Olá!

Terminar uma série que nós gostamos tem dois lados: o bom, em que nos livramos de um ciclo, e o ruim, em que nos despedimos com dor no coração porque a trama e os personagens são maravilhosos. E foi exatamente isso que aconteceu com a série Amores Improváveis, da canadense Elle Kennedy, que se encerra com o quarto volume, A Conquista, que é nosso resenhado de hoje.
Resenhas Anteriores: O Acordo | O ErroO Jogo

SKOOB - Neste volume, o protagonista é John Tucker, o mais quieto - mas não menos gostoso - dos jogadores de hóquei do time da Universidade Briar. De origem humilde, ele pretende investir a grana que recebeu de herança em um negócio próprio, mas não sabe se quer ficar próximo da universidade ou próximo da mãe, que mora no Texas.

Do outro lado, Sabrina James é totalmente diferente das demais protagonistas. Dean Di Laurentis a considera uma bruxa, os demais a consideram antipática e fria, Tucker está apaixonado por ela. Sabrina tem uma vida tensa: vive com a avó, que não sabemos se gosta dela ou não, e um padrasto nojento. Não conheceu o pai e sua mãe a abandonou ainda criança. Essa barra pesada faz com que Sabrina tenha um foco: entrar em Harvard e sair da vida que leva.

E um detalhe faz a vida de Tucker e Sabrina mudar irremediavelmente. Não vou dizer o que é, mas o que não foi dito na quarta capa deste livro foi dito no último parágrafo do livro anterior, ou seja, sem querer a autora nos dá um spoiler. Só dá para dizer que, além de matarmos as saudades dos casais anteriores (sou #teamGarrett), ainda podemos conhecer um pouco mais de Tuck e sua paciência infinita.
A única coisa que não gostei desse livro foi que a autora precisou voltar no tempo para começar a história de Tucker e Sabrina, então, algumas coisas que aconteceram n'O Jogo ainda não aconteceram nesse, mas tirando isso, amo essa série e irei protegê-la. Ela é carregada de clichês, mas a escrita da Elle é tão gostosa que você devora o livro rapidinho - li em dois dias.

Mesmo os universitários americanos e brasileiros vivendo em mundos totalmente opostos, dá vontade de querer estudar na Briar, seja pelos atletas gatos, seja porque todo mundo vai se dar bem, seja pelo ensino de alto nível. Esse é mais que um motivo para mergulhar na leitura, se imaginar num universo tão diferente - e intocável para muitos - vivendo fortes emoções...

Essa série termina direitinho, sem pontas soltas, porém, uma parte do meu coração desejou secretamente que houvesse mais um livro desse universo, porque, mesmo já tendo falado dos quatro principais jogadores de hóquei (são cinco no rinque), os titulares, ainda apareceu uma galera bacanuda que merecia um livro sim. E qual minha surpresa, ao ler os agradecimentos da autora (só eu me emociono lendo agradecimentos?), Elle anuncia que... vai ter sequência!
Muita gente - eu também - não gosta quando uma série vai sendo esticada e esticada eternamente (não cansou de ganhar dinheiro?), mas tenho que admitir que amei saber que, em algum momento, vai ter mais da Universidade Briar! Só fica o questionamento se ela vai continuar focando no hóquei ou se vai pular pro futebol americano (cadê o soccer?).

Enfim, sou suspeita para falar, mas indico toda a série Amores Improváveis pra quem curte uma leitura gostosa, pra passar o tempo, leve, tranquila e engraçada - e com algumas cenas de sexo, porque ninguém é de ferro!




Olá!

O resenhado de hoje eu comprei na Bienal de SP (sdds), mas só pude ler nas férias. Estava com boa expectativa em relação a O Erro, e elas foram correspondidas. Confiram a resenha do segundo livro da série Amores Improváveis, publicado pela Paralela, selo da Cia. das Letras (quantos selos ela tem??)

Resenha Anterior: O Acordo

O Erro é o segundo livro da série Amores Improváveis. E aqui, temos John Logan, integrante do time de hockey no gelo da Universidade Briar. Ele gosta da Hannah, que namora seu melhor amigo Garrett (que é um spoiler do livro anterior). Então, para esquecê-la, ele fica com várias garotas. Mesmo. Praticamente uma por dia. Além de excelente jogador, ele também é muito bom em esquecer de seus problemas familiares.

Do outro lado, temos Grace Ivers, que está para completar 19 anos e ainda é virgem. Filha única, é toda certinha e vista como "santinha", tem um pai bacana porém rígido e uma mãe que é doida de pedra, mas também é muito legal. Sua única amiga é Ramona, e se conhecem desde os seis anos. Apesar de seu jeito delicado, tem muita confiança.

