Olá!

Mais um nacional aqui no blog!! O resenhado de hoje é um livro com poemas super delicados. Eu recebi em parceria com a Oasys Cultural. "Um Dia o Amor Vai Encontrar Você" é uma coletânea de poemas escritos por Luiza Mussnich, tão jovem como eu, mas que tem muito mais coisas a dizer. Ela é dona do blog Palavras em Voo Livre, onde o leitor encontra mais pensamentos dessa jornalista poetisa (ou poetisa jornalista?).

Basicamente, é um livro com poemas curtos feitos pela própria Luiza, onde ela fala sobre seus amores, suas paixões, suas dores, suas perdas. É um compilado de seus melhores textos, sempre acompanhados com imagens que completam os textos, formando uma harmoniosa mensagem. 

Eu recebi em parceria com a Oasys Cultural, e qual a alegria ao ver tanto amor transbordando em um livro tão pequeno? O tamanho dele é até diferente em relação aos demais da minha estante: curto, porém esticado. Sem problemas, tamanho não é documento, hahahaha!

O trabalho da ID Cultural está incrível, capa dura e fotos muito bonitas. O único porém é que costuraram tão bem o livro que mal dá pra abrir com cuidado. Se coloca alguma força pra abrir, amassa o livro, mas tirando isso, o trabalho da editora está muito bom!
Termino essa curta resenha - porque o livro é curto, tem só 109 páginas, com um texto maravilhoso, "Era Natal", cuja foto acima ilustra este post. Espero que gostem e leiam, porque é muito lindo e tocante esse livro, com certeza você se identificará com algum texto!

Era Natal
Eu contava os dias para ele chegar. Brilhante, o Natal sempre teve cheiro de canela e clima de final de Copa.  E pra mim, ele era arrumar a árvore lambendo colher de brigadeiro enquanto via o “Natal do Zé Colmeia”. Não jogar mais futebol na sala porque o “gol” – a vidraça da varanda – tinha sido tampada. Escrever cartas melosas para o Papai Noel, em que os maiores desejos eram um campo de futebol de botão e fitas de Nintendo 64. Natal de sol, praia e férias de verão. Ele era as tábuas corridas que levavam aos embrulhos debaixo do pinheiro enfeitado. Natal era abrir os presentes na véspera da véspera com a mamãe, em segredo. Era a rabanada da Leila e a tarde de comer os biscoitos de limão que minha irmã gostava de fazer. Natal com beijo de boa noite nos meus pais, indo dormir com o cachorro de pelúcia novo. Natal era se encantar com o pisca pisca da árvore gigante que flutuava na porta de casa. Até que Natal virou “Natal com a mãe” e “Natal com o pai”. Não gostar mais de ganhar carrinho. Passar a ceia trocando mensagens de texto, depois BBMs, depois WhatsApps. Ir dormir contrariado porque não me deixaram ir à boate com identidade falsa. Natal virou não estar mais de férias. Ter que migrar de casa em casa e não encontrar táxi. Mise en scene familiar. Se estressar com os shoppings lotados e os presentes dos amigos ocultos. Não ganhar mais presente da avó. Ter uma porção de agregados na ceia – e nem ter mais comida de ceia. O Natal desvirou Natal.



Olá!

Mais um livro de fantasia aqui no blog!! Dessa vez, o resenhado será Inverno Negro, romance de estreia de Stéfano Sant'Anna e o primeiro livro que leio da Empíreo, parceira do Resenha. Como sempre, fantasias não são o meu forte, mas não é por isso que você não deve ler esse livro. Vamos à resenha?

O Inverno Negro traz a história de Leonan Albuquerque, que tem 16 anos, mora no estado do Rio de Janeiro e mora com sua mãe, Lydia. Até aí nada demais, porém Leonan não tem a melhor das vidas. Sobre bullying na escola (seu apelido é Calça Jeans) e sua mãe não liga para ele. Ele gosta de ficar sozinho em seu quarto. Na escola, fica na sua, sempre longe de problemas, ele é deslocado demais de seus colegas.

A história vai começar mesmo quando Leonan sofre algo como um ataque epilético na escola e sua mãe precisa ir buscá-lo. Em uma moto das grandes, tipo a Hayabuzza, digo isso porque ele era pobre e sua mãe só poderia ter roubado a moto. Chegando em casa, algo acontece: um cavaleiro - de nome Marwin - vem disposto a levar Leonan. Mas para onde?

Logo de casa, ele descobre que Lydia não é sua mãe e que seu pai era um rei de um reino distante. Até então, Leo achava que seu pai morrera num acidente de caminhão. Após várias revelações, Lydia comete suicídio. Antes de ser levado, Leo abre uma caixa que era de Lydia, que tinha um bracelente, um anel, uma carta e outras coisas. Ele pega tudo da caixa e em seguida é levado. Ele vai parar em um mundo completamente diferente. Starlândia era o nome do lugar. Assim que chega a esse mundo, Leonan conhece Pittsonn Meydym, um jovem que tem ligações com o reino.

Quando Leo e Pittsonn vão até um bar, para que Leo pudesse se situar onde estavam, ele conhece Samyra, uma moça sem papas na língua. Ela é irmã de Pittsonn. Eles têm poderes. No bar em que estavam, estava rolando uma determinada comemoração, mas, durante essa festa, um acidente acontece e os irmãos precisam tirar Leo de lá imediatamente.

