Olá!

Mais uma entrevista maravilhosa para o blog! Dessa vez, quem respondeu às minhas perguntas foi a Isis L.M.J., parceira do blog e autora de O Filho da Natureza. Confira as respostas dela a seguir.
Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritora? Sua família te apoiou?
Na quinta série, quando eu li um romance infanto-juvenil chamado Os amantes da chuva. Depois disso eu virei uma leitora compulsiva.
Eu escrevia historias de RPG na época do Orkut, então acho que sempre quis ser escritora, mas só fui ter certeza mesmo quando foquei doente e comecei a escrever por que não podia ir á escola. Esse livro era sobre vampiros e tinha 400 páginas, mas eu perdi tudo quando meu computador queimou.
Sim, minha família é maravilhosa, eles sempre me apoiam em tudo. Amo eles.

Você se inspira em alguém próximo para criar seus personagens? Ou eles surgem naturalmente?
Alguns são totalmente fictícios, outros já tem um pouco de pessoas que eu conheço ou convivi por um curto período de tempo.


Sobre o livro O Filho da Natureza, como foi o processo de criação?
A historia de Sam me veio na cabeça de repente, porém foi muito difícil de se concretizar. Tive que faze muita pesquisa, desenhar muitos mapas, e reescrever todas as paginas duas vezes.

Depois que este livro ficou pronto, você enfrentou alguma dificuldade para publicá-lo? E como sua história chegou à Arwen?
Não... foi bem normal na verdade. Eles me mandaram uma mensagem e fechamos.

Além d’O Filho da Natureza, quantos livros escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Tenho uma página com mais de 13 livros começados, livros que vou escrevendo conforme vou pensando. Mas meu próximo projeto, que já está praticamente pronto é um romance policial por assim se dizer...

Uma polêmica: livro físico ou digital?
Os dois. Por causa de um problema na vista eu não consigo ler livros físicos, mas amo beijar, cheirar, pegar, e principalmente ter livros físicos na minha estante.

Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Oi gente continuem ligados aqui no blog, nunca desistam dos seus sonhos não importa o quê. Beijos Isis. ♥


Olá!

Rapidinho: hoje sai o resultado da seleção de blogs parceiros que lerão e resenharão meu primeiro livro, o Segunda Chance. Então, se você se inscreveu na parceria, corre nas redes sociais do blog pra conferir se seu nome está lá!

Agora sim! Mais uma semana começando e, como vão vocês? Bem, o livro de hoje é empoderador, representativo, nacional, maravilhoso e é o único instrumento possível de amor! Amor Plus Size é o primeiro livro da Larissa Siriani que leio, a quem posso me dar ao luxo de dizer que tenho a honra de dizer que conheço pessoalmente e é um ser iluminado e maravilhoso, assim como a Mai, que veio ao mundo para te desconstruir e te dar um pouco de empatia!
Queria ter uma bonequinha plus size, mas só tenho a Tinker Bell, que assim como a Mai, distribui amor e sorrisos.

Amor Plus Size conta a história da Maitê Passos, uma jovem de 17 anos e 110 quilos. Ela está no último ano do ensino médio e cada um de seus dias é uma luta. Ela precisa driblar o bullying por parte dos colegas, as pressões da idade, a falta de apoio por parte da mãe maluca por dietas... E não é só isso, ela está apaixonada por Alexandre, o mais gato da escola.

Mas nem tudo são pedras na vida da jovem: ela tem como melhor amigo o Isaac, que mora no apartamento abaixo do seu e é um fotógrafo de mão cheia, a Valentina e a Josi, que são do segundo ano, além do pai super legal e do irmão caçula Lucca, - melhor pessoa - de 10 anos.

Por causa de um trabalho de escola, a Mai finalmente trocará as primeiras palavras com Alexandre - lembrando que Maitê não tinha nenhum amigo na sala, logo ninguém falava com ela - o que a deixará com o estômago cheio de borboletas - e despertará a ira na Maria Eduarda.
Ah, a Maria Eduarda é quem puxava o bonde daqueles que humilhavam a Maitê. E a Duda era o "exemplo" de "garota perfeita": magra, popular, podia escolher quem namorava... Enfim, ela tinha tudo que Maitê achava que jamais teria. Só que o jogo vira, graças ao amigo Isaac, que lhe oferece uma proposta única, que Maitê nem sequer esperava.

Ser modelo. Modelo Plus Size. Ela poderia ser uma. E ela nem sabia que isso de ser modelo gordinha existia. E é nesse jogo de auto-estima, aprendizado, quebra de estigmas e preconceitos e muito empoderamento que Maitê nos dará uma linda lição, em que sim, é possível ser feliz sem precisar estar nos padrões.