E por um acaso da vida, Logan acaba indo parar no quarto onde Grace dorme. Ele pede para usar o telefone e percebe que ela estava assistindo Duro de Matar 2, que ele também adora. Logan acaba ficando por ali, para assistir com ela esse sucesso (que já devo ter assistido também, mas não lembro da história). Então, depois do filme, como em todos os hots, eles vão ficar. Não, não vai ter sexo agora, mas o quarto vai pegar fogo.
Só que a Grace finge um orgasmo. E mente. E Logan percebe que ela mentiu. E vira uma questão de honra para ele fazê-la gozar. E ele até consegue, mas, devido um mal-entendido, as sessões de pegação entre Logan e Grace vão acabar. Na verdade, nem é tão mal-entendido assim, mas do jeito que acontece, acaba dando merda da mesma forma.

E é aí que Logan percebe a realidade. Ele nunca quis Hannah. Ele queria para si o mesmo que ela tinha com o amigo. E percebeu que só queria se fosse com Grace, que continuava irredutível em seu desejo de ficar longe dele. Agora Logan precisará dar o seu melhor para reconquistá-la, ao mesmo tempo em que está jogando seu futuro no lixo, por causa de seu pai, um velho alcoólatra que não consegue se reabilitar.

Apesar de ser uma série super clichê, gosto muito dela porque a escrita da Elle envolve e te prende, porque se fosse pela história em si, acharia um belo pé no saco. Mas, gostei de Grace mais do que gostei de Hannah. Meio que me identifiquei com ela, duas santinhas que querem se divertir, mas que tem medo das opiniões da sociedade. Uma que odiei, com certeza, foi Ramona! Que mina chata! Se dizia amiga da Grace, mas fez várias coisas que, se fosse eu no lugar, já tinha socado a cara dela.
Esse livro comprei no lançamento, lá na Bienal (sdds), mas posterguei a leitura até o fim de ano. Demorei para ler, mas não me decepcionei. Elle escreve muito bem, nos inserindo na Briar e em seu contexto social - que é mais do mesmo que vemos numa infinidade de livros e filmes. E também ela fala do hockey sem ser uma coisa mais chata do que já é. É fácil ver as festas que Logan frequenta, assim como as conversas entre Grace e sua mãe, nada forçado.

A edição da Paralela está muito boa, sem erros. A história é contada sob os pontos de vista de Logan e Grace e a capa brasileira é mil vezes mais bonita que a original. E tem um detalhe nela que vi em outro blog e, sério, é tão minúsculo que não tem como ver! Só queria saber porque escolheram logo uma capa da Intrínseca hahahaha Agora, só nos resta aguardar o próximo volume, cujo título original é O Jogo e será publicado em fevereiro.


Olá!

Pela primeira vez estou participando de um desafio literário! Mais adiante falarei dele, mas, pra quem quiser acompanhar e/ou participar, só clicar na imagem "Eu Participo #2", na sidebar do blog. Conforme vou cumprindo os desafios, vou atualizando. Agora, sobre o livro, é uma leitura que me pegou de surpresa - essa é uma vantagem de ler algo sem expectativas. Confira a resenha de Entre o Agora e o Nunca, de J.A. Redmerski.
Entre o Agora e o Nunca nos apresenta Camryn Bennett (ou apenas Cam), pensando em sua vida: o primeiro namorado morreu, o segundo a traiu, o irmão está preso e a mãe tá com um cara diferente praticamente todo dia. A única coisa boa em sua vida, até aquele momento, era sua melhor amiga Natalie. Mas, depois de uma briga com Nat, Cam faz uma mala com o que julga essencial e vai embora de casa.

Ela (que tem 20 anos, vale ressaltar), está de saco cheio da vida que leva. Além de tudo o que lhe aconteceu, Cam tem um emprego ruim, que ela odeia. Seu sonho mesmo é viajar, sem direção. Por isso que, quando está na rodoviária, ela escolhe como destino o primeiro lugar que lhe veio à mente: Idaho - a terra das batatas.

No ônibus, ela conhece Andrew Parrish, de 25 anos, que está indo para Wyoming (que é um estado, não cidade, morria sem saber) visitar o pai, que está para morrer, devido um tumor no cérebro. E a música alta mais um certo tarado unirão esses dois tão diferentes, mas com tantas coisas em comum.

