Olá!

O post de hoje é diferente de tudo o que escrevi até hoje. Vim para dizer que... publiquei um livro! Isso, na verdade, foi no último 23 de outubro. Calma, com certeza você não ficou sabendo porque eu subi na Amazon, avisei no meu Facebook e depois voltei a cuidar da minha vida. Mas, por quê, Kamila? Por que inventei de fazer isso justamente em meio ao meu TCC. Então, pra não ficar só um post de divulgação, vou contar o que me levou a escrever este livro justo nessa época e não antes, tipo, uma década antes. Senta que lá vem textão. E você compra ele aqui, na Amazon. E aqui está o link no Skoob.

Sinopse: O engenheiro sueco Mikael Karlström vem ao Brasil para trabalhar em uma multinacional, junto com sua filha Marie. A jornalista Diana Ferreira está no auge de sua carreira em uma revista literária. Ao salvar a filha de Mikael de um ataque, Diana teria sua vida irremediavelmente alterada. Enquanto isso não acontece, a jornalista, sua filha, Céline e sua mãe, Lucrécia, vão levando uma vida pacata em uma casa rústica em Atibaia, interior de São Paulo. Dois adultos que terão um ano para redescobrir o amor, misturando português, inglês e sueco.

Eu já falei sobre isso lá no início do ano, no post de comemoração aos dois anos do Resenha (confira aqui), mas àquela época, nem me passava pela cabeça tudo o que me aconteceu ao longo do ano. Bem, como eu disse lá, decidi que seria escritora aos 11 anos, mas, na minha cabeça, só uma pessoa com curso superior e bem sucedida na vida poderia escrever um livro. Então a ideia ficou adormecida todos esses anos.

Só no início deste ano então decidi que arriscaria escrever uma narrativa. Isso depois de ter assistido o filme Os Homens que Não Amavam as Mulheres (gente, desculpa, mas virei muito fã dessa história) e ter feito algumas pesquisas na internet sobre a obra, porque, até antes de assistir, não fazia ideia de quem era Stieg Larsson. Fiquei pensando e pensando e nesse meio tempo, a Viih Tube ficou muito famosa por ter confundido Romero Britto com Picasso e ia publicar um livro. E por fim, veio o veredicto: se ela conseguiu escrever, por que eu não conseguiria?

Então, comecei a escrever de maneira desenfreada - lembrando que, no início do ano, eu estava desempregada, por isso conseguia escrever no Wattpad mesmo, como forma de conhecer a plataforma e, ao mesmo tempo ir divulgando a minha escrita. Acontece que, enquanto eu escrevia, voltei para o emprego em que estava e, além disso, o TCC foi se afunilando  - ficou decidido que eu e a Ana, do Entre Chocolates e Músicas, e mais uma colega nossa poderíamos executar o projeto final juntas. Então, obviamente, o livro ficou em plano nenhum - porque em último plano ficou o blog - e ele acabou ficando abandonado.

Só que, quando se está escrevendo uma história, os personagens não param de agir na mente. E isso acontecia muito comigo. Estava trabalhando, indo para a faculdade, dormindo, almoçando e eles estavam lá, implorando para serem escritos. Então tirei do Wattpad - nem fez falta, só teve umas 300 leituras mesmo - e passei tudo pro Word, onde eu ia escrevendo aos poucos. Até que veio a promoção da Amazon.
Recebi o email da Amazon falando sobre a promoção e pensei: por que não? Aí resolvi finalizar a obra, revisar e entregar para quatro pessoas de minha alta confiança, que eu sabia que não iriam rir da história e me dariam opiniões contundentes - além de dominarem o português. A curiosidade fica por conta de, que das quatro betas que leram, três são jornalistas, quer dizer, duas são formadas e a outra foi a já citada Ana. A outra está estudando Rádio e TV. Mas relutei muito antes de entregar a história para elas. Como disse outras vezes, sempre fui alvo de piadas e chacotas na escola. Nunca me importei muito com isso, o que não significa que gostava, ok? Apenas ignorava. E como esta história é muito importante para mim, precisava ter a certeza de que, mesmo que elas não gostassem, leriam com seriedade.

E foi o que aconteceu: elas leram, gostaram e me deram um excelente feedback, que me ajudou e muito na hora da revisão final. Daí para publicar, foi um pulo. Mentira, não foi não, ainda tinha que ver a capa e a diagramação. A capa (e todas as artes que vocês verão), que está ali em cima, foi feita pela Luizyana, da Bookmarks, que inclusive, foi muito paciente comigo, porque toda hora eu dava uma opinião hahaha Recomendadíssima, muito séria em seu trabalho. Já a diagramação foi um parto, mais difícil que escrever a bendita história! Como eu não tenho Word de verdade (uso Libreoffice), então as configurações são um pouco diferentes, foi complicado, mas deu certo no final.

Todo este textão e nem falei do que se trata a história, rs. Bom, basicamente, a Diana é um espelho de mim - uma das minhas betas disse isso - digamos que ela é meu alter ego, só que melhorado, é claro. E o Mikael passou a ser meu ideal de homem - não, ele não é perfeito, é só um cara normal que respeita a mulher que ama. E ele não é sueco à toa; comecei a admirar a Suécia por causa do futebol feminino, que lá é muito forte. Além disso, uma das jogadoras da seleção joga no Manchester City, que eu torço (já contei para vocês que amo futebol?). E assim, do futebol passou para a literatura (antes da Millennium, eu já tinha lido o livro O Hipnotista, do casal sueco Lars Kepler, resenha aqui, inclusive) e, junto com a música (curto Roxette há tempos, depois veio o ABBA, por causa de um dorama e por fim, a Eva Dahlgren, graças ao Spotify), acabei criando um personagem nascido nesse país maravilhoso. E sim, tem trocadilho com a obra de Larsson, rs.
Empolguei e falei demais e acho que não falei nada. Tá, agora, gostaria de convidar vocês para ler essa história que eu gostei tanto de escrever! Inclusive gostaria de convidar você que me lê a fazer parte de um dia especial de divulgação da obra. Como eu não tenho nada físico para oferecer a quem se propuser a divulgar, vou separar um final de semana para colocar de graça na Amazon, aí é só fazer o download. Mais adiante, caso a minha situação financeira melhore, pretendo fazer marcadores pra entregar a você que me ajudou nesse momento. Mas, para que isso aconteça, preciso de sua ajuda para que este livro seja o primeiro de muitos outros.

Gente, ficou textão mesmo! Então, caso você tenha interesse em me ajudar na divulgação, ou deixe seu email nos comentários ou manda inbox pra página do blog lá no Facebook (deixe seu like tá também, se não for pedir muito). Ainda não tenho ideia de quando colocarei de graça na Amazon, isso depende de quantos blogueiros eu conseguir angariar nessa proposta e também do meu TCC, que já está bem adiantado.

Por fim, (chega de falar) tenho que agradecer a você que, na garra, não dormiu e chegou até o fim desse texto. E te agradecerei duas vezes se puder me ajudar na campanha de divulgação. Posso não garantir a melhor história, mas garanto que não tem erros de português (revisei umas quatro vezes e, ainda assim você achar, pelo amor, me avisa!) e a diagramação está boa (se você achar algum problema, me avisa também). Ah, e tudo o que eu contei sobre a Suécia no livro é verdade. Sou (quase) jornalista e chequei tudo antes de escrever. E vai ter um pouco de música também, mas de música que eu gosto, então, vai ter Pausini e Dion sim!

Mais uma vez obrigada e espero que gostem da história de Diana e Mikael (e está liberado shippar)!