Olá!

Que livro é esse!! Diferente de muita coisa que li, Encontrando-me, terceiro volume da série Perdendo-me, é de tirar o fôlego! Essa série arrebatou meu pobre coração, portanto, já aviso logo que a leitura é mais que recomendada!!!
Resenhas anteriores: Perdendo-me | Fingindo 

Encontrando-me conta a história de Kelsey Summers, uma jovem atriz recém-formada que resolveu viajar pela Europa para escapar de tudo o que estava passando em sua casa. Ela queria esquecer muitas coisas.

Kelsey está em Budapeste com alguns amigos que conhecera naquele dia quando, após um beijo constrangedor, ela conhece Hunt, um soldado americano muito gato. Kels estava um pouco bêbada, então, ele a ajudou a sair do bar e a levou até a porta do albergue onde ela estava instalada.

Os encontros entre Kels e Hunt aconteceram nos dias seguintes. Mas, Kels decidiu que era hora de ir embora, depois de ser sexualmente rejeitada por Hunt. Por sugestão de Jenny, uma canadense com quem ela fez amizade, nossa protagonista decide ir para Praga. E não é que no trem rumo à capital da República Tcheca, ela encontra... Nosso soldado maravilhoso!!

Então, Hunt propõe a ela uma aventura: visitar vários países europeus em sete dias. Pode parecer absurdo uma garota viajar com um completo desconhecido, mas, Kels queria se aventurar, então aceitou a proposta.
Por incrível que pareça, Hunt conhecia Kels muito bem. Tratava-se de identificação. Ele também tivera problemas ao longo de sua vida. E ele viu esse sofrimento em Kelsey. E é em meio à lindas paisagens e vários países, que Kelsey e Hunt descobrirão que melhor é o presente, se desapegando do futuro e sem se preocupar com o passado. E Hunt tem um segredo. Quando ele vier à tona, você vai ficar de queixo caído. Literalmente!
Que livro! Li em tempo recorde – cerca de 20 horas. Isso se deve ao meu tempo sobrando e a escrita maravilhosa da Cora Carmack. Ela mostra como os jovens, quando chegam à vida adulta, na maioria das vezes se iludem, achando que tudo são flores, mas quando na verdade, algumas vezes, precisamos nos esconder em máscaras. Máscaras, aliás, é uma facilidade para Kels, pois, sendo atriz, não precisa se esforçar muito para trazer à tona algum personagem que esconda quem realmente ela é.

Da trilogia, eu ainda prefiro a Bliss, do primeiro volume – lembrando que é uma trilogia, mas a leitura pode ser feita fora de ordem, pois as tramas são independentes. Nesse volume, Bliss aparece só duas vezes e Cade, protagonista do segundo volume, só é citado uma única vez. Mas, confesso que queria entrar no livro e ajudar a Kels. Ela teve um grande trauma na infância e seus país nada fizeram. Aliás, os país dela são um par de idiotas, totalmente se lixam pra filha. Só se importam com as aparências. 

Um livro que precisa ser apreciado. Até aparenta um YA a mais na multidão, mas a mensagem que ele transmite é maravilhosa, delicada, única. A escrita da autora flui naturalmente, te prende logo de cara. O final, diferente do segundo volume, não foi corrido, mas senti falta de um detalhe, que não poderei dizer, por motivos de spoiler. O trabalho de revisão da NC falhou um pouco na revisão, porque encontrei erros, mas como foram bem poucos, não atrapalhou o andamento da história. 

E a capa está bem legal. Mesmo eu não gostando de rostos na capa, essa ficou bonita porque transmite ternura, o rosto do rapaz quase não aparece e o da moça está de perfil, o que deixa a capa bem bonita.

Não só Encontrando-me, como toda a trilogia é recomendada. Cada livro tem uma mensagem a ser transmitida. Com certeza você se identifica com algum deles. Eu me identifiquei com a Bliss, lá do Perdendo-me, mas você pode ser qualquer um deles. Tudo nesse livro é lindo, inclusive as cidades visitadas.