Primeira obra que leio de Jessica Ann e admito que gostei. Eu consegui esse livro através de uma troca no Facebook. Nem sabia que ele existia, então, foi uma grata surpresa a leitura. Escolhi esse livro em virtude do "Desafio 12 Meses Literários", criado pela Ani, do EC&M e pela Karine, do Books and Carpe Diem, cujo primeiro desafio foi escolher um livro de seu gênero favorito.
E claro que romance é meu gênero favorito por excelência! Andrew é um cara diferente dos mocinhos que temos por aí. Ele é bonito e forte, mas tão humilde que chega a irritar. Ele aparece na vida de Cam justamente quando ela decidiu que não quer mais se apaixonar, depois de duas decepções amorosas - seguidas. Eles saem de pontos diferentes do país, mas vão se encontrar dentro de um ônibus, o que, cá entre nós, é meio difícil de acontecer - ou você mulher sai conversando com um desconhecido quando está num ônibus, principalmente se for interestadual?

Tem partes eróticas, claro, mas são tão bem escritas que você nem percebe. Nada apelativo, apenas detalhista. Se não gostar, só pular, não atrapalha muito a compreensão da obra. Mas é bom ler sim, nem dói e nem ofende, rs.

Já Cam é muito pudica, muito discreta. Não fala palavrão, quase não bebe, arruma seu quarto impecavelmente... enfim, ela faz o que as pessoas esperam dela. Mas não é o que ela quer. Ela não está feliz, pelo contrário, sente que falta algo na sua vida, como se fosse um quebra-cabeça que falta a peça mais importante.

Acho que muitos de nós se identificariam com a Cam. Pelo menos eu me identifiquei. Sempre tive vontade de viajar sozinha, mas o mais perto disso foi um bate-e-volta no Rio com meus avós a tiracolo. Sabe, pegar uma mochila, documentos, pouca roupa e todo o dinheiro do banco e viajar, conhecer novas pessoas, novos lugares... Mas não dá, eu tenho um trabalho a zelar (ainda mais agora, com 12 milhões de desempregados), um diploma para buscar, contas a pagar e com a carteira vazia não dá pra eu ir até Guarulhos, quanto mais Estocolmo hahaha
Juro que não fui eu que risquei!
Falando sério, a história de Cam te dá vontade de sair, viajar, refletir sobre a vida... Claro que ela tem uma vida confortável, o que já ajuda e muito em seu percurso. E Andrew, que tem um destino, mas se preocupa com Cam, fazendo com ele alterasse parte de sua viagem. Mas ele também tem seus segredos - tão graves quanto os de Cam, mas ele guarda para si, pois ele não quer perder nenhum dos momentos que terá com ela.

Aliás, essa viagem foi muito libertadora para Cam. Ela fez coisas que jamais imaginou que faria - desde falar palavrão até subir num palco e cantar uma música. Andrew a mudou - para o bem - que nenhuma outra pessoa jamais tentou. E a mesma coisa com ele também. Ou seja, a viagem mudou ambos. A história é contada em primeira pessoa, sob os olhares - intercalados - de Andrew e Cam.

A capa é muito bonita, condizente com a trama, não achei erros de nenhuma ordem e a trança da foto é linda - como a moça está de perfil e sua trança é quem está em primeiro plano, não me incomodei com o rosto. Prometi a mim mesma que não compraria tantos livros, como fiz em 2016, mas agora me sinto na obrigação de ter a continuação, "Entre o Agora e o Sempre" - espero ainda achar para vender, rs.

Bem, esse foi minha primeira leitura do Desafio 12 Meses Literários e gostei muito tanto do projeto como do livro em si. E já quero o próximo desafio!! Ah, e a leitura é mais que recomendada.

Postagem participante do:












Olá!

Como estão hoje? Espero que bem! Me surpreendi ao escrever essa resenha: feita em tempo recorde! Mal terminei a leitura e já vim para escrevê-la. Pois bem, o resenhado de hoje é um lançamento que é de tirar o fôlego: Desejo Proibido, da Sophie Jackson.


Em Desejo Proibido temos Katherine "Kat" Lane, professora, filha e neta de senadores. Nascida em berço de ouro, surpreendeu toda a família quando decidiu que daria aulas em um presídio. Isso porque, quando criança, ela viu seu pai ser assassinado por homens desconhecidos. Ela tinha apenas nove anos.

Kat começou a dar aulas de literatura no presídio Arthur Kill para um pequeno grupo de alunos. Em contrapartida, Wesley Carter é um exemplo de bad boy, porém, está preso e, para garantir sua liberdade condicional, poderia frequentar as aulas ministradas por Kat. Essa sugestão veio de Jack, seu responsável na prisão. Sem Jack, Carter não poderia sequer pensar em sair. Ele foi preso por portar cocaína.

