Olá!

Hoje é dia de trazer uma sequência de uma série que, de tão ruim, sequer deveria ter sido escrita. Eu só li porque ganhei de presente e, olha, dessa vez, a NC trouxe uma história que me decepcionou. Vem conferir porque odiei Dente por Dente, continuação de Olho por Olho. Provavelmente terá algum spoiler. Mas tudo bem, é uma história tão ruim que, pela primeira vez desde que comecei a blogar, trarei uma resenha de um livro que dificilmente recomendaria a alguém.


Resenha de Olho Por Olho: clique aqui.

Basicamente, o segundo volume da série começa com Reeve, o jogador de futebol americano, no hospital, após sofrer grave acidente. Enquanto ele se recupera, Kat, Lillia e Mary estão pensando no que fizeram, na vingança contra Reeve (que causou o acidente do atleta) e Rennie, amiga dele e de Lillia. E como farão para dar sequência ao plano (iniciado no livro anterior).

Porém, a história não mostra mais que isso. Boa parte das 510 páginas do livro mostra um bando de adolescentes fúteis e mimados, como já visto em milhões de filmes e livros por aí. Basicamente, eles se revezam em se mostrar superiores aos outros, ou se preocupam em preencher seus requisitos para as universidades.

Eu comecei a ler logo que li e resenhei o primeiro livro, (link acima) mas abandonei a leitura por estar muito lenta (parei na página 298). Retomei no fim de ano e: continuou lenta! Como se não bastasse a história se arrastar, as autoras deviam estar bêbadas ou algo assim porque o que elas fizeram com uma das meninas, nem nas histórias mais malucas poderia acontecer.
Acredito que, todo livro, independente do gênero, deve transmitir uma mensagem – qualquer uma, mas deixe algo para o leitor refletir. Não é o que acontece nesse livro. O final está OK, sem pontas soltas, mas não tem nada demais. Você entende tudo o que acontece, mas simplesmente é irrelevante.
Enfim, um livro vazio de mensagens, com uma história mal escrita – a premissa até parecia interessante, mas as autoras se perderam desde o início. Nunca tinha lido nada tão ruim. Mas vou guardar a série com carinho, porque ganhei essa série de aniversário da minha mãe, que não é a maior leitora, mas sempre que pode, me dá algo para ler.

*Adendo* Ao pesquisar os links para escrever essa resenha, descobri que essa série ainda tem mais um volume, portanto é uma trilogia. O nome é "Ashes to Ashes", tradução livre: "Fogo contra Fogo". Não sei se a editora quer publicar, mas se não quiser, me desculpem, não fará falta. Até porque não vejo uma continuação, pois, como escrevi, o final está bom, nada a acrescentar.

Pois é, a resenha saiu curta demais. Apenas mostrei o que apreendi da leitura: nada. 510 páginas de pura futilidade e jovens mimados. Peço desculpas se pareci ignorante ao escrever,  mas é que, realmente, essa leitura deixou a desejar. Se o terceiro volume chegar ao Brasil, não sei se lerei. E também não sei se lerei outras obras das autoras.


Olá!

Nada como começar a sexta com mais uma resenha de um recebido da editora Arqueiro! Assim como O Rouxinol, resenhado nesta segunda (clique aqui para conferir), Eva também foi uma leitura feita com atraso. Essa foi uma das leituras mais emblemáticas que fiz em toda a minha vida. Não tenho palavras para resenhar esse livro, mas tentarei deixar minhas impressões o mais claro possível.


O livro começa com John, um catalogador, fazendo suas orações matinais, quando recebe a informação de que um contêiner foi encontrado no mar. Dentro do contêiner, doze corpos de meninas e um corpo de um homem mais velho. Todos mortos. Sendo catalogador, John precisava fazer a contagem dos documentos pertencentes aos corpos. E foi aí que viu o engano. Encontrou documentos de um homem e treze jovens. Faltava um corpo. E foi procurando pelas paredes do contêiner que viu o décimo terceiro corpo. A menina estava viva, o que causou reboliço no lugar.

Lilly Fields, a sobrevivente, foi levada ao Refúgio, local parecido com um quarto de hospital, para que pudesse ser cuidada. Lá, ela conheceu Letty, uma anciã que vivia fazendo tricô, e os Sábios Gerald, sua esposa Anita e Simon. Depois, Lilly ainda conheceria a Mãe Eva, para testemunhar um dos momentos mais importantes para o cristianismo.

Lilly não sobreviveu à toa. Ela tinha uma importante missão a cumprir: ela seria Testemunha de um momento crucial na História da Criação. Mas seus medos mundanos a fizeram ter receio de fazer uma grande bobagem.

Que leitura! O que escrevi aqui não é um décimo do que o livro transmite. Porém, a leitura, não foi das mais tranquilas. Apesar da leitura ser fluida, os fatos eram monótonos demais – alguns também eram bem confusos – que várias vezes me peguei cochilando com o livro na mão.

Quando a leitura finalmente ficou boa – e eu já tinha dormido bastante – o autor revelou uma história até então inédita: tudo o que conhecia como a História da Criação parece ter caído por terra. Nesse livro, a história de Adão e Eva ganha novos ingredientes. Será que realmente Eva comeu a maçã por vontade própria? Lilith realmente foi a primeira mulher de Adão?


Segundo informa a contra-capa, o autor pesquisou por 40 anos as histórias bíblicas para poder chegar nesse livro, tendo como desafio tentar fazer uma trama plausível para gregos e troianos (ou religiosos e científicos, rs). Acredito que tenha conseguido não só trazer uma nova versão dos fatos, mas também abrir os olhos dos incrédulos (como eu). É como se o autor estivesse dando um recado. Eu entendi o tal recado. Agora, depende de você ler e entender a mensagem.

O trabalho de edição/revisão da Arqueiro ficou muito bom. Não encontrei erros e a parte gráfica ficou bem feita também. 


Apesar do sono que me deu, recomendo a leitura, mas somente se você estiver com os horizontes abertos, se estiver pronto para entender e respeitar os pontos de vista trazidos pelo autor. Se você for cristão fervoroso, então passe longe, pois você criticará quase tudo o que for ler.

