Olá!

Estava com saudades de dar minha opinião aqui no blog. Ele tem como prioridade resenhas de livros, mas, como já viram, também gosto de falar de música e filmes. E, quando necessário, trazer meu ponto de vista sobre determinado assunto.

E o tema de hoje é: amor de fã. Aí você se pergunta: por que falar sobre isso? Bem, é uma reflexão. Tudo porque, nessa última segunda, 26, conheci um dos meus ídolos da música internacional: a cantora, atriz e apresentadora Lucero, que veio do México só pra participar do Teleton – e em breve, falarei dela no blog. E, justamente depois de sair da sessão de fotos, fiquei pensando o porquê de termos tanto amor por nossos ídolos. Por que os escolhemos para seguir, o que eles fazem de tão relevante para que nós passemos a idolatrá-los?


Todo mundo segue seus ídolos nas redes sociais?
foto: We Heart It

No dia em questão, eu tinha uma palestra na faculdade – nem tão importante, já que tal palestra era para os alunos de Publicidade – e precisava resolver assuntos referentes ao meu estágio. Ao saber que ela encontraria os fãs às seis da tarde no hotel em Pinheiros, pensei: por que não ir, não custa nada tentar – pensei, partindo da premissa de que trabalho em Moema (meia hora de distância) e que encerro meu expediente às 16h.

E lá fui eu, rumo ao hotel, depois de mais um dia de trabalho. Pulando os detalhes irrelevantes (como o fato de que me perdi tentando chegar ao hotel), o local estava lotado com fãs dos mais diversos lugares (encontrei uma amiga que veio de Manaus). Fiquei na fila e, chegou a minha vez, meu Deus, que emoção! Falei tanta coisa pra ela em tão pouco tempo que nem lembro mais de tudo o que disse. Se vocês que me conhecem acham que eu falo rápido, vocês precisavam ter me visto rs


Ela é muito linda *------*

Bem, contei toda essa saga só pra parar e refletir: por que temos ídolos? Eu lembro que, quando fiz catequese – há alguns muitos anos – eu aprendi que nosso maior ídolo era Deus. Na hora,  lembro que não acreditei que não poderia mais ser fã da Laura Pausini – naquela época já era e, tonta que era (ainda sou, mas bem menos rs) me preocupei em pensar que não poderia mais (e que era errado) gostar dela, já que, segundo o primeiro mandamento, “temos que amar a Deus acima de tudo”.

Bem, o tempo passou (e eu sofri calado, não, pera) e outros conquistaram meu coração nas mais diversas esferas: na música, no futebol, no entretenimento, etc. Continuando a refletir, acredito que, além de seu trabalho,  são as ações que eles fazem (ações além de seu trabalho como ser simpático com os fãs, por exemplo) que nos fazem querer saber mais sobre eles. No caso dos cantores e bandas, eu gosto de prestar atenção no repertório pra saber quais mensagens eles transmitem através de suas canções. Seja uma mensagem de amor, de solidão, de tristeza ou até mesmo de zoeira (porque ela não tem limites!), é necessário mais que uma boa voz pra me conquistar. Isso explica (e muito) o fato de que escuto cantores e não gêneros.


Alguém disse: show do meu ídolo???

Será que vale a pena arriscar tudo por alguns segundos com seu ídolo? Se essa tarde de fotos que eu fui tivesse sido ao meio-dia, por exemplo, será que valeria a pena eu perder um dia de serviço para tirar duas fotos e trocar dois beijos com a Lucero? Fico imaginando as pessoas que vão além: acompanham seu ídolo em todos os lugares que ele vai, participa de fã-clubes (morro de vontade de participar de fã-clubes, mas tenho preguiça), assiste aos programas mais chatos da TV só para vê-lo, paga caro por ingressos, fazem tatuagens...

Eu penso que sim. Vale a pena fazer algumas loucuras (loucuras conscientes, diga-se de passagem) para ficarmos perto de nossos ídolos, ainda mais se são de fora do Brasil. Partindo da premissa de que muitos de nós não temos condições de irmos até os países deles, temos que fazer o máximo para vê-los quando eles vêm pra cá. 


Ele/a vem pro Brasil!!!

Eu não sei vocês, mas a única coisa que me irrita é quando o ídolo destrata o fã. Tipo, quando a pessoa não dá a devida atenção ou inventa de fazer esses meet and greet e quer cobrar horrores ou até mesmo quando vai dar um autógrafo de má vontade. Coisas assim faz com que nos afastemos deles e, quando há consenso, a fama da personalidade diminui...

Pra terminar, esclareço aqui quem são meus ídolos – ídolos mesmo, aqueles que me fazem parar tudo o que estou fazendo para acompanhá-los: na música, já sabem da Laura Pausini e da Céline Dion. Mas tem também Roxette, a já citada Lucero e a italiana Gianna Nannini. Na literatura, Isabel Allende, Mario Vargas Llosa, Nicholas Sparks. Tenho também meus ídolos do futebol e das novelas mexicanas, mas precisaria de outro post pra citá-los. Provavelmente esqueci-me de alguém, mas vocês descobrirão com o tempo.

Agora quero saber de você que, com muita garra, leu e entendeu esse texto: Quais são seus ídolos? Já fez alguma loucura por ele/a? Quero saber como você se comportou na frente dele quando o viu, caso tenha acontecido.... Enfim, quero a opinião de vocês!