Quando Kat e Carter se encontrar, o sentimento é imediato. Algo nasce dentro deles que, até então, estava adormecido. Frequentando as aulas - sendo um bom aluno! - Carter consegue sua condicional e Kat, para ajudá-lo a voltar à sociedade, Kat decide dar aulas particulares a ele, deixando a mãe, Eva Lane, de cabelo em pé.

Além do histórico criminal, Carter é um cara bem violento, claro, na cadeia ou você é violento ou você morre. Ele não consegue se controlar, por qualquer motivo já parte para cima. Mas Kat fará com que ele entre nos eixos. E já aviso logo que ele vão passar muitos apuros.

Vale também ressaltar os amigos de Kat: Ben, que é um advogado que pode encontrar qualquer informação - qualquer mesmo - sobre qualquer pessoa. Outra amiga é Abby (que aliás, namora Ben). Adam é o mongo da história e Beth é a cretina - essa me irritou demais. E Max é o único amigo de Carter, mas vive na cocaína desde que foi abandonado pela mulher que amava. Sem falar no Austin, irmão de Adam, perigoso...

Que história! Esse lançamento, que recebi em parceria com a editora Arqueiro, é sensacional. É o primeiro volume de uma trilogia que, só o primeiro volume foi publicado, tanto nos EUA como aqui. Impossível não querer um Carter para mim (mas sem a ficha criminal extensa), ele ao mesmo tempo que é um bad boy durão, é também um cara protetor - ele fez duas coisas nesses livro que não direi, claro, mas que farão ver com que ele é um doce de pessoa.

Não é erótico, é um YA com partes bem quentes. A única parte ruim do livro é que as cenas de sexo são detalhadas demais. Demais mesmo. A primeira vez deles levou umas dez ou onze páginas. Pra que, gente? Só pra nos deixar com inveja? Só por que a Kat tem um bonitão pra si e eu não? hahaha


A Arqueiro está de parabéns mais uma vez: edição e revisão impecáveis, só encontrei um único erro no livro todo - erro inadmissível, aliás, mas não tira o brilho da trama. A capa está incrível. Sem contar o press kit da editora, em que recebi o livro em uma linda caixa - que o correio fez questão de dar uma amassada. Dentro da caixa, além do livro, veio um bottom e um pacotinho de Oreo - que não veio à toa. Além do livro, quero agradecer a editora pelo Oreo, me proporcionou um ótimo café da manhã, rs.

Leitura mais que recomendada e espero que a autora disponibilize logo o segundo volume! - mesmo eu achando um segundo volume desnecessário, pois o final não deu uma deixa para continuação, a menos que o próximo volume foque em outro personagem...



Olá!

Primeiro, vejam que troquei meu layout e (finalmente) fiz um cabeçalho - quero a opinião de vocês também! Agora, vamos ao post...

Depois de (muito) tempo, trouxe para vocês a postagem do mês de agosto (ou setembro?) do #ClubeDasDivas, cujo tema "erótico" foi o escolhido. Esse livro é diferente de tudo o que li na minha vida. Tudo mesmo. Deixe seu puritanismo de lado e venha descobrir o que acontece Quando Uma Garota Entra em um Bar, de Helena S. Paige.



Quando uma garota entra em um bar é, antes de mais nada, um livro erótico, bem erótico. Porém, ele é interativo: você decide qual caminho percorrer. Todos eles têm o mesmo ponto final, mas é você que escolhe o percurso. O livro é narrado em primeira pessoa: você. Sim, você, leitora, é a personagem. A protagonista marcou um encontro em um bar com sua melhor amiga, Melissa. 

A primeira coisa que a protagonista precisa escolher é a calcinha. E essa será a única vez que darei as opções: ela poderá escolher entre a fio-dental roxa, a "calcinha de vó", uma calcinha modeladora ou simplesmente não usar nada debaixo da roupa - saiba que é um vestido bem sensual.

Porém, chegando no local, (divando) a protagonista recebe uma mensagem que diz que, por questões de trabalho, Melissa não irá o encontro. E o que parecia começar mal, sofre uma reviravolta.

Primeiro, aparece Stanley, um cara que quer, obviamente, sexo. Mas sua aparência não é das melhores. Logo, um bonitão aparece para salvar a protagonista. E aí, já podemos escolher a próxima opção. Qual será o próximo passo da protagonista? Será que ela vai ficar no bar, sozinha, ou procurará uma forma de se divertir?

Esse livro eu comprei no impulso. Custou apenas R$ 8 nas Americanas. Vi que era erótico, tá escrito na capa, aliás rs - mas não fazia ideia de sua interatividade. Quem nunca quis escolher o destino da personagem principal? Claro que dá pra ler direto, mas você concorda que é mais engraçado fazer seu próprio destino?