PS: No fim do livro, o autor deixa uma carta explicando o significado da maçã. É algo incrível.


Olá!

Primeiro, um feliz ano novo a todos! Que vocês tenham seus sonhos realizados e que ganhem muitos livros também, é claro!

O primeiro resenhado de hoje é um livro um tanto desconcertante. No bom sentido, claro. Não tenho palavras para descrever esse livro. Então tentarei trazer para vocês minhas impressões sobre O Rouxinol, romance de Kristin Hannah.


O livro começa com uma idosa que está se mudando para um asilo. Sua casa foi colocada à venda. O ano é 1995 e essa idosa está no porão, revendo algumas velhas lembranças, quando seu filho Julien chega no local e percebe que a mãe esconde algo. Eles moram no Oregon, EUA. Logo que a idosa está se acomodando em seu apartamento minúsculo no asilo, ela recebe um convite para ir até Paris para falar sobre sua experiência na época do nazismo.

Então é aí que a história realmente começa. Voltando no tempo, estamos na França do ano de 1939 e Antoine Mauriac está partindo para o fronte. Ele vai deixar a esposa, Vianne, e a filha Sophie, em casa, no vilarejo de Carriveau. A guerra está começando, mas Vianne não acredita que os confrontos chegarão até sua casa.

Enquanto isso, em Paris, Isabelle Rossignol, irmã de Vianne é expulsa de mais um colégio interno. Ela terá que voltar para o apartamento de seu pai, para que ele procure mais um internato para ela. De novo. Há alguns anos, quando a mãe de Isabelle e Vianne morre, o pai, Julien, que recém tinha voltado do fronte após participar da primeira guerra mundial, resolve abandonar as meninas aos cuidados de uma mulher estranha. Vianne se resignou, Isabelle se revoltou. Não à toa Vianne se casou tão cedo (17 anos), para poder ir embora do lugar.

A única coisa que Vianne e Isabelle têm em comum é o fato de que o pai se distanciou de ambas. Elas são totalmente diferentes, nos atos e na opinião sobre a ocupação nazista na França.

O nazismo eclode e seus tentáculos chegam até Carriveau, na forma do capitão Beck. Esse soldado ficará aquartelado na casa de Vianne e, à primeira vista, bota medo, mas ele acaba se revelando uma pessoa diferente do que esperamos quando estamos subjugados a outro exército. Ele é um jovem bondoso, até. Se preocupa com Vianne e a pequena Sophie. Nos tempos mais difíceis, ele até divide sua comida com as moças.

Na contramão, Isabelle se espelha em Edith Cavell - que existiu mesmo e foi uma enfermeira. Ela é inglesa e foi considerada a heroína da Primeira Guerra - e quer fazer algo para parar o nazismo na França. Aos trancos e barrancos, ela se une a um grupo para distribuir panfletos ao redor do país. E esse é só o começo da aventura de Iz.

A guerra muda a forma como pensamos e agimos. Tudo em nome da sobrevivência. Tem uma passagem no livro em que Vianne precisa preencher uma lista com uma série de nomes de judeus, gays, testemunhas de Jeová e integrantes da Maçonaria que trabalhavam na escola junto com Vianne - ela era professora. Ela faz a tal lista - a mando do capitão Beck - mas, propositalmente, esquece um nome. O oficial pergunta se ela tem certeza que todos os funcionários estão listados. Ela diz que sim e ele a pressiona, já sabendo que ela estava esquecendo de alguém. Sem ter o que fazer, ela entrega o último nome da lista. A pessoa em questão era sua melhor amiga.


Na hora eu fiquei chocada e pensei "Que pessoa é essa que entrega a própria amiga?" Mas, conforme fui lendo, fui entendendo que, não adiantaria Vianne Mauriac tentar proteger, os alemães já sabiam quem eram as minorias de Carriveau, mas mesmo assim, Vianne entregou os nomes. O livro também mostra o lado de Beck: ele era jovem e não queria estar ali, pois sua filha ia nascer e ele queria estar com sua família. Era uma marionete de Hitler que tinha que cumprir ordens.

Além dos protagonistas, outros personagens também são importantes na trama, como a família de Champlain, vizinhos de Vianne; Gaëton, o amor platônico de Isabelle - sim, Isabelle, apesar de querer mudar o mundo, também se apaixona; o oficial Von Richter, que também ficará aquartelado na casa de Vianne, mas esse é o oposto do capitão Beck. Entre outros que aparecem por alguns momentos, somem e aparecem de novo.

Vou contar só isso porque é certeza que soltarei spoiler. Recebi O Rouxinol em parceria com a Arqueiro e era pra ter sido feita em dezembro, mas como o correio atrasou a entrega, quando eu realmente comecei a ler, o blog já estava em recesso. Então, nada como começar o ano literário de 2016 com uma resenha de derramar lágrimas, muitas lágrimas.

Como dito, recebi em parceria e demorei a leitura por motivos de: já sabia que a história viria carregada de dor e sofrimento. E mesmo sendo literatura ficcional, não gosto de ver nos livros pessoas sendo subjugadas, humilhadas e etc. Ainda mais por ter guerra. Então fui lendo aos poucos. Já quero deixar claro que a leitura fluiu muito bem. É o primeiro livro da Kristin que leio e já sei que ela ganhou uma fã. O trabalho de revisão e capa ficou bem feito, encontrei só uns dois errinhos, nada grave. Achei legal também a editora ter enviado um guia de leitura, com algumas perguntas sobre a obra.
Tirei só foto da capa porque o guia está forrado de spoilers. Recomenda-se ler o livro antes.
A assinatura da autora veio a parte. Achei o papel tão delicado que colei na primeira folha, rs.
Só de fazer essa resenha, já lembro como foi uma leitura densa, que me deixou de ressaca e me fez chorar. Não que eu chore por qualquer coisa, mas o desfecho desse livro é... na verdade, não tenho palavras para descrever esse livro, apenas leiam e entendam a grandeza que é a história de Vianne Mauriac e Isabelle Rossignol.

