Olá!

É sempre chato fazer resenha negativa. Ainda mais se o livro foi recebido em parceria. Hoje venho falar de um livro que, infelizmente, não correspondeu às minhas expectativas. Sete Cabeças é um suspense nacional que não me convenceu. Vem entender porque minha expectativa não foi alcançada com a resenha de Sete Cabeças, de Bruno Godoi.
Basicamente, o livro tem dois contos: o primeiro, caso 132, começa com o detetive Anton Levey numa cena de crime. Há uma pessoa morta na cena. Até aí tudo bem, mas ele não contava que fatos sobrenaturais dariam um toque a essa cena. A investigação da morte toma rumos incríveis quando sua própria vida passa na frente de seus olhos enquanto investiga.

Já o segundo, Frigorífico, conta a história de Eric Blair, que, ao acordar ao lado de dois completos estranhos em um lugar totalmente desconhecido, ele vai participar de um tipo de "jogos mortais" para sobreviver. Elas aparentam ser histórias distintas, mas são interligadas entre si, tendo a alma humana como objeto principal. 

Infelizmente, a história não funcionou para mim. É um livro enrolado, muito bem escrito, é verdade, mas tem alguns rodeios que não gostei. Ao fim de cada capítulo, há uma indicação escrito "corta" ou "volta", como se fossem indicações de roteiro de filme ou peça de teatro. Como livro, não foi a melhor leitura, mas acredito que se fosse um filme, documentário ou peça, com certeza prenderia minha atenção.
Uma coisa que gostei foram as imagens de um teste de Rorschach. Pra quem não sabe, esse teste pictórico consiste em dar nome a imagens abstratas desenhadas em cartões. Serve para analisar o psicológico da pessoa. Tem várias dessas imagens pelo livro e achei bacana explorar isso.

A Empíreo, que me enviou o livro em parceria, fez um excelente trabalho de revisão/edição. Não encontrei erros de nenhum tipo, a capa está condizente com a história e as imagens do Teste de Rorschach estão bem fiéis. Como eu disse, a história não me prendeu, mas não significa que eu não recomende, pelo contrário, se você gosta de suspense com elementos sobrenaturais, dê uma chance à obra de Bruno Godói, vamos discutir esse livro!



Olá!

Mais uma semana começando e... falta pouco para a tão esperada Bienal de São Paulo começar!!! E é por isso que a Empíreo, parceira do blog, liberou para nós tudo o que vai rolar em seu estande!!! A presença da Empíreo na Bienal por si só já é uma novidade, pois é a primeira participação da editora na Bienal de SP. Por isso, trago para vocês tudo o que vai rolar no estande, além do que a editora vai lançar, com suas respectivas sessões de autógrafos! Basicamente, o post conterá imagens dos livros a serem lançados, mas no fim vou deixar os links do site da Empíreo e do evento no Facebook.










Bem, depois de ver tantos lançamentos, siga o evento no Facebook clicando aqui e para ir à página da editora você clica aqui. Espero que tenham gostado e nos vemos na Bienal!!!



Olá!

Mais uma parceria fechada! Incrível, em dois anos blogando aqui, consegui mais parceiros nessa semana que passou no que nos dois anos! hahaha Pois bem, a autora parceira de hoje é a Isis L.M.J, autora de "O Filho da Natureza", primeiro volume da trilogia Filhos da Natureza, que está em pré-venda pela Arwen.
Essa parceria foi fechada até com surpresa - de minha parte. Eu tenho a autora no facebook, então na semana passada ela postou que estava procurando parceiros. Deixei o link do Resenha e em 24 horas, os termos da parceria estavam acertados. Adorei!

Essa leitura vai demorar um pouco porque a faculdade está voltando (de verdade) hoje e como existe o TCC... mas vai ser lido e resenhado com amor, carinho e sinceridade! Então vou deixar os links do evento de lançamento, fanpage, Skoob, pré-venda e o book trailer, que, diga-se de passagem, está lindo!!





Olá!

No post anterior (confira aqui), fechei parceria com a autora Marcela Cardoso. Lá, eu prometi que logo menos traria a resenha de seu livro, Minha Vida é um Reality Show. Pois eu li, gostei e agora trago minhas impressões para vocês.