Eu falei logo no início para você deixar seu puritanismo de lado, para poder entender essa história. Repito: deixe seu puritanismo e se joga na leitura. O livro é explícito mesmo, não à toa, já na capa está escrito que é pra maiores de 18. Lá tem coisas que você nem imagina - não estou falando de sadismo e derivados, ok? Como você pode escolher o destino da personagem, não passa nem perto das séries eróticas consagradas - que, aliás, estão bem monótonas.

Em questão de diagramação e revisão, a NC está de parabéns mais uma vez. Fonte confortável - mesmo não sendo Times New Roman - e itálicos que davam um ar de sensualidade ao texto caíram sob medida. Não tem erros de português - só encontrei dois errinhos de digitação, mas nada grave.

Helena S. Paige, na verdade são três amigas e escritoras: Paige Nick, Helen Moffett e Sarah Lotz. Paige escreve sobre sexo e afins em uma coluna no "The Sunday Times", da África do Sul, além de ser romancista e publicitária. Helen é a "faz-tudo":professora, escritora, poeta e etc. Sarah é romancista e também escreve roteiros de terror e YA.

Se você curte o gênero erótico - ou não curte, mas quer saber como é ler um livro interativo - essa é uma ótima sugestão. E sim, vou conferir as partes do livro que não escolhi, rs.

Postagem participante do:

Olá!!!

O livro de hoje é um romance hot com pitadas de futebol: é o Vai Sonhando, da alemã - de mãe espanhola e pai americano - Megan Maxwell.

Vai Sonhando! começa nos apresentando Rubén Ramos, o "Touro Espanhol", jogador da Inter de Milão. Ele tem tudo o que um jogador de futebol gostaria: estar em boa fase, ser do time titular de um grande clube europeu e... ter todas as mulheres ao seu redor. E as mulheres tinham que ser "tecnicamente perfeitas" (leiam: manequim 36). Seu melhor amigo era seu colega de time Alejandro "Jandro" Suárez, de nacionalidade mexicana.


(Capa rosa demais para meu gosto. Sem falar que eu não entendi o desenho: são pétalas de rosas? enfim, faltou azul e preto, rs. E já que estamos falando de futebol, mesmo que indiretamente, vale lembrar #interistisiamonoi - nós torcemos pela Inter!)

Mas, como nem tudo são flores no mundo do futebol, durante uma partida, Rubén se machuca gravemente: uma fratura na tíbia (traduzindo: estragou o osso da canela). Sua recuperação levaria seis meses. E é aí que entra Daniela, a fisioterapeuta.

Logo de cara, Rubén já foi mal educado com Daniela. Porém, para sua surpresa, ela lhe respondeu com um sorriso, não devolveu a ironia. Aliás, essa é uma constante na vida da fisioterapeuta: ela sempre estava com um sorriso no rosto, não importasse o que acontecesse. Ela também era cheia de segredos. Segredos envolvendo sua família, sua vida amorosa e, principalmente envolvendo crianças.

Daniela tinha um lema: não ficava com um homem por mais de dois meses. Mas ela tinha um forte motivo para isso. Naturalmente, um Rubén aborrecido bateria de frente com uma Daniela otimista, e isso resultaria em algo explosivo. Entre uma sessão e outra de fisioterapia, a tensão - e a atração - entre eles ia crescendo. Mesmo Rubén não gostando do tipo físico de Daniela (manequim 44) e ela não gostar de se envolver com jogadores de futebol. Para o jogador, a fisioterapeuta era a "atacadinha", em alusão às respostas às suas patadas, porque, de início, ele foi bem ignorante.

Conforme o tempo foi passando, o tratamento do jogador foi evoluindo até que as sessões de fisioterapia começaram a ser feitas em sua casa. E sempre depois de cada sessão, uma bella - como eles chamava suas amantes - ia lhe visitar, deixando Daniela sem jeito. E é lógico que foi justamente na casa de Rubén que a paixão do casal explodiu, deixando ambos confusos em relação ao que sentiam.

Se tirarmos as partes de sexo - que, demoram a acontecer, por incrível que pareça - e todas as partes que apareceriam "o Inter de Milão", temos um romance lindo, uma história meio difícil de acontecer no futebol, pelo menos pra mim, ainda mais no futebol de hoje, onde o dinheiro vale tudo e todos querem ser parasitas de atletas. Dois personagens que escondem suas verdadeiras facetas usando máscaras para evitar serem feridos. E sim, tem partes bem engraçadas, todas envolvendo Malena, uma das irmãs de Rubén - a outra é Olivia e está prestes a se casar, aos 23 anos.

