista do meu livro, Segunda Chance, nasceu em Halmstad... Até então, não fazia ideia de quem era Camilla, e então, graças ao Amigo Secreto entre blogueiras que participei, pude ganhá-lo.

E, sinceramente, foi uma boa leitura. E só. Apesar de ser arrastada em alguns momentos, por causa das muitas descrições, pude notar que foi uma trama bem pensada, acredito que isso se deva ao fato de que, antes de ser escritora, Camilla trabalhava como produtora, então, provavelmente escrevia roteiros e coisas que o valha. Se por um lado, as descrições eram um pouco chatas, por outro, as mesmas descrições eram o que salvavam a história, pois eram esses detalhes que amarravam a trama.
Dividido em seis capítulos longos, o livro, escrito em terceira pessoa, mostra diversos pontos de vista, mas sempre focando em Erica e seus problemas. Na Suécia, a autora vai lançar o décimo livro da série de Erica em abril, mas, vendo as sinopses dos demais volumes que a Planeta publicou (e descontinuou), são não-seriados, ou seja, apesar de alguns detalhes da vida de Falck não terem se encerrado nesse, nos próximos, novos casos virão à tona. O que é ótimo, pois não sei se pretendo comprar os demais.

Enfim, de todos modos, é uma leitura válida, tanto pra conhecer um pouco mais sobre Camilla, Fjällbacka ou até mesmo se aventurar nos romances policiais. A escrita dela é fluida e bem detalhada (bem até demais, rs). Achei alguns erros de digitação, mas a revisão da editora está ok.

P.S.: odeio esse negócio de dizer que fulano é o novo sicrano e etc. Aqui, ousaram afirmar que Camilla é a nova Agatha Christie. Gosto das duas, mas apenas parem de comparar, por favor. Läckberg jamais será a Agatha que vem do frio. Cada uma é cada uma. Frases como essa afastam muitos leitores...

Geralmente livros policiais tem que ser bem dinâmicos e cheios de ação para me prender, então não foi o caso deste livro. Apesar de a autora se mostrar inteligente ao nos oferecer um quebra cabeça elaborado, o livro não funcionou para mim. Além disso, a estória ficou o tempo todo girando em torno da personagem principal e o foco da investigação se perdeu em meios aos problemas pessoais da protagonista. Acho que a emoção de se ler um romance policial se perdeu um pouco por causa desse estilo de narrativa. Raíssa
Comecei a gostar de livros do gênero com a escrita da Aghata Christie que em minha opinião, é mestre em criar enredos bem trabalhados e com um bom desfecho. Não gosto de comparativos, mas não posso negar que minhas expectativas estavam altas para essa obra desde a comparação na capa. Infelizmente a obra não funcionou comigo. Achei o enredo parado e sem muitas emoções... Mas essa é só a minha opinião, há diversas resenhas positivas para a obra. Dê uma chance... Ani
Postagem participante do:











Olá!

Hoje o Resenha e Outras Coisas completa dois anos de existência! Infelizmente, não vai ter sorteio por motivos de: estou desempregada. Mas, para a data não passar em branco, (e ia passar, porque só me lembrei anteontem, sorry) além de deixar a mensagem reflexiva de praxe, resolvi abrir meu coração. E dessa vez é sério, o que vou contar ninguém (ninguém mesmo, nem mesmo minha mãe) sabe. Até hoje. Spoiler: tem textão.
Imagem do Google
Nesses dois anos de blogosfera, aprendi muita coisa, muita mesmo, partindo da premissa de que, quando aceitei o convite da Ana para blogar - lembrando que, quando o blog começou, éramos eu, a Ani, hoje no Entre Chocolates e Músicas; e a Raíssa, hoje no O Outro Lado da Raposa - eu estava na fila de um restaurante pra almoçar. Mal sabia o que ia comer, mas já sabia que teria que escrever na internet.

