Olá!

Mais uma série encerrada! Com muita alegria - e uma pontinha de saudade - trago a resenha de A Coroa, último livro da série A Seleção, da Kiera Cass, uma série que, mesmo não tendo necessidade de continuação, pelo menos pra mim, foi um prazer acompanhar as histórias de América e Maxon e agora, Eadlyn, que terá que escolher seu noivo.
Resenhas anteriores: A Seleção | A Elite | A Escolha | A Herdeira
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Continuando imediatamente de onde parou o anterior, A Coroa mostra como Eadlyn está dividida. Agora ela tem sua própria Elite - pra quem não lembra, a Elite são os últimos cinco Selecionados - ao mesmo tempo que o povo não está contente ao vê-la como regente, devido a essa situação que abre o livro.

Aliás, desde que Eadlyn foi nomeada regente, tudo ficou mais difícil pra ela. O fardo é muito pesado, mas ela está bem diferente em relação ao livro anterior, onde a garota mimada e estúpida (e de Áries) amadureceu conforme as adversidades foram surgindo. E ela está com sentimentos confusos em relação aos Selecionados. Como ela viu o conto de fadas que foi a história de seus pais, ela também quer um, mas não desse jeito...

Mas, pra piorar mais um pouco, alguns Selecionados revelam segredos impressionantes, ao passo que um certo Marid Illéa brota na trama, deixando a regente cada vez mais confusa. O povo não se sente representado por Eadlyn, e ela não sabe mais o que fazer pra alegrar seus súditos.
Bem, não posso contar mais que isso porque seriam vários spoilers ao longo do texto, mas posso afirmar que, mais uma vez, Kiera finalizou esse livro com maestria. Vi várias resenhas reclamando da Eadlyn, que era mimada e etc, mas eu a entendi completamente, ela é rica, como eu disse na resenha d'A Herdeira, então não podemos esperar outras ações dela. Porém, neste volume, ela está muito mudada, mais consciente de seus atos, ainda mais depois que se tornou regente.

E essa grande mudança em Eadlyn se deve principalmente, aos Selecionados. Cada um, com seu jeito de ser, a conquistou. E a fez enxergar além de seu próprio umbigo. A família Schreave continua unida, mesmo depois de Ahren, gêmeo da princesa, ter feito uma loucura...

Também tem um pouco de política no livro, o que nos faz refletir sobre nossa própria política. Será que, no caso de Illéa, a monarquia absoluta é a melhor solução para o povo? Que tal trocar para uma monarquia constitucional? E radicalizar de vez instituindo uma república? As castas de Illéa foram extintas ainda sob o jugo de Maxon, mas o preconceito é latente, quem era das castas mais altas (Um a Três) não quer se misturar com a galera de Quatro pra baixo (interessante, não?).
Alô, Brasília!
Ainda falando de política, em uma passagem do livro, Eadlyn convida alguns moradores de Illéa, para ouvi-las (ideia de Marid), mas tudo acabou em confusão, isso porque todos queriam ser ouvidos, mas ninguém se ouvia. Até que alguém propôs eleições. Será que eleições (ou plebiscitos) são mesmo uma boa solução, seja em Illéa ou no Brasil? Aliás, lendo essa passagem, me lembrei de um plebiscito que foi feito aqui no país em 1993, quando perguntaram ao povo se queriam a restauração da Monarquia, Parlamentarismo ou Presidencialismo. Pra mim, esse plebiscito foi uma das duas vezes que o Brasil votou certo...

A outra vez que o Brasil votou certo foi... (não podia perder essa piada, rs)
Como eu já disse que sou fã dessa série, então nem preciso dizer que foi uma leitura bem gostosa, fluída, enfim, o jeito Kiera Cass de escrever young adults (acho que essa série é de YA). Mesmo com a parte política da coisa, o livro tem um final muito lindo - e surpreendente até. Inclusive, quando a trama deu a reviravolta, eu fiquei com o coração na mão, temendo que Eady fizesse a escolha errada - porque eu já tava entrando no livro pra socá-la!

No mais, a edição da Seguinte está muito bonita, pena que a modelo usada pra foto de capa estava doente. O excesso de branco da pele nesse fundo rosa não ficou nada legal - a capa d'A Herdeira, pra mim, é a mais bonita disparada - em contrapartida, não localizei erros de nenhuma ordem e a fonte confortável me permitiu uma boa leitura, mesmo estando de lentes de contato, rs.

Uma última informação: antes de lerem esse volume, recomendo pesquisar os tipos de monarquia, rs.

