Olá!

Mais uma sexta, dia mais que adequado para eu trazer para vocês uma banda que não para de tocar no meu celular. Acho que, de todos os posts de música que fiz aqui no blog - Laura, Céline, Carla Bruni e Gianna Nannini - eles são a primeira banda que falo, e acho, apenas acho, que eles são bem famosos. Eles são suecos e legais - não, não é ABBA (ABBA é legal, mas só gosto de The Winner Takes it All), o post musical de hoje é dedicado a Roxette, uma das bandas suecas mais bem sucedidas, famosas, e legais de todos os tempos. A próposito, a coluna de música agora se chamará "No Celular Toca".




A banda Roxette é formada por Marie Friedriksson (Ossojo, 30/05/1958) e Per Gessle (Halmstad, 12/01/1959). Antes de Roxette ser concebida, Per era integrante da banda Gyllette Tyler, muito conhecida nos idos da década de 1980. Enquanto que Marie peregrinava entre as bandas Strul e Mamas Barn, não tão famosas. Até 1986, Marie fazia alguns feats em álbuns do Gyllette Tyler, enquanto Per cantava e compunha tanto em sueco como em inglês. Cada um ganhou um prêmio musical nesse meio tempo. A banda se juntou só em 1986, em Halmstad, para a gravação do primeiro álbum Pearls of Passion, ganhando as rádios da Suécia. Até então, eles ficaram muito famosos só na Suécia e em alguns poucos países europeus, como Espanha e Alemanha.

O terceiro álbum, Look Sharp!, saiu em 1988 e foi por acaso que a banda ficou mundialmente famosa. Um (abençoado) estudante americano, de férias na Suécia, escutou numa rádio a música The Look e ficou fascinado. Comprou o CD e levou para os EUA. Implorou para uma rádio de sua cidade para tocar o CD e, aproveitando que o radialista gostou, o CD foi copiado e distribuído para outras estações. Como todos sabem, a banda só faz sucesso mundial quando bomba nos EUA. E foi isso que aconteceu com Roxette.

Aproveitando a onda de sucesso, It Must Have Been Love foi parar no filme Uma Linda Mulher. A música foi composta em 1987 e, como a banda não teve tempo de compor uma especialmente para o filme, foi essa mesmo. A banda explodiu e Marie e Per continuaram ganhando prêmios musicais na Suécia. 

Anotação mental: lembrar de ver Uma Linda Mulher

Depois de explodirem nos anos de 80 e 90, a banda caiu no ostracismo. Eles tentaram voltar ao sucesso de outrora lançando compilações e álbuns solo, mas o retorno não foi o mesmo. Para piorar, em 2002, Marie foi diagnosticada com um tumor cerebral, retirado no mesmo ano. Eles deram um pause, seguiram com carreiras solo e só em 2009, ensaiaram uma volta. Seu álbum mais recente, XXX - The Biggest 30 Hits, saiu no início de 2014.

Eu conheci a banda por acidente. Alguém aqui na minha rua tinha (ou deve ter, sei lá) um CD da extinta dupla sertaneja Cleiton e Camargo. E essa dupla regravou em português Spending My Time, que, na minha opinião, é um hino. A música se chama "Na Hora de Amar" e não vou colocar link aqui por motivos de: vergonha alheia. Pois bem, outro alguém na minha rua tinha (e ainda tem) um CD do Roxette que tem essa música. Só juntei os pontos. Joguei na internet a versão sertaneja e vendo um vídeo, alguém nos comentários disse que a música era regravação. Pronto, era tudo que eu precisava.

O legal das músicas deles são, primeiro, a idade - só música antiga - depois, a letra, o ritmo e a mensagem que transmitem. Pra mim, uma música boa tem que ter pelo menos três dos quatro requisitos. Eles juntam tudo isso em letras maravilhosas. Melhor do que isso, só mesmo cantar em espanhol. Sim, eles pegaram seus maiores sucessos e compilaram em um CD todo cantado em espanhol, no ano de 1996. Ficou maravilhoso. Eu realmente sou contra regravações em outros idiomas, exceto, se elas são feitas pelo dono da música - se não fosse assim, jamais ouviria Laura Pausini cantando em espanhol... Eles ainda afirmaram em seu site: 

"Melhores baladas do Roxette, em espanhol. Fizeram muito bem, considerando que nem Per nem Marie falam espanhol. Eles imaginaram se o ABBA conseguiu, eles poderiam, de modo que eles puderam."

Ou seja, se o ABBA conseguiu (em 1993), por que eles não conseguiriam?  A banda já esteve diversas vezes no Brasil, sendo a última em 2012. Há alguns meses, o facebook da banda colocou um vídeo da participação deles no extinto Programa Livre, do Serginho Groisman, com a seguinte legenda: "Uma possível viagem ao Brasil ano que vem?" Tomara que sim, quero ir vê-los!

