Olá!

Aos trancos e barrancos, vamos cumprindo os tópicos do Desafio 12 Meses Literários e, dessa vez, por incrível que pareça, matei dois coelhos com uma paulada só, pobrezinhos. Além de eu ter lido uma autora nascida neste mês, ainda encerrei mais uma trilogia. Vem conferir o último volume da trilogia Rainha da Fofoca.

SKOOB - A Rainha da Fofoca – Fisgada é o último volume da trilogia criada por Meg Cabot e, começando exatamente de onde acaba o anterior, Lizzie finalmente vai se casar! Mas com Luke, o príncipe. Pra quem não lembra, Luke é o homem perfeito para Lizzie (segundo a própria), pois se preocupa e a ama. E até lhe deu um anel de noivado da Cartier.

E não é só isso: por causa de um acidente com seu patrão, Monsieur Henri, ela terá que cuidar do ateliê de restauração de vestido de noiva dele. O que significa que ela terá que cuidar de absolutamente tudo. E sua carreira como restauradora de vestidos de noiva alavancou de modo impressionante: seu nome saiu nas colunas sociais, depois do ocorrido (o clímax do livro anterior), logo, as ricas e famosas vão querer ser clientes dela, até mesmo uma certa Ava Gerk, popular (e infelizmente) conhecida por ser uma “vagabunda viciada em crack”

Mas nem tudo são flores com a maior boca aberta que conhecemos: ela sofre um grande baque em sua vida, enquanto não sabe se realmente ama Luke. Porque ela está dividida entre seu noivo e Chaz, melhor amigo dele. E fica se anulando em detrimento de uma relação que nem ela mesma sabe no que resultará, que dirá nós leitores.

Nascida em primeiro de fevereiro de 1967, portanto atendendo ao segundo tópico do Desafio 12 Meses Literários, Meg Cabot encerrou uma trilogia que me fez rir, mas também ligou um alerta em mim. Tipo, as coisas que Lizzie dizia (para si e para os outros) para manter o relacionamento, quantas mentiras ela disse pra se iludir, porque o que importava para ela é que ia se casar com um príncipe. Você vai lendo e se perguntando: por que ela está tão desesperada para se casar? Quantas histórias (não necessariamente ficcionais) vemos de mulheres que se anulam de detrimento de um embuste?
Aliás, depois de um começo de ano em que li míseros quatro livros, finalmente estou recuperando meu ritmo de leitura. Não lembro mais quando comprei os livros da trilogia, mas demorei um bocado pra finalizar. E não me arrependo, pois foi uma leitura super gostosa e com muitas curiosidades interessantes sobre casamentos. Cada capítulo começa com uma dica de Lizzie para o casamento da leitora e uma epígrafe. Realmente algo bem original.

Inclusive, as dicas vão de como controlar sua cunhada a saber quais músicas devem tocar durante a festa. E sobre isso, saibam que, para que todos dancem na sua festa, tem que tocar desde "Dancing Queen" (ABBA) a "YMCA" (Village People), passando pelo hino máximo e supremo "It's Raining Men" (The Weather Girls). Vocês não podem dormir sem saber disso.

Pra quem está na ressaca literária, recomendo todos os livros da série. É aliás, fiquei chocada porque li as 445 páginas em um dia. UM ÚNICO DIA. Sim, é surpreendente. Talvez só a Ana, do Entre Chocolates e Músicas, que é a maior fã dela, deva conseguir essa proeza. É uma pena que muita gente torça o nariz pros chick kits (abomino quem usa o termo “literatura de mulherzinha”), pra considerar um gênero inferior. Pode ler sim, viu, amiguinho. Poucas coisas são tão boas quanto uma boa leitura. Agora estou com saudades de todos os personagens.

Compre aqui seu exemplar de A Rainha da Fofoca - Fisgada.

Olá!

