Olá!

Há alguns meses, eu recebi da Novo Conceito uma amostra do livro A Playlist de Hayden e, para poder ganhar o livro, postei minhas primeiras impressões (clique aqui). Agora, como eu recebi o livro todo, trago a resenha completa desse livro que, ao mesmo tempo que me deixou triste, me deixou com cara de paisagem. Leia e entenderá.

No link ali de cima, que te direcionará às primeiras impressões, eu disse que a história, o primeiro romance de Michelle Falkoff, se trata de Sam, que perde seu melhor amigo Hayden, que era vítima de bullying. Ou seja, houve uma festa. Houve uma briga. E na manhã seguinte, Hayden estava morto.


(por motivos de: foto muito linda feat. postada no insta do blog @blogresenha AND compartilhada na página da Novo Conceito, trago essa foto)

Antes de se matar (isso não é spoiler, está na capa do livro) Hayden monta uma playlist com músicas que ajudarão Sam a entender o que lhe motivou a tirar a própria vida. Pois bem, a playlist é só enfeite. Sam precisou passar por diversas situações para poder entender o que aconteceu com seu amigo.

Enquanto Sam tenta entender o que aconteceu com Hayden, ele conhece Astrid, uma garota geek que sabe muito mais do que aparenta. Sam acaba por fazer amizade com a garota e com Eric, que supostamente é namorado de Astrid. Supostamente.

Sério, não sei como começar a opinar. A história é muito bonita, mas a autora se perdeu na conclusão. Tem uma parte da história em que Jason e Trevor (que são amigos de Ryan, formando a Trifeta do Bullying) são brutalmente espancados e as suspeitas recaem sobre Sam, que diz querer justiça, mas que não queria que eles sofressem violência física. Em que mundo a Michelle Falkoff vive?? Em que mundo ela acha que a pessoa que é vítima de bullying vai ter compaixão de seu agressor quando este é agredido? Claro, que Sam não tem nada a ver com essas agressões, mas a extrema bondade dele - pra mim isso é ser sonso, uma coisa que eu odeio nessa vida - me irrita.

Sam, com a ajuda de Astrid, Eric e Jess, uma garota que é o elo da história, logicamente, consegue desvendar o que realmente levou Hayden ao suicídio. Isso eu achei triste, não dá pra entender como foram capazes de fazer o que fizeram com Hayden. Não posso contar o que aconteceu, porque resultaria em um spoiler gigantesco, mas posso adiantar que isso acontece aos montes nas novelas (pelo menos nas que eu vejo, rs).

Mais uma vez terminei uma leitura procurando o final do livro. Fiquei com cara de paisagem, esperando mais alguma coisa, que não veio. Obviamente, explica-se porque existe a Trifeta do Bullying, porque os pais odiavam Hayden e adoravam Ryan (o que merecem os pais que amam um filho em detrimento de outro???), tudo se encaixa, mas ficou aquela sensação de "a autora poderia ter explorado isso melhor".

Nas primeiras impressões eu disse que a NC tinha feito um trabalho espetacular na diagramação e revisão. E fez mesmo! Não há erros, a fonte e as folhas são perfeitas para a leitura! A única coisa que eu escrevi nas primeiras impressões e que retiro, foi que a história era de arrancar lágrimas. Não é não, é uma história triste, mas não a ponto de chorar - claro que minhas lágrimas não são parâmetros, mas pra quem chorou a morte de um gato, Dewey, que eu resenhei aqui, deveria ter chorado ao ver um adolescente dando cabo da própria vida. Mas não rolou.

Só recomendo o livro porque quem publicou foi a Novo Conceito, de quem sou fã, mas pela história, Michelle Falkoff deixou a desejar. Esse é o primeiro livro dela, espero que ela continue escrevendo e melhorando sua escrita.

Ah, e as músicas que abrem os capítulos do livro estão nesse site: aplaylistdehayden.com.br

E, antes que eu me esqueça, tem sorteio aqui!!


Olá!

Pra começar, a ganhadora do Sorteio "Ressaca Literária", foi a Gislaine Oliveira, do blog Profissão Escritor!!! Parabéns!!!

Hoje, o que eu trago para vocês não é bem uma resenha. É uma resenha, mas não é de um livro completo. Eu recebi da Novo Conceito, um teaser (ou avant-première, ou trailer, ou amostra grátis, como preferirem, rs) do A Mais Pura Verdade, de Dan Gemeinhart e que será lançado neste país no fim de março.


Neste livro temos Mark, uma criança que, ao descobrir que tem câncer, resolve fugir de casa para escalar uma montanha, o Monte Rainier. Ele leva Beau, seu cachorro de estimação, uma máquina fotográfica, um pouco de dinheiro e mais alguns pertences. Seu plano foi bem feito, mas ao chegar em Seattle, ele se envolve em confusões. Enquanto isso, seus pais e sua amiga Jessie ficam desesperados. Quer dizer, Jessie nem tanto, já que ela tem um segredo bem guardado.

Pelo rolar da história, Mark quer morrer - é nisso que acredita quando foge de casa - mas antes quer escalar uma montanha. O gosto pelo montanhismo se deu através de seu avô, que escalava montanhas. Mas isso ele não disse a ninguém; ele não queria ninguém atrapalhando seus planos.

Essa amostra tem 95 páginas e para em um momento, digamos, crucial (que não posso contar por ser spolier), quando eu terminei de ler fiquei perguntando: e agora, como Mark vai resolver a situação, se é que vai resolver. E Jessie e os pais, como vão ficar? Nem foi lançado ainda, mas já penso em um final triste - e que vou chorar e ficar refletindo sobre a minha vida, mas enfim, vou ficar no aguardo do lançamento do livro para garantir o meu - ou ver se alguém me dá de aniversário, rs. A única coisa que achei chata no livro, é que, sempre que pode, Mark fala que 'é a mais pura verdade'. Nessas 95 páginas, contei umas seis vezes essa frase. Com isso eu não tenho paciência, mas vale a pena pela trama.

Mais uma vez, a Novo Conceito está de parabéns! A diagramação e revisão estão impecáveis, mais um livro bem-feito, mais um sintoma de sucesso! A capa tem uma textura gostosa - sei lá, acho gostosa por ser macia de manusear - a fonte está no tamanho legal e a capa, além da textura gostosa, é linda! Não a toa sou fã dessa editora, além dos melhores livros, é a melhor quando o assunto é diagramação/revisão/ortografia!!!!

Só me resta agradecer à Novo Conceito que me enviou esta amostra (acho que enviou porque me inscrevi na parceria), sequer a esperava, me surpreendi e aguardar o lançamento para, como já disse, garantir meu exemplar. E por ser uma amostra, a resenha ficou pequena, mas bem escrita - e é isso que importa.