No mundo em que estão, há o Éter, muito poderoso, que determina o que os starnianos podem manusear (terra, fogo, ar, água, mente). E como Leo era filho do rei, ele tinha praticamente o dom de controlar tudo. Mas ele, claro, não conhecia nada. Ele precisaria aprender a manusear seu bracelete, que grudou como cola em seu braço. Daí até o final, uma história que vai tirar o fôlego dos fãs de literatura fantástica!
Mapa do Reino. Eu adorei!
Pois bem, eu acabei de dizer que os fãs de literatura fantástica vão amar. O que não foi o meu caso. Calma, eu explico: a história é maravilhosa, o Stéfano criou um mundo paralelo perfeito, eu o aplaudo de pé por isso, eu não tenho tal capacidade. Porém, não sei o que acontece comigo que, quando vou ler algo desse gênero, a leitura flui, mas aos trancos e barrancos.

Esse é o primeiro recebido da Empíreo, parceira do blog. Para uma editora nova, fizeram um trabalho impecável! No livro inteiro, um único erro de revisão. Fonte agradável, folhas amareladas dão conforto à leitura. A capa nem se fala, condizente com a trama, muito bem feita.

Eu não sou especialista em mundos paralelos na literatura, mas posso afirmar que o universo que o Stéfano criou é muito bom. Apesar de Tróvis querer dominar tudo, Leo, Pittsonn e Samyra, auxiliados por várias pessoas ao longo do livro, farão de tudo para salvar o reino.

Só não gostei dos anxius, que são uma espécie de guarda. Eles fedem e tem a cabeça em forma de espiral, sem olhos, nariz e boca. Sério, fiquei com nojo. Suporto muita coisa em um livro, menos seres sem olhos, nariz e boca. Fico com pavor.

Só me resta recomendar esse livro - que é o primeiro, provavelmente, de uma trilogia - provavelmente porque não fui informada de quantos volumes são. Apesar de ter funcionado em partes para mim, a galera que curte mundos paralelos vai amar. Sem falar que é nacional, e um nacional que pode bater de frente com os best-sellers de fora!

Ah, e sobre o título, não vou contar o que significa, só vou dizer que se trata de uma maldição, mas sem detalhes!


Olá!

Conforme prometido, trago a resenha de um dos livros mais engraçados que li nos últimos anos. E o melhor: é nacional! Tá, eles ficaram famosos mesmo no facebook, onde suas notícias chegaram a mais de 2,5 milhões de visualizações. Sim, 2,5 milhões de pessoas já riram com alguma sacada genial do Sensacionalista, um dos melhores sites de humor (ou de notícias?) do Brasil!

Esse livro eu ganhei de aniversário da Ani, do EC&M - obrigada novamente, aliás! - e ela adivinhou que eu queria! Mentira, não adivinhou, eu que fiz uma lista de desejados de aniversário e este livro estava lá. Logo de cara temos um espaço dedicado a escrever nosso nome - nada como ter um livro com nosso nome, não?
E o site não poupa ninguém, sobrou até para o coitado do funkeiro que queria lançar a gramática ostentação hahaha Na folha da esquerda, a manchete era "Argentinos pensam em fazer filme sem Ricardo Darín".
O livro monta suas listas também. E ainda permite que você faça as suas! Eu não sou tão genial quanto o grupo, então não me arrisquei a preencher. Mas quem puder me ajudar, é só deixar as frases nos comentários desse post, vou adorar saber as sugestões de vocês!
Finalmente pediram a opinião do século!
Eu pesquisei e sim, são reais mesmo. Com certeza são matérias do Ego e derivados. A que mais bombou até hoje foi a do Caetano. A propósito, depois de estacionar, Caetano foi a uma padaria comprar uma baguete. E virou notícia.
Por fim, não posso deixar de elogiar o trabalho da Belas-Letras, que fez uma edição impecável, fiel à página. Detalhe para a orelha, em que a história do portal é contada. Mitaram até pra na apresentação. Queria eu ter tanta criatividade!! Aliás, na apresentação é que descobrimos quem está por trás do portal.

Minha vontade era de fotografar o livro todo, mas recomendo mesmo é a visita ao site. Lá, mesmo sendo um jornal isento de verdade (entendam como quiser), dá pra você se informar mesmo. Fico sabendo de muitas notícias por lá muito antes de ver em outros veículos. Não se esqueça que lá as notícias são fictícias, mas todas baseadas em fatos reais.

Enfim, leiam e se divirtam e, Ani, obrigada, me diverti horrores com esse livro!!!!


Olá!

Mais uma resenha de autor nacional aqui no blog! Fechei parceria com o Paulo Mateus em fins de março, mas só agora pude trazer a resenha. Paulo, desculpe a demora em ler, mas trago minhas impressões. Espero que gostem da resenha de "Os Antigos".

Skoob | Amazon | Instagram Paulo Mateus

A história de "Os Antigos" começa no vilarejo de Vila Rica. Lá, Nornas vive com sua sobrinha Alice. de 11 anos. A vida é tranquila, até que uma criatura esquisita ataca sua primeira vítima, uma criança. O rei da região vai até a vila e conversa com frei Marco, uma pessoa de sua extrema confiança, transmitindo-lhe uma péssima notícia. Enquanto isso, Alice conhece Vitória, uma coleguinha de escola que passará a ser uma grande amiga. 

Depois de um novo ataque de várias dessas criaturas, somente Nornas, Alice, Vitória e frei Marco sobrevivem. Os quatro farão uma longa viagem para descobrir como parar esses seres e evitar que façam mais estragos por toda a região.

