Olá!

Mais uma breve fuga do TCC (que está ficando lindo, aliás) para mais uma resenha de recebido em parceria que é simplesmente maravilhoso! O Medo Mais Profundo, do mestre Harlan Coben, é um suspense que mostra que, por um filho, é possível ir até as últimas consequências.

O Medo Mais Profundo começa com Myron Bolitar reencontrando uma ex-namorada, Emily, de quem tem muita mágoa. Mas ela não voltou do passado à toa, precisava de ajuda. Seu filho, Jeremy, de 13 anos, tem uma grave doença - anemia de Fanconi - e precisa urgentemente de um transplante de medula. Até aí, uma situação grave, que vai piorar quando ela diz que um doador foi encontrado, mas ele simplesmente sumiu. Como se não bastasse, Emily ainda revela que o garoto é filho de Myron.

É o sétimo livro da série Myron Bolitar, mas o primeiro que leio, então não sei muito sobre ele, mas deu pra entender que, em algum momento, foi investigador de polícia. Porém, neste livro, ele tem uma empresa que agencia atletas. A agência está passando por uma crise, que Myron precisa driblar, enquanto procura o doador sumiu - o detalhe é que Myron nem sabe quem é esse doador - e ainda precisa se preocupar com o pai, que recentemente sofreu um ataque do coração.

A situação vai se agravando quando Bolitar finalmente encontra uma pista sobre o doador. E quanto mais ele mexe, mais a coisa piora, porque ele se depara com uma família poderosa que não quer que ele investigue. Só que ele está entre a espada e a parede. Será que ele vai ceder às ameaças?

Terceiro livro do senhor Coben e só uma frase: queria ter beijado aquela careca maravilhosa na Bienal de 2014! Que história! Ela começa um pouco morna, onde Bolitar relembra os momentos que viveu com Emily - e quando ela o trocou por outro. Myron, na juventude, era um promissor jogador de basquete, mas uma lesão grave no joelho colocou um fim em sua carreira. Mas, conforme o tempo vai passando - e ficando cada vez mais curto para salvar Jeremy - essas lembranças doloridas acabam voltando, mas ele precisa colocar tudo isso de lado, porque precisa encontrar o bendito doador.

Conforme a trama vai se desenrolando, nós entendemos porque Harlan ganhou tantos prêmios: ele constrói uma história intrínseca, de deixar o coração do leitor na mão, ao mesmo tempo que queremos que Jeremy seja salvo, queremos saber quem é o doador, quem são os poderosos que querem que Myron pare de investigar... E ainda sobra tempo pra um princípio de romance, com a apresentadora Terese Collins, mas acho que, pelo contexto, esse romance seja algo antigo - portanto, está em outros livros.



Recebi este livro em parceria com a Arqueiro e, mais uma vez, a editora não deixou a desejar: um ótimo trabalho de revisão/edição. Só encontrei um erro, falta de atenção, inclusive. A capa também esta bem bonita, condizente com a trama - vendo essa capa, me lembrei do livro Não Fale com Estranhos, também do Harlan (resenha aqui), em que, na capa, há duas pessoas, sendo uma encapuzada, dando a impressão de um assaltante. Aqui, vi a mesma coisa: uma pessoa encapuzada escorada num alambrado, parece um assaltante também, rs.

É claro que recomendo essa história, um suspense de tirar o fôlego. Se você tiver tempo, devora em um dia! Eu só demorei dois dias porque tenho TCC, senão, teria lido sem parar. Espero que a Arqueiro continue trazendo os livros do Harlan Coben pro Brasil porque, sem dúvida, são maravilhosos!!


Olá!

Eu Vejo Kate - O Despertar de um Serial Killer é um daqueles livros que você precisa ler com a mente totalmente aberta. E, de preferência, não ter lido livros doces antes. Queria lê-lo desde que foi lançado e não me arrependo. Espero que gostem da resenha!
Foto: Resenha e Outras Coisas
O livro é narrado sob três óticas: de Kate Dwyer, uma escritora que está fazendo um livro sobre o passado e crimes de Nathan Bardel, um serial killer. Nathan está morto, mas ele tem seu ponto de vista, sua história pra contar. Já Ryan Owen é um ex-agente do FBI que saber muito sobre Bardel. Kate está investigando bastante sobre Bardel, está completamente mergulhada na história. E o espírito de Nathan está com Kate, a acompanhando a todo momento. 

