Olá!

Continuando nossa maratona de posts da Bienal (o primeiro post você confere aqui), antes de irmos para a terça feira, preciso dizer que o evento de blogs parceiros da Arqueiro foi maravilhoso!!! Ele aconteceu no domingo, 28 e contou com a presença da equipe de marketing da editora: Natália Alexandre (sempre um prazer vê-la), Fernando Mercadante (muito simpático) e Mariana de Souza Lima (melhor pessoa e que ainda por cima tem uma irmã gêmea).


No evento nos foi apresentado vários lançamentos (e os relançamentos do Nicholas Sparks) do segundo semestre. Obviamente ganhamos brindes, além de Coca-Cola e água (não tinha comida e a culpa é do hotel que não deixou). Dentro da sacola que ganhamos, muitos marcadores, bottons, uma semente relacionada a um livro da Lucinda Riley (a semente dei pra minha vó, que manja de plantas. Quando nascer, vou lá na casa dela e tiro foto) e dois lançamentos: O Feiticeiro de Terramar, da Ursula K. Le Guin, e Quando o Amor Bater na Sua Porta, da Samanta Holtz, que estava lá, falou do livro, autografou e tirou foto com todos. Preciso destacar que ela é UM AMOR DE PESSOA!!!!!!! Sim, em letras maiúsculas, porque ela é muito linda, maravilhosa e humilde.

O evento durou cerca de duas horas e foi muito bacana porque interagi com muita gente!! Algumas eu já conhecia através dos blogs, mas muitos conheci lá mesmo. Inclusive troquei tantos marcadores que não cabia mais na mão!

Pronto, já quero mais eventos! Agora é terça feira e não fui trabalhar, pois tinha entrevistas para fazer pro meu TCC (não vou citar as pautas, vai que dá problema depois, mas já adianto que foi muito legal). Quem me acompanhou nesse dia foi a Ani, do EC&M, que está fazendo o TCC comigo, é claro. Como ela ganhou credencial, estava mais por dentro do que eu, já tinha noção do que ia rolar. Ela queria ver uma palestra com a Jout Jout e as meninas do portal Capitolina. Claro que fomos, mas antes, fiz minha primeira entrevista. Foi na Empíreo, com o publisher da editora, o Filipe Larêdo. Depois da entrevista, comprei um exemplar de O Corvo - Edição Colaborativa.

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Andamos bastante, comemos, consegui arrumar a câmera da faculdade (foi engraçado, a máquina fotográfica não funcionava, aí comecei a mexer nos botões, Deus me livre de mexer nas configurações, até que apertei um botão e tomei um susto quando a foto saiu, com um flash cegante, inclusive) e fomos ver a palestra da Jout Jout.

A palestra, na Arena BNDES, com capacidade para 500 (ou 550?) pessoas, teria sido boa, se a Júlia pudesse ter falado. Quem mediou foi uma das moças da Capitolina, que falou tanta merda que nem sei como não fui embora. A mesa era composta pela Jout Jout e por três moças do portal. A que menos falou foi a de óculos (perdão, mas não me habilitei a decorar seus nomes). O tema era sobre o feminismo na internet (ou coisa que o valha). A Julia só falou três frases, mas foram as melhores.

Depois da palestra, que durou exatamente uma hora (as palestras que fui foram pontuais como sempre) a Jout Jout ia autografar seu livro, mas só pra quem tinha senha. Aí deu confusão, porque a Bienal deu as senhas, mas a Julia (ou a editora, não vou lembrar) derrubou as senhas. Só que só deixaram entrar quem tinha as benditas. A Ani comprou o livro, mas queria trocar. Não pôde. Por fim, todo mundo entrou. Eu não tinha livro, mas ganhei um livreto em branco, feito para ser autografado. Ela foi muito simpática, mas não deu pra conversar (não que eu fosse falar muito, rs).