Eles precisavam chegar em Alquiméra, onde encontrariam um sábio, que contaria a verdadeira história da origem dessas criaturas - demônios - e quando a líder deles atacaria - sete anos. Os quatro primeiros anos se passaram. Alice e Vitória cresceram e se tornaram exímias lutadoras. Nornas e frei Marco continuaram aprimorando suas técnicas de magia. 

Vieram novos ataques dos demônios. Algumas vidas humanas foram perdidas, porém, os quatro melhoraram e muito suas técnicas de defesa e ataque. Os três anos restantes se passaram e por fim, a grande líder dos demônios apareceu. E esse encontro de poderes rendeu um final eletrizante, porém, inacreditável.

Fantasia não é meu forte, não é um gênero literário que eu leia com frequência, porém, quando o Paulo me procurou para formalizar a parceria, me surpreendi com a sinopse, tanto que precisei perguntar se ele escrevia como Neil Gaiman. Perguntei porque não tive uma boa experiência de leitura com Neil. Eu li O Oceano no Fim do Caminho (resenha aqui) e, desde então, não queria ler nada parecido. Mas o Paulo disse que seu livro estava mais para o estilo do George R.R. Martin e J.R.R Tolkien, então fechei a parceria de bom grado.

É verdade que demorei um pouco para ler o e-book, por causa da faculdade. Me arrependo. Apesar de ser uma história crua, é muito boa. Porém, ele ainda precisa amadurecer sua escrita. Não perguntei se esse é o primeiro livro dele porque logo menos pretendo entrevistá-lo. Mas pude notar que faltam alguns detalhes para deixar a história tinindo.

Começando pela região: quando eu li na sinopse que se tratava de Vila Rica, achei que fosse a cidade (atual Ouro Preto, MG), porém, quando mergulhamos na história, damos de cara com um vilarejo medieval - pelo menos foi essa leitura que eu tive logo que visualizei os primeiros parágrafos da trama. Nada contra o nome, mas não dá pra saber se a história realmente se passa no Brasil - e seria muito mais legal se ela se passar por aqui mesmo.

Outra coisa que notei foram as justificativas, os motivos para os demônios atacarem a região. Não dá pra contar o motivo porque seria contar O spoiler. Mas posso dizer que o motivo é simplório demais. Eu li e me perguntei: ué, é por isso mesmo????
(sdds colocar gifs rs)

Uma coisa legal nesse livro é que eu aprendi uma palavra nova. Eu nunca tinha ouvido falar em "acólito", "que significa na Igreja católica, ministro que acompanha e auxilia o celebrante a conduzir os atos litúrgicos". Sério, nem sabia que existia.

Apesar de eu ter lido a versão digital (ainda não há versão física), percebi muitas falhas de revisão. Quando lemos em e-book, não podemos falar muita coisa sobre diagramação e revisão geral, mas percebemos claramente erros de digitação. Eu não sei se a configuração na hora de subir o arquivo na biblioteca da Amazon deu algum problema, mas não é normal não ter hifens em todo o livro. Seria legal ele dar uma olhada com muito carinho nessa parte e subir novamente o arquivo na Amazon.

A capa está bem legal, condizente com a trama. Simples, possui poucas informações, e apesar da caveira, não dá medo, ao contrário, instiga o leitor a encaixar as peças dessa história. 

Pode ser que eu tenha deixado de informar algo importante da obra. Como eu disse lá em cima, fantasia não é meu forte, me esforço ao máximo para compreender a história. Paulo, você tem uma ótima história, até incomum para a literatura brasileira atual, mas seria legal se você pudesse dar uma olhada com carinho nesses detalhes que eu citei.

Adorei conhecer a história de Nornas, Alice, Vitória e frei Marco e, mesmo sendo fantasia, mesmo tendo encontrado esses detalhes, foi uma leitura agradável, saí da zona de conforto, devorei esse livro rapidamente. Espero que o Paulo continue escrevendo histórias tão maravilhosas como essa!




Olá!

Hoje tem mais uma entrevista! E a entrevista é a jornalista, escritora e parceira do blog, a Valéria Martins! Valéria, desde já obrigada pela entrevista! Por favor, não deixem de opinar sobre as perguntas... E os links para segui-la estão no fim do post.
Foto: Facebook A Pausa do Tempo
1 -Diga para os leitores do blog: quem é Valéria Martins?
Valéria é uma valente, uma sobrevivente, mas com muita leveza. Nasci com uma bênção – não sei direito qual – e isso me guiou e ajudou a vida inteira. Sou filha única de pais incomuns – ele, jornalista-intelectual ultra bem sucedido; ela, primeira Miss Brasília 1959, morena de olhos verdes, beleza estonteante – que se separaram quando eu tinha menos de cinco anos. A vida se tornou um mar revolto e isso durou muito mais do que eu previa, queria ou gostaria. Mas fiquei firme e serena – e ainda tento me manter firme e serena, a cada nova chacoalhada.

2- Como você descobriu o gosto pela leitura? E quando você decidiu que seria escritora? Sua família te apoiou?
Meu pai não queria que eu fosse jornalista, muito menos escritora. Queria que eu estudasse economia ou informática. Mas eu odiava matemática! Ele morreu quando eu tinha 17 anos e rapidamente troquei a faculdade que iria fazer, de medicina para jornalismo. Não me arrependo, apesar da atual crise no jornalismo. Foi o meu pai, também, quem plantou a semente do amor pelos livros e pela leitura em mim.

3- Em que (ou quem) você se inspira para criar seus personagens?
Sei lá... Em ideias que tenho, que surgem dentro de mim quando estou com a mente a divagar ou quando medito – prática constante.

