Olá!

Depois de algum (longo) tempo, volto a resenhar um livro de crônicas. E quem é meu cronista favorito? Fabrício Carpinejar <3 Trago para vocês "Ai Meu Deus, Ai Meu Jesus", que, apesar do nome, não tem nada de religioso. Fala de amor e sexo mesmo.

Como já sabemos, Carpinejar é um dos grandes nomes da crônica brasileira atual. Ele fala de tudo com uma simplicidade que até assusta. E faz rir também. Nesse livro, ele reuniu mais de 150 crônicas que falam sobre amor e sexo. Mas não se preocupem, apesar do erotismo, a leitura é leve, podem ler tranquilamente.


Ele reflete como o homem e a mulher veem o amor e o sexo, sem papas na língua. Ele tenta mostrar como funciona o cérebro feminino, o cérebro masculino e as causas que os levam a fazer o que fazem quando o tema é esse.

A edição da Bertrand Brasil não está tão mal, mas encontrei alguns erros de revisão. A capa está bem legal, o título do livro está em alto relevo e as orelhas do livro vêm com uma foto do autor, em pose sensualizante rs PS: ele está com uma camisa fofa do Dengoso, dos Sete Anões.

Logo de cara, a primeira crônica "SEXO e sexo" (pg. 11) já diferencia a concepção do termo entre homem e mulher. Como cada um pensa quando esse assunto vem à tona. Claro que recomendo a leitura.Aliás, você pode ler todos os textos fora da ordem que não atrapalha. Por ser livro de crônicas, a resenha sairá mais curta, mas deixarei as cinco melhores - pelo menos pra mim, rs.

Nenhuma Mulher se Acha Bonita (pg. 14): só li verdades. Ele fala sobre as imperfeições do corpo feminino, mas que são vistas SÓ pelo olho feminino.

Sexo Depois dos Filhos (pg. 126): ele conta as dificuldades que casais com filhos (e que ainda são apaixonados) enfrentam para transar.

Vinte Razões para Amar um Careca (pg. 103): como o nome denuncia, vinte motivos para se apaixonar por um desprovido de cabelos. PS: Yul Brynner foi um ator russo-americano.

Ai Meu Deus (pg. 211): texto que intitula o livro, conta como é difícil para o homem ter tanto trabalho pra na hora H, ela chamar por Deus.

Traduzindo a Alma Feminina (pg. 252): não é bem uma crônica e sim, um questionário - baseado nos questionários da revista Capricho - só que voltado aos homens. Dica: homens, não assinalem em hipótese alguma a letra B. Mulheres, divirtam-se com a alternativa B.

Espero que vocês tenham gostado dessa resenha e quero muito saber as opiniões de vocês, portanto, os comentários fazem-se essenciais!