O tempo foi passando, quase desisti, mas, graças ao apoio das meninas (quem diria, o apoio veio de fora, já que meus pais não ligam) e do feedback recebido post após post, continuei. Não me arrependo. Conheci blogueiros e autores incríveis, fui a vários eventos literários (esse ano tem mais, mas cadê a grana?), o que significou ter possibilidades de sair de casa (de tanto minha mãe me proibir de sair, acabei me tornando uma pessoa caseira), enfim, sinto até que mudei como pessoa.

Por algum motivo, sinto que 2016 será diferente, mas diferente pra melhor. Quem me conhece sabe como reclamo, mas, não sei, acho que esse ano (mesmo com TCC, rs) pressinto que vou reclamar menos? Ou será que é ilusão?

Bom, esse ano começou bem: fui convidada para o 2016 Literário (falei dele aqui), algo inédito até então, finalmente fiz meus marcadores, logo estarei livre pra procurar meu sonhado estágio em jornalismo (e não esqueci do tema "comprar domínio do blog", mas por ora vai continuar adormecido).

Falei demais, então só me resta acreditar que, esse segundo ano de blogueira será melhor que o primeiro! A meta é me superar e, como sempre, agradecer o convite da Ana e a confiança dela e da Raíssa em mim para poder começar a trilhar meu caminho na blogosfera! Sem falar que minha escrita melhorou muito mais - não que ela fosse ruim, claro...

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Lá no início do post, eu disse que, depois de mandar a mensagem de aniversário do blog, eu abriria meu coração. Pois é, vou revelar algo que nunca disse a ninguém, por puro medo. Medo de virar chacota, ouvir piadinhas e etc. (eu sempre fui alvo de chacotas na escola, nunca me importei muito, mas como isso era importante pra mim, então guardei).

Eu estou escrevendo um livro. OK, revelar isso em um blog literário seria motivo de festa. (espero que seja, rs). Meu sonho de infância era ser professora (quase optei pelas Letras, mas desisti porque não tenho talento e paciência pra ensinar). Mas, aos 11 anos, após ver uma novela mexicana (a parte da chacota é essa, caso você queira rir, por favor, ao menos leia o post todo antes) decidi que queria escrever... telenovelas. Só depois que decidi que queria escrever livros. Mas, na minha mente de 11 anos, eu acreditava que era impossível. Então, o sonho foi adormecendo. O tempo foi passando e eu escrevia apenas redações de escola.

Como eu tirava notas altas nesses textos, me achava o ser mais talentoso da vida. (gente, eu tinha 12, 13 anos hahahaha Me achava tanto que guardei os textos. Até hoje.) O tempo passou mais um pouco, mudei de escola, troquei de carreira, sofri quando meus planos deram muito errado, entrei na faculdade... mas o sonho não tinha acabado. Quando virei blogueira, a chama reacendeu. Mas, ainda assim não me sentia pronta. Na minha mente, fervilhavam ideias para romances. Uma vez, cheguei a escrever um primeiro capítulo, mas minha mãe me flagrou escrevendo. Ela leu e não disse nada. Fiquei tão envergonhada que deletei o arquivo. 

Por incrível que pareça, o bichinho que me fez acordar pra literatura veio de onde eu menos esperava: do youtube. Quando eu vi que aquela vlogueira, a Vih Tube, tinha conseguido um contrato para escrever seu livro, fiquei indignada. Desculpa, mas não consigo entender o que esses vlogueiros têm de tão relevante pra contar, respeito quem gosta e acompanha, mas eu não consigo. Enfim, vendo que ela conseguiu, pensei: por que não? PS: não dá pra ajudar alguém que confunde Romero Britto com Picasso.

Apenas juntei algumas reflexões, alguns desejos, abri uma conta no Wattpad e voilà! Nasceu o Segunda Chance. Originalmente, não tinha esse nome, - sequer tinha nome, rs - não tinha capa, era só um protótipo. Fui rascunhando, rascunhando... decidi que postaria só quando tivesse capa e nome. Elas nasceram - beira o amadorismo, é verdade, mas estou orgulhosa porque fiz sozinha - e resolvi postar.