Clique aqui para conferir a resenha de A Matéria dos Sonhos.

4- Sobre o livro A Matéria dos Sonhos, como foi o processo de criação? Você realmente visitou a Chapada Diamantina? Porque as descrições que você dá são precisas...
Sim, visitei, é a Disneylandia da natureza, cada dia uma atração supera a outra, é mais linda que a outra. Eu amo a natureza e amo viajar. Agora falta conhecer a Chapada dos Veadeiros, perto de Brasília, e o Jalapão, em Tocantins. Escrevi o livro em um dos empregos que tive, nas horas de almoço, acredita?

5- Depois que seu livro ficou pronto, quais as dificuldades que você enfrentou para publicá-lo?
O livro demorou muito a sair. Muitos anos. A dificuldade maior foi acreditar em mim. A falta da autorização do pai, para escrever, pesou muito. Ele morreu, então, não pudemos debater isso. Mas o tempo opera milagres e cá estou. Terapia também ajudou muito!

6 – Além d’A Matéria dos Sonhos, quantos livros você escreveu, (independentemente de ter publicado ou não)? Tem mais algum projeto novo, seja pronto ou engavetado?
Escrevi vários livros de não-ficção como jornalista, sendo o principal deles “Encontros com Deus – 21 personalidades narram sua busca espiritual”, com depoimentos de Paulo Coelho, Gilberto Gil, Frei Betto e outros, sobre sua busca espiritual. No momento, finalizo um livro de contos que será publicado em 2016 pela editora 7Letras.

7 – Uma coisa que temos em comum é que adoramos a Isabel Allende, com a diferença de que vocês são amigas. Você já me contou – e fiquei com inveja branca – mas você poderia contar aos leitores sobre sua última visita à casa dela?
Em 2010, conheci e tornei-me amiga do escritor norte americano de romances policiais William Gordon, casado com Isabel Allende, quando veio ao Brasil lançar um de seus livros. Eu trabalhava na Editora Record e o acompanhei em sua estadia no Rio. Ele me convidou: ‘Venha a São Francisco, te convido a ficar hospedada em nossa guest house (casa de hóspedes)’. Demorou cinco anos, mas consegui me organizar e em fevereiro de 2015 fiz uma road trip com meus filhos Clarissa e Gabriel pela Califórnia. Ficamos hospedados na ‘casita de huespedes’ em Sausalito – um dos bairros mais exclusivos de San Francisco – e visitamos William e Isabel em sua casa, La Casa de Los Espíritus, em San Raphael. Levei cachaça do Brasil e fiz caipirinhas pra eles!

8 – Uma polêmica: livro físico ou digital?
Os dois! Eles não brigam, se complementam. O importante é ler sempre.

9 – Por favor, deixe um recado aos leitores do blog.
Que sejam bons leitores antes de quererem se tornar escritores. Ler bons livros é fundamental: literatura brasileira, clássicos e contemporâneos; literatura estrangeira desde que seja uma boa tradução. Não dá para ser escritor antes de ser um excepcional e intenso leitor.

Valéria, mais uma vez muito obrigada pela confiança e pela entrevista! Ah, e aqui estão os links para seguir a autora: Facebook | Blog.




Olá!

Hoje eu trago para você as impressões do primeiro evento organizado pela Empíreo, parceira do blog. Aconteceu no sábado, 30, o primeiro evento da editora Empíreo, intitulado "O Medo na Literatura", com as presenças de André Vianco, Bruno Godoi e Oscar Nestarez. O encontro aconteceu lá na Unibes Cultural, na rua Oscar Freire (mas não na parte rica). Dessa vez eu fui sozinha, já que minhas fiéis escudeiras (ou ao contrário?) Ana e Raíssa estavam doentes e tinham que estudar/limpar a casa. 
Foto: Facebook Empíreo
Cheguei ao local cedo, pois temi ficar sem senha (moro longe do local e só tinham 80 lugares, melhor prevenir!). Fiquei esperando (pelo menos tinha Wi-Fi funcionando rs), até que encontrei a Diana Canaverde, do Minhas Escrituras. Ela levou uma amiga, a Verônica, que foi um prazer conhecê-la.

Quando finalmente entramos, conheci pessoalmente a Adriana, melhor pessoa e que é responsável com o contato com os blogueiros. Fomos para nossos lugares, e finalmente o encontro começou. O mediador foi o Felipe (esqueci o sobrenome, me desculpem), que é publisher da Empíreo. Ele contou um pouco da vida e obra dos presentes e em seguida o Oscar - que tem Mestrado em Literatura - começou conceituando o medo.
 
Peço perdão pela qualidade das fotos, elas ficaram assim por causa do zoom :/
Depois, veio a melhor parte do encontro, o André Vianco falou sobre como começou a fazer sucesso com seus livros. Achei ousado e brilhante: ele disse que escreveu Os Sete e levou para as editoras, porém todas recusaram. Ele então pegou a grana que recebeu do FGTS e bancou uma impressão de alguns exemplares do livro. Bateu de livraria em livraria vendendo. Conseguiu vender vários. Os Sete é o segundo livro que o André tinha escrito, porém, não tinha publicado, mas ele teve a genial ideia de colocar na orelha do livro a frase "Do mesmo autor de Senhor da Chuva..." (salvo engano o título é esse). O problema é que, quando as editoras viram que ele estava fazendo sucesso, perguntaram se ele tinha pra vender o o outro livro. O André respondeu que tinha esgotado!

