Olá!

Há mais de um ano o blog é parceiro da Editora Arqueiro e essa é a oportunidade que tenho para ler os lançamentos da editora. E sempre têm ótimos lançamentos, sempre que peço não me arrependo, pois os livros são bons mesmo. Mas tudo tem um porém. E o solicitado e resenhado de hoje é um deles. Essa Luz Tão Brilhante veio para fazer barulho. Mas não é essa coca-cola toda.
Essa Luz Tão Brilhante conta a história de Lucille, que vive em uma família sem estrutura. Ou melhor, vivia. Vivia porque seu pai surtou e foi parar numa hospício clínica de reabilitação. E a mãe simplesmente foi embora de casa, deixando Lucille e sua irmã Wren sozinhas. Detalhe: Lucille tem 17 anos.

Triste, não? Sim, muito triste. Mas Lucille precisará dar a volta por cima, ou as assistentes sociais vão tomar Wren, que tem apenas 10 anos. A melhor amiga de Lu é Eden, que se conhecem desde sempre. Pra ajudar mais um pouco, ela está apaixonada por Digby, irmão gêmeo de Eden, que tem namorada. Para manter sua dignidade e a de sua irmã, Lucille vai precisar de um emprego e não deixar ninguém na vizinhança perceber que elas estão sozinhas.
Então, uma história que tinha tudo para ser de superação, acabou deixando a desejar. Esperava mais desse livro - e olha que li sem expectativa alguma. Lucille, apesar de tudo, não me convenceu. Ela é muito apaixonada por Digby, mas ela só tem 17, como diabos vai morrer de amor por alguém? Com 17 anos eu queria matar toda a minha classe da escola - e ainda tinha que escolher uma faculdade.

Ela está desesperada para rever sua mãe (o pai nem tanto, e isso eu entendo), que a abandonou, assim do nada. Se eu estivesse nessa situação, ia querer que minha mãe morresse lenta e dolorosamente. Que raio de mãe abandona os filhos? Aliás, o motivo do abandono da mãe fica subentendido na leitura - e acho que alguns de vocês vão descobrir aqui também...

Eden e sua família são o exemplo de família perfeita: unida. Mas não é só Eden e Digby que também estenderão a mão para Lucille. Há um anjo misterioso, que enche os armários de comida e apara a grama, e esse é o único mistério realmente interessante - porém previsível também.
É uma pena que uma história tão simples tenha uma capa tão linda. O marcador da Arqueiro, que veio junto com o livro também é lindo, personalizado até demais. Não encontrei erros de revisão. Como a história se desenvolveu praticamente toda e ainda assim haverá continuação, o segundo volume se chama But Then I Came Back (Mas Depois Voltei, segundo o Translate), que espero que seja melhor que este.

No mais, se você gosta de uma história de superação, recomendo sim a leitura, a menos que você seja como eu e não tenha paciência com muitas coisas, rs. Tomara que a Arqueiro não demore em lançar o segundo.