Quando terminei a leitura, fiquei me perguntando se a Larissa tem noção do que ela escreveu. É mais que um romance, é um tipo de mantra que todo mundo deveria tatuar na testa, para não esquecer. Acho que eu não sou o público-alvo dessa obra, pois já tenho mais de 20 e não sinto nenhuma falta do Ensino Médio - aliás, ele é um grande borrão na minha biografia - mas, como já disse inúmeras vezes, a mensagem é o que me importa. E aqui, a mensagem é gritante.
Ela mostra que eu e você, que somos aparentemente comuns, podemos sim ser modelos ou o que quiser. Além disso, a Maitê nos ensina a nos aceitar como somos, afinal, se a gente não gostar de si mesmo, quem vai gostar? E é justamente isso que a Larissa mostra aqui. Mai, eu e você não precisamos vestir 38 para ser feliz. Podemos ser felizes vestindo 50. E não adianta falar que ser gordo é horrível, até porque, em dado momento da leitura, ela vai ao médico para manter sua saúde em dia. Ou seja, você pode ser feliz vestindo 50 e ter a saúde em dia, tem coisa melhor?

E, se por acaso, você não é gordo/a, tudo bem, a autora coloca vários personagens na trama que, de uma forma ou de outra, tem suas "imperfeições", e ainda assim, tá tudo bem, você pode conviver com isso, porque a sociedade precisa quebrar os malditos padrões de beleza, impostos sabe-se lá por quem. Ah, e não é só bullying e gordofobia são abordados, mais pro fim da trama, ela vai abordar justamente o oposto da gordofobia, que faz tão mal quanto o primeiro.
A edição da Verus tá tão linda *----* A capa está condizente com a premissa e no começo do livro tem um trecho da música Believe in Me, da Demi Lovato. E se a capa está linda e o livro não tem erros de nenhuma ordem, o autógrafo que ela escreveu para mim deixou o livro mais bonito!

Então, se o assunto é empoderamento, esse livro é uma ótima sugestão para compreender o tema e também querer ser amiga da Maitê, porque ela é muito linda! (e arrisco dizer que é um alter ego da Larissa)...
Único autógrafo possível.

Olá!

O Vida Literária está de volta! Pra quem não lembra, eu, a Ani, do EC&M e a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa criamos esse projeto, que consiste em nós três lermos uma obra (cada mês uma escolhe), discutirmos e depois resenhar a obra. Este mês, a Raíssa escolheu A Verdade Sobre Nós, da Amanda Grace - pseudônimo de Mandy Hubbard, escritora e agente literária.

Skoob | Intrínseca | Submarino | Saraiva

Este livro, que me deixou com sentimentos conflitantes, conta a história da jovem Madelyn Hawkins, uma jovem que vive sob as expectativas e pressões de seus pais: sempre com notas boas, seu futuro está traçado nos mínimos detalhes, foi para a faculdade com apenas 16 anos, através de um projeto relativamente comum nos EUA, o Running Start, que permite que jovens com notas acima da média frequentarem a faculdade, pulando os anos finais do Ensino Médio.

Só que ela não queria seguir à risca a vida que seus pais - um professor de educação física e uma engenheira - impuseram a ela. Chegou o momento que ela queria seguir seu coração. E isso aconteceu na aula de Biologia, quando ela conheceu o sr. Cartwright.

Bennett Cartwriter tem 25 anos e ama lecionar. Ele precisa se conter, pois, quando vê a jovem em sua sala, sente algo novo. Claro que vai pintar um clima. Aliás, mais que um clima, ela se apaixonará por ele e será correspondida. Mas, como vocês perceberam, há uma considerável diferença de idade. Como se não bastasse, nossa Madd simplesmente não conta a verdade sobre sua idade - e não é spoiler, logo de cara ela anuncia a situação.

Apesar desse segredo, eles vão se relacionando. Mas, Bennett, achando que ela tinha 18, resolveu esperar um tempo para que pudessem ficar juntos. E durante essa temporada, ele foi educado e respeitador, enquanto ela só queria beijá-lo. Agora, Madd está entre a espada e a parede: ao mesmo tempo que está envolvida, sabe que, de certa forma, o que está fazendo é errado.

Como eu disse, fiquei com sentimentos conflitantes. Não sei dizer exatamente se gostei ou não. Nunca li nada da Amanda, mas gostei de sua escrita fluida, corrente. Mas não gostei dos rodeios, em certo ponto, a leitura é um pouco lenta, a descrição fica modorrenta, o que me fez ler mais devagar, já queria que chegasse o fim mas nunca chegava.

O final terminou como esperava. A autora soube dosar as palavras. Aliás, o livro foi escrito como se fossem cartas de Madd para Bennett, portanto, em primeira pessoa. Digamos que, dada a gravidade da situação que a protagonista se meteu, Amanda soube ser delicada e ainda assim transmitir a mensagem - eu já estava xingando a Madd nos primeiros capítulos, já que, logo de cara temos uma ideia de como vai acabar. O fato de ter sido escrito de forma epistolar rendeu um debate interessante entre nós.