Skoob | Amazon

Minha Vida é um Reality Show começa com Bruna Marshall, de 16 anos, diante dos jurados para uma audição do Music Idol, que está em sua décima quinta temporada e ao longo dos anos foi revelando grandes nomes da música. Até aí tudo bem, mas o que era pra ser uma simples audição de 30 segundos acaba viralizando na internet, tudo porque Bruna entra em trabalho de parto. Isso mesmo, Bruna está grávida - ou melhor, está prestes a dar à luz.

Depois de algum tempo, Bruna (que nasceu nos EUA mas mora no Brasil desde pequena), que foi aprovada na audição, se juntará aos demais aprovados para começar, de verdade, a competição. Ela e todos os participantes estão hospedados no hotel que pertence à irmã de Bruna, Elisa, e por isso ela pode ficar perto de seu pequeno Christian.

Logo de cara, ela conhece Angie, sua colega de quarto que veio do Maranhão para participar. Elas viram amigas logo de cara, apesar de serem bem diferentes. Como se não bastasse, o pai do filho de Bruna aparece no programa. Como jurado. E a aventura só está começando para Bruna, Angie e vários outros participantes do reality.

A autora Marcela Cardoso entrou em contato comigo, oferecendo o livro para que eu lesse e o resenhasse. Li a sinopse mas sem muita expectativa, até porque com TCC não dá pra ter muita expectativa, por causa disso, acabei demorando a ler, mas quando comecei, fui até o final.

Bruna Marshall da Cunha (confesso que detesto meu sobrenome de certidão, mas Marshall da Cunha chega a ser engraçado) sempre sonhou em ser uma popstar de sucesso, porém, vinda de uma família conservadora tradicional brasileira, digamos que ela não tem muito apoio. Apoio esse que ela não tem mesmo quando descobre que está grávida. Até aí tudo bem, porém, o pai da criança está namorando Sheila, a outra irmã de Bruna - esse é só o primeiro babado do livro.

Entre idas e vindas (e vários spoilers incluídos), nossa protagonista chega ao Music Idol. E é lá que reencontra Gabriel, também de 16 anos. Ele é seu amigo de infância, mas se mudara para a Argentina alguns anos atrás. Claro que Gabriel também está no programa, mas por outro motivo.

No geral, gostei muito da história, ri bastante, inclusive. Mas algo que me incomodou foi a idade. Bruna tem só 16, mas passou por algumas situações que me pareceram um pouco forçadas para uma garota dessa idade - e não estou falando da gravidez. A história se passa no Rio de Janeiro, o que é ótimo, mas admito que fiquei perdida com alguns endereços que ela deu durante a trama (digamos que só conheço o bairro de Brás de Pina e olhe lá, os outros só conheço de nome), ou seja, quem mora na Cidade Maravilhosa vai se identificar rapidinho.

O livro, em primeiro momento, só está disponível em e-book. Bem baratinho, vale super a pena comprar, é curtinho (segundo o Skoob, 181 páginas), dá pra ler em uma tarde. Além disso, está bem formatado, sem erros de digitação e afins. E pra terminar essa resenha, não seria justo um livro cujo plano de fundo é um reality show não ter música! E é claro que a autora montou no Spotify uma playlist com todas as músicas citadas no livro. Pode até soar como spoiler, mas tem tanta coisa boa menos Céline que vale a pena conferir. 




Olá!

Com tanta coisa em mente - vulgo TCC, TCC e mais TCC - acabei por esquecer de anunciar uma renovação de parceria com uma autora. Mas como há males que vem para o bem, nesse meio tempo, fechei outra parceria, também com autora. Então, nada como apresentar as duas, não é mesmo?

A primeira parceria (a que foi renovada) é com a Raiza Varella. Ela é a autora da trilogia Encantados, composta pelos livros O Garoto dos Olhos Azuis, O Garoto que Tinha Asas e o O Garoto que Eu Abandonei. Eu resenhei os dois primeiros e tive o prazer de entrevistá-la. O terceiro volume sai em novembro deste ano. Ela ainda escreve no Wattpad o livro Enquanto seus Pés Não Tocarem o Chão. Ainda não tive tempo para ler, mas tem uma capa tão linda... Todos os links estão abaixo da foto.


Raiza: Entrevista | Skoob


A outra parceria é com a autora Marcela Cardoso. Ela escreveu o livro Minha Vida é um Reality Show, em que Bruna está participando de um reality show no estilo Ídolos. No momento estou terminando a leitura, mas desde já recomendo. Todos os links também abaixo da foto.



Espero que tenham gostado de conhecer essas autoras e por favor, deem uma chance a suas obras. Logo menos trago a resenha do livro da Marcela, que, como já disse, estou terminando, mas já adianto que quem gosta de acompanhar reality show vai adorar!