Tem uma passagem que merece ser contada: como eu disse antes, Olivia está para se casar. A família de Rubén mora em Madri. Rubén convida ~implora~ Daniela para acompanhá-lo. Ela aceita. Lá na capital da Espanha, Malena, Daniela, Olivia e algumas de suas amigas vão sair para jantar. Daniela olha embasbacada para Olivia e suas amigas: todas recatadas demais para apenas 23 anos. Quando indagada sobre o que achou, Daniela diz que as moças são, na verdade, não deu tempo de dizer pois Malena completou pra ela:

"Velhas! A palavra certa é 'chatas'. Caramba, só falta elas começarem a cantar música de igreja. Sabe, se a gente der um violão na mão delas, começam a cantar Hosana nas Alturas."


Sério, eu ri demais com essa parte. Mais para frente, Malena vai levar Olivia e as amigas peculiares/chatas/velhas à loucura. Mas vou parar por aqui, antes que eu solte um baita spoiler. Voltando à história, Daniela e Rubén são totalmente diferentes, mas tem algo que os completa. Aliás, esse "totalmente diferentes mas se completam"é um baita clichê surrado, mas é incrível como faz sucesso...

Quanto aos detalhes técnicos: capa, edição, diagramação e revisão, a Suma está de parabéns, mas, não posso deixar passar em branco dois fatos: a capa, rosa demais. Por ser um livro que fala de futebol, esperava que a capa fizesse alusão ao esporte, mas fizesse de uma maneira onipresente, não colocando uma bola de futebol fazendo as vezes do ponto da exclamação do título. Esperava algo com detalhes em azul e preto, já que estamos falando de um jogador de um clube que existe de verdade (e que eu gosto tanto <3), a não ser que, por questões jurídicas, não fosse possível usar azul e preto na capa. O outro fato que me deixa doente de tristeza é ver que se referiram à Inter no masculino (o Inter de Milão) em TODO o livro. Uma única vez apareceu corretamente. Ao ver isso, meus olhos não sangraram, entraram em hemorragia. No português, Inter (preciso dizer que é acrônimo de internacional?) é substantivo masculino. Já no italiano é substantivo feminino, portanto, devemos falar/escrever "a Inter de Milão". Isso é algo tão comum, que eu não consigo entender como passou batido. Faltou dizer que a fonte é confortável e as páginas proporcionam uma boa leitura.

Quando eu fui comprar esse livro, a moça que me atendeu no caixa, disse que o livro era muito bom, que tinha lido e adorado. E eu respondi dizendo que só comprei porque o protagonista joga na Inter. Pensei: espero que seja bom. E não é que a atendente tinha razão? A escrita da Megan flui muito rapidamente. Ela consegue cativar em minutos. Devorei as 278 páginas em um dia (consegui essa proeza porque era sábado, rs). Gostei também da mescla entre ficção e realidade. Os jogadores citados no livro são fruto da imaginação da autora, mas o Centro de Treinamento Angelo Moratti, mais conhecido como "La Pinetina" existe mesmo. A única coisa que não gostei foi do fato de que Daniela torce pro Milan, arquirrival da Inter. Não disse que eles eram muito diferentes?

Se você é como eu, gosta de livros com pitada hot e gosta de futebol, esse é o seu livro. E sim, se eu continuar lendo Megan Maxwell, ela vai entrar para o meu hall de grandes escritores, ainda liderado pela soberana Isabel Allende.

E pra finalizar, tem sorteio, clica aqui, porque vai até o dia 26!!!


Olá!

Hoje tem a resenha do terceiro volume da série Crossfire, Para Sempre Sua, de Sylvia Day.


Confira as resenhas anteriores: Toda Sua | Profundamente Sua

Saraiva | Submarino


Bem, nesse terceiro volume, temos a volta de Corinne Giroux, que, é óbvio que está na história só pra atormentar Gideon, que por sua vez, (é acusado da morte de Nathan) (adorei voltar com os spoilers em branco, rs. Pois bem, nesse meio tempo que Corinne azucrina Gideon, ele e Eva se separam, o que em 99% dos romances, é triste, porém normal. Mas não nessa história. Aqui, Eva e Gideon estão quase subindo pelas paredes, tamanha a tristeza por causa da separação. Separação, aliás, que foi causada por Eva e pelo fato de não conseguir controlar os problemas de seu passado. Gideon também têm problemas, mas não quer se separar. Mas ficaram separados.