Olá!

A última resenha de um livro da série "A Seleção" foi no início de 2015. Muito tempo depois, finalmente consegui ler o quarto volume, A Herdeira. E, diferente de muita gente, adorei conhecer Eadlyn.

Resenhas Anteriores: A Seleção | A Elite | A Escolha
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Passados vinte anos, a paz reina no castelo da família Schreave. America é a rainha e, por causa de sete minutos, sua filha Eadlyn é a sucessora do trono de Illéa. Isso porque ela nasceu sete minutos antes de seu gêmeo Ahren. Desde pequena, foi treinada para ser o que esperam dela: uma rainha.

Mas ela só tem 18 anos e vê uma Illéa às voltas com manifestações e rebeliões (a paz é só no castelo). Isso porque o sistema de castas foi dissolvido, mas não quer dizer que isso foi aceito com amor e carinho pela sociedade. Então, o rei Maxon toma uma medida drástica: organizar uma Seleção para sua filha.

35 rapazes de todo o reino. Uma única vaga. Mas tem um porém: Eadlyn não quer. Ela esta bem como está. Sozinha, com suas próprias preocupações, mas plenamente consciente do cargo que ocuparia. Ela seria a rainha. E não precisava se casar para isso.

Os 35 jovens foram escolhidos e, assim como nos livros anteriores, alguns terão mais destaque que outros, como Kile, filho da madame Marlee (amiga de longa data de America), que já morava no castelo, o Henri, que falava finlandês e vivia com um intérprete a tiracolo, Ean, o autoconfiante, Fox, o super humilde... Enfim, diversos jovens, cada um com suas ambições, mas eu gostei mais desses, portanto prestem atenção.
Bem, diferente de todas as resenhas que li - a grande maioria negativa - eu adorei o livro! Claro que, por mim, Kiera Cass parava no terceiro, mas, já que insistiu, insistiu direito: o livro flui super bem, como se não tivesse sido escrito às pressas, para lucrar. Durante a leitura, vários fatos dos livros anteriores foram relembrados (o que me ajudou bastante), então, se você leu os anteriores há muito tempo (como eu), pode ler esse na santa paz que não se perderá.

Sobre Eadlyn, a blogosfera foi unânime: taxaram-na mimada. Discordo. Ela não é mimada, e sim rica. Cercada de regalias e privilégios que nenhum ser humano de Illéa teria nem nos melhores sonhos, ela aproveitou todo o luxo e conforto que lhe foi proporcionado. Tudo nela achei com nexo: tendo tudo aos seus pés, humildade não faz parte de seu dicionário. Aliás, quando ela dispensou a primeira rodada de selecionados, tive uma certeza: ela é de Áries! Isso antes de ela revelar sua data de nascimento (é de Áries mesmo). Eu faria algumas das coisas que ela fez durante o livro - não necessariamente certas/éticas/morais/justas. Mas me imaginei nesses momentos.
(único gif possível)
Maxon e America aparecem na medida certa, sempre ponderados como os pais são. Mas esse livro está forrado de críticas. Tipo, a Seleção, em sua ideia original, não faz mais sentido, já que o sistema de castas foi dissolvido. Sabe a Lei Áurea? Ela foi assinada em 1888, mas sabe o que aconteceu então? Os senhores ficaram revoltados porque os escravos estavam todos libertos. Todo mundo ficou perdido, já que, da noite pro dia, senhores e escravos passaram a ser, pelo menos na teoria, iguais.

Em Illéa aconteceu parecido. O rei Maxon dissolveu as castas e todos ficaram sem saber o que fazer. De repente, os Cinco (pobres e artistas, como America) podiam cursar faculdade e os Dois (gente influente) poderia ser artista. Se o preconceito com os negros dura até hoje, tanto dentro como fora do país, porque ele não existiria neste reino fictício?

Além disso, a Seleção serviu para acalmar a população e evitar possíveis novas manifestações e/ou rebeliões. Ou seja, a lei do "Pão e Circo". E deu certo. Por alguns dias, o povo parou tudo o que estava fazendo para acompanhar todas as notícias sobre Eadlyn e seus Selecionados. Mas e ela, como estava?
Com medo. De início, ela não queria saber de Seleção e tampouco se importar com qualquer um deles. Mas não podia decepcionar nem seus pais nem seu povo. Porém, suas convicções foram mudando conforme foi conhecendo todos e cada um deles. Queria aterrorizar a todos, mas ela foi que ficou aterrorizada, conforme conhecia os garotos - e conforme eles a conheciam.