Olá!

Eu Vejo Kate - O Despertar de um Serial Killer é um daqueles livros que você precisa ler com a mente totalmente aberta. E, de preferência, não ter lido livros doces antes. Queria lê-lo desde que foi lançado e não me arrependo. Espero que gostem da resenha!
Foto: Resenha e Outras Coisas
O livro é narrado sob três óticas: de Kate Dwyer, uma escritora que está fazendo um livro sobre o passado e crimes de Nathan Bardel, um serial killer. Nathan está morto, mas ele tem seu ponto de vista, sua história pra contar. Já Ryan Owen é um ex-agente do FBI que saber muito sobre Bardel. Kate está investigando bastante sobre Bardel, está completamente mergulhada na história. E o espírito de Nathan está com Kate, a acompanhando a todo momento. 

A escritora têm seus próprios problemas: ela terminou seu namoro com Dale, mas toda vez que ele a procura em sua casa, eles transam. E Savannah, que é sua editora, que de vez em quando transa com Kate também, mas não são as melhores amigas. Entre seus conflitos e sua investigação, Kate chega até o ex-agente Owen, com quem descobre mais coisas sobre Bardel. E claro que Kate vai se envolver com Ryan.

Como já dito, Nathan Bardel está morto. Ele era o serial killer da cidade de Blessfield, Ele estuprava, torturava e matava suas vítimas. Matou 13 mulheres. Pois bem, o livro vai começar de verdade quando uma das vizinhas de Kate é estuprada e morta com requintes de crueldade, nos mesmos moldes das vítimas de Bardel. Mas ele está morto. E Kate corre perigo, Owen precisará mexer seus pauzinhos para encontrar o assassino. Será que ele vai conseguir? Será que Kate terminará de escrever seu livro?

Que livro, meus amigos! Se ele fosse um filme, com certeza o Ministério da Justiça o classificaria para maiores de 18 anos, porque o conteúdo é forte. Eu estava louca para ler esse livro logo que foi lançado, mas só o consegui quando eu fui no primeiro encontro realizado pela Empíreo. Demorei pra ler, comecei, dei uma pausa por motivos de TCC e quando retomei, fui até o fim. Ele é dividido em três partes, mas por volta da página 157, 158, é que ele fica bom mesmo. 

Como eu disse, é um livro forte. Percebe-se claramente que a autora estudou bastante sobre serial killers. Aliás, ela confirmou isso no segundo encontro da Empíreo, quando ela conversou sobre o livro. As vítimas mortas foram descritas com presteza, consegui ver cada uma delas - horrível, por sinal - mutilada, torturada e fotografada pela perícia. Mas também há o lado psicológico de Kate e Ryan. 
Autografado! Foto: Resenha e Outras Coias
Kate é autodestrutiva. Sabe que ruim para ela se relacionar com seu ex Dale, mas volta e meia eles ficam. Savannah, que supostamente é sua melhor amiga, é uma desgraçada que também não quer o melhor dela - pelo menos foi essa impressão que tive. Ryan era um agente exemplar, até que fez algo muito errado e causou uma tragédia - indiretamente, mas causou. 

Como eu disse lá no início, você só vai curtir essa leitura se, primeiro, gostar do gênero, claro. Partindo da premissa de que você gosta, então não leia nada parecido com romances. Livros melosos podem deixar você com ânsia de vômito, devido às fortes descrições. Acredito que assim seja melhor pra curtir a leitura. Pelo menos comigo foi assim: antes de ler esse, eu li Os Homens que Não Amavam as Mulheres (a resenha sairá logo <3) e como não é romance e tem umas partes fortes também, então fiquei calejada, mesmo antes de saber o que esperar na trama criada pela Claudia.

Essa história se passa em Blessfield e Miami. E antes que vocês reclamem dos brasileiros que escrevem suas histórias na gringa, saiba que a autora morou fora do Brasil dos dez aos dezesseis anos, ou seja, não tem muitas lembranças assim do Brasil. Me lembro que, no já citado evento, ela disse que o autor tem que escrever sobre o que se sente bem, por isso sua história se passou nos EUA. Inclusive, ela disse que escreveu Eu Vejo Kate em inglês e depois passou pro português. Na hora da revisão, a editora pecou um pouco, provavelmente por isso.