Depois dessa aula de como vender seu livro, o Bruno contou sobre como tinha escrito seu livro Os Sete Cabeças - teve influência dos jogos de RPG e filmes de terror. Eles ainda falaram sobre alguns mestres do gênero, como H.P. Lovecraft (o preferido do Oscar) e Edgar Allan Poe (o preferido de todos). Por fim, eles abriram espaço para perguntas.

Teve sorteio também. Mas esse foi diferente dos outros: preenchemos uma folha com nome e email e eram os autores que chamavam por um número, conforme a lista. Claro que eu não ganhei. Após o evento, enquanto os presentes iam tirar fotos e pegar autógrafos com os autores (spoiler: a Diana é fã do André, não tirou os olhos dele durante TODO o evento, rs), eu aproveitei para garantir o meu exemplar de Eu Vejo Kate. Esse e vários outros livros estavam com desconto. Aproveitei e distribuí alguns marcadores, não muitos, pois tinha pouca gente no local.
Ganhei esse imã maravilhoso, que já está na geladeira, rs
Foram umas duas horas e meia de um evento maravilhoso - para uma primeira vez foi maravilhoso mesmo - já quero o próximo, que será em junho ou julho e terá a presença da Claudia Lemes, autora de Eu Vejo Kate. Daqui para lá, com certeza eu já terei lido!





Olá!

O resenhado de hoje é um livro que há muito queria ler, mas só agora consegui, via empréstimo. Foi escrito por um autor que até então eu não sabia o que esperar de sua escrita. Espero que gostem da resenha de "A Máquina de Contar Histórias", do Maurício Gomyde.
A Máquina de Contar Histórias começa com o famoso escritor Vinicius Becker em mais uma de suas viagens para lançar seu mais novo livro. Entre um evento e outro, ele recebe uma ligação - já esperada, até - avisando que sua esposa Viviana tinha falecido, vítima de câncer. Ele larga tudo e volta para poder enterrá-la. Ao chegar em casa, encontra uma família devastada, principalmente sua filha mais velha, Valentina, que sofreu bastante, porque a mãe era seu exemplo.

Valentina o culpa pela perda, por ele ter estado tão ausente nos últimos anos, devido suas viagens e seu tempo dedicado à literatura. A caçula, Vida, tem só quatro anos e também sofre muito, mas entende pouco do que está acontecendo. Daí em diante, Vinicius embarcará numa viagem em busca de sua redenção como pai, ao mesmo tempo que colocará em xeque sua carreira como autor.

Foi meu primeiro contato com o Maurício Gomyde e já gostei! O autor escreve com uma delicadeza que vi em poucos autores homens (tirando o Sparks, que é um caso a parte). Ele mostra um Vinícius antes e depois da perda de Viviana. Como o ato de escrever deixou de ser algo romântico para se tornar mecânico.

Primeiro, Vinícius relembra seus momentos com a esposa, depois volta à infância e adolescência, onde um jovem Vinícius escreve uma declaração de amor a uma colega, mas o texto foi visto com maus olhos pela diretoria e pelos pais do menino. Só uma professora apoiou seu sonho literário, dando-lhe como incentivo um livro de técnicas de escrita, que passaria a ser seu livro da sorte.

Ali em cima eu disse que Vinícius embarcaria numa viagem. Pois é, ele pegou as filhas e as levou para a Itália, Espanha e Inglaterra. Tudo previamente arquitetado através de emails com uma tal Bárbara, cujo endereço de email ele encontrou no computador da Valentina, junto com um livro que ela estava escrevendo.

Teve uma coisa que me incomodou no jeito do Vinícius durante a leitura. O autor era bem metódico na hora de escrever: 1500 palavras por dia, planilhas e mais planilhas com características de personagens... Em certo momento da carreira, ele deixou de escrever com o coração, para simplesmente escrever. Vinícius não escrevia o que sentia, escrevia aquilo que vendia. Eu sei que é maravilhoso quando um autor (principalmente no Brasil) tem seu sucesso reconhecido além-mar, começa a vender muito e arrasta para si uma legião de fãs. Mas, não é mais bonito quando escrevemos com o coração? Não é bonito ser sincero na hora de escrever? Foi como se simplesmente ele escrevesse por dinheiro, eu achei ele mercenário.

A propósito, uma coisa que reparei é que, o livro foi escrito usando duas fontes diferentes. Assim, o autor começou escrevendo usando Times New Roman - eu sei distinguir Times das outras, rs - e depois pulou para essa da foto. A diferença é visível.
Veja bem, eu escrevo no Wattpad (ou tento escrever, já que são tantas coisas pra fazer que ando meio sumida de lá) o que eu gostaria de viver, de sentir, eu escrevo o que sonho. Acho que todo autor é assim. Não consigo gostar de ser tão certinha na hora de escrever, gosto de jogar as palavras na tela, de acordo com o que está na minha mente. Claro que sou a favor de se fazer um fichamento com os personagens da história a ser escrita, para que a mesma não se perca e tenha nexo, mas, precisa mesmo ter tantas técnicas assim? Escrever é bom e ganhar dinheiro também, mas acho que no Vinícius faltou amor. Ele parou de escrever com o coração para escrever com a cabeça.

Tirando isso, a história tem uma linda mensagem, que deve ser lida por todos. Só espero que o Maurício continue escrevendo com o coração e, que o sucesso internacional que está fazendo não lhe suba à cabeça e termine como o Vinícius. Livro mais que recomendado!



Olá!!

Hoje, só tem notícia boa! Desconto, parceria nova, renovação... Venha se atualizar!!