A respeito da capa e do trabalho de edição e revisão da Seguinte, tudo no mais alto nível, como é de se esperar. Aliás, pra mim, essa é a capa mais bonita de toda a série. Não lembro de ter localizado erros de nenhuma ordem e consegui ler as quase 400 páginas em um dia! Apesar de ter uma pegada distópica e toques de crítica social, todos os livros da série são mais que recomendados!

P.S.: A única pessoa que me irritou na história toda foi Josie, irmã de Kile. Realmente insuportável. Se eu pudesse, matava.




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E encerrando a Semana Kiera Cass, trago pra você a resenha do conto O Guarda, que é a história sob o ponto de vista do soldado Aspen, contada em onze capítulos.

Leia aqui as resenhas anteriores da saga: A Seleção | A Elite | A Escolha | O Príncipe


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A história começa quando Aspen já está no palácio, bem no dia seguinte da festa da Halloween, em que um dos guardas foi flagrado beijando uma das Selecionadas. Esse ato foi considerado uma traição à realeza, ou seja, eles foram pro açoite, igual no Brasil Colônia - spoiler muito forte, nem sei como suportei prosseguir na leitura.

Desde então Aspen passou a se dedicar a cuidar de America, pois ele ainda a ama e quer vê-la longe de Maxon, mesmo o próprio Aspen tendo pedido para America para se inscrever na competição.

Nesse meio tempo, a autora volta a relatar várias passagens do segundo volume, A Elite e, confesso, foi legal para relembrar, mas eu relembrei demais e já fiquei irritada rs

Mesmo o livro sendo contado sob a ótica de Aspen, é lógico que America continue sendo o centro das atenções, claro, ela é linda demais e está entre a cruz e a espada - ou seja, se ela escolher Aspen antes de mandar Maxon passear, será uma baita traição à Illéa, melhor evitar.

E é justamente aí que a história fica irritante. Foi esse cara que pediu à America para que ela se inscrevesse na Seleção, mesmo contra sua vontade. Aí ela vai, é selecionada, fica dividida em dois lindos e ele quer reclamar?! Será que se ele realmente a amasse, diria pra ela ir à Seleção? Sabemos que sim, por maior que fosse o amor de Aspen por America - e ela a correspondesse - a pobreza corrói, ainda mais quando fazem parte de um sistema de castas implacável - é implacável porque são das castas mais baixas. Ou seja, o amor fica de lado quando se precisa de dinheiro. É irritante mas ao mesmo tempo é bonito ver alguém se sacrificar por amor, no mundo de hoje ninguém faz isso.

Logo, digo que, apesar de ter me irritado, recomendo a leitura porque é o ponto de vista de Aspen e, às vezes dá vontade de consolá-lo, rs. É isso, a Semana Kiera Cass termina aqui, espero que tenham gostado!!


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Seguindo a semana Kiera Cass, agora trago um conto que eu gostei mas achei fraco: O Príncipe.

Anteriormente: A Seleção | A Elite | A Escolha 


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A autora conta em seis capítulos como era a vida de Maxon antes da Seleção começar. Na verdade, Maxon não tem muito o que contar de sua vida antes da Seleção. Por sua posição, não tinha muitos amigos, festas só dentro do palácio, o autoritarismo do pai... deve ser muito chato ser príncipe. Além de carregar um fardo pesado demais, conhecido como governo, ainda por cima tem sua liberdade cerceada, vamos combinar que ser da realeza tem esse lado ruim, se tem dinheiro e poder mas não se tem liberdade, seguindo esse raciocínio é melhor ser pobre e viver numa república rs.

Pois bem, o mais próximo que Maxon tinha de uma amizade, era Daphne, princesa da França, amizade claro, reprovada pelo pai, que sabia que Daphne gostava do príncipe, por isso queria mantê-lo longe da moça. Na verdade, o pai só reprovava essa amizade porque já tinha conseguido alianças com o país, do contrário, com certeza arranjaria casamento entre Daphne e Maxon. Como eles acaram brigando, então Maxon decidiu se centrar na Seleção.

Aí a história se concentra em Maxon um dia antes de conhecer as garotas, inclusive relembrando o dia que viu America pela primeira vez.

Eu achei o conto fraco porque não diz muita coisa sobre a vida de Maxon, deveria mostrar mais sobre seus pensamentos, medos e incertezas, deveria mostrar o lado humano de Maxon, mas acabou ficando bem superficial. Não à toa essa resenha ficou tão pequena.