Por fim, seja pra sair da zona de conforto ou para conhecer como a mente humana pode ser sórdida, vale a pena conhecer Eu Vejo Kate, um suspense nacional brilhante!



Olá!

O resenhado de hoje é um livro que aparenta ser voltado para o público infantil. Mas só aparenta, porque a mensagem que ele transmite é tão linda que vale a pena ser lido por todos. É o Infinito Reflexo, lançamento da Empíreo, parceira do blog.
Infinito Reflexo, que tem como subtítulo "Um palácio para Hamid", conta a história real da viagem da autora Cris de Ávila à Índia, onde conheceu um garoto que ela chama de Hamid (porque ela esqueceu de perguntar o nome do garoto). Hamid não é um menino qualquer. Com seu caderno surrado e cheio de orelhas, ele aborda os turistas na porta do Palácio dos Espelhos. 

Hamid vende canetas artesanais, mas não é por isso que aborda os turistas. Ele quer conhecer cada país de onde veio cada um daqueles turistas. Ele resolve conversar com uma mulher loira. Seu nome é Magda, ela é de Berlim e em seu país o beisebol não é famoso, mas são tetracampeões de futebol. E assim, Hamid vai desenhando a Alemanha em seu caderno surrado e cheio de orelhas. O detalhe é que Magda respondeu todas as perguntas do menino em alemão, o que não seria surpreendente, se o menino falasse alemão, o que não é o caso.

Vou parar por aqui para não soltar mais da história. O livro é forrado de ilustrações. O ilustrador é o Leonardo Guidugli, que tem um traço incrível e conseguiu transmitir bem com seus desenhos o que a Cris queria dizer. O livro tem uma escrita bem gostosa, de fácil compreensão e é impossível não querer contar sua história pro Hamid.


Se a escrita e as ilustrações são lindas, o que dizer do trabalho da Empíreo? Revisão, edição e a capa dura estão impecáveis. O único ponto negativo é até inusitado: o cheiro do livro. Não é cheiro de livro novo, o cheiro do papel usado é ruim, não sei explicar, dá um pouco de dor de cabeça e enjoo (principalmente se você ler no transporte coletivo). Mas tirando isso, o livro deve ser lido sim.

Ah, e a renda obtida com os direitos autorais desse livro vai para o projeto "Save the Childrood Movement" (salve o movimento da infância, em português), da Bachpan Bachao Andolan, cujo objetivo é salvar as pessoas do trabalho escravo e exploração infantil. Até hoje, o movimento salvou mais de 80 mil pessoas da degradação humana. Clique aqui para conhecer a BBA. Portanto leiam, é um livro lindo que toda a família vai adorar!


Olá!

Vamos de nacional! E de um nacional recebido em parceria com a Arqueiro! Quando li que a Thalita Rebouças tinha ido para a Arqueiro, pensei que ela escreveria para um público mais maduro, não sei porquê pensei isso, mas foi com esse pensamento que solicitei o livro à editora, para resenha. Que pena. Vamos falar de Confissões de uma Garota Excluída, Mal-Amada e (um pouco) Dramática.
A história começa com Tetê indo ao psiquiatra porque sua mãe recomendou, alegando que a menina estava de cara amarrada, de mal com a vida, não ria... (pelo amor, isso é raio de motivo pra alguém levar filho no psiquiatra?) Enfim, Tetê - cujo nome é Teanira, mistura de Tércio com Djanira, seus avós - começa contando sua saga na escola, o bullying que sofria, a falta de amigos, seu amor pela cozinha...

Porém, depois que o pai perde o emprego, Tetê e a família vão morar na casa dos avós, no bairro de Copacabana, logo, a menina precisará mudar de escola. Na nova escola, ela logo faz um amigo, Davi, o nerd. Depois ela conhece Erick, o lindo; e Zeca, o amigo gay que todo mundo deveria ter. Claro que, como estamos numa escola particular, tem que ter a patricinha (Valentina) e sua BFF (Laís); e a sonsa (Samantha).

