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8 de março de 2017

Opinião: Sobre filmes de arte, Caixa Belas Artes e A Jovem Rainha

Olá!

O post de hoje, apesar de ser opinativo, está mais para serviço de utilidade pública do que opinião propriamente dita - mas claro que tem minha opinião. Queria compartilhar com vocês um momento raro na minha vida: uma ida ao cinema.

Como vocês puderam ler no título, vou falar sobre filmes de arte, um local que exibe esse tipo de filme e um título que assisti recentemente. Tudo isso em um só texto, ou seja, tópicos diferentes, mas que se casam entre si, formando uma grande teia. Ou, se preferir, senta que lá vem textão.
Alguém ousaria dizer não à Amélie Poulain? (pena que não tem mais na Netflix...)
Basicamente, aprendi os conceitos de filmes de ação (aqueles que priorizam efeitos especiais e bilheteria) e de arte (aqueles que priorizam a mensagem e as expressões) ainda no início da faculdade, quando eu tinha outra mentalidade. Porém, só tive a oportunidade de contextualizar os conceitos aprendidos em sala quando troquei de emprego, e pude mergulhar no mundo dos filmes sob demanda.

Um exemplo de quem sabe fazer filmes de ação são os EUA, claro, que criaram também o Star System (um sistema que tem como objetivo endeusar os atores/atrizes; exemplo clássico é o Oscar). Já os mestres dos filmes de arte são os franceses. Mas isso não significa que os franceses não façam filmes de ação e os americanos, de arte. Sabendo dessa pequena generalização, comecei a assistir diversos filmes (clássicos ou não), de diversas nacionalidades: franceses, suecos, húngaros, dinamarqueses