No Vida Literária - que consiste que eu, a Ani e a Raíssa (O Outro Lado da Raposa) leiamos um livro e o resenhemos no fim do mês - de hoje, a leitura foi sugestão da Ani (EC&M). Ela, que é fã da Meg Cabot, sugeriu a leitura do segundo do volume da trilogia A Rainha da Fofoca. E já vou avisando que adorei a leitura. Espero que gostem da resenha de A Rainha da Fofoca em Nova York.

No segundo volume d'A Rainha da Fofoca, Lizzie Nichols finalmente se mudou para NY. Com Luke, com quem namora há seis meses. Em um apartamento na Quinta Avenida. Glamour total, certo? Errado! Errado porque nada é o Lizzie imaginou. Para começar, ela não conseguiu seu tão sonhado emprego com Vera Wang. Agora, ela quer se especializar em reforma de vestidos de noiva e abrir seu próprio negócio, a Lizzie Nichols Designs.

Pra começar, ela resolve querer bancar parte do aluguel do apartamento (cujo pagamento não se faz necessário, porque o apartamento pertence aos pais de Luke), mas não tem emprego. Porque ela entregou vários currículos, mas nada (me identifiquei com ela). Por fim, seu grande amigo Chaz lhe oferece um emprego como recepcionista no escritório de advocacia de seu pai. Nesse meio tempo ela ainda fará um estágio não-remunerado com Monsieur Henri, um francês meio ranzinza, mas que vai se mostrar um excelente chefe (me identifiquei com ela aqui também).

Se você acha que isso é tudo que aconteceu com nossa querida e boca-grande Lizzie, pois podem esquecer, essa é só a ponta do iceberg! No escritório, ela conhecerá Tiffany, outra recepcionista que tem como segunda profissão a de modelo. Em meio a tudo isso, ela conhecerá uma mulher que dará uma senhora reviravolta na carreira da nossa mocinha. E Lizzie continua querendo se casar. E continua pensando demais, mas pelo menos começou a falar de menos, o que é notável em se tratando de Lizzie Nichols.

O que dizer dessa trilogia que considero demais? Pois é, considero demais! HAHAHA risadas à parte, Meg Cabot continua me surpreendendo. Estou gostando um pouco mais da autora, por sua forma de escrever. É como se Lizzie estivesse conversando comigo, ao mesmo tempo em que eu estou lendo a mente dela. Sem falar no guia de noivas, mas isso eu falo daqui a pouco.

Eu não conheço outros livros da Meg, mas acho que ela sabe se reinventar. Em cada série, é uma forma distinta de escrita. Provavelmente, determinados elementos que encontrei nesse livro, dificilmente estarão em outro - por exemplo, a personalidade de Lizzie, a garra que ela tem para ir fundo em seu sonho. Outra mocinha escrita pela Meg pode até ter algo parecido, mas parecido não é igual e acho que, por isso que a autora é tão amada pelo público (e idolatrada pela Ani, rs).

Uma coisa que adorei nesse livro foi o Guia para Noivas de Lizzie Nichols. Antes de cada capítulo, Lizzie (ou Meg) traz para o leitor dicas de como escolher o vestido de noiva de acordo com o seu corpo, de como proceder na cerimônia e até de como fazer um seguro-casamento (isso existe mesmo?). E todos vêm ilustrados. Sério, eu achei muito legal. Será que a própria Meg que os desenhou? Eu achei bem criativo, nunca tinha visto nada parecido - até aprendi qual o melhor vestido para mim!

Depois de ler a série A Mediadora e o livro Sorte ou Azar da autora, percebi que ela tem a incrível habilidade de se transformar em cada estória que conta. É como se a essência dela permanecesse a mesma, porém algo no estilo muda. Como se, na verdade, ela tomasse para si a personalidade das personagens e deixasse que elas realmente contem suas estórias. Raíssa Martins
Não é segredo para ninguém minha paixão pela autora, mas uma vez ela prova que é uma das melhores no gênero do Chicklit e consegue fazer com que adoremos a querida Lizzie Nichols. Leitura obrigatória aos fãs do gênero. Ani Lima

Então, como eu disse antes, acredito que Meg sabe se reinventar. Ela sabe como cativar o leitor, de modo que a história de Lizzie não seja maçante, aliás, o leitor torce para que ela finalmente encontre seu amor, que Lizzie amadureça e até pare de falar tanto. Mesmo sabendo que suas intenções são maravilhosas, nossa protagonista às vezes troca os pés pelas mãos, nos rendendo situações cômicas, mas também torcendo pela felicidade dela.
Deixar a alça do sutiã à mostra é horrível sempre.