Basicamente, o que vi nesse livro foi: uma menina que mais parecia Betty a feia que sofre bullying e depois dá a volta por cima. Nada que se diga "nossa, que maravilhoso, perfeito, delicado". Claro que tem mensagens a serem transmitidas (clichês sobre bullying e amor à família, por exemplo) e passagens engraçadas. Mas, no mais, é um festival de futilidades. Pelo que li, não é só um livro para adolescentes, é um livro para adolescentes de classe média/média alta, que leem Capricho e têm tudo na mão. Eu só me identifiquei com a Tetê na parte da sobrancelha (dói demais pra tirar, ok?). Eu estudei em escola pública a vida toda, então meio que aprendi a não ter paciência com garotas fúteis e mimizentas (na minha escola, a palavra mimizenta ainda não existia, rs).
volta Betty!
Voltando ao livro, percebi que (posso estar enganada) Tetê é um pouco da autora, como se fosse um relato autobiográfico, mas com toques de 2016. Tetê vai nos contando como estão sendo seus dias na escola nova, seus novos amigos, seu primeiro amor, sua primeira festa, sobre como é sua família, unida mas um pouco problemática (eu achei um bando de chatos). Em alguns momentos me vi no papel de Tetê, cheguei a me identificar com ela, mas diferente dela, eu não tenho um Zeca para me salvar.

Falando no Zeca, ele é praticamente o anjo da guarda da Tetê, mas é muito forçado em alguns momentos. Aliás, em vários momentos, percebi o quanto os dialógos da Thalita são forçados. Não sei, não é possível que alguém fale como a Tetê todo santo dia. Eu sei que não sou o público-alvo da autora, mas será mesmo que os adolescentes falem coisas como "ultramegablaster alguma coisa"? Pra mim, Thalita esqueceu de amadurecer. Não vou entrar no mérito de saber se é bom ou não.

Agora, falando da parte gráfica: como sempre, a Arqueiro fez um ótimo trabalho. Só não gostei do tamanho do livro: é menor em relação aos demais livros da editora. Mas a capa está bem bonita e adorei o presskit que a editora enviou. O legal desse livro (sim, eu achei um ponto positivo) é que tem várias receitas - e que são fáceis de fazer!

Então se você é adolescente ou até mesmo curte uma leitura mais leve, recomendo sim, apesar de tudo, você ri. A leitura flui, li bem rápido até, partindo da premissa que estava em semana de provas quando o li. Não é porque eu não gostei que você não vai gostar também, ué.



Olá!

Mais uma entrevista aqui no blog! O entrevistado de hoje é um autor ainda pouco conhecido, mas que tem tudo para despontar no cenário nacional como sucesso! O Paulo Mateus é autor de Os Antigos e falou um pouco sobre sua vida e obra.

1- Diga para os leitores do blog: quem é Paulo Mateus?

Olá, bom, como começar? Eu sou uma pessoa que gosta de boas histórias, sejam elas contadas em séries, filmes, animes, livros, HQs e etc.
Eu admiro a inteligência e a capacidade das pessoas que criam histórias assim, fico imaginando como elas desenvolvem algo que consegue prender tanto a atenção do leitor ou espectador. Ou como seria diferente se uma determinada história fosse escrita por outra pessoa. Eu fico analisando isso e tentando entender esse processo, então quando assisto ou leio uma história estou também estudando como foi feita. Acabei fugindo um pouco do tema central da pergunta mas creio que isso me descreve bem.



2- Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritor? Sua família te apoiou?

Creio que foi por influência da minha avó, e por influência de alguns amigos. Depois que comecei a ler eu descobri que não seria muito difícil tentar escrever as minhas próprias histórias, mas foi quando eu li alguns livros ruins que eu realmente pensei sério no assunto. Eu pensei: “Não é possível que publicaram isso, eu mesmo faço algo melhor do que isso”. E foi assim que surgiram meus primeiros livros. (risos) Escrevo mais como um passatempo, creio que minha família não liga muito para isso.



3- Em que (ou quem) você se inspira para criar seus personagens?

Essa é uma pergunta que não sei responder muito bem, creio que meus personagens sejam uma mistura das coisas que começam a surgir na minha cabeça quando começo a escrever. Claro que outros livros e personagens famosos também interferem no processo.

Clique aqui para conferir a resenha de Os Antigos

4- Sobre o livro Os Antigos, como foi o processo de criação?
Bom, Os Antigos surgiu naturalmente, tinha acabado de escrever O Feitiço do Mago e eu queria escrever uma história similar mas que fosse melhor do que a anterior. Acho que foi um processo de “evolução” como escritor. Escrevi Os Antigos em 3 meses, bem mais rápido do que O Feitiço do Mago que levou 6 meses para ficar pronto.



5- Sei que seu livro é independente, mas houve alguma dificuldade que você enfrentou antes disponibilizar na Amazon? Soa um pouco óbvio, mas você ainda sonha em vê-lo por alguma editora?