Nesse meio tempo, Brett Kline e o Six-Ninths voltam à NY para lançar o clipe daquela música que Brett escreveu para Eva. O problema é o conteúdo do clipe: bem erótico, tudo porque um dos diretores do clipe inventou de colocar câmeras escondidas no camarim da banda. E era lá que Kline e Eva transavam. Ou seja, altos nudes, rs. Brincadeiras à parte, no dia do lançamento do clipe, Gideon com seus irmãos Ireland e Christopher, Eva e seu amigo Cary e mais um monte de gente viu aquela dramatização - claro que não fizeram um clipe com as imagens de verdade - E aí, se a coisa entre o casal tava feia, terminou de piorar.

Depois de alguns dias, Eva e Gideon se reconciliam. E transam. E brigam de novo. E fica esse círculo vicioso que cansa o leitor. Mas, a Sylvia deve ter percebido isso e colocou na história a jornalista ~recalcada~que quer destruir a reputação de Gideon... por que ela se sentiu usada por ele. Minha opinião: muita inocência por parte da jornalista, acreditando que Gideon ficaria com ela, sendo que já tinha ficado com várias outras antes. Lembrando que, claro, essa tonta veio antes de Eva. E para isso, ela vai querer falar com Eva, Corinne e quem mais for necessário.

Quem também aparece bastante na história é o Monsieur Giroux, marido ~corno~de Corinne, que quer que a moça pare de perseguir Gideon. Paralelo a tudo isso, Victor, o pai e Monica, a mãe de Eva se reencontram e passam por um "déja-vu da juventude", que Eva reprova por motivos óbvios - Monica trai o marido e Victor sofre uma ilusão, porque acha que Monica ainda o ama. Mas, uma das várias revelações bombásticas é que Monica ainda ama Victor, mas aí você vai ter que ler para saber porquê ela não quer reatar com ele.

Tirando as (muitas) cenas de sexo, o livro nos faz refletir sobre o verdadeiro amor: o que temos que fazer para alcançá-lo? E não só sobre isso, com esse livro podemos discutir violência sexual, ambição, possessão...
Enfim, livro recomendado porque: você já deve ter lido os anteriores, porque tem uma linda história, que nos tira do lugar comum e porque todo mundo quer um lindão super pró-ativo e protetor que nem o Gideon - mesmo ele parecendo possessivo ao invés de protetor, mas é necessário ler para entender o que se passa na cabeça dele.



Olá!

Hoje trago a resenha do segundo volume da série Crossfire: Profundamente Sua, de Sylvia Day.


Clique aqui para ler a resenha de Toda Sua.

Onde comprar: Paralela | Saraiva | Cultura | Submarino

Agora Eva quer descobrir os segredos de Gideon - que são pesados e revelados neste volume; porém, eu já tinha ideia do que se tratava. Mas Gideon tenta se proteger e proteger Eva desse segredo, que ainda o atormenta todas as noites. Nesse meio tempo, Nathan, o pesadelo de juventude de Eva, volta para Nova York. Mas ela não sabe, quem o vê na rua é Monica, a mãe/socialite de Eva.

Como se a barra de Eva já não estivesse pesada, novos segredos vêm à tona, mas dessa vez não é sobre Nathan e sim sobre Brett Kline, um "ex-ficante" de sua juventude. Kline é vocalista da banda "Six Ninths" e estão em NY para uma série de shows, agora como contratados da Vidal Records, de propriedade de Gideon Cross. Ao descobrir que Eva também está na cidade, Kline faz de tudo para falar com ela. E tentar reconquistá-la.

Pra variar, tem muito sexo sim (haja fôlego, diga-se de passagem). Uma das transas mais esquisitas rolou durante o show do Six Ninths. E por obra de Sylvia Day, Kline canta uma música feita especialmente para Eva - a autora fez questão de escrever a letra, achei digno. 

E por causa de Nathan, Kline, Corinne (que continua azucrinando o casal) e Monica (a mãe superprotetora), Eva e Gideon continuam brigando e ficando sem se falar por dias. Eles chegam a romper o relacionamento, e quase enlouquecem por isso.

O segundo volume é recomendado porque: você provavelmente leu o primeiro e, naturalmente vai querer ler este e os demais, rs. E porque, se você tirar as partes de sexo (dá pra tirar sim, que não deixa a história sem sentido) tem uma história de um casal apaixonado, mas que não consegue seguir adiante por causa de traumas do passado, que atrapalham a vida pessoal de ambos. Eles sofrem por causa de seus complexos e manias, que não os deixam ser felizes. Acho que o único com a cabeça no lugar é o pai de Eva, o policial Victor, que é um personagem que eu gosto - e espero que, quando o filme ou seriado for rodado, coloquem um ator bem bonito - por ser centrado e querer proteger a filha, mesmo morando longe.

Não posso falar mais porque vira spoiler, mas recomendo a série sim. Em breve vem a resenha do terceiro volume, Para Sempre Sua, e espero poder conseguir ler o quarto volume. E espero que a Sylvia encerre logo a série Crossfire, pra não ficar só "encheção de linguiça", rs.

