Olá!!

Voltei com uma resenha de um livro que, olha, fiquei chocada. Poucas vezes tinha lido um livro tãããão ruim. E coloquei ênfase porque me decepcionou mesmo.
O livro em questão é “Laços Inseparáveis”, de Emily Giffin.

(tirei essa foto no intervalo do meu almoço e achei muito bonita, rs)


Eu nem ia pegar emprestado – ainda bem que não comprei, senão seria dinheiro perdido – porque pressenti que não seria uma boa história – isso é possível?, rs – mas como achei a capa bonitinha – me veio à mente a palavra “gospel”, não sei porquê – resolvi pegar. Agora vamos a história.

Marian Caldwell tem 36 anos e tem a vida que muitas sonham: arriscou tudo em busca de um sonho e tornou-se uma exitosa produtora de televisão, frequenta as melhores festas, veste as melhores roupas e ainda por cima mora na toda poderosa New York e namora o CEO da emissora. Porém ela tem um segredo. Um forte segredo que só sua mãe ficou sabendo. Uma escolha que teve que fazer há 18 anos.

Enquanto isso, Kirby Rose tem 18 anos, vive com seus pais e sua irmã em St. Louis. Ela sempre soube que fora adotada e nem por isso deixou de amar a família. Qual a ligação entre elas?

Não precisa de spoiler para saber que Mariam entregou sua recém-nascida para o casal Rose. Quando era jovem, Mariam teve um relacionamento com Conrad Knight, seu colega de escola. Desse amor nasce Kirby. Mariam, muito confusa, opta por entregar a menina para adoção e esconde isso de todo mundo, até mesmo de seu pai. Só sua mãe ficou sabendo e a apoiou nessa decisão.

A história só começa mesmo quando, no décimo oitavo aniversário, Kirby decide procurar por sua mãe biológica. 

Bem, o que achei foi o seguinte: a história tem partes boas e ruins, parece até novela mexicana. O problema é que, às vezes, a autora se empolga e dá detalhes demais (tipo, eu não queria saber os detalhes de cada uma das dez vezes que Marian e Conrad transaram) isso aí em branco é spoiler, só selecione se quiser. E esses detalhes acabam por incomodar, o que deixa o livro maçante. Por isso o livro tem mais de 400 páginas.

Afora os detalhes desnecessários e maçantes, o livro decepciona no final, sem pé nem cabeça. Fiquei a ver navios. Mas, como nem tudo são cinzas, a história tem sim seu lado eletrizante, eu acho eletrizante por que não teria a mesma coragem que Kirby teve para ir atrás de Marian. Fiquei na expectativa, torcendo para que esse encontro desse certo.

Conclusão: o livro tem umas partes boas, mas, devido a “encheção de linguiça” e o final de gosto duvidoso, deixa a desejar. Dificilmente lerei outro livro de Emily Giffin.

Isso é tudo, espero as opiniões nos comentários!