Não, nenhuma dificuldade, o processo de publicação na Amazon é extremamente simples (Aliás, parabéns para a Amazon). O mais complicado foi formatar e corrigir o texto por conta própria, além de fazer a capa (ao contrário de O Feitiço do Mago onde eu paguei para uma profissional especializada fazer a capa). Quero economizar e usar o dinheiro obtido com o livro para investir no próprio livro. Sim, acho que todo autor sonha em ver seu livro publicado por uma editora, mas não é fácil, especialmente para mim que moro no interior, onde as coisas são mais distantes. Mas felizmente o mercado de livros digitais está em expansão. :)


6 – Além d’Os Antigos, quantos livros você escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Eu escrevi até agora apenas O Feitiço do Mago e Os Antigos, no momento tenho apenas algumas ideias e alguns rascunhos, nada que seja muito definitivo ainda.



7 – Uma polêmica: livro físico ou digital?
O livro físico tem a vantagem de você poder tocar e colecionar, mas o livro digital tem a portabilidade e a facilidade. Eu uso os dois com frequência, mas acho que a tendência é que os livros digitais comecem a tomar cada vez mais espaço no mercado, especialmente entre os jovens.


8 – Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Quem tem um site ou blog sabe que quem faz as coisas acontecem são os leitores, então queria agradecer a todos que leem e comentam (e os que não comentam também). Não parem, continuem assim pois este blog só tem a crescer. Obrigado a todos. :)

Espero que vocês tenham gostado de conhecer um pouco mais do Paulo e espero trazer novas entrevistas para vocês!!


Olá!

Mais um livro de fantasia aqui no blog!! Dessa vez, o resenhado será Inverno Negro, romance de estreia de Stéfano Sant'Anna e o primeiro livro que leio da Empíreo, parceira do Resenha. Como sempre, fantasias não são o meu forte, mas não é por isso que você não deve ler esse livro. Vamos à resenha?

O Inverno Negro traz a história de Leonan Albuquerque, que tem 16 anos, mora no estado do Rio de Janeiro e mora com sua mãe, Lydia. Até aí nada demais, porém Leonan não tem a melhor das vidas. Sobre bullying na escola (seu apelido é Calça Jeans) e sua mãe não liga para ele. Ele gosta de ficar sozinho em seu quarto. Na escola, fica na sua, sempre longe de problemas, ele é deslocado demais de seus colegas.

A história vai começar mesmo quando Leonan sofre algo como um ataque epilético na escola e sua mãe precisa ir buscá-lo. Em uma moto das grandes, tipo a Hayabuzza, digo isso porque ele era pobre e sua mãe só poderia ter roubado a moto. Chegando em casa, algo acontece: um cavaleiro - de nome Marwin - vem disposto a levar Leonan. Mas para onde?

Logo de casa, ele descobre que Lydia não é sua mãe e que seu pai era um rei de um reino distante. Até então, Leo achava que seu pai morrera num acidente de caminhão. Após várias revelações, Lydia comete suicídio. Antes de ser levado, Leo abre uma caixa que era de Lydia, que tinha um bracelente, um anel, uma carta e outras coisas. Ele pega tudo da caixa e em seguida é levado. Ele vai parar em um mundo completamente diferente. Starlândia era o nome do lugar. Assim que chega a esse mundo, Leonan conhece Pittsonn Meydym, um jovem que tem ligações com o reino.

Quando Leo e Pittsonn vão até um bar, para que Leo pudesse se situar onde estavam, ele conhece Samyra, uma moça sem papas na língua. Ela é irmã de Pittsonn. Eles têm poderes. No bar em que estavam, estava rolando uma determinada comemoração, mas, durante essa festa, um acidente acontece e os irmãos precisam tirar Leo de lá imediatamente.

No mundo em que estão, há o Éter, muito poderoso, que determina o que os starnianos podem manusear (terra, fogo, ar, água, mente). E como Leo era filho do rei, ele tinha praticamente o dom de controlar tudo. Mas ele, claro, não conhecia nada. Ele precisaria aprender a manusear seu bracelete, que grudou como cola em seu braço. Daí até o final, uma história que vai tirar o fôlego dos fãs de literatura fantástica!
Mapa do Reino. Eu adorei!
Pois bem, eu acabei de dizer que os fãs de literatura fantástica vão amar. O que não foi o meu caso. Calma, eu explico: a história é maravilhosa, o Stéfano criou um mundo paralelo perfeito, eu o aplaudo de pé por isso, eu não tenho tal capacidade. Porém, não sei o que acontece comigo que, quando vou ler algo desse gênero, a leitura flui, mas aos trancos e barrancos.