A escritora têm seus próprios problemas: ela terminou seu namoro com Dale, mas toda vez que ele a procura em sua casa, eles transam. E Savannah, que é sua editora, que de vez em quando transa com Kate também, mas não são as melhores amigas. Entre seus conflitos e sua investigação, Kate chega até o ex-agente Owen, com quem descobre mais coisas sobre Bardel. E claro que Kate vai se envolver com Ryan.

Como já dito, Nathan Bardel está morto. Ele era o serial killer da cidade de Blessfield, Ele estuprava, torturava e matava suas vítimas. Matou 13 mulheres. Pois bem, o livro vai começar de verdade quando uma das vizinhas de Kate é estuprada e morta com requintes de crueldade, nos mesmos moldes das vítimas de Bardel. Mas ele está morto. E Kate corre perigo, Owen precisará mexer seus pauzinhos para encontrar o assassino. Será que ele vai conseguir? Será que Kate terminará de escrever seu livro?

Que livro, meus amigos! Se ele fosse um filme, com certeza o Ministério da Justiça o classificaria para maiores de 18 anos, porque o conteúdo é forte. Eu estava louca para ler esse livro logo que foi lançado, mas só o consegui quando eu fui no primeiro encontro realizado pela Empíreo. Demorei pra ler, comecei, dei uma pausa por motivos de TCC e quando retomei, fui até o fim. Ele é dividido em três partes, mas por volta da página 157, 158, é que ele fica bom mesmo. 

Como eu disse, é um livro forte. Percebe-se claramente que a autora estudou bastante sobre serial killers. Aliás, ela confirmou isso no segundo encontro da Empíreo, quando ela conversou sobre o livro. As vítimas mortas foram descritas com presteza, consegui ver cada uma delas - horrível, por sinal - mutilada, torturada e fotografada pela perícia. Mas também há o lado psicológico de Kate e Ryan. 
Autografado! Foto: Resenha e Outras Coias
Kate é autodestrutiva. Sabe que ruim para ela se relacionar com seu ex Dale, mas volta e meia eles ficam. Savannah, que supostamente é sua melhor amiga, é uma desgraçada que também não quer o melhor dela - pelo menos foi essa impressão que tive. Ryan era um agente exemplar, até que fez algo muito errado e causou uma tragédia - indiretamente, mas causou. 

Como eu disse lá no início, você só vai curtir essa leitura se, primeiro, gostar do gênero, claro. Partindo da premissa de que você gosta, então não leia nada parecido com romances. Livros melosos podem deixar você com ânsia de vômito, devido às fortes descrições. Acredito que assim seja melhor pra curtir a leitura. Pelo menos comigo foi assim: antes de ler esse, eu li Os Homens que Não Amavam as Mulheres (a resenha sairá logo <3) e como não é romance e tem umas partes fortes também, então fiquei calejada, mesmo antes de saber o que esperar na trama criada pela Claudia.

Essa história se passa em Blessfield e Miami. E antes que vocês reclamem dos brasileiros que escrevem suas histórias na gringa, saiba que a autora morou fora do Brasil dos dez aos dezesseis anos, ou seja, não tem muitas lembranças assim do Brasil. Me lembro que, no já citado evento, ela disse que o autor tem que escrever sobre o que se sente bem, por isso sua história se passou nos EUA. Inclusive, ela disse que escreveu Eu Vejo Kate em inglês e depois passou pro português. Na hora da revisão, a editora pecou um pouco, provavelmente por isso.

Por fim, seja pra sair da zona de conforto ou para conhecer como a mente humana pode ser sórdida, vale a pena conhecer Eu Vejo Kate, um suspense nacional brilhante!



Olá!