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A resenha de hoje é do livro A Escolha, o último volume da trilogia A Seleção, uma saga que aprendi a amar!!!!!

Leia aqui as resenhas de: A Seleção | A Elite


No começo eram trinta e cinco garotas, que foram eliminadas ao longo dos meses por diversos motivos. Agora só restam quatro: America, Celeste, Kriss e Elise.

Cada vez mais vemos America dividida entre Maxon e Aspen - nessas horas tenho vontade de voar no pescoço dessa monga, por causa dessa indecisão. Ela ama Maxon, mas ainda não conseguiu esquecer os momentos de amor que teve com Aspen. Enquanto Meri não sabia o que escolher, os rebeldes sulistas atacavam com mais violência. Mais ma vez atacaram o palácio, matando e ferindo soldados e empregados.

Como se não bastasse ainda tinha o rei Clarkson ameaçando America. Ele não a queria no reino de jeito nenhum. Eu já fiquei de saco cheio desse velho cretino e autoritário. Mais uma vez as meninas foram postas à prova em mais uma exibição no Jornal Oficial de Illea. E mais uma vez America surpreendeu. E mais ums vez despertou a fúria no rei e a admiração dos demais, principalmente nos oprimidos - e sinceramente, eu teria feito o mesmo, claro, guardadas as devidas proporções. A história também revela que os rebeldes nortistas propuseram se unir ao príncipe para combater os sulistas.

Nesse meio tempo, Meri está dividida entre o príncipe lindão Maxon e o guarda gatissímo Aspen. Ela simplesmente não sabe o que quer. Me deu vontade de dar uma voadora na cara dela. Dois lindos a querendo e ela em dúvida, chega a ser brincadeira. Como se não fosse suficiente, os rebeldes sulistas cada vez mais se aproximam do palácio. E eles são bem cruéis.

Recomendo a leitura porque: se você já começou a ler a saga, precisa terminar rs e se não começou, tá esperando o quê? tá perdendo tempo! Mas não é só por isso, do começo ao fim, enquanto America não está decidindo quem vai querer, a história guarda muitos momentos de ação, eu mesma fiquei com o coração na boca a respeito do - abominável - sistema de castas, a única coisa que mais me importou fora o triângulo amoroso.

Leiam porque é lindo e vale a pena e porque é sucesso, oras! Sem contar que é uma das poucas sagas que consegui ler até o final... porque gostei e porque tinha na biblioteca e na internet :)


Olá!

Hoje tem a resenha do segundo volume da trilogia A Seleção, A Elite, de Kiera Cass <3

Clique aqui para ler a resenha do primeiro volume, A Seleção.
    

     Saraiva | Submarino | Americanas | Buscapé

**Correção: Na outra resenha, eu disse que America foi convocada. Negativo. America resolveu participar da Seleção de livre vontade - não queria, mas mesmo assim, preencheu o formulário. Outro fato que preciso corrigir é que Illea não era parte da China e que, na Quarta Guerra Mundial, os Estados Unidos, afundados em dívidas, acabaram tomados pela China, formando o Estado Americano da China. Espero estar certa dessa vez, rs. Obrigada Raíssa, do blog O Outro Lado da Raposa, que me alertou sobre essas correções!!**

Seguindo a saga, só restaram seis garotas. Elas formam A Elite. Agora a disputa pela coroa está acirradissíma. Só sobraram além de America - a única Cinco - Natalie, Elise, Marlee, Kriss e a nojenta e insuportável da Celeste.

Agora, elas precisam vencer vários desafios que a rainha Amberly resolve com certa frequência como recepções a chefes de Estado e discussões acerca das invasões dos rebeldes ao palácio. Mas enquanto nada disso acontece, America está dividida entre o príncipe Maxon e o soldado Aspen. Enquanto ela não sabe quem escolher, Maxon resolve abrir um de seus segredos reais: a biblioteca. Como não fosse suficiente, entre diversos livros, Maxon revela um diário de Gregory Illéa!!! Ele empresta esse diário para America para que ela possa saber mais sobre o passado de Illéa.

Entre uma leitura e outra, America quer comemorar o Halloween. Maxon então resolve ressuscitar essa festa com uma enorme confraternização - achei lindo - e, para isso, resolve chamar as famílias das Selecionadas. Mas o que tinha para ser uma festa de arromba - e foi - acabou terminando num desastre no dia seguinte. America sabia que Marlee não queria mais participar da Seleção, mas nunca disse isso diretamente. E tudo isso explodiu no dia seguinte após a festa de Halloween.