Esse é o primeiro recebido da Empíreo, parceira do blog. Para uma editora nova, fizeram um trabalho impecável! No livro inteiro, um único erro de revisão. Fonte agradável, folhas amareladas dão conforto à leitura. A capa nem se fala, condizente com a trama, muito bem feita.

Eu não sou especialista em mundos paralelos na literatura, mas posso afirmar que o universo que o Stéfano criou é muito bom. Apesar de Tróvis querer dominar tudo, Leo, Pittsonn e Samyra, auxiliados por várias pessoas ao longo do livro, farão de tudo para salvar o reino.

Só não gostei dos anxius, que são uma espécie de guarda. Eles fedem e tem a cabeça em forma de espiral, sem olhos, nariz e boca. Sério, fiquei com nojo. Suporto muita coisa em um livro, menos seres sem olhos, nariz e boca. Fico com pavor.

Só me resta recomendar esse livro - que é o primeiro, provavelmente, de uma trilogia - provavelmente porque não fui informada de quantos volumes são. Apesar de ter funcionado em partes para mim, a galera que curte mundos paralelos vai amar. Sem falar que é nacional, e um nacional que pode bater de frente com os best-sellers de fora!

Ah, e sobre o título, não vou contar o que significa, só vou dizer que se trata de uma maldição, mas sem detalhes!


Olá!

Conforme prometido, trago a resenha de um dos livros mais engraçados que li nos últimos anos. E o melhor: é nacional! Tá, eles ficaram famosos mesmo no facebook, onde suas notícias chegaram a mais de 2,5 milhões de visualizações. Sim, 2,5 milhões de pessoas já riram com alguma sacada genial do Sensacionalista, um dos melhores sites de humor (ou de notícias?) do Brasil!

Esse livro eu ganhei de aniversário da Ani, do EC&M - obrigada novamente, aliás! - e ela adivinhou que eu queria! Mentira, não adivinhou, eu que fiz uma lista de desejados de aniversário e este livro estava lá. Logo de cara temos um espaço dedicado a escrever nosso nome - nada como ter um livro com nosso nome, não?
E o site não poupa ninguém, sobrou até para o coitado do funkeiro que queria lançar a gramática ostentação hahaha Na folha da esquerda, a manchete era "Argentinos pensam em fazer filme sem Ricardo Darín".
O livro monta suas listas também. E ainda permite que você faça as suas! Eu não sou tão genial quanto o grupo, então não me arrisquei a preencher. Mas quem puder me ajudar, é só deixar as frases nos comentários desse post, vou adorar saber as sugestões de vocês!
Finalmente pediram a opinião do século!
Eu pesquisei e sim, são reais mesmo. Com certeza são matérias do Ego e derivados. A que mais bombou até hoje foi a do Caetano. A propósito, depois de estacionar, Caetano foi a uma padaria comprar uma baguete. E virou notícia.
Por fim, não posso deixar de elogiar o trabalho da Belas-Letras, que fez uma edição impecável, fiel à página. Detalhe para a orelha, em que a história do portal é contada. Mitaram até pra na apresentação. Queria eu ter tanta criatividade!! Aliás, na apresentação é que descobrimos quem está por trás do portal.

Minha vontade era de fotografar o livro todo, mas recomendo mesmo é a visita ao site. Lá, mesmo sendo um jornal isento de verdade (entendam como quiser), dá pra você se informar mesmo. Fico sabendo de muitas notícias por lá muito antes de ver em outros veículos. Não se esqueça que lá as notícias são fictícias, mas todas baseadas em fatos reais.

Enfim, leiam e se divirtam e, Ani, obrigada, me diverti horrores com esse livro!!!!


Olá!

Mais uma resenha de autor nacional aqui no blog! Fechei parceria com o Paulo Mateus em fins de março, mas só agora pude trazer a resenha. Paulo, desculpe a demora em ler, mas trago minhas impressões. Espero que gostem da resenha de "Os Antigos".

Skoob | Amazon | Instagram Paulo Mateus

A história de "Os Antigos" começa no vilarejo de Vila Rica. Lá, Nornas vive com sua sobrinha Alice. de 11 anos. A vida é tranquila, até que uma criatura esquisita ataca sua primeira vítima, uma criança. O rei da região vai até a vila e conversa com frei Marco, uma pessoa de sua extrema confiança, transmitindo-lhe uma péssima notícia. Enquanto isso, Alice conhece Vitória, uma coleguinha de escola que passará a ser uma grande amiga. 

