Olá!
Ano: 2016
Elenco: Pierce Brosnan, James Frecheville, Anna Friel, Stephanie Scott, entre outros.
Duração: 1h 35m
Mais um filme para esse fim de semana! O título de hoje é um que descobri ao acaso. Uma amiga me disse que meu ator favorito estava no elenco, então, na primeira oportunidade, fui assistir. Sem saber do que se tratava. E que filme! Invasão de Privacidade é para se pensar na tecnologia e nas pessoas que a usam. Para o bem e para o mal.
A PRIVACIDADE NÃO É UM DIREITO E SIM UM PRIVILÉGIO.Título Original: I.T.
Ano: 2016
Elenco: Pierce Brosnan, James Frecheville, Anna Friel, Stephanie Scott, entre outros.
Duração: 1h 35m
Invasão de Privacidade começa com Mike Regan (Pierce Brosnan) tendo um problema de informática enquanto apresentava seu novo projeto: um aplicativo para aluguel de jatinhos, uma espécie de Uber aeronáutico. Quem resolve esse problema é o jovem Ed Porter (James Frecheville). Ele se mostra acima da média quando o assunto é Tecnologia da Informação, o que leva o hacker a se aproximar de Mike e sua família.
Por ser um empresário envolvido com tecnologia, toda sua casa é tem tecnologia de última geração: sensor na torneira da pia, cafeteira que funciona com um botão... tudo muito prático, mas que tem seu preço. Ed não é dos mais sociáveis e, após Porter consertar o Wi-Fi ruim da casa, ele coloca as vidas de Mike, da esposa Rose (Anna Friel) e da filha Kathryn (Stefanie Scott) em perigo, isso porque Mike deu confiança demais para Ed. Enquanto isso, a casa automática dos Regan vai virar brinquedo nas mãos de Ed. E depois de muito procurar, Mike vai precisar de Henrik (Michael Nyqvist) para dar um rumo positivo nessa jornada high-tech.
Um excelente filme, que nos faz refletir o quanto estamos expostos demais na internet. Como o fato de que, cada vez que postamos uma foto no Instagram ou um check-in no Facebook, de certa forma, estamos nos abrindo, deixando de lado nossa privacidade em troca de quatro ou cinco likes. Já não existe mais privacidade, todos estamos conectados demais. Não sei se isso é "tão Black Mirror", como dizem por aí, mas que você fica apreensivo, ah, você fica. Principalmente aqueles que mandam nudes.
Que imagem, meus amigos. Insira a legenda para esta foto nos comentários, rs. |
Basicamente, eu assisti esse filme porque uma amiga, que assistiu antes de mim, disse que Michael Nyqvist aparecia. Talvez eu seja um pouco fã dele, só talvez. Aliás, o sueco pode fazer o papel que for, para mim, sempre será Mikael Blomkvist. Então resolvi assistir mais por ele do que pela história em si. E qual foi minha surpresa ao ver que se tratava de um baita filme? Ele é bem recente, então não dá pra não se identificar seja com Mike ou com Ed (abraço pra galera da T.I.) ou até mesmo com Kathryn, que, por ser a mais conectada da família, é a que mais sofrerá com ataques na internet.
Pierce Brosnan, que homem! Mesmo tendo idade para ser meu avô, continua bonito. É meio esquisito vê-lo em um filme high-tech que não seja 007 hahaha, mas, falar que fez um excelente trabalho como Mike Regan é uma obviedade. (Alguma vez ele fez um filme ruim?) Anna Friel também foi excelente, não me lembro dela em outros filmes, mas neste foi sensacional.
Os jovens James Frecheville e Stefanie Scott como Ed e Kathryn foram razoáveis. Mas Ed deixou a desejar (fiquei com medo), apesar de logo de cara anunciar que seria o vilão, o excesso de caras e bocas ficou artificial. E Michael Nyqvist, sou suspeita pra falar dele, mas sua aparição de 10 minutos foi suficiente para mostrar porque ele é um dos atores mais bem-sucedidos fora da Suécia, sem falar que ele é lindo demais, o que já melhora e muito o filme.
No mais, apesar da torrente de clichês - já pararam para pensar que, mesmo sendo high-tech, Mike passa vergonha logo quando não consegue dominar a internet de sua casa? - vale a pena assistir sim, tem pouco mais de uma hora e meia, mas como tem bastante ação, o tempo voa. Sem contar que é reflexivo.