Resenha: A Mulher de Trinta Anos

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Neste livro temos a história de Julia, uma jovem que está apaixonada pelo marquês Vitor d'Aiglemont (achei chique esse sobrenome). Seu pai não aprova essa relação, mas, ainda assim, Julia acaba se casando com Vitor. O pai, antes de morrer, a havia alertado de sua infelicidade, caso viesse a se casar com o marquês, mas ela não o ouviu. Coitada, se ferrou, porque seu pai estava certo.

O tempo passou, Julia continuava infeliz, mas acabou tendo uma filha com Vitor, Helena. A reviravolta começa quando, aos trinta anos, já ciente da infidelidade do marido, Julia volta a frequentar a alta sociedade e conhece Carlos de Vandevesse, um jovem que se apaixona por ela quase que imediatamente. Isso tudo depois do que ela viveu com um certo inglês...

Pois é gente, esse livro é bom, mas é bem confuso. Eu recomendo a leitura, mas também recomendo total atenção, pois se você não entende um parágrafo, você se perde na história. Por exemplo, em um parágrafo, Julia tentava convencer seu pai de que Vitor era um bom homem (e era), mas seu pai repudiava essa união. Aí no parágrafo seguinte, ele morreu! Fiquei chateada com isso :/

Ao final da leitura, fiquei satisfeita com os rumos da Julia, Helena e todos os outros. Se ela passou por tudo isso, foi porque não ouviu seu pai, que sabiamente lhe alertou. Apesar de que, ela, indiretamente, causou mal a algumas pessoas (se eu disser, vira spoiler)...

Mas, pelo menos, entendi o que significa o termo balzaquiana: nada mais é do que a mulher que, aos trinta, ainda se sente atraente. Sem contar que 'balzaquiana' também se refere a tudo que é relativo à obra de Balzac.

Bem, essa leitura, que mesmo muito antiga - mais de 150 anos! - se encaixa perfeitamente nos dias de hoje. E sim, eu recomendo esse livro!

Espero suas impressões abaixo!