Depois de um novo ataque de várias dessas criaturas, somente Nornas, Alice, Vitória e frei Marco sobrevivem. Os quatro farão uma longa viagem para descobrir como parar esses seres e evitar que façam mais estragos por toda a região.

Eles precisavam chegar em Alquiméra, onde encontrariam um sábio, que contaria a verdadeira história da origem dessas criaturas - demônios - e quando a líder deles atacaria - sete anos. Os quatro primeiros anos se passaram. Alice e Vitória cresceram e se tornaram exímias lutadoras. Nornas e frei Marco continuaram aprimorando suas técnicas de magia. 

Vieram novos ataques dos demônios. Algumas vidas humanas foram perdidas, porém, os quatro melhoraram e muito suas técnicas de defesa e ataque. Os três anos restantes se passaram e por fim, a grande líder dos demônios apareceu. E esse encontro de poderes rendeu um final eletrizante, porém, inacreditável.

Fantasia não é meu forte, não é um gênero literário que eu leia com frequência, porém, quando o Paulo me procurou para formalizar a parceria, me surpreendi com a sinopse, tanto que precisei perguntar se ele escrevia como Neil Gaiman. Perguntei porque não tive uma boa experiência de leitura com Neil. Eu li O Oceano no Fim do Caminho (resenha aqui) e, desde então, não queria ler nada parecido. Mas o Paulo disse que seu livro estava mais para o estilo do George R.R. Martin e J.R.R Tolkien, então fechei a parceria de bom grado.

É verdade que demorei um pouco para ler o e-book, por causa da faculdade. Me arrependo. Apesar de ser uma história crua, é muito boa. Porém, ele ainda precisa amadurecer sua escrita. Não perguntei se esse é o primeiro livro dele porque logo menos pretendo entrevistá-lo. Mas pude notar que faltam alguns detalhes para deixar a história tinindo.

Começando pela região: quando eu li na sinopse que se tratava de Vila Rica, achei que fosse a cidade (atual Ouro Preto, MG), porém, quando mergulhamos na história, damos de cara com um vilarejo medieval - pelo menos foi essa leitura que eu tive logo que visualizei os primeiros parágrafos da trama. Nada contra o nome, mas não dá pra saber se a história realmente se passa no Brasil - e seria muito mais legal se ela se passar por aqui mesmo.

Outra coisa que notei foram as justificativas, os motivos para os demônios atacarem a região. Não dá pra contar o motivo porque seria contar O spoiler. Mas posso dizer que o motivo é simplório demais. Eu li e me perguntei: ué, é por isso mesmo????
(sdds colocar gifs rs)

Uma coisa legal nesse livro é que eu aprendi uma palavra nova. Eu nunca tinha ouvido falar em "acólito", "que significa na Igreja católica, ministro que acompanha e auxilia o celebrante a conduzir os atos litúrgicos". Sério, nem sabia que existia.

Apesar de eu ter lido a versão digital (ainda não há versão física), percebi muitas falhas de revisão. Quando lemos em e-book, não podemos falar muita coisa sobre diagramação e revisão geral, mas percebemos claramente erros de digitação. Eu não sei se a configuração na hora de subir o arquivo na biblioteca da Amazon deu algum problema, mas não é normal não ter hifens em todo o livro. Seria legal ele dar uma olhada com muito carinho nessa parte e subir novamente o arquivo na Amazon.

A capa está bem legal, condizente com a trama. Simples, possui poucas informações, e apesar da caveira, não dá medo, ao contrário, instiga o leitor a encaixar as peças dessa história. 

Pode ser que eu tenha deixado de informar algo importante da obra. Como eu disse lá em cima, fantasia não é meu forte, me esforço ao máximo para compreender a história. Paulo, você tem uma ótima história, até incomum para a literatura brasileira atual, mas seria legal se você pudesse dar uma olhada com carinho nesses detalhes que eu citei.

Adorei conhecer a história de Nornas, Alice, Vitória e frei Marco e, mesmo sendo fantasia, mesmo tendo encontrado esses detalhes, foi uma leitura agradável, saí da zona de conforto, devorei esse livro rapidamente. Espero que o Paulo continue escrevendo histórias tão maravilhosas como essa!