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Depois da palestra, andamos mais um pouco.Ah, faltou dizer que logo que chegamos finalmente tirei foto no MENAS. O menas era um tipo de totem, feito para explicar o preconceito linguístico. Atrás desse totem tinha um painel mostrando (esfregando na nossa cara) os erros que cometemos todo dia. Pronto, voltando a depois da palestra, demoramos mas encontramos o estande da Lendari, para entrevistar o diretor-executivo da editora, Mario Bentes. Estava na Travessa Literária, naquela parte onde os estandes são miúdos, comumente usados por autores independentes. Após a entrevista, comprei o Minhas Entrevistas com o Diabo - Parte Um, de autoria do Mario.

Passamos em vários estandes, mas gostamos mesmo do da Universo dos Livros, que tinha muitas opções, mesclando bem os autores brasileiros e gringos, mas com preços salgados. Ainda deu tempo de eu comprar o 1+1, do Augusto Alvarenga e do Vinicius Grossos. Tudo isso só na terça.

Já na quarta, fiquei cerca de duas horas, pois, não sou uma Kardashian, preciso trabalhar, então fui depois do expediente. Fui no intuito de encontrar a Ani e a Angela, minha outra colega de TCC, para combinarmos mais uma entrevista. A Ani estava com a Raíssa, outra amiga nossa e a Angela atrasou. Então, nesse meio tempo, finalmente tirei foto na cadeira de Game of Thrones (estava no estande da Leya), encontrei a Babi A. Sette no corredor (maravilhosa como sempre) e o Pororo (pra quem desconhece, Pororo é um desenho animado made in Korea cujo protagonista é um pinguim. Tive que assistir aquilo em coreano, português e espanhol).

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Só fomos encontrar nossa futura entrevistada em questão na palestra da Carina Rissi (e só a encontramos porque eu, a Ani e a Angela ficamos um tempão no estande da Gutemberg esperando e uma boa alma em forma de atendente nos informou que ela estaria lá). Tudo bem que eu a vi autografando livros assim que cheguei, mas como eu não tinha marcado a entrevista, então temi que ela não quisesse falar comigo depois, vai saber, preferi esperar.

Falei e falei e esqueci de dizer que nossa entrevistada é a Babi Dewet, linda, maravilhosa e autora de diversos livros, entre eles o Um Ano Inesquecível, com a Paula Pimenta, Thalita Rebouças e Bruna Vieira. Nesse dia não comprei nada.

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Falei bastante nesse post, mas ainda falta falar do sábado seguinte, tão bom quanto os demais. Desde já agradeço à Arqueiro e à Lendari, pois cada uma me deu um ingresso, fazendo com que eu pudesse ir à Bienal na terça e na quarta. Clique aqui e você será redirecionado ao álbum que montei na página do Resenha com todas as fotos do evento - provavelmente algumas fotos que estão nesse post estão lá no álbum, rs. Spoiler: pode ter uma ou outra foto ruinzinha, peço desculpas desde já, até porque, se não tenho olho bom pra enxergar, imagine então para fotografar, mesmo que com o celular?


Olá!

Pela segunda vez, eu visitei a Bienal de São Paulo! E, em relação a primeira vez, em que eu estava doente, foi muito mais produtivo! Como não tenho muito tempo e provavelmente esqueci de muita coisa que rolou, vou fazer um apanhado de tudo o que vi somente no sábado. Fui em vários dias: os dois sábados, a terça e a quarta - no domingo rolou evento de parceiros da Arqueiro, vou pincelar também. Fiz tanta coisa lá que, só de lembrar, já fico cansada. Mas 2018 vai demorar pra chegar...

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No primeiro sábado, levei a minha irmã. Nesse dia fomos pra conhecer os estandes e marcar minhas entrevistas para o TCC (spoiler: marquei para terça). No primeiro estande que cheguei, já comprei: foi na Intrínseca, onde tinham livros a cinco e nove reais. E pela primeira vez, reconheci alguém pelo rosto - porque tenho disso: conheço seu blog ou livro, mas se eu te ver caído/a na rua, vou passar direto, porque não sei da sua cara.