Recomendo que vocês vejam esse breve vídeo que a editora Arqueiro postou. É uma breve opinião de Kristin Hannah falando sobre O Rouxinol. Vale a pena, são só trinta segundos mesmo :) E, os direitos já foram comprados e, em breve, o livro vai virar filme! Que, se seguir a história, será sucesso. Mas não seria se aguentaria ver na tela todas as emoções que senti lendo o livro!




Olá!

Último "Vida Literária" de 2015 foi escolhido pela Raíssa e fala de um livro que mostra como é querer dar um fim na própria vida, mas, quando você acha que tudo está perdido, alguém estende a mão para te ajudar. Antes que eu me esqueça, o projeto Vida Literária consiste em que eu, a Ani, do EC&M e a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa leiamos um livro, comentemos e depois façamos a resenha, mostrando nossos pontos de vista.

Tudo o que disse aqui não chega perto da grandeza que é esse livro. Desfrutem meu ponto de vista de Como se Apaixonar, da irlandesa Cecelia Ahern, que, claro, entrou pra minha lista de autores favoritos. E o livro é meu favorito também.


Skoob | Saraiva | Cultura


Estamos em Dublin (capital da Irlanda) e Como se Apaixonar começa com Christine Rose tentando salvar a vida de Simon Conway, que está tentando se matar. Ela até consegue convencer Simon a não fazê-lo, mas dura pouco tempo. Logo, o homem atira na própria cabeça.

Depois de contar à polícia o que aconteceu, Christine está tentando voltar para casa, quando passa em uma ponte e vê um cara... tentando se matar. Ele quer se jogar da ponte, porque não aguenta mais as pressões que está vivendo. Após uma rápida conversa, ela consegue demover o homem - Adam Basil - a não se jogar da ponte. Depois, ela oferece ajuda a Adam para que ele não cometa novamente suicídio. Ele dá a ela um prazo de 15 dias. Em duas semanas, ele fará 35 anos e, se ela não conseguir, ele tentará novamente.

Ela, por outro lado, acabou de se separar de Barry, depois de um casamento fracassado que não durou um ano inteiro. Ela tem uma empresa de recrutamento, essas que fazem a ponte entre empregador e empregado. Mas ela fazia mais do que isso: ela ajudava as pessoas. Um exemplo da persistência da personagem é com Oscar. Ele dizia que o motorista do ônibus queria matá-lo, quando, na verdade, ele tinha TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e só entrava no ônibus se determinado lugar estivesse vazio.

Christine não é terapeuta nem psicóloga, mas não abria mão dos seus livros de auto-ajuda. Ela tinha muitos - muitos mesmo - e sempre tinha um para resolver qualquer problema. São títulos bem esquisitos. Como são citados muitos títulos ao longo do livro, não vou citar nenhum específico, mas posso dizer que tem uns bem engraçados.

Como fazer uma omelete sem quebrar os ovos


Entre outras coisas, Christine tem como missão fazer com que Adam recupere Maria - sua ex-noiva. Ela o traiu com seu melhor amigo e isso o deixou devastado. Além de Maria, Adam tinha que enfrentar seu pai autoritário, mas que estava gravemente doente, e a irmã Lavinia, que roubou dinheiro da fábrica de chocolates da família e que queria a todo custo tomar o controle da empresa.

E é entre ideias engraçadas e cômicas, que Como se Apaixonar mostra como duas pessoas estão tentando a todo custo, se apaixonar pela vida, ter vontade de vivê-la. Nem que seja necessário ler livros de auto-ajuda para isso.

Só tenho uma coisa a dizer: te amo Cecelia!!!! A forma como ela escreveu esse livro foi simplesmente maravilhosa! Ela foi delicada ao falar de temas delicados como suicídio e TOC. Ela mostrou como a depressão (sim, para mim, Adam tinha depressão) pode prejudicar a maneira de uma pessoa pensar e agir. A parte cômica da história fica por conta dos títulos dos capítulos (são 27): todos começam começam com "Como..." e alguns são até engraçados, mas tem também os mais sérios.

Além de Christine e Adam, tem também as irmãs dela, Brenda e Adrienne, que, junto com o pai, são advogados e bem engraçados. Tem também Amelia, amiga de Christine, que possui uma livraria à beira da falência e cuida da mãe, gravemente doente. 

Outro ponto que gostei no livro foi conhecer alguns pontos de Dublin, como a ponte Ha'penny (que tem um nome oficial, mas, se você quiser saber qual é, leia). Agora, sinto-me obrigada a juntar grana, se eu quiser conhecer essa cidade maravilhosa.

Me agarrei a estória com unhas e dentes e fiquei torcendo loucamente para que a Christine conseguisse convencer o Adam a seguir com sua vida. Mas, principalmente, torci para que ela mesma recuperasse o controle de sua vida e fosse feliz também! Mais uma vez a autora me pegou de jeito com sua escrita e me conquistou com seus personagens. Quem gosta de um bom romance divertido e dramático vai amar esse livro! Raíssa Martins

Cecelia tem uma forma maravilhosa, delicada, fluída de escrever. Isso se nota quando ela nos faz rir, com as cenas cômicas de Christine, ou quando está falando sério, com as cenas mais tensas envolvendo Adam. E ela aborda vários outros temas, mas sempre focando no principal: o suicídio. Ela te faz pensar porque a pessoa quer se matar e até como podemos ajudar. Porque, podemos não saber, mas podemos ter um amigo que está passando por situação parecida com a de Adam. Leitura mais que recomendada.

A única parte ruim é o começo. Ele é um pouco maçante, já que a autora dá muitas voltas para contar sobre Simon. Demorei pra engatar na leitura porque, alem do rodeio pra contar, eu li em versão digital e meu Kindle só sai de casa em dias estritamente necessários. Mas, as coisas, quando começam a acontecer, a leitura voa. E você se diverte também.