Vou atualizando conforme necessário e postando novos capítulos. Pode ser que muitos não gostem porque, durante a história, cito muitas vezes meus ídolos da vida, ainda mais se o leitor não curte as músicas delas. Verdade, mas se tem gente que escreve fanfic do One Direction (nada contra) porque não posso criar uma personagem chamada Céline? Sobre fanfics: por acaso é regra escrever sobre seu ídolo e, ao mesmo tempo, assassinar o português?

Então, espero que vocês gostem do livro. Aceito todo tipo de crítica - desde que construtiva - e por favor, se você tiver Wattpad, vota lá e deixe seus comentários nos capítulos. Ainda estou aprendendo a usar o site, mas vou me acostumando - pra ficar perfeito, só falta o site estar em português brasileiro! Desculpem o textão/desabafo e feliz aniversário, Resenha e Outras Coisas!



Olá!

Como foi o fim de semana de vocês? Espero que bem! Hoje trago a resenha de um livro que, digamos que não entendi a mensagem que ele transmite, mas que tem uma história até razoável. É o Confissões de Inverno, romance de estreia de Brendan Kiely.

Confissões de Inverno começa com o jovem Aidan Donovan se drogando (esmagando e cheirando) com Adderall, um forte calmante, durante mais uma festa dada por sua mãe, Gwen. O jovem vai se destruindo aos poucos, desde que o Velho Donovan (seu pai) foi embora de casa para viver com outra mulher na Europa. Os Donovan são da alta sociedade de Connecticut, EUA.

Além do Adderall, Aidan bebe e encontra consolo no padre Greg, sacerdote da igreja Preciosíssimo Sangue de Cristo, paróquia da região. Porém, durante o Natal, Aidan descobre as verdadeiras intenções do padre Greg. Que não são boas.

A família vai se destruindo aos poucos e Aidan encontra consolo em três amigos de escola: Mark, jovem que vive pressionado por seu pai; Sophie, uma garota bem rebelde e Josie, a menina que ele gosta. Esse quarteto se unirá nos bons e maus momentos. O inverno mostrará algumas facetas diferentes do amor...

O que dizer de uma história que mostra a busca pelo amor, a aceitação e seu lugar no mundo? É isso que se passa na cabeça de Aidan. Ele quer saber quem é de verdade, está cansado de usar máscaras para conviver entre os membros da alta sociedade. Está cansado da hipocrisia em que vive. E tudo isso acontecendo enquanto ele guarda um grave segredo!

Esse livro eu recebi em parceria com a Arqueiro e não tinha nenhuma expectativa sobre ele. Ainda bem, porque não foi a melhor leitura. O começo é um pouco confuso e quase de cara você já descobre o segredo de Aidan. A história é triste, porém, não é difícil de vermos casos assim. Não transmite nenhuma lição, mas, quem for católico fervoroso vai odiar a leitura. Eu só odiei dois personagens: Elena, a babá de Aidan e o padre Dooley, superior da igreja Preciosíssimo Sangue. Os odiei porque Aidan precisou deles e ambos só tentaram acobertar, nada fizeram pra ajudá-lo.

A história é dividida em 15 capítulos, narrados por Aidan. Acho que, por ter Igreja Católica envolvida, muitos (pra não dizer todos) que lerem esta resenha ou até mesmo lerem a contra-capa do livro, terão ideia do que Aidan passou.

Apesar de não ter sido a melhor leitura do mês, recomendo o livro pra quem quer sair da zona de conforto literária. É o primeiro romance do autor e, portanto, ele merece uma oportunidade. A Arqueiro novamente de parabéns, trabalho de revisão e edição impecáveis, não encontrei erros de nenhum tipo.