O reconhecido em questão era "só" o Mauricio Gomyde, autor de Surpreendente! Ele estava lá, conversando com leitoras. Aproveitei e vi que o dito livro estava por R$19,90. Comprei e ganhei autógrafo dele!! Além do Surpreendente!, comprei O Segredo do Meu Marido, da Liane Moriarty, por nove reais (comprei pelo preço mesmo, nem sei se é bom).

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Andamos mais um pouco e fomos no estande da Empíreo, parceira do blog. Lá seria minha primeira entrevista. A jogada da editora foi muito boa: eles não criaram um estande e sim uma sala de leitura. Lá tinha uma cadeira super confortável, bancos, uma vitrola... enfim, foi criado um ambiente muito receptivo, mesmo sem ter tanto espaço físico assim. E quem quisesse, poderia comprar os móveis lá mesmo (queria a cadeira, mas meu quarto é minúsculo...)

Em seguida (depois de andar mais, lembrando que ainda é o primeiro sábado), fomos na Gutemberg, disparado o estande que deu mais descontos. Já me atraquei com um exemplar de Pollyanna, clássico da literatura infanto-juvenil, em seguida cheguei na seção de quadrinhos (selo Nemo) e vi que tinha os livros da Fernanda Nia, Como eu realmente... 1 e 2, aí me lembrei que um determinado dia ela estaria no estande; ao perguntar à funcionária, qual a surpresa senão que ela estaria naquele dia mesmo???? 

Comprei o primeiro volume, o já citado Pollyanna e duas HQs do Garfield para minha irmã - inclusive, quero registrar que a funcionária deu o desconto para ela e não para mim, mas tudo bem. Fui lanchar, voltei alguns minutos e ganhei meu autógrafo. (E nas compras acima de 40 reais, ganhava um livro de colorir; gastei R$75).

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Provavelmente devido à crise, os estandes estavam menores, ao passo que os corredores estavam maiores. Mesmo assim, rolou muita interatividade. No estande da Rocco, dava pra tirar fotos com a temática Harry Potter, lá na estação de trem cujo nome não sei (óbvio, não acompanho), mas estava tão cheio que só entrei na Rocco no sábado seguinte. Outro que estava bonito era o da Cia. das Letras. Não tinha nada de tirar foto, mas tinha um totem grande que, ao girar, mostrava várias capas de livros, pena que eram todos de youtuber, além da capa do livro novo do Paulo Coelho. Lá eu comprei O Erro, da Elle Kennedy. O da Arqueiro estava legal, mas os preços estavam muito altos.

Por fim, pude conhecer pessoalmente o Mario Bentes, diretor-executivo da Lendari. O bacana foi que a Lendari é a primeira editora do Norte do país (Manaus) a estar na Bienal. Conversamos brevemente, ganhei um ingresso e marquei outra entrevista. Ainda tirei foto da minha irmã abraçada a uma Mônica gigante. Passei na Coerência e comprei o livro novo da Camila Pellegrini (Aos olhos de Zoe), na Pandorga (pra cumprimentar a Raiza Varella) e na Leya, pra tentar tirar foto na cadeira de Game of Thrones (que deve ter um nome específico, que claramente desconheço). Spoiler: só fui fazer a foto na quarta.


Vou montar um álbum na página do Resenha no Facebook, com todas as fotos da Bienal. Claramente, esse ano foi muito melhor que em 2014. Naquele ano, eu estava com uma baita enxaqueca, todo estande tinha fila, passei duas horas e meia na fila da Novo Conceito (que esse ano, fiquei chocada, não tinha estande) para comprar UM livro e não conhecia ninguém.

Para quem achava que tinha esquecido de muita coisa e ia fazer um único post, vou precisar de mais porque aconteceu tanta coisa que o texto vai ficar enorme. Usei fotos do Instagram do blog e do meu pessoal, mas o link do álbum vou disponibilizar só no post seguinte, já que meu celular deu problema e não consigo copiar as fotos.


Olá!