Demorei um pouco para engatar a leitura, mas já estou acostumada com os os livros da Cecelia que sempre possuem inícios massantes. Como sempre ela me conquistou, me fez torcer e me apaixonar pelos dois. Acho que o mais legal de tudo, é que em todos os livros dela SEMPRE tem uma lição a ser aprendida e considerada. Acho que quando um livro mexe tanto como o leitor, como fez comigo, ela alcançou o  objetivo. Entrou para lista de favoritos de 2015. Ani Lima

Como disse, li a versão digital, mas, pelo que pude ver, o trabalho da NC de edição e revisão ficou muito bom, só a capa (que é condizente com a trama) que achei simples demais. Mas isso é um detalhe irrelevante perto da grandeza que é essa obra. Não tenho mais palavras para descrever esse livro. Simplesmente leiam.

Melhor quote do livro, não à toa o marquei!
E o mais importante: esse livro NÃO é de auto-ajuda. Só a Christine que lê esse gênero. Portanto, não há o que temer com essa leitura.

Postagem participante do



Olá!

O resenhado de hoje é do meu autor de suspense favorito!! Eba, já havia algum tempo desde que li e resenhei Zoo (resenha aqui) e quando vi esse livro na biblioteca, não pensei duas vezes e peguei emprestado. Aliás, nem sabia que suspense era um dos meus gêneros favoritos, junto com os romances, as distopias e as biografias. Espero que gostem de Feliz Natal, Alex Cross, de James Patterson.


Como o nome já diz, a história se passa no dia de Natal. Enquanto a família Cross, encabeçada pela Nana, avó de Alex, preparava a ceia, nosso protagonista precisa resolver uma situação de stress. Um importante advogado, Henry Fowler mantinha como reféns a ex-esposa e seu atual marido, os três filhos e uma vizinha, esposa de um senador. Fowler viu sua carreira degringolar, aparentemente, quando descobriu que estava sendo traído. Como se isso não bastasse, ele sabia de vários segredos de clientes seus que não podia contar.

Com muita tensão no ar e sua inteligência, Cross consegue libertar os reféns. Fowler vai preso e Cross vai pra sua casa comemorar o bendito Natal. E então, volta para sua casa e família e vai curtir o Natal... Só que não.

Enquanto ele estava na santa paz de seu lar comendo bacon doce, panquecas, waffles e etc (não tinha arroz com uva passa, amém), ele recebe uma ligação. Precisava deter a médica jihadista Hala Al Dossari, que estava sendo rastreada, porque estava armando um ataque terrorista. Seria mais um ataque terrorista se não fosse por um detalhe: Cross, para descobrir um segredo da dra. Dossari, teria que ser conivente com um ato de tortura. Mas contra vítimas que sequer deveriam estar na história.

Em dois parágrafos contei o livro, certo? Errado, muito errado! Apesar de ter somente 170 páginas, o livro é muito bem escrito - exceto no final, pois achei meio corrido, mas como a história havia sido contada, então dá pra relevar - sempre deixando o leitor sem fôlego. O advogado Henry Fowler e a médica Hala Al Dossari só têm em comum o fato de acreditarem em algo - algo distorcido, mas algo - o que fazem com que se exponham e quem estiver ao redor, causando danos.

A escrita de Patterson é maravilhosa, flui naturalmente, sem falhas nem spoilers do livro anterior, Ameaça Mortal. Aliás, a série Alex Cross é composta por cinco livros. Hala Al Dossari apareceu primeiro em Ameaça Mortal, porém, os livros podem ser lidos fora da ordem, cada história é independente; o que Hala fez no outro livro não é citado neste. São 170 páginas divididas em 109 capítulos bem curtos. Ora narrado por Cross, ora narrado em terceira pessoa.

Mais um trabalho brilhante da Arqueiro quando o assunto é capa e edição. Trabalho impecável, encontrei apenas dois erros no livro todo. O ponto negativo fica por conta do início de cada capítulo, ora no início da folha, ora no meio, ora no rodapé. Achei confuso e feio (esteticamente falando) mas isso não atrapalhou durante a leitura.

Aproveito para ostentar meu Zoo, recebido em parceria com a editora. Zoo não tem nada a ver com Alex Cross, é volume único.





Se você gosta de um bom suspense, Feliz Natal, Alex Cross é uma ótima pedida. É curto, rápido de ser lido e ainda por cima te faz refletir sobre até onde uma pessoa pode ir para alcançar um objetivo, seja ele qual for.


Olá!

Dando continuidade ao projeto Vida Literária - que consiste em que eu, a Ani do Entre Chocolates e Músicas e a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa leiamos um mesmo livro e o resenhemos ao fim do mês - a leitura desse mês foi escolha da Ani, que é fã (ama/gosta/idolatra) da Meg Cabot. Espero que gostem da resenha de A Rainha da Fofoca, primeiro volume da trilogia de mesmo nome. 


A Rainha da Fofoca nos apresenta Elizabeth "Lizzie" Nichols. Ela acabou de se formar em História da Moda e está de malas prontas para viajar para a Inglaterra junto com seu namorado Andrew, que estão juntos há apenas três meses. Seus amigos Shari e Chaz (que são um casal) são totalmente contra a viagem. Eles querem que ela vá para Nova York com eles e não para a Inglaterra, onde ela ficará fazendo nada pelos seis meses seguintes enquanto Andrew vai terminar seu curso. 

Durante sua festa de formatura, Lizzie descobre (e não conta pra ninguém) que, pra se formar, precisa entregar uma monografia. Suas duas irmãs acham que Lizzie vai se dar mal e vai voltar pra casa com o rabo entre as pernas. E durante essa festa, Lizzie ganha três luzinhas de leitura, para usar durante a viagem.

Contrariando a todos, Lizzie vai para a Inglaterra. Mas nada será como ela imagina. Um dos grandes defeitos dela - senão o maior - é que ela tem a boca solta. Ela fala sem pensar (e quando pensa antes, ela fala logo depois) e imagina muito. Ela faz o que conhecemos como "contar com o ovo antes da galinha". Pois bem, sua estadia na Inglaterra dá muito errado. Shari e Chaz foram para a França, trabalhar em um chatêau (castelo) de um amigo.

