Olá!
Finalmente trouxe a resenha desse livro que ficou super falado na blogosfera: A Mais Pura Verdade, de Dan Gemeinhart, que eu recebi da Novo Conceito.
Como todo mundo já sabe, A Mais Pura Verdade conta a história de Mark, um menino que sofre com um câncer que, acreditando estar em estado terminal, foge de casa com seu cão Beau, (a gente tem que ler Bô porque é nome francês, tá?)uma máquina fotográfica, alguns trocados e comida e um sonho: escalar o Monte Rainier.
Como era de se esperar, Mark e Beau passam por vários sufocos até chegar na tal montanha. Enquanto isso, seus pais e sua amiga Jessie, que é a única que sabe de tudo, ficam desesperados por notícias de Mark.
Quando eu recebi a amostra da Novo Conceito, escrevi quais foram as minhas primeiras impressões (clique aqui para conferir). Digamos que não mudou muita coisa. Eu comecei a ler a partir da página 96, óbvio, e o que se viu foi uma sequência desesperadora. Mark conta como se apaixonou pelo montanhismo (através de seu avô, exímio montanhista). O garoto cruzou Seattle sozinho, doente e com um cachorro, para realizar um sonho (ou terminar de morrer, na minha opinião).
Os capítulos são intercalados. Um capítulo é contado por Mark, o capítulo seguinte na verdade é um "meio capítulo", contado por Jessie. Jessie, aliás, é um caso a parte. Ela viveu entre a cruz e a espada durante toda a narrativa, pois sabia da história e, ainda assim não ousou abrir a boca. Os acontecimentos fluem com uma rapidez impressionante, não há rodeios, os fatos acontecem e eu fiquei com o coração na boca por causa da fragilidade de Mark, e ao mesmo tempo fiquei com ódio de Jessie, por não colaborar.
A amiga de Mark teve um papel crucial na narrativa: foi fiel a Mark todo o tempo. Ela era seu porto seguro, ele só confiava nela para guardar seus maiores medos e segredos. Você que me lê, já parou pra pensar que, no mundo de hoje, faltam amigos assim? Mas, mesmo com toda essa fidelidade, fiquei com ódio de Jessie pelo simples motivo de que ela podia evitar tudo isso. Voltando ao garoto, ele nos dá uma lição de dignidade, apesar da doença, ele tenta se sobressair. Resolve ir embora para não dar mais problemas à família, quer morrer e acabar com todo seu sofrimento.
O livro é mais que recomendado, por causa da história maravilhosa, dos personagens que nos deixam preocupados do começo ao fim, sem falar na diagramação/revisão/edição da Novo Conceito, mais uma vez impecável, não à toa é uma das melhores editoras do país. O único ponto negativo do livro é a enorme repetição da frase "Essa é a mais pura verdade".
E por incrível que possa parecer, a história de Mark é real. Só de imaginar que alguém passou o perrengue vivido pro Mark, Beau e Jessie me fez encher os olhos d'água. É algo triste demais para um garoto. Claro que o homenageado da história faleceu, mas deixou que Dan contasse sua história. E claro que Dan dedicaria esse livro a ele.
Mark, seja lá onde você estiver, sua história é linda demais. Você fez bem em compartilhar com Dan. E Dan, muito obrigada por compartilhar com todos nós sua obra.
Finalmente trouxe a resenha desse livro que ficou super falado na blogosfera: A Mais Pura Verdade, de Dan Gemeinhart, que eu recebi da Novo Conceito.
(E sim, eu tenho DVDs, um mini carrinho de mercado e um bottom do Gato Bob <3)
Como todo mundo já sabe, A Mais Pura Verdade conta a história de Mark, um menino que sofre com um câncer que, acreditando estar em estado terminal, foge de casa com seu cão Beau, (a gente tem que ler Bô porque é nome francês, tá?)uma máquina fotográfica, alguns trocados e comida e um sonho: escalar o Monte Rainier.
Como era de se esperar, Mark e Beau passam por vários sufocos até chegar na tal montanha. Enquanto isso, seus pais e sua amiga Jessie, que é a única que sabe de tudo, ficam desesperados por notícias de Mark.
Quando eu recebi a amostra da Novo Conceito, escrevi quais foram as minhas primeiras impressões (clique aqui para conferir). Digamos que não mudou muita coisa. Eu comecei a ler a partir da página 96, óbvio, e o que se viu foi uma sequência desesperadora. Mark conta como se apaixonou pelo montanhismo (através de seu avô, exímio montanhista). O garoto cruzou Seattle sozinho, doente e com um cachorro, para realizar um sonho (ou terminar de morrer, na minha opinião).
Os capítulos são intercalados. Um capítulo é contado por Mark, o capítulo seguinte na verdade é um "meio capítulo", contado por Jessie. Jessie, aliás, é um caso a parte. Ela viveu entre a cruz e a espada durante toda a narrativa, pois sabia da história e, ainda assim não ousou abrir a boca. Os acontecimentos fluem com uma rapidez impressionante, não há rodeios, os fatos acontecem e eu fiquei com o coração na boca por causa da fragilidade de Mark, e ao mesmo tempo fiquei com ódio de Jessie, por não colaborar.
Luigi subiu no carrinho de mercado e a Laura Pausini escondeu-se atrás da capa só para mostrar o meio capítulo, rs)
O livro é mais que recomendado, por causa da história maravilhosa, dos personagens que nos deixam preocupados do começo ao fim, sem falar na diagramação/revisão/edição da Novo Conceito, mais uma vez impecável, não à toa é uma das melhores editoras do país. O único ponto negativo do livro é a enorme repetição da frase "Essa é a mais pura verdade".
E por incrível que possa parecer, a história de Mark é real. Só de imaginar que alguém passou o perrengue vivido pro Mark, Beau e Jessie me fez encher os olhos d'água. É algo triste demais para um garoto. Claro que o homenageado da história faleceu, mas deixou que Dan contasse sua história. E claro que Dan dedicaria esse livro a ele.
Mark, seja lá onde você estiver, sua história é linda demais. Você fez bem em compartilhar com Dan. E Dan, muito obrigada por compartilhar com todos nós sua obra.