É o primeiro livro dela que leio. E, mesmo não sabendo o que sentir em relação à obra, procurarei mais livros dela, pois sua escrita fluida me cativou (menos nas partes modorrentas); é uma trama simples, com um final que beira o óbvio, mas ainda assim vale a pena arriscar. É uma leitura rápida, que pode ser feita em dois dias. Para curar uma ressaca literária, a leitura é muito recomendada.

E você, já leu A Verdade Sobre Nós? O que achou da resenha? Vamos lá, me ajude a entender essa história!

Foi uma das leituras mais rápidas que já fiz. Não conhecia a escrita da autora e ela me ganhou, mesmo não sendo uma obra que eu amei 100%, foi um livro que me fisgou. Por termos apenas a visão da personagem principal, fiquei na dúvida se tudo o que ela relatou é real, ou invenção... Mas foi uma obra muito interessante e gerou bastante debate. Vale a pena a leitura. – Ani
Na minha visão a autora quis abordar mais o amadurecimento da personagem principal do que o romance proibido em si. De início o enredo parece meio clichê, mas esse é o diferencial desse livro. Podemos acompanhar uma garota que se sentia presa pelas expectativas e regras dos pais e ao conhecer Bennett ela percebe as outras possibilidades da vida. – Raíssa
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Olá!

O resenhado de hoje eu comprei na Bienal de SP (sdds), mas só pude ler nas férias. Estava com boa expectativa em relação a O Erro, e elas foram correspondidas. Confiram a resenha do segundo livro da série Amores Improváveis, publicado pela Paralela, selo da Cia. das Letras (quantos selos ela tem??)

Resenha Anterior: O Acordo

O Erro é o segundo livro da série Amores Improváveis. E aqui, temos John Logan, integrante do time de hockey no gelo da Universidade Briar. Ele gosta da Hannah, que namora seu melhor amigo Garrett (que é um spoiler do livro anterior). Então, para esquecê-la, ele fica com várias garotas. Mesmo. Praticamente uma por dia. Além de excelente jogador, ele também é muito bom em esquecer de seus problemas familiares.

Do outro lado, temos Grace Ivers, que está para completar 19 anos e ainda é virgem. Filha única, é toda certinha e vista como "santinha", tem um pai bacana porém rígido e uma mãe que é doida de pedra, mas também é muito legal. Sua única amiga é Ramona, e se conhecem desde os seis anos. Apesar de seu jeito delicado, tem muita confiança.

E por um acaso da vida, Logan acaba indo parar no quarto onde Grace dorme. Ele pede para usar o telefone e percebe que ela estava assistindo Duro de Matar 2, que ele também adora. Logan acaba ficando por ali, para assistir com ela esse sucesso (que já devo ter assistido também, mas não lembro da história). Então, depois do filme, como em todos os hots, eles vão ficar. Não, não vai ter sexo agora, mas o quarto vai pegar fogo.
Só que a Grace finge um orgasmo. E mente. E Logan percebe que ela mentiu. E vira uma questão de honra para ele fazê-la gozar. E ele até consegue, mas, devido um mal-entendido, as sessões de pegação entre Logan e Grace vão acabar. Na verdade, nem é tão mal-entendido assim, mas do jeito que acontece, acaba dando merda da mesma forma.

E é aí que Logan percebe a realidade. Ele nunca quis Hannah. Ele queria para si o mesmo que ela tinha com o amigo. E percebeu que só queria se fosse com Grace, que continuava irredutível em seu desejo de ficar longe dele. Agora Logan precisará dar o seu melhor para reconquistá-la, ao mesmo tempo em que está jogando seu futuro no lixo, por causa de seu pai, um velho alcoólatra que não consegue se reabilitar.

Apesar de ser uma série super clichê, gosto muito dela porque a escrita da Elle envolve e te prende, porque se fosse pela história em si, acharia um belo pé no saco. Mas, gostei de Grace mais do que gostei de Hannah. Meio que me identifiquei com ela, duas santinhas que querem se divertir, mas que tem medo das opiniões da sociedade. Uma que odiei, com certeza, foi Ramona! Que mina chata! Se dizia amiga da Grace, mas fez várias coisas que, se fosse eu no lugar, já tinha socado a cara dela.
Esse livro comprei no lançamento, lá na Bienal (sdds), mas posterguei a leitura até o fim de ano. Demorei para ler, mas não me decepcionei. Elle escreve muito bem, nos inserindo na Briar e em seu contexto social - que é mais do mesmo que vemos numa infinidade de livros e filmes. E também ela fala do hockey sem ser uma coisa mais chata do que já é. É fácil ver as festas que Logan frequenta, assim como as conversas entre Grace e sua mãe, nada forçado.

A edição da Paralela está muito boa, sem erros. A história é contada sob os pontos de vista de Logan e Grace e a capa brasileira é mil vezes mais bonita que a original. E tem um detalhe nela que vi em outro blog e, sério, é tão minúsculo que não tem como ver! Só queria saber porque escolheram logo uma capa da Intrínseca hahahaha Agora, só nos resta aguardar o próximo volume, cujo título original é O Jogo e será publicado em fevereiro.