Olá!

Mais uma sexta, portanto, nada como trazer uma ótima dica de filme! Decidi que sexta-feira é o melhor dia para falar de filmes, pois é a porta de entrada do fim de semana - e ainda por cima é feriado em respeito ao Dia da Consciência Negra - que deveria ser todo dia, diga-se de passagem.

O filme de hoje faz parte do circuito de cinema de arte - àqueles que são bons e não lembram os blockbusters de Hollywood. Ele é holandês, mas falado em alemão. É o Traição, que, até onde pesquisei, não tem na Netflix, (mas se chegar a ter, favor avisar nos comentários) mas tem pra assistir (legendado) no Looke, um serviço de streaming tipo Netflix, mas você tem a opção de comprar ou alugar o filme.

Título Original: Steekspel
Ano: 2012
Elenco: Peter Blok, Ricky Koole, Sallie Harmsen, Carolien Spoor, Gaite Jansen, Robert de Hoog, Jochum ten Haaf, Pieter Tiddens.
Duração: 1h29m

O filme começa na festa de aniversário de 50 anos de Remco (Peter Blok), que foi organizado por sua esposa, Ineke (Ricky Koole). Tudo até ia bem, até que apareceu sua ex-amante Nadja (Sallie Harmsen) aparece na festa. Grávida. Dele. Ineke sabe da traição do marido, mas, como boa esposa (?) deixa passar. Depois da festa, a vida de Remco muda pra pior.

Remco adora trair a esposa, a amante do momento é Merel (Gaite Jansen) que é amiga de Lieke (Carolien Spoor), filha de Remco. Por sua vez, Merel é o sonho de consumo de Tobias (Robert de Hoog), irmão de Lieke. Achou bagunçado? A tendência é piorar. Remco é um empresário bem sucedido, possui uma empresa de arquitetura em sociedade com sua esposa e Win (Jochum ten Haaf) e Fred (Pieter Tiddens), amigos de longa data. Que o estão passando para trás.

Como já deu pra ver, todos se traem e têm segredos a esconder. A única em que (talvez) dá pra confiar é Ineke. A traída. Ela aparenta ser a única que nunca sabe de nada. Mas o golpe mortal vêm justamente dela. Mas, até essa parte, Remco vai se ferrar bastante, chega a dar dó.

O filme, apesar de abordar diversas situações constrangedoras, tem uma pitada cômica. Outra coisa que notei foi que, como já dito, é holandês, porém falado em alemão. E o que pude notar é que o alemão é parecido com... o inglês! Apesar de terem a mesma origem (germânica), a forma como escrevem é bem diferente: o inglês é fácil de aprender por não ter tantas alterações em seus tempos verbais, enquanto o alemão torna-se mais difícil, por causa da junção de várias palavras para formar uma só, sem contar que a letra R têm várias formas de pronúncia. Explico isso em relação ao português. Entre si, a escrita é muito diferente, mas a pronúncia de determinadas palavras e termos é parecida.
Remco e Ineke, seus lindos <3

Por exemplo: "bom dia" em inglês se escreve "good morning" e em alemão se escreve "guten morgen". Escritas diferentes, mas na hora de pronunciar, "guten morgen" vira... "good morning"! Achei isso incrível. E sim, esse "bom dia" que usei de exemplo está no filme, rs.

O filme é super curto, mal chega aos 55 minutos, mas é bem feito, a produção está de parabéns. Nunca tinha assistido a um filme holandês, mas gostei do que vi, claro que recomendo, ainda mais pelo final. A última cena supera até mesmo o clímax da obra!

E aí, o que acharam da resenha? Veriam o filme? Já viram alguma produção holandesa? Se sim, pode deixar nos comentários, vou adorar saber!