Será que alguém processou os noivos porque bolhas de sabão estouraram no olho? :P #euri
Para quem gosta de chick-lit, a leitura é mais que recomendada! Torço tanto para que Lizzie alcance seus objetivos que já até garanti o terceiro e último volume da série. A única coisa ruim dessa série é que, às vezes, Lizzie passa a imagem de fútil, principalmente quando vai falar que está usando roupa de tal fulano que é exclusiva e blá blá blá. Eu não tenho paciência pra isso, mas a história é tão boa que até relevo esse pequeno detalhe.

Postagem participante do:



Olá!

Dando continuidade ao projeto Vida Literária - que consiste em que eu, a Ani do Entre Chocolates e Músicas e a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa leiamos um mesmo livro e o resenhemos ao fim do mês - a leitura desse mês foi escolha da Ani, que é fã (ama/gosta/idolatra) da Meg Cabot. Espero que gostem da resenha de A Rainha da Fofoca, primeiro volume da trilogia de mesmo nome. 


A Rainha da Fofoca nos apresenta Elizabeth "Lizzie" Nichols. Ela acabou de se formar em História da Moda e está de malas prontas para viajar para a Inglaterra junto com seu namorado Andrew, que estão juntos há apenas três meses. Seus amigos Shari e Chaz (que são um casal) são totalmente contra a viagem. Eles querem que ela vá para Nova York com eles e não para a Inglaterra, onde ela ficará fazendo nada pelos seis meses seguintes enquanto Andrew vai terminar seu curso. 

Durante sua festa de formatura, Lizzie descobre (e não conta pra ninguém) que, pra se formar, precisa entregar uma monografia. Suas duas irmãs acham que Lizzie vai se dar mal e vai voltar pra casa com o rabo entre as pernas. E durante essa festa, Lizzie ganha três luzinhas de leitura, para usar durante a viagem.

Contrariando a todos, Lizzie vai para a Inglaterra. Mas nada será como ela imagina. Um dos grandes defeitos dela - senão o maior - é que ela tem a boca solta. Ela fala sem pensar (e quando pensa antes, ela fala logo depois) e imagina muito. Ela faz o que conhecemos como "contar com o ovo antes da galinha". Pois bem, sua estadia na Inglaterra dá muito errado. Shari e Chaz foram para a França, trabalhar em um chatêau (castelo) de um amigo.

Para não dar o gosto da vitória para as irmãs, Lizzie resolve ir para a França - depois de descobrir várias coisas sobre Andrew. Durante a viagem de trem, ela conhece Luke. Ela percebe que ele é um cara legal e conta tudo para ele - tudo mesmo, até os detalhes sórdidos, que ninguém precisava saber. Chegando em território francês, Lizzie se sente sozinha, pois não conseguiu avisar a Shari que estava a caminho.

Qual a surpresa de Lizzie (e minha) quando Shari chega à estação de trem para buscar Luke, que na verdade se chama Jean-Luc de Villers, apenas o filho do dono do castelo. LIZZIE CONTOU SUA VIDA PARA O FILHO DO DONO DO CASTELO ONDE ELA IA SE HOSPEDAR!! Claro que, dado o uso de maiúsculas, nossa protagonista ficou de cara no chão. Como se não bastasse, se preparem para rir bastante, porque Lizzie vai aprontar muitas - aprontar no bom sentido, mas vai aprontar!

