Olá!
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Como vai o seu feriado? Espero que esteja ótimo, com muitas leituras! Eu estou, aos poucos, com a rotina voltando ao normal, já que o TCC está quase pronto (desde já, o produto final está espetacular!) Mas, a resenha de hoje era para ter saído há muito, mais muito tempo. Como não há justificativa para o atraso em postar, só me resta pedir desculpas ao autor e postar a resenha.
O autor Joe de Lima entrou em contato com o blog através do facebook para formalizar a parceria, me convidando a ler sua obra, Arcanista, um livro com pegada futurista. Isso foi em agosto, mas só hoje eu trago a resenha. Uma pena, pois perdi muito tempo e demorei demais para curtir essa história maravilhosa! Espero que tanto o Joe como você que me lê curtam a resenha de Arcanista, primeiro volume da trilogia Vera Cruz.
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Antes de mais nada, preciso dizer que esta história acontece em um tempo muito posterior ao nosso, em um território chamado Vera Cruz - que dá nome à trilogia. O arcanista é aquele/a que trabalha para a Arcanum, organização paramilitar que, junto com a Guarda Nacional, cuida da segurança do país e da família Regencial, que o comanda.
Sabendo disso, já posso apresentar nosso protagonista, Marcel Seeder. Ele é filho de um famoso arcanista e tem o sonho de seguir os passos do pai, que se aposentou após se ferir gravemente em um famoso combate. Como ele estuda em uma escola preparatória, o Instituto Beta, claro que ele já se inscreveu para as provas. Sua melhor amiga é Beatrix, que o conhece desde sempre.
Para passar nas provas, o aluno precisa cumprir, no mínimo, 70 pontos, mas, em toda a história do Instituto Beta, ninguém se tornou um bom arcanista com menos de oitenta. Nosso Marcel será o primeiro. Fora da escola, ele é um adolescente comum: mora com o pai, que é separado da mãe, cuida de seus peixes, gosta de uma certa garota...
Mas, a partir da cerimônia de graduação dos arcanistas, em que ele se aproximará de ninguém mais e ninguém menos que a futura Regente-Geral de Vera Cruz, sua vida vai virar do avesso, deixando de ser um simples arcanista para amadurecer de modo vertiginoso. Enquanto isso, o governo, a Guarda Nacional e a Arcanum precisam arrumar um jeito de dar um ponto final na Voz Verde, que no início era uma ONG tipo Greenpeace, mas acabou entrando na marginalidade por querer inculcar na sociedade o conceito de cuidar na natureza, principalmente do mana.
O Mana é a fonte de energia de toda a Vera Cruz. A matéria-prima é sugada da Terra de maneira desenfreada. Com ela, tudo funciona na mais altíssima tecnologia. Mais poderoso que o Mana, só as gemas que os arcanistas recebem, sendo representadas por: fogo, gelo, força, cura e mente. Pelo que entendi da história, a gema é uma espécie de poder que, concentrada na mão do arcanista, faz com que ele seja praticamente invencível. (eu queria a gema-fogo, só pra sair tacando fogo em tudo hahahah)
Esta distopia não perde em nada para as gringas!!! Gostaria de ter lido logo que o Joe entrou em contato comigo para ceder o livro em troca da resenha. Por força maior (vulgo TCC ft. raramente saio com meu Kindle de casa) adiei a leitura até agora. Até onde me lembro, a única outra distopia nacional que li (não toda, claro) foi a da FML Pepper (tão boa quanto esta) e, assim como a dela, a história criada pelo autor é inédita, ao mesmo tempo que faz uma crítica social (pude perceber isso nas entrelinhas, não sei se o Joe tinha mesmo essa intenção ou vi demais) ele monta uma nação que, apesar de toda a tecnologia que possui (tablet já existe, mas ainda não dá pra reproduzir hologramas...), ainda é tão arcaica quanto a nossa no quesito sociedade.
Como já disse, o autor que entrou em contato, me convidando para fazer a leitura da obra. Arcanista é o primeiro volume da trilogia Vera Cruz e, até onde pesquisei, só encontrei até o segundo volume, Armamentista, que obviamente está na minha lista de desejados. Em vários momentos da obra, visualizei as cenas, principalmente as de luta com gemas. Sabe que, se o Brasil tivesse estrutura para fazer filmes do gênero, o do Joe daria uma ótima produção? A forma como ele escreve, fluida e limpa, permitindo a visualização das cenas, abre espaço para a criação de um roteiro em cima da história original.
Por ser uma edição independente, é mais comum encontrar erros de português, o que não é o caso deste livro. Encontrei só uns dois erros, nada grave. Porém, senti falta de várias preposições durante a leitura, o que exige uma maior atenção na revisão (não sei se ele pagou ou fez sozinho). Como é independente, ele mesmo pode arrumar os erros e publicar novamente na Amazon, sem muitos prejuízos.
No mais, peço desculpas ao Joe por ter demorado tanto na leitura da obra, mas adorei muito conhecer o Marcel e devorei o livro em três dias (seriam dois, se não fosse o feriado). Então, recomendo a leitura de Arcanista e que venha o Armamentista! E, agora sim, uma ótima parceria para nós, que renda muitos frutos para ambos!
P.S.: Se você, autor, quer que eu leia sua obra, só entrar em contato comigo através do inbox do Facebook ou pelo email kamilafm.14@gmail.com.