Quem aí gosta de presentear os amigos quando fazem aniversário? A autora Vanessa Sueroz faz aniversário dia 20/04 e, para comemorar, ela nos passou um cupom de desconto de 20% para utilizar na loja dela e comprar muuuuitos livros. Basta utilizar o código W3UPH9U7R!
*Compra minima de 5 reais! Cupom válido até 24/04.
Agora, fechamos mais uma parceria! Desta vez, com o autor Paulo Mateus! Ele escreveu o livro Os Antigos, disponível somente em ebook. Logo teremos resenha! Mas já de cara, que tal adicionar esse livro - de pegada fantástica - no Skoob? E não deixe de segui-lo no Instagram!
A melhor notícia fica pro final... A parceria do Resenha com a Arqueiro e a Sextante foi renovada!!!! Mal acreditei quando recebi o email! Isso só significa que estou fazendo um ótimo trabalho com o blog - porque o blog é um trabalho sim, só não recebo dinheiro vivo em troca. Portanto, venha saber mais sobre elas.


Arqueiro: Geraldo Jordão Pereira (1938-2008) começou sua carreira aos 17 anos, quando foi trabalhar com seu pai, o célebre editor José Olympio, publicando obras marcantes como O menino do dedo verde, de Maurice Druon, e Minha vida, de Charles Chaplin.
Em 1976, fundou a Editora Salamandra com o propósito de formar uma nova geração de leitores e acabou criando um dos catálogos infantis mais premiados do Brasil. Em 1992, fugindo de sua linha editorial, lançou Muitas vidas, muitos mestres, de Brian Weiss, livro que deu origem à Editora Sextante.
Fã de histórias de suspense, Geraldo descobriu O Código Da Vinci antes mesmo de ele ser lançado nos Estados Unidos. A aposta em ficção, que não era o foco da Sextante, foi certeira: o título se transformou em um dos maiores fenômenos editoriais de todos os tempos.
Mas não foi só aos livros que se dedicou. Com seu desejo de ajudar o próximo, Geraldo desenvolveu diversos projetos sociais que se tornaram sua grande paixão.
Com a missão de publicar histórias empolgantes, tornar os livros cada vez mais acessíveis e despertar o amor pela leitura, a Editora Arqueiro é uma homenagem a esta figura extraordinária, capaz de enxergar mais além, mirar nas coisas verdadeiramente importantes e não perder o idealismo e a esperança diante dos desafios e contratempos da vida.
Sextante: Numa época em que o homem só dispunha do céu e das estrelas para se orientar, o sextante era uma ferramenta fundamental para se atingir o destino desejado. Observando através do sextante, o navegador se norteava, medindo a distância entre os astros e o horizonte. Foi por essa razão que escolhemos o nome Sextante para nossa editora e tendo por denominador comum a busca da felicidade e da realização pessoal.
Investimos para que cada produto da Sextante seja um instrumento precioso para alcançar a paz interior, a espiritualidade e o crescimento pessoal, tratando sempre de temas importantes para a plena realização humana.
Nossos livros abrangem assuntos que vão do desenvolvimento espiritual à descoberta da vocação profissional, passando pela conquista da própria identidade e do amor que se deseja.
                    
Fundada em 1998, a Sextante tem entre os seus autores Brian Weiss, James Van Praagh, James Hunter, Augusto Cury, Allan e Barbara Pease, Mark W. Baker e Hugh Prather.
Vou deixar aqui a foto com os mais aguardados lançamentos de abril, espero que gostem. E não deixem de visitar seus respectivos portais, sempre com novidades bem quentinhas e de adicionar seus favoritos no Skoob!!!


Olá!

Trago para vocês uma resenha de livro que recebi em parceria que, infelizmente, não atingiu minhas expectativas. Onde Está meu Coração?, de Geny Vilas-Novas, publicado pela 7Letras, é aquele tipo de livro que dificilmente atrairá o jovem, porque tem uma linguagem muito bonita, porém muito rebuscada. O leitor que não está acostumado com esse tipo de linguagem, com certeza vai abandonar a leitura rápido. Eu recebi em parceria com a Oasys Cultural.
Pois bem, sendo sincera, não entendi muita coisa da história. Logo de cara, percebi que se tratava de uma continuação. Na verdade, está escrito na orelha do livro que este livro é uma continuação de Flores de Vidro, publicado pela mesma editora no ano passado. Então, fiquei muito perdida ao constatar que os personagens não têm nome: são eles a Mãe, o Pai, a Filha de Olhos Cor de Esmeralda e o Genro de Olhos Cor de Ônix (que foram morar nos EUA) e o Filho e a Nora de Olhos Oblíquos (que moram no Japão).

Então acabei dando uma pausa na leitura. Em posterior conversa com o José, da Oasys, ele me explicou que os livros são independentes. Como ele me pediu um feedback, fiz questão de retomar a leitura. E ainda assim me senti perdida. A história propriamente dita mostra que a Mãe está doente, se sentindo como o boneco de lata d'O Mágico de Oz - lembrando que entendi pouco da história, então pode ser que eu passe alguma informação enganada.

A Mãe está muito preocupada com seus filhos, pois eles vivem fora do país. Ela até vai visitá-los, mas ela está mesmo é preocupada com seu coração, que o cardiologista não sabe onde está. Uma coisa que não pude deixar de notar - e com certeza estou certa - é que esse livro está contando algumas memórias íntimas da autora.