Peço desculpas pelo meu sumiço, fiquei uma semana longe daqui por causa da minha pré-banca do TCC. Mas posso adiantar que, apesar das várias leituras que fiz, habemus TCC! hahaha na verdade, ainda não sei como será feito, mas pelo menos sei que será feito - mais pra frente conto mais detalhes.

O resenhado de hoje é um recebido em parceria que li sem expectativas e acabei mergulhando numa história única. Suspense, mistério e várias polêmicas estão em Não Fale Com Estranhos, de Harlan Coben, publicado pela Arqueiro.
Não Fale Com Estranhos nos apresenta Adam Price. Um cara que tem a vida dos sonhos. Tem um emprego bacana como advogado, é casado e tem dois filhos. A história começa quando Adam está em uma reunião com outros pais, em que o técnico do time de lacrosse da escola vai chamar os jogadores. Ryan, um dos filhos de Adam, tem chances de estar no time A. Até aí tudo bem, até que um homem estranho abordou Adam, dizendo que sua esposa, Corinne, mentiu para ele.

Daí em diante, a derrocada de Adam começa. Ele tenta conversar com Corinne, mas foi desnecessário. Adam já comprovou que ela mentira para ele. Mas o que era pra ser apenas uma mentira, torna-se um jogo cruel, com mais mentiras e assassinatos. Corinne pede um tempo no casamento e some. Isso mesmo. Some, deixando apenas duas mensagens para Adam.
Enquanto isso, o homem estranho já estava atrás de outra pessoa para contar outra verdade. A pobre vítima era Heidi, uma mulher cujo segredo revelado tinha relação com uma de suas filhas. Depois veio Dan, um cara que morria de orgulho de seu filho, que estava tentando entrar na universidade através do futebol americano - mas o filho de Dan também tinha um segredo. Ainda deu tempo de mais duas mulheres terem seus segredos revelados. Porém, Dan foi chantageado. Heidi e Adam não. E as intrigas envolvendo essa complexa história começam aí.
Uma partida de lacrosse, cujo objetivo é fazer o gol, usando esse taco com uma redinha na ponta.
Como começar essa história que mais parece um emaranhado de histórias que, aparentemente, não tem sentido algum? Por que a pessoa tem que ser muito tola para acreditar em algo dito por um estranho. Mas não é que nosso personagem acreditou? Meio intrigante pensar que alguém acreditaria em um fato qualquer dito por um estranho. Mas, sabe quando aquela verdade inconveniente é revelada? Aquela que todo mundo viu, menos você? Então, esse é o ponto de partida desse livro.

Até boa parte do livro, eu achava que o estranho estava ali para contar a determinadas pessoas algum segredo podre. Mas, além desse estranho, havia um outro grupo, que tinha como objetivo destruir uma pessoa que sabia demais. Daí pra frente, nem respirei mais. Cada página era uma nova descoberta, até que, quando finalmente descubro o paradeiro de Corinne, fiquei de queixo caído. Mesmo. 

Eu solicitei esse livro junto à Arqueiro, parceira do blog e, em relação ao livro que solicitei anteriormente, o Cilada (resenha aqui), Não Fale Com Estranhos é muito, mas muito melhor. Para se ter uma ideia, li apenas em dois dias (teria sido em um dia só, se eu não tivesse que trabalhar). Enquanto que Cilada tinha um início arrastado, melhorando mais pro meio da história, este te prende do início ao fim, com várias partes que, de início, parecem soltas, mas elas se encaixam perfeitamente, contando uma história que chega a ser inacreditável, mas com uma mensagem que te faz pensar.

Em relação à parte gráfica, a editora está de parabéns. Não encontrei erros, a capa está condizente com a obra - apesar de que, pra mim, parece que o cara vai ser assaltado, rs - e as folhas amareladas permitem uma leitura confortável, mesmo quando você está em um ônibus que balança muito. Enfim, não há muito o que dizer dessa obra, a não ser, que leiam e desfrutem dessa história eletrizante! E pra saber o que aconteceu com a Corinne, né?!