Claro que não vou contar porque senão vira spoiler, mas o que posso dizer é que foi muito dolorido o que aconteceu, sério, meus olhos encheram de água, o fato foi muito pequeno perto da consequência sofrida.

Após esse fato, a história de America começa a entrar em declínio na Elite: além de não ser a preferida do público - está em último nas pesquisas de "boca de urna", Silvia propõe que as moças criem um plano de filantropia, assim como a rainha Amberly criou em seu tempo de Selecionada. Aí America, já cansada de seu triângulo amoroso - e perigoso - joga tudo pro alto e propõe uma coisa que eu já esperava, mas que a realeza achou absurdo.

Bem, não vou contar mais da história senão eu conto o fim do livro. Mas o que posso dizer é que a America às vezes age como uma cretina, mas, mais pro fim do livro, ela cria uma coragem fora do normal, o que me deixa mais feliz. Ainda quero bater na Celeste, mas às vezes, também fiquei com vontade de dar uns tapas na America, pra ver se ela deixa de ser idiota. Ela não sabe se escolhe Maxon ou Aspen, dois lindos, aliás.

Reconheço que, quando peguei o primeiro volume, torci o nariz, mas agora, estou louca para ler o último volume, que não tem na biblioteca que frequento - vou chorar - além do livro de contos, recém lançado.

E você, curte a trilogia A Seleção?



Olá!!

Hoje trago para vocês a resenha de um livro que simplesmente me surpreendeu! Para mim, era só mais um livro "modinha" - desses que todo mundo já leu e você nem vai precisar ler porque já sabe como acaba. Mas, como o encontrei novíssimo na biblioteca que frequento, não resisti e tomei emprestado. Estou falando de A Seleção, de Kiera Cass.
A Seleção conta a história de America Singer, uma jovem que vive em Illéa, um país fictício que se separou da China após a guerra envolvendo a China e os EUA, que, derrotados, passaram a ser chamado de Estado Americano da China. Nessa monarquia, a sociedade é dividida em castas enumeradas de Um (Realeza) a Oito (mendigos). Para variar, a maioria da população está nas castas mais baixas, como America, que é da casta número Cinco, a dos artistas, portanto, uma jovem humilde.

Como há muitas proibições nesse país - muitas mesmo, chega a ser chato - America mantém um namoro em segredo. Seu amado é o jovem Aspen Leger, da casta Seis, a dos operários - os que não podem recusar trabalho - e nesse país, quando pessoas de castas distintas querem se casar, a burocracia é enorme. Enfim, America e Asper são namorados, mas não podem revelar esse amor por causa da maldita diferença de castas. 

A situação de America muda quando a realeza convoca todas as jovens de Illéa entre 16 e 20 anos para uma seleção para escolher a futura princesa de Illéa, a jovem que se casará com o príncipe Maxon. America não quer participar dessa Seleção, ela só quer ser feliz com sua família - ela tem pai, mãe e quatro irmãos, sendo dois casados - com Aspen e ter um pouco de dinheiro para ter uma vida melhor. Mas sua mãe a obriga a participar por causa do retorno financeiro que a Seleção daria às famílias das jovens. Por questões do momento, America topa participar e qual sua surpresa quando, em rede nacional, ela descobre que foi selecionada. E seus conceitos sobre Maxon e a família real começam a mudar...

Uma coisa que me irritou nesta história foi a proibição para quase tudo: desde não poder casar com quer quiser até mesmo quanto à profissão que se quer exercer, por exemplo: somente os da casta Três podem ser professores, assim como os da casta Cinco só podem ser artistas. Achei isso chato. Um fato que notei: segundo a obra, Illéa se separou da China após longa guerra. Sabemos que, na China, todo mundo é amarelo de olhos puxados. De onde saiu os cabelos ruivos e olhos verdes de America????

Destaco também uma outra selecionada, a Celeste. Que fulana insuportável!! É arrogante e prepotente - conheço muita gente assim rs - se acha a mais incrível, enfim, uma personagem insuportável. Se eu pudesse estar com ela ao vivo, a encheria de porradas!

No mais, tirando a Celeste e o preconceito entre castas, a história é muito boa! Vale a pena, você se envolve e não quer parar de ler. Aconteceu comigo, cheguei a ler esse livro no ônibus - e não passei mal!! - no metrô, na sala de espera do consultório médico... Enfim, leiam, é incrível!!

Vocês já leram/estão lendo/lerão A Seleção??