Mais uma resenha de livro que me faz viajar! O Acordo é o primeiro livro da série Amores Improváveis (Off-Campus), da canadense Elle Kennedy, em que aparentemente temos os já famosos universitários ricos vivendo uma vida louca (e que muitos brasileiros nunca tiveram/têm/terão). Esqueça esse detalhe e vem conhecer a história de Hannah e Garrett.
O Acordo começa com Hannah Wells sendo a única aluna da classe a tirar 10 em uma prova de Ética Filosófica. Até aí tudo bem, mas ela pensa mesmo em Justin Kohl, um colega de classe que mal sabe da existência dela. Isso porque ele faz parte do time de atletas da universidade onde estudam.

Garrett Graham, astro do time de hóquei da mesma faculdade, faz parte dos setenta por cento dos alunos que foram mal (os outros 29,9% foram razoáveis e só Hannah é aquele 1% da nota máxima). E se ele mantiver a nota vermelha, está fora do time.

Sabendo que precisa ir bem na prova de recuperação, Garrett começa a perseguir Hannah (mas no bom sentido, não a assedia nem nada) para que o ajude com a matéria. Como Hannah faz parte da massa de alunos comuns que são tão retratados nos filmes, imediatamente o rejeita. Mas ele insiste tanto (chato demais) que ela acaba aceitando, só para que pare de azucriná-la. Sinceramente, se eu estivesse no lugar de Hannah, já tinha socado ele, de tão irritada que ficaria.

Mas como não sou Hannah, ela topa dar aulas para ele. Com a condição de que ele a ajudasse a conseguir um encontro com Justin Kohl. Como Garrett é o capitão do time e astro, portanto tem todas as garotas desejando ficar com ele. O que de início incomoda Hannah. Mas a relação toma rumos incríveis.

E nem tudo são flores para eles. Hannah, quando mais nova, foi estuprada. Até aí, tragédia, mas depois a família, por questões que são explicadas mais pro fim, acaba praticamente falida, então ela se vira nos 30 pra poder se manter na faculdade. Enquanto isso, Garrett é filho do lendário Paul Graham, multicampeão no hóquei. Legal, né? Mas ele é agressor de mulher. Batia na mãe de Garrett e nele também. Fazia de tudo para que o filho fosse bom no hóquei. Mas agora o filho quer superá-lo.

Durante as aulas, Hannah ficará dividida entre sua vontade de conhecer Justin e o carinho (será mesmo que é só carinho?) que passou a ter por Garrett. Será mesmo que o astro garanhão do hóquei vai se interessar pela simples garçonete com um passado dramático?

Gente, que livro lindo!!!! Eu lembro que li umas duas resenhas dele - sendo uma no blog O Outro Lado da Raposa, mas perdi o link - e logo adicionei na lista de desejados. Então, aproveitando um dia que eu tinha salário e tinha ido à livraria para comprar um CD (e comprei, inclusive) e aí fiquei louca ensandecida e o comprei. Demorei um pouco para ler, até cheguei a me arrepender, achando que seria mais uma daquelas histórias fúteis de jovens americanos universitários que tanto me irritam. 

Que nada. Logo de cara, Hannah já conta que foi violentada. Fiquei com dó dela. Apesar de ser um fato triste, foi justamente isso que me prendeu à história. O casal Hannah (que ganhou o fofo apelido de Wellsy) e Garrett é muito bonito justamente por ser um casal que se prende aos detalhes. Claro que, por ser um livro com conteúdo adulto, vai ter cena de sexo sim como resolução de problemas. 

Como eu nunca sei a diferença entre um young adult e um new adult, digamos que é um adult muito bom, primeira vez que leio algo da Elle Kennedy e já gostei. Pra variar, esse é o primeiro livro de uma série. A série Off-Campus tem três volumes e o próximo é O Erro, a ser lançado pela Paralela, tendo Logan, melhor amigo de Garrett, como protagonista.
Sobre o trabalho da Paralela: muito bom, não achei erros de português, a capa é bonita (mais que a original, que é a imagem de um abdômen). Só duas coisas me incomodaram, a capa maleável demais e nas falas não tinha travessão. Foi adotado o método americano (ou francês, não vou lembrar) de, nas falas, ao invés de usar travessão, usa-se aspas. Ou seja, tinha fala "flutuando" no parágrafo. Não atrapalhou, mas também não ficou bonito. A história é narrada em primeira pessoa, sob os pontos de vista de ambos.