Não sei como começar essa resenha. Bem, eu tive meu primeiro contato com Meg Cabot quando li Pegando Fogo. Essa história é tão horrível que só li duas páginas (e só lembro que um tipo de ostra e o time de futebol americano do lugar tinham o mesmo nome). Então, desisti de ler algo dela, mesmo a Ani falando todo dia (todo dia mesmo, acreditem) sobre como a Meg é incrível, linda, maravilhosa demais e etc. Aproveitando então o Vida Literária desse mês, ela sugeriu esse livro. 

"Essa foi uma releitura muito gostosa de se fazer. Depois de 3 anos, me peguei rindo com Lizzie e torcendo para ela. A Meg é incrível – não digo apenas como super fã – mas uma pessoa que consegue mudar de estilo completamente em suas obras sem perder a qualidade, merece aplausos. A leitura fluiu e foi super-rápida. Não vejo a hora de terminar a trilogia." Ani Lima

Já comecei rindo logo nas primeiras páginas! O jeito que a Meg escreve mais parece uma conversa entre mim e a personagem - o livro é narrado em primeira pessoa. Ela lança mão das maiúsculas de um jeito que não cansa a leitura. Já falei que o livro é engraçado? Pois é, o SLC (Sistema Lizzie de Comunicação) garante boas risadas ao longo da leitura. Pra eu virar fã da Meg ainda falta muito, mas eu aceitaria de bom grado a sequência desse livro - que parou em um ponto, digamos, interessante.

A parte ruim fica por conta da editora. Do Grupo Editorial Record eu só leio os da Bertrand Brasil por motivos de: Isabel Allende, então é a primeira vez que leio algo do selo Galera Record. O exemplar que li faz parte da quinta edição, publicada em 2012. A reforma ortográfica de nossa língua pátria entrou em vigor em janeiro de 2009. O que custava revisar o livro????? Gente, esse livro não passou pela reforma ortográfica!! E sabe o que é pior: o preço. Eu paguei acho que 22 (ou 28, não lembro agora) na Amazon, mas os livros da Cabot têm preços salgados. Tipo, quem é o corajoso que põe pra vender livros que não passaram pela revisão pós-reforma ortográfica (portanto estão repletos de erros de português) por mais de 40 reais??? Inadmissível.

Voltando às partes boas do livro, cada capítulo começa com um parágrafo da monografia de Lizzie (quero fazer uma monografia assim rs), seguido de uma epígrafe de grandes personalidades da literatura, sempre tendo como tema a fofoca. O livro tem 26 capítulos. A fonte virou detalhe irrelevante perto da não revisão ortográfica. Aliás, bem que a editora poderia usar uma tinta que fixe no papel, direto encontrei palavras impressas pela metade...

"Mais uma vez me diverti muito com a escrita da autora e as personagens que ela cria. Lizzie é muito engraçada e meio atrapalhada, sem falar em sua dramaticidade! Parece que tudo o que tiver para dar errado na vida dela, consequentemente acaba dando errado mesmo. E o leitor só consegue dar risada das situações que ela passa." Raíssa Martins

Apesar da futilidade que Lizzie transmite (ela fala muito de moda, de marcas, de grifes, me soa um tanto fútil), ela tem bom coração e uma língua que fala muito. Muito mesmo. Mas, ainda assim, o leitor torce para que ela se dê bem no final. Depois dessa leitura, me arriscaria a ler outros títulos da Meg, ela tem uma escrita leve. rápida e ágil, fazendo com que o leitor aprenda um pouco sobre a História da Moda e reze para que Lizzie entregue sua monografia.

PS: uma personagem que apareceu pouco, mas merece destaque, é a vovó Nichols. Sério, ela é a cara da sinceridade, fala sem medo! Queria ser neta dela! Quer ser amiga da Lizzie? Dê a ela litros e mais litros de Diet Coke e a afaste dos tomates!

E já temos a leitura de dezembro: a Raíssa escolheu "Como se Apaixonar", da Cecelia Ahern. Estou sem expectativas quanto à leitura, mas acho que vou gostar, ainda mais porque já conheço e gosto da escrita dela!

Postagem participante do