Cada capítulo do livro começa com frases como essas.
Por exemplo: a Mãe nasceu no interior de Minas Gerais (mesmo local da autora); a Mãe conversa com uma amiga, e essa amiga pergunta se é verdade que a Mãe está escrevendo um livro sobre os Vilas-Novas (sobrenome da autora). Sem contar que o livro registra fatos bem recentes, como as manifestações contra o aumento da passagem de ônibus (Vem pra rua, vem!) e o caso daquela mulher no Rio de Janeiro, que foi atingida por um tiro e os policiais a jogaram no porta-malas da viatura, o mesmo abriu e ela acabou sendo arrastada.

Enfim, mesmo as histórias sendo independentes, eu senti falta do volume anterior. Com certeza, ele explica bem melhor as relações da Mãe com seus filhos. Quando eu comecei a ler, me senti caindo de paraquedas na história. Quanto à parte de revisão/edição, o livro está muito bem escrito, só encontrei uma palavra escrita errada. A leitura não foi satisfatória para mim, que não estou acostumada a livros muito rebuscados, muito cultos. Mas para sair da zona de conforto, a leitura é ótima!


Olá!

O resenhado de hoje foi lido há algum tempo, mas só hoje que pude trazer minhas impressões para vocês por motivos de: não sabia nem por onde começar. A Babi eu conheci através da Ani e da Raíssa, que são parceiras e amigas dela. Eu cheguei por último no grupinho, mas tudo bem, antes tarde do que nunca, não? Espero que gostem da resenha de Entre o Amor e o Silêncio, de Babi A. Sette. (E se acharem que falta alguma informação, por favor, me avisem nos comentários!)

Entre o Amor e o Silêncio começa com Francesca Wiggs escrevendo seu livro. Ela mora e estuda teatro em NY. Ela tem um namoro conturbado com Vince, diretor do teatro onde estudava. Mitchell Petrucci é um empresário importante, bem sucedido e implacável. Um sucesso nos negócios, economista muito inteligente, mulherengo inveterado.

Mitchell sofre um acidente e entra em coma. Francesca resolve se inscrever em um programa de leitura para pacientes em coma. Ela é designada para ler para Mitchell. Ela resolve ler capítulos de seu livro para ele.

Há capítulos introdutórios, explicando quem são Mitchell e Francesca, mas a história realmente começa quando Francesca lê para Mitchell. Os capítulos de seu livro falam sobre perdas, algo que ela conhece muito bem, porque seu pai a abandonou ainda criança. Ele nunca ligou, nem para saber se estava viva. O que deveria ser uma atividade lúdica, acaba se tornando uma obsessão, isso porque, Frances percebe que nenhum familiar vai visitar o paciente. Então ela determina que passará o maior tempo possível com ele para que ele não se sinta só. 

Mitchell fica em coma por um ano. Enquanto isso, Frances vai e volta seu namoro com Vince, ele a trai, ela reencontra o pai, a avó paterna falece... ufa! São muitas coisas que acontecem. Mas a história fica boa mesmo quando Mitchell encontra Francesca. Na Itália.
O que contei aqui representa só a ponta do iceberg que é Entre o Amor e o Silêncio. O que dizer dessa história? Isso mesmo, Mitchell e Francesca moram no meu coração - se tiver algum ship, me avisem. Apesar de não ser uma história passível com qualquer um de nós reles mortais, ela tem seu brilhantismo. Perfeita em seus detalhes e no todo.

Finalmente pude mergulhar na escrita da Babi e entender o porquê de ela ser tão ser aclamada na blogosfera. Ela tem uma escrita delicada, fluída. Eu tive o prazer de conhecer pessoalmente a Babi e ela parece uma boneca de porcelana, de tão meiga e fofa. Durante o livro, os personagens falam palavrões. Eu não tenho problema com isso, até porque minha boca é um tanto suja. Porém, eu lia com a voz da Babi na mente e ela não é o tipo da pessoa que tem a boca suja. Então pensei: como ela sendo tão delicada escreve palavrão no livro? É um paradoxo engraçado.

A amiga de Frances é um barato. Olivia é extrovertida e sincera, fala na cara sem medo. Queria ser amiga dela. Uma pessoa que achei fria e esperava uma mudança mais profunda é Silvia Petrucci, mãe de Mitchell. Aliás, as famílias de nosso casal querido não são dois amores, pelo contrário, só atrasaram as vidas deles. Principalmente os pais de Mitchell, dois carrascos.

Já disse que a história é linda, o casal é puro amor e desencontros e que a história vale a pena ser lida. Mas tem o lado ruim e atende pela revisão. Quando peguei para ler, pensei: segunda edição, vendeu bastante, se houve erros, foram corrigidos. Que mentira! Parece que a Novo Século fez de qualquer jeito, a revisão deixou demais a desejar - por ser uma segunda edição, isso não deveria acontecer. Várias palavras escritas erradas, erros de digitação, enfim, tudo aquilo que odeio em um livro, mas em excesso.
"Querida Kamila, Que a história de Francesca e Mitchell te encante! Obrigada por ter vindo! Com Carinho, Babi A. Sette."
Tirando isso, recomendo demais. A capa é bem bonita, apesar de que demorei um pouco pra entender a referência da mesma perante a obra (e acho que nem entendi direito), mas tudo bem. Sério, não tenho palavras para descrever esse livro, que te prende do começo ao fim e as mais de 500 páginas não são um empecilho para deixar de ler. Sem falar nas paisagens descritas, Nova York e Taormina, na Itália. Será que a autora já visitou essas regiões?

Só me resta encerrar essa resenha - que demorou para ser escrita porque não tinha as palavras certas para descrever - dizendo que vocês devem ler essa história, que é linda e mesmo não sendo possível acontecer com nós, faz a gente acreditar (nem que seja um pouquinho) no amor verdadeiro!