No mais, acho válido arriscar a leitura. A Elle escreve muito bem e espero que as outras séries dela (são mais duas, segundo o Goodreads) venham para o Brasil também. Se você tiver tempo sobrando, lê em dois dias, de tão gostosa e fluída que é a leitura. Um livro que, mesmo voltado para os jovens, todos devem ler, tem várias lições bonitas.


Olá!

Mais um mês se encerrando e isso significa que agosto não durou três anos é dia de Vida Literária! Quem escolheu este mês foi a Ana (EC&M). Temporada de Acidentes é o primeiro livro da franco-irlandesa Moïra Fowley-Doyle. Eu o conhecia só de nome, se li duas resenhas foi muito. Por ter elementos fantásticos à la Neil Gaiman, não foi uma leitura tão proveitosa assim. Vem conferir a resenha!
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Temporada de Acidentes conta a história de Cara, uma jovem que, junto com sua família, está esperando começar a tão temida temporada de acidentes, que, como o nome diz, é o mês em que todos sofrem acidentes dos mais diversos graus, desde pequenos cortes até ossos quebrados. A temporada em questsempre acontece no mês de outubro.

Uma coisa que chama a atenção de Cara durante esse mês é que, em várias de suas fotos, aparece sua amiga Elsie. Quer dizer, sua antiga amiga, pois elas se afastaram com o passar do tempo. Praticamente em todas as fotos de Cara, Elsie aparece, sempre no canto. Na escola onde estudam, há a caixa de segredos, que como o nome diz, é uma caixa onde os alunos guardam seus segredos, depois de datilografados em uma máquina de escrever. Elsie era responsável. Até que, um certo dia, ela falta.

Cara e sua trupe, formada por sua irmã Alice, seu irmão postiço Sam (postiço porque o pai dele, Christopher, foi casado com Melanie, mãe dela, porém ele os abandonou), e sua melhor amiga Bea resolvem investigar o paradeiro de Bea, ao mesmo tempo que se cansam de passar por tantos apuros durante o mês de outubro.

Como eu disse lá em cima, a leitura não foi tão proveitosa. Já é sabido que eu não sou tão fã de livros de fantasia (e ainda assim os leio, rs), por diversos motivos, sendo um deles o fato de que nunca me concentro 100% na história. Sem falar nas coisas inverossímeis que acontecem (mas é fantasia, dããã). Enfim, para um primeiro romance, Moïra escreveu uma bela história, com detalhes que se encaixam perfeitamente, que apesar de não estar tão concentrada assim, consegui ir até o fim, pois a história instiga (quem inventou essa temporada?) o leitor a conhecer a história de Cara.
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Ao ler o ebook, me lembrei de outro livro que li, O Oceano no Fim do Caminho, do Neil Gaiman (resenha aqui). Guardadas as devidas proporções, são histórias parecidas. Crianças/jovens que pensam estar em uma história, quando estão em outra bem diferente (ainda acho que eles fumam um baseado quando escrevem, mas ok, rs). Se virasse um filme, acho que teria classificação livre, pois as crianças iriam amar acompanhar a Cara nessa aventura.

Eu li a edição digital, então não vou opinar sobre diagramação. Vi só um erro de revisão, nada grave. A capa da Intrínseca está muito bonita. Até onde pesquisei, só esse livro dela foi traduzido. Espero que ela continue, porque sua escrita, apesar de não ter me conquistado plenamente, é muito boa. Para os fãs de fantasia, a leitura é recomendadíssima!

Quando eu estava no evento da Intrínseca, esse livro me animou muito.. claro que depois de perceber o caminho escolhido da autora, pude ver que as expectativas foram altas demais. Entretanto, foi uma leitura proveitosa, por mais que seja uma fantasia, coisa que eu não sou fã, esse livro fluiu facilmente.
Então, eu acho que a leitura seria bem proveitosa até para quem não é tão fã assim do gênero. Ani Lima, Entre Chocolates e Músicas.