Eles são bem ativos nas redes sociais. Há alguns meses, eu comprei o CD+DVD que eles gravaram no Chile em 2012 e postei no insta e qual foi minha felicidade quando... eles curtiram! Agora, vamos às rapidinhas:

- O Roxette tem esse nome porque Marie e Per curtiam uma banda, cujo nome da vocalista era... Roxette.

- O jornal britânico The Sun fez uma lista com as 50 cantoras que jamais serão esquecidas na história da música. Marie apareceu em 16º. A lista foi feita em 2008.

- Em 2005, Per recebeu da BMI, em Londres um prêmio pelas 4 milhões de vezes que It Must Have Been Love tocou nas rádios de todo o mundo até aquela data.

- No último dia 7 de outubro, Marie lançou sua biografia, escrita pela jornalista sueca Helena von Zweigbergk. Ela conta detalhes de sua vitória contra o tumor. Desde já aguardo tradução.

Falei demais, mas agora vem a melhor parte: música! Vou deixar as quatro melhores (o que é bem difícil, mas se eu colocar muitas, fica cansativo). Espero que gostem e as redes sociais da banda estão lá no início do post!!!

Spending My Time



Tímida (versão em espanhol de "Vulnerable")


It Must Have Been Love



Listen to Your Heart




Olá!

Voltando a falar de música, hoje eu falo de uma cantora que tem uma voz rouca e potente, pra mim, a rock star da Itália! É uma pena que ela não seja conhecida no Brasil, mas vale a pena dar uma olhada no vasto repertório que ela produziu ao longo da carreira, é de dar inveja. E ela é Gianna Nannini.

Gianna Nannini nasceu em Siena, em 14 de junho de 1956. É cantora, compositora e filósofa. É irmã (mais velha) do ex-piloto de Fórmula 1, Alessandro Nannini.



(tem idade pra ser minha avó, mas está mais conservada que eu)

Estudou piano em Lucca e composição em Milão, mas foi em Siena que veio seu diploma, em 1994. Ela se formou em Filosofia, tendo como tema de TCC... o rock.

Seu primeiro sucesso foi em 1979, com a música "America", mas explodiu mesmo em 1984, com o álbum "Puzzle", o sexto da carreira. De lá pra cá foram 24 álbuns, inúmeros prêmios, duetos com cantores do calibre de Andrea Bocelli... E ainda deu tempo de cursar uma faculdade, rs. Da vida pessoal, se sabe pouco, ela não costuma se envolver em polêmicas, porém sabe-se que seu pai é Danilo Nannini e sua mãe, Giovanna Cellesi, morta em 2014. Ela tem uma filha, chamada Penelope Jane, de apenas 4 anos. Sim, ela foi mãe aos 54. E ela nunca disse quem é o pai...


"Deus é uma mulher". Peguei essa foto no facebook dela, foi postado na segunda passada. Achei muito legal e coloquei na capa do meu face e no computador do serviço. Mas foi com essa frase, em 2010, que ela anunciou que estava grávida. Anúncio feito na revista Vanity Fair.

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Eu a conheci através de um dueto que ela participou com a (rainha, lacradora e dona do meu <3) Laura Pausini. Elas cantaram “Inédito” para o álbum da Laura, de mesmo nome, em 2011. A música, com pegada rock, ficou espetacular, pena que não teve clipe.  Então, por esses dias, resolvi ouvir mais da Gianna, por motivos de: no aguardo do lançamento do novo CD da Laura, que – provavelmente – sai no final de 2015, isso se não sair no ano que vem.


È un mondo inedito... (8) Pena que não teve clipe nem concerto ao vivo :/

Pesquisei o nome no Youtube e cliquei no primeiro vídeo – “Ti Voglio Tanto Bene”. Gostei, viciei tanto que fui procurar no Spotify e acabei encontrando o álbum. Essa música é a faixa dois do CD, então, resolvi tocar do começo. Viciei mais ainda na faixa um, “Ogni Tanto”. Toda vez que escuto, escuto umas três ou quatro vezes, porque é boa mesmo. É aquele tipo de música pra ouvir em altissímo volume!

Aliás, o Spotify caiu como uma benção na minha vida porque, mesmo na versão gratuita, dá pra encontrar álbuns que dificilmente estarão à venda no Brasil, como é o caso da Gianna. (Mas se tiver, eu compro). Então, já consegui guardar no meu Spotify três de seus álbuns: Hitalia (2014), seu trabalho mais recente, Inno (2013) e Io e Te (2011), pra mim, o Melhor Álbum da Vida. OK, dá pra comprar na Google Music ou Itunes, mas pra mim, prefiro o físico: quem garante que um dia eu não vou ter a chance de pedir um autógrafo? Por isso, apesar de tanta tecnologia, o CD ainda tem sua vantagem, rs

Para encerrar esse post musical... música, ou melhor, rock! Vou deixar três clipes maravilhosos, mas se alguém gostar, tem muito mais tanto no youtube (no Vevo Gianna Nannini) ou no Spotify. Espero que gostem dessa voz rouca e maravilhosa, com lindas letras e, ainda por cima, italiana!


Ti Voglio Tanto Bene



I Wanna Die 4 U



Ogni Tanto