Olá!

Hoje, vou abrir espaço do blog para divulgar as novidades dos nossos parceiros e também para anunciar novas parcerias!!

Para começar, a Lendari - que já confirmou presença na Bienal de SP este ano - traz uma novidade em que você, leitor, pode ajudar! Confira!!

Única do Amazonas na Bienal de São Paulo 2016, editora quer lançar três títulos no evento com ajuda de internautas

O selo Lendari, único representante editorial confirmado do Amazonas até agora na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, quer lançar, durante o evento, três títulos inéditos de autores da região. Para isso, a editora criou, nesta terça-feira, primeiro de março, uma campanha de financiamento coletivo (crowdfunding) na Internet para arrecadar, com ajuda dos internautas, os recursos necessários para a impressão das obras.
No total, a campanha precisa reunir R$ 12 mil em colaborações – em troca de recompensas – no período máximo de 60 dias. Dedicado aos gêneros de literatura fantástica, realismo mágico e ficção científica, a estratégia do selo editorial é similar ao feito com seu primeiro título, Quando a selva sussurra: contos amazônicos, lançado no fim de 2015, quando também foi usada campanha de financiamento coletivo, mas focada na pré-venda da obra.
Desta vez, contudo, o selo editorial conta com o apoio dos internautas para obter os recursos necessários para garantir a impressão dos três livros. Toda a parte pré-editorial, como design de capas, editoração e revisão estão assegurados. “Os livros estão prontos, restando apenas garantir a tiragem impressa para lançamento na Bienal e para as recompensas dos colaboradores”, explica Mário Bentes, criador do selo e um dos autores envolvidos.
Recursos
Uma pequena parte dos recursos será utilizada para pagamento das taxas da plataforma Kickante, em que a campanha está sendo realizada, e despesas operacionais referentes às recompensas, como envio dos livros pelos Correios. Já a maior parte da verba levantada será utilizada para arcar com a tiragem que pode variar entre 200 e 300 exemplares de cada livro.
“O valor de R$ 12 mil pode parecer elevado, mas é bem baixo se levarmos em conta que estamos falando de um projeto conjunto de três livros. Cada um terá uma tiragem pequena, específica para o lançamento no evento, e também para pagamento de recompensas”, diz Bentes, que lembra que as recompensas variam de agradecimentos aos colaboradores – tanto nas versões impressas quanto digitais (e-books) de cada um dos livros – ao recebimento de exemplares impressos dos livros.
“Criamos recompensas variadas, para que um maior número de pessoas possa colaborar dentro das suas possibilidades e ainda ter um retorno justo. No fim, ganham todos: os autores, que têm seus livros lançados, e os colaboradores, que têm acesso aos novos títulos e ficam marcados como contribuidores da promoção da literatura amazonense”, afirma Mário Bentes.
Títulos inéditos
Os livros inéditos e alvos da campanha são: A Rainha de Maio, de Jan Santos; Quase o fim, de Leila Plácido; e o primeiro livro da série Minhas conversas com o diabo, assinado pelo próprio Mário Bentes. Dos três autores, apenas Leila Plácido faz sua estreia na literatura. Jan Santos já lançou a obra independente Evangeline: relatos de um mundo sem luz (2014), enquanto Bentes é autor de A terra por onde caminho (2012) e coautor de sete antologias literárias.
Financiamento coletivo
O crowdfunding é uma modalidade surgida nos Estados Unidos em que projetos recebem recursos de Internautas, durante um período limitado de tempo, em troca de recompensas específicas, geralmente proporcionais aos valores repassados pelos colaboradores. Nas modalidades “tudo ou nada”, as mais comuns, os projetos precisam reunir os valores necessários para atingir a meta global dentro do prazo máximo estabelecido. Do contrário, as colaborações são devolvidas.
Enquanto em países do exterior o crowdfunding é comumente utilizado para por em prática projetos de cunho tecnológico, como o lançamento de dispositivos eletrônicos e gadgets, no Brasil, esse tipo de financiamento tem sido largamente utilizado por artistas independentes para realizar projetos culturais. “O financiamento coletivo é importante porque engaja fãs e admiradores do trabalho que é alvo da campanha e o artista une forças com o próprio público para realizá-lo”, diz Bentes. Clique aqui para conhecer a campanha!

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A nossa parceira Vanessa Sueroz está modernizando as capas de seus livros e desta vez foi a vez do conto Eu te amo mais, que ganhou uma nova capa criada pela blogueira Géssica do blog Cantinho Geek. Quem ainda não conhece o conto? Eu o li há algum tempo, mas a resenha você encontra clicando aqui. Minha opinião: as duas capas são lindas, mas a primeira é um amor, ao passo que a segunda representa uma Marlene mais decidida. 
SINOPSE: Marlene resolve escrever uma carta ao namorado lhe contando porque ela lhe ama mais e quais as consequências disso.

À esquerda, a capa antiga, e à direita, a nova. O que acharam?
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Por fim, o Resenha tem a honra de anunciar que fechou parceria com dois blogs!! Eu fui procurada pela Luiza Xavier, do Estranhos como Eu e a Stéfani Rilli, do Rillismo e fechei parceria com as duas! Logo abaixo estão os banners e os links para acessá-los! Ah, e elas escrevem super bem! Os links dos blogs estão nas imagens, mas você pode acessá-los direto do meu blogroll (acho que é assim que se chama!)


Espero que vocês tenham gostado das novidades de hoje!!!