E você, já leu algum romance hot, seja da Sylvia Day ou de outro/a autor/a?








Olá!

A resenha de hoje é de mais um ótimo livro da Harlequim Books, de quem já virei fã, aliás. é o “Sedução”, de Tawny Weber.


Grátis na Amazon | Skoob

Sedução conta a história do tenente Blake Landon, um militar que sofre com a perda de seu amigo Phil em um campo de batalha. Seu superior, o almirante Pierce resolve lhe dar sete dias de descanso.

Durante seu descanso, ele conhece Alexia, uma médica que está ganhando reconhecimento devido às suas pesquisas sobre saúde sexual. A atração entre ambos é imediata e o sexo é apenas questão de tempo. O que Blake não sabia é que Alexia não se relaciona com militares. Mas Alexia não disse nada e Blake não se apresentou como tenente. Alexia apenas era filha do almirante Pierce. e é aí que a trama se desenvolve: Alexia adora o sexo que Blake faz - também, quem não ia adorar um homem com um corpo escultural? - mas ele usa farda. E isso ela não admite.

Ainda por cima, Alexia tem que lutar contra o preconceito do almirante por causa de suas pesquisas sobre saúde sexual. Pierce que ela fosse psicóloga, a mãe queria que ela fosse uma socialite fútil, mas Alexia gostava do que fazia e continuaria fazendo até as últimas consequências.- já pensou que louco fazer alguma coisa ate as últimas consequências?

Por que ler essa obra? Porque é um romance muito, mas muito quente. Mas, como todas as obras da Harlequin, tem uma história a ser contada, sempre com um clímax surpreendente. E porque o casal Blake e Alexia é muito lindo. E porque eu sei que tem muita mulher que curte um romance em que o protagonista é militar, rs

A resenha é curta porque o livro é curto (212 páginas, segundo a Amazon) mas vale a pena porque não é aqueles romances água com açúcar, mas uma história com personagens fortes e reais, ou seja, é uma história que pode acontecer com qualquer um de nós, mesmo nós não sendo nem militar nem médica!


Olá!

A resenha de hoje é de um livro que me surpreendeu. é o Laços de Amor, da Maureen Child.

Infelizmente, não encontrei o link da Amazon para este e-book.


Antes de mais nada, esse livro é da Harlequim Books, uma editora voltada para o público feminino. E seus livros são vendidos exclusivamente em bancas de jornal e em seu site. (achei uma banca que vende os livros da Harlequin na rua da empresa onde trabalho, gritos histéricos) E os livros nunca custam mais que R$15.

Esse livro conta a história de Nick Falco, um empresário bem-sucedido. Ele tem uma exitosa cadeia de navios, desses que fazem cruzeiros ao redor do mundo. Pois bem, um dia ele se envolveu com Jenna Baker, uma bela mulher que estava em um de seus navios. O que ele não sabia é que Jenna era uma de suas funcionárias. Ela sabia, mas como tinha se apaixonado, se calou. Quando foi descoberta, ele a demitiu.

A história começa quando Jenna volta ao navio em que se envolvera, depois de um ano. Mas ela não queria reviver o romance. Queria pensão alimentícia. Duas pensões, exatamente. Sim, Jenna engravidara de Nick. Teve dois lindos meninos. No começo, Nick não acreditou em Jenna, já que várias mulheres tentaram lhe aplicar o manjado porém eficiente golpe do baú. Os rumos mudam quando o DNA que Nick resolve fazer dá positivo.

Essa história me surpreendeu por causa da capa. Quem for baixar na Amazon, vai ber uma bela capa: um belo engravatado segurando dois bebês. Resolvi adquirir porque, além da bela capa, estava grátis, e porque lembrei da novela mexicana de mesmo nome, que passou no SBT há mais de dez anos e a protagonista é uma das minhas atrizes favoritas!

Pois bem, fiquei passada quando Jenna e Nick percebem que a chama da paixão do ano anterior não se apagou. Então, em uma cena que tinha tudo pra ser romântica virou… uma cena de new adult! Exato, o casal começa a se pegar loucamente e a Maureen Child não economiza na descrição erótica. Apesar de todo o erotismo, o livro é mais que recomendado por ter conteúdo, tem uma trama coesa e coerente, com começo, meio e fim. E as cenas eróticas são bem escritas - mas não me invente de ler em locais com grande concentração de pessoas...lembrem-se que tem pessoas que não entendem quem gosta de literatura adulta.

E antes que eu me esqueça, já virei fã da Harlequin Books Brasil!