Para não dar o gosto da vitória para as irmãs, Lizzie resolve ir para a França - depois de descobrir várias coisas sobre Andrew. Durante a viagem de trem, ela conhece Luke. Ela percebe que ele é um cara legal e conta tudo para ele - tudo mesmo, até os detalhes sórdidos, que ninguém precisava saber. Chegando em território francês, Lizzie se sente sozinha, pois não conseguiu avisar a Shari que estava a caminho.

Qual a surpresa de Lizzie (e minha) quando Shari chega à estação de trem para buscar Luke, que na verdade se chama Jean-Luc de Villers, apenas o filho do dono do castelo. LIZZIE CONTOU SUA VIDA PARA O FILHO DO DONO DO CASTELO ONDE ELA IA SE HOSPEDAR!! Claro que, dado o uso de maiúsculas, nossa protagonista ficou de cara no chão. Como se não bastasse, se preparem para rir bastante, porque Lizzie vai aprontar muitas - aprontar no bom sentido, mas vai aprontar!

Não sei como começar essa resenha. Bem, eu tive meu primeiro contato com Meg Cabot quando li Pegando Fogo. Essa história é tão horrível que só li duas páginas (e só lembro que um tipo de ostra e o time de futebol americano do lugar tinham o mesmo nome). Então, desisti de ler algo dela, mesmo a Ani falando todo dia (todo dia mesmo, acreditem) sobre como a Meg é incrível, linda, maravilhosa demais e etc. Aproveitando então o Vida Literária desse mês, ela sugeriu esse livro. 

"Essa foi uma releitura muito gostosa de se fazer. Depois de 3 anos, me peguei rindo com Lizzie e torcendo para ela. A Meg é incrível – não digo apenas como super fã – mas uma pessoa que consegue mudar de estilo completamente em suas obras sem perder a qualidade, merece aplausos. A leitura fluiu e foi super-rápida. Não vejo a hora de terminar a trilogia." Ani Lima

Já comecei rindo logo nas primeiras páginas! O jeito que a Meg escreve mais parece uma conversa entre mim e a personagem - o livro é narrado em primeira pessoa. Ela lança mão das maiúsculas de um jeito que não cansa a leitura. Já falei que o livro é engraçado? Pois é, o SLC (Sistema Lizzie de Comunicação) garante boas risadas ao longo da leitura. Pra eu virar fã da Meg ainda falta muito, mas eu aceitaria de bom grado a sequência desse livro - que parou em um ponto, digamos, interessante.

A parte ruim fica por conta da editora. Do Grupo Editorial Record eu só leio os da Bertrand Brasil por motivos de: Isabel Allende, então é a primeira vez que leio algo do selo Galera Record. O exemplar que li faz parte da quinta edição, publicada em 2012. A reforma ortográfica de nossa língua pátria entrou em vigor em janeiro de 2009. O que custava revisar o livro????? Gente, esse livro não passou pela reforma ortográfica!! E sabe o que é pior: o preço. Eu paguei acho que 22 (ou 28, não lembro agora) na Amazon, mas os livros da Cabot têm preços salgados. Tipo, quem é o corajoso que põe pra vender livros que não passaram pela revisão pós-reforma ortográfica (portanto estão repletos de erros de português) por mais de 40 reais??? Inadmissível.

Voltando às partes boas do livro, cada capítulo começa com um parágrafo da monografia de Lizzie (quero fazer uma monografia assim rs), seguido de uma epígrafe de grandes personalidades da literatura, sempre tendo como tema a fofoca. O livro tem 26 capítulos. A fonte virou detalhe irrelevante perto da não revisão ortográfica. Aliás, bem que a editora poderia usar uma tinta que fixe no papel, direto encontrei palavras impressas pela metade...

"Mais uma vez me diverti muito com a escrita da autora e as personagens que ela cria. Lizzie é muito engraçada e meio atrapalhada, sem falar em sua dramaticidade! Parece que tudo o que tiver para dar errado na vida dela, consequentemente acaba dando errado mesmo. E o leitor só consegue dar risada das situações que ela passa." Raíssa Martins

Apesar da futilidade que Lizzie transmite (ela fala muito de moda, de marcas, de grifes, me soa um tanto fútil), ela tem bom coração e uma língua que fala muito. Muito mesmo. Mas, ainda assim, o leitor torce para que ela se dê bem no final. Depois dessa leitura, me arriscaria a ler outros títulos da Meg, ela tem uma escrita leve. rápida e ágil, fazendo com que o leitor aprenda um pouco sobre a História da Moda e reze para que Lizzie entregue sua monografia.

PS: uma personagem que apareceu pouco, mas merece destaque, é a vovó Nichols. Sério, ela é a cara da sinceridade, fala sem medo! Queria ser neta dela! Quer ser amiga da Lizzie? Dê a ela litros e mais litros de Diet Coke e a afaste dos tomates!

E já temos a leitura de dezembro: a Raíssa escolheu "Como se Apaixonar", da Cecelia Ahern. Estou sem expectativas quanto à leitura, mas acho que vou gostar, ainda mais porque já conheço e gosto da escrita dela!

Postagem participante do



Olá!

Depois de algum (longo) tempo, volto a resenhar um livro de crônicas. E quem é meu cronista favorito? Fabrício Carpinejar <3 Trago para vocês "Ai Meu Deus, Ai Meu Jesus", que, apesar do nome, não tem nada de religioso. Fala de amor e sexo mesmo.

Como já sabemos, Carpinejar é um dos grandes nomes da crônica brasileira atual. Ele fala de tudo com uma simplicidade que até assusta. E faz rir também. Nesse livro, ele reuniu mais de 150 crônicas que falam sobre amor e sexo. Mas não se preocupem, apesar do erotismo, a leitura é leve, podem ler tranquilamente.


Ele reflete como o homem e a mulher veem o amor e o sexo, sem papas na língua. Ele tenta mostrar como funciona o cérebro feminino, o cérebro masculino e as causas que os levam a fazer o que fazem quando o tema é esse.

A edição da Bertrand Brasil não está tão mal, mas encontrei alguns erros de revisão. A capa está bem legal, o título do livro está em alto relevo e as orelhas do livro vêm com uma foto do autor, em pose sensualizante rs PS: ele está com uma camisa fofa do Dengoso, dos Sete Anões.

Logo de cara, a primeira crônica "SEXO e sexo" (pg. 11) já diferencia a concepção do termo entre homem e mulher. Como cada um pensa quando esse assunto vem à tona. Claro que recomendo a leitura.Aliás, você pode ler todos os textos fora da ordem que não atrapalha. Por ser livro de crônicas, a resenha sairá mais curta, mas deixarei as cinco melhores - pelo menos pra mim, rs.

Nenhuma Mulher se Acha Bonita (pg. 14): só li verdades. Ele fala sobre as imperfeições do corpo feminino, mas que são vistas SÓ pelo olho feminino.

Sexo Depois dos Filhos (pg. 126): ele conta as dificuldades que casais com filhos (e que ainda são apaixonados) enfrentam para transar.

Vinte Razões para Amar um Careca (pg. 103): como o nome denuncia, vinte motivos para se apaixonar por um desprovido de cabelos. PS: Yul Brynner foi um ator russo-americano.

Ai Meu Deus (pg. 211): texto que intitula o livro, conta como é difícil para o homem ter tanto trabalho pra na hora H, ela chamar por Deus.

Traduzindo a Alma Feminina (pg. 252): não é bem uma crônica e sim, um questionário - baseado nos questionários da revista Capricho - só que voltado aos homens. Dica: homens, não assinalem em hipótese alguma a letra B. Mulheres, divirtam-se com a alternativa B.

Espero que vocês tenham gostado dessa resenha e quero muito saber as opiniões de vocês, portanto, os comentários fazem-se essenciais!


Olá!

Hoje é dia de mais uma resenha do projeto Vida Literária, em parceria com as meninas dos blogs O Outro Lado da Raposa e Entre Chocolates e Músicas. Pra quem já esqueceu do projeto, é só clicar aqui, ler o post até o final e refrescar a memória.

O resenhado de hoje, por incrível que pareça, é um livro que não me encantou. Diferente da badalação que a blogosfera dedicou a ele, achei maçante e irritante demais. Eu escolhi para ler A Rainha Vermelha e me decepcionei.



Em A Rainha Vermelha, temos mais uma distopia: dessa vez, o mundo é dividido entre vermelhos (povão oprimido) e prateados (opressores muito poderosos). Eles vivem em constante guerra, o que é inacreditável, partindo da premissa de que os prateados possuem poderes especiais, que podem dominar os vermelhos com um estalar de dedos, mas tudo bem.

Na província de Norta, nossa protagonista Mare Barrow é uma trombadinha. Ela rouba para ajudar a família. Ela está para completar 18 anos e, como não possui emprego, vai para o exército lutar na guerra. Seus três irmãos mais velhos foram. A única que tem emprego na família é sua irmã menor Gisa, que é costureira. Enfim, a família é bem humilde. E ainda tem Kilorn, seu melhor amigo, que é trombadinha como ela, mas porque perdeu o pai na guerra e a mãe o abandonou. Está com dois pés e meio no exército.

Por questões do momento, Mare conhece Cal, que a ajuda com esmola. Mal sabe ela que sua vida sofrerá uma revira-volta... A jovem acaba indo parar no Palácio real, como criada da realeza prateada. Ela mal chegou no castelo e já presenciou uma batalha para saber quem se casaria com os príncipes - o rei possui dois filhos. E foi aí que seu segredo - que nem ela sabia - foi descoberto.

Sério, que livro chato! Não só pela Mare, mas por toda a opressão que a trama mostra. Todo mundo trai todo mundo, você não sabe em quem confiar. E tem a Evangeline, pedra no sapato de Mare. Essa era a segunda pior. Já li distopias em que o povo era separado por castas (A Seleção) e que o povo era controlado pela mente (Reiniciados) mas esse livro é uma brisa total.

A começar pelo sistema entre os prateados. Todos eles são distribuídos por Casas. Por exemplo, Evangeline faz parte da Casa Samos (Samos é seu sobrenome). Essa casa possui uma determinada cor e eles possuem determinados poderes. Se fosse só duas ou três casas, ok, mas não, são várias, você se perde tentando saber quem é quem. A autora poderia deixar a história mais enxuta se não tivessem tantas Casas.

Diferente de mim, a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa amou a história: "Esse livro é recheado de acontecimentos eletrizantes e sanguinários. Comecei a ler e, de repente, me vi presa à narrativa de tal forma que não conseguia mais parar. Fiquei umas três noites indo dormir às duas ou três da manhã (isso em dia da semana hahaha) porque precisava loucamente saber o que aconteceria a seguir."

Tudo bem que, em uma distopia, os oprimidos são castigados, mas aqui, gente, os castigos são mil vezes pior. Tipo, uma prateada manipula o aço, como facas e garfos, outro mexe com a água e pode afogar uma pessoa. Uma terceira consegue entrar na mente alheia e assim por diante. Sem falar que eles vivem em guerra - os prateados contra sabe-se Deus quem, já que os vermelhos são obrigados a ir para as linhas de batalha. Isso, eu juro que não entendi.

(Por força maior, dessa vez, a Ani não pôde deixar seu quote. Mas a resenha dela sairá em breve.)

Um certo alguém balança o coração de Mare, mas ela não se envolve com ninguém, até que ela bem madura pra sua idade (o que a opressão não faz...). Queria dizer também que ela - assim como eu - tem três pares de furos na orelha. Cada furo (com seu respectivo brinco, óbvio) representa um irmão.

O livro acaba em um ponto crucial - e é por isso que terei que comprar o segundo volume, para saber como se desenvolverá, vai ver é até menos chato. Apesar da história não ser lá essa maravilha, a Seguinte está de parabéns pela capa e revisão. Encontrei um erro (inadmissível) em todo o livro, e na capa de trás ainda vem um marcador, é só destacar e usar!

Pra encerrar, enquanto "Glass Sword" não sai, tem um conto dessa distopia disponível lá na Amazon, é o Canto da Rainha e o melhor, está de graça! Clique aqui e faça o download!

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Olá!

Como passaram o fim de semana? Espero que bem! O resenhado de hoje é um livro bem curtinho, pra ser devorado em algumas horas, de tão lindo que é. Pena que, por diversos motivos (que agora não importa) não pude ler antes e, desde já peço desculpas à autora. O livro é Minha Última Chance, recebido em parceria com a autora, a Vanessa Sueroz.




Minha Última Chance conta a história de Igor Cintra, um estudante do quarto ano de medicina. Ele mora em uma república com seus amigos Claudio, Daniel, Vagner, Lucia e Helena. Igor é um belo exemplo de playboy: lindo, inteligente e pega todas as meninas. Porém, ele guarda para si o fato de que é apaixonado pela Helena. Mas ela nem liga pra ele.

Então, aproveitando que eles irão a uma festa da faculdade em alguns dias, Claudio dá a seguinte ideia: por que Helena não dá uma chance para o Igor? Se ele conseguir bem, se não, eles nunca mais se falarão. No início, Igor rejeita a ideia, pois não quer nem pensar em não poder falar mais com Helena, enquanto ela, bem, ela gosta da ideia. Ele terá até o dia da festa para conquistá-la.

Vou parar por aqui, porque sei que soltarei algum spoiler, caso continue. Apesar de suas 76 páginas, que foram lidas no meu Kindle, a história é bonita e intensa. Igor e Helena são bem diferentes. Ele, apesar de bom aluno, é galinha, gosta de todas e de nenhuma. Helena, excelente aluna, é quieta. Apesar desses prognósticos, o casal possui fortes sentimentos um pelo outro, mas o histórico de um e o orgulho da outra farão com que eles deem muitas voltas nessa amizade.

Os protagonistas, claro, são Igor e Helena, mas também tem espaço para outro casal: Claudio e Lucia, que são muito engraçados. E os amigos de Igor, Claudio, Vagner e Daniel também têm participações importantes (e hilárias) na história.

A capa é bem interessante. Em primeiro momento, você não entende - eu pelo menos, fiquei boiando. Depois que você lê, aí sim ela faz sentido. Porém, a revisão deixou a desejar. Encontrei vários erros de português. Erros graves, provavelmente ou não houve revisão, ou quem revisou fez igual o nariz. E se houve revisão, com certeza não deve ter sido barata. A autora bem que poderia dar uma revisada nesse livro. A história é bem legal, mas os erros tiram um pouco do brilho.

Esse livro é recomendado (apesar dos erros) para ler em uma tarde, como é rapidinho, você lê e absorve a história em pouquíssimo tempo. Peço desculpas novamente à autora pela demora com a resenha. Mas, agora ela está disponível e espero que gostem da resenha e deem uma oportunidade ao livro!


Olá!

Mais um mês chegou e, com ele, a Arqueiro, Sextante e Saída de Emergência estão com excelentes lançamentos. Coloquei aqui os que, com certeza, serão os mais desejados pelos leitores. Aproveite e escolha os seus!

SkoobÀ medida que sua família se desintegra, Aidan Donovan, um adolescente de 16 anos, procura consolo em estimulantes químicos, no estoque de bebidas do pai e nas atenções do padre Greg, o único adulto que realmente o escuta.

O Natal chega e seu mundo entra em colapso quando ele reconhece o lado obscuro do afeto que o padre Greg lhe dedica. Enquanto tenta dar sentido à própria vida, Aidan conta com o apoio de um grupo de amigos desajustados: Josie, a garota por quem se apaixona; a rebelde e espontânea Sophie; e Mark, o carismático capitão da equipe de natação.

Confissões de inverno mostra as formas pelas quais o amor pode ser usado como uma arma contra a inocência – mas também pode, nas mãos certas, restaurar a esperança e até a fé.

O corajoso romance de estreia de Brendan Kiely expõe o mal que os segredos mais profundos que guardamos podem causar e prova que a verdade liberta e abre caminho para o amor.



SkoobHá três anos, Adrienne Willis perdeu as esperanças no amor quando o marido a trocou por uma mulher mais jovem. Tendo que cuidar sozinha dos três filhos adolescentes e do pai doente, ela acha que nunca será capaz de recuperar a autoestima e a vontade de viver.

Por isso, quando sua amiga Jean precisa fazer uma pequena viagem e lhe pede que tome conta de sua pousada, ela vê uma oportunidade para mudar de rotina. A previsão de tempestade iminente, no entanto, faz com que os próximos dias não pareçam muito promissores. Pelo menos até a chegada de Paul Flanner, o único hóspede com reserva para o fim de semana prolongado.

Aos 54 anos, Paul é um cirurgião bem-sucedido que enfrenta fantasmas parecidos com os de Adrienne. Nos últimos seis meses, a esposa pediu o divórcio e ele rompeu relações com o filho. Ao ver sua vida perder o rumo, Paul decidiu vender a clínica e a casa e ir à pequena cidade de Rodanthe para encerrar um doloroso capítulo de seu passado.

Logo Paul e Adrienne começam a descobrir suas afinidades e a se aproximar cada vez mais. Ao longo do fim de semana, a tempestade que toma conta de Rodanthe finalmente chega ao fim, mas o que nasce entre eles ressoará pelo resto de suas vidas, entrelaçando passado e futuro e dando um novo significado às palavras amor e perda.



 SkoobEm Oceano perdido, Johanna Basford convida artistas de todas as idades a descobrir um mundo encantador escondido nas profundezas do mar.

Ilustrações ricas em detalhes vão revelar peixes exóticos, polvos e cavalos-marinhos, abrindo um mundo de possibilidades para os amantes das cores e das tintas.

Os fãs de Jardim secreto e Floresta encantada estão convidados para embarcar nesta nova aventura em busca de um tesouro pirata em meio a recifes de corais, conchas extraordinárias e cenas de naufrágio.






Skoob - Quando o pai roqueiro de Harlow Manning sai em turnê, ele a envia para Rosemary Beach, na Flórida, para viver com sua meia-irmã Nan. O problema: Nan a odeia. Harlow tem que manter a cabeça para baixo, se ela quer passar os próximos nove meses em paz. Isso parecia ser fácil... Até que o lindo Grant Carter sai do quarto de Nan.

Grant cometeu um grande erro em se envolver com uma garota com veneno nas veias. Ele sabia sobre a reputação de Nan, mas ainda sim não conseguiu resistir a ela. Nada faz ele se arrepender da aventura mais do que seu encontro com Harlow, que o deixa com o pulso acelerado. No entanto, Harlow não quer ter nada a ver com um cara que poderia se apaixonar por sua meia-irmã malvada. Mesmo não existindo amarras entre Grant e Nan.

Grant está desesperado para se redimir aos olhos de Harlow, mas ele arruinou suas chances com ela antes mesmo de conhecê-la...


SkoobA vida de um zumbi no ensino fundamental não é nada fácil.
Seu zumbi de Minecraft preferido está de volta! (Falando sério: vai dizer que você conhecia outros?)

Se você achava que o Ender Dragon e os golens de ferro eram perigosos, não imagina como é o dia a dia na Escola Monstro. Principalmente quando Mike Magma, o valentão da escola, une forças com Mutante, o aluno novo de 2 metros de altura com o peito do tamanho de uma casa.

Nosso amigo zumbi será capaz de deter os valentões? E se conseguir, vai continuar inteiro para contar a história? Junte-se ao nosso herói, sua namorada, Sally Cadáver, e seus amigos Esquely, Slimey e Creepy para a derradeira batalha de suas vidas... uma partida de QUEIMADO! Prepare-se para mais emoção e mais sustos neste segundo volume!





Olá!

Primeiro, vejam que troquei meu layout e (finalmente) fiz um cabeçalho - quero a opinião de vocês também! Agora, vamos ao post...

Depois de (muito) tempo, trouxe para vocês a postagem do mês de agosto (ou setembro?) do #ClubeDasDivas, cujo tema "erótico" foi o escolhido. Esse livro é diferente de tudo o que li na minha vida. Tudo mesmo. Deixe seu puritanismo de lado e venha descobrir o que acontece Quando Uma Garota Entra em um Bar, de Helena S. Paige.



Quando uma garota entra em um bar é, antes de mais nada, um livro erótico, bem erótico. Porém, ele é interativo: você decide qual caminho percorrer. Todos eles têm o mesmo ponto final, mas é você que escolhe o percurso. O livro é narrado em primeira pessoa: você. Sim, você, leitora, é a personagem. A protagonista marcou um encontro em um bar com sua melhor amiga, Melissa. 

A primeira coisa que a protagonista precisa escolher é a calcinha. E essa será a única vez que darei as opções: ela poderá escolher entre a fio-dental roxa, a "calcinha de vó", uma calcinha modeladora ou simplesmente não usar nada debaixo da roupa - saiba que é um vestido bem sensual.

Porém, chegando no local, (divando) a protagonista recebe uma mensagem que diz que, por questões de trabalho, Melissa não irá o encontro. E o que parecia começar mal, sofre uma reviravolta.

Primeiro, aparece Stanley, um cara que quer, obviamente, sexo. Mas sua aparência não é das melhores. Logo, um bonitão aparece para salvar a protagonista. E aí, já podemos escolher a próxima opção. Qual será o próximo passo da protagonista? Será que ela vai ficar no bar, sozinha, ou procurará uma forma de se divertir?

Esse livro eu comprei no impulso. Custou apenas R$ 8 nas Americanas. Vi que era erótico, tá escrito na capa, aliás rs - mas não fazia ideia de sua interatividade. Quem nunca quis escolher o destino da personagem principal? Claro que dá pra ler direto, mas você concorda que é mais engraçado fazer seu próprio destino?

Eu falei logo no início para você deixar seu puritanismo de lado, para poder entender essa história. Repito: deixe seu puritanismo e se joga na leitura. O livro é explícito mesmo, não à toa, já na capa está escrito que é pra maiores de 18. Lá tem coisas que você nem imagina - não estou falando de sadismo e derivados, ok? Como você pode escolher o destino da personagem, não passa nem perto das séries eróticas consagradas - que, aliás, estão bem monótonas.

Em questão de diagramação e revisão, a NC está de parabéns mais uma vez. Fonte confortável - mesmo não sendo Times New Roman - e itálicos que davam um ar de sensualidade ao texto caíram sob medida. Não tem erros de português - só encontrei dois errinhos de digitação, mas nada grave.

Helena S. Paige, na verdade são três amigas e escritoras: Paige Nick, Helen Moffett e Sarah Lotz. Paige escreve sobre sexo e afins em uma coluna no "The Sunday Times", da África do Sul, além de ser romancista e publicitária. Helen é a "faz-tudo":professora, escritora, poeta e etc. Sarah é romancista e também escreve roteiros de terror e YA.

Se você curte o gênero erótico - ou não curte, mas quer saber como é ler um livro interativo - essa é uma ótima sugestão. E sim, vou conferir as partes do livro que não escolhi, rs.

Postagem participante do:

Olá!

Hoje, a resenha vai ser mais de fotos que de texto, por motivos de: as imagens falam por si, não preciso escrever mais nada. Vem conhecer Mulheres, projeto da Carol Rossetti que fez tanto sucesso que virou pauta até na CNN.



Mulheres é uma coletânea de desenhos feitos pela ilustradora Carol Rossetti. Mas não são desenhos comuns. Eles possuem mensagens que valorizam a mulher, são mensagens de auto-estima, que te fazem sentir melhor. Eu não poderia deixar de escolher os que mais me identifiquei, então, além deles, vou colocar os mais tocantes. Mas, apenas leiam. Não é só um livro feminista, é um instrumento que divulga o valor da mulher e a igualdade que tanto pregamos. Só peço desculpa pela qualidade das fotos, não sou a melhor fotógrafa.


(minha favorita. me identifiquei demais!)


(já pararam pra pensar que elas usam porque gostam?)






(esses flyers eu recebi na Bienal e achei uma graça!)


Bem, espero que tenham gostado dessa breve sessão de fotos (aceito cursos de fotografia de presente) e tomara que a Carol venha pra SP, porque ela esteve na Bienal e eu a vi no evento da Arqueiro, mas eu, burra, não levei o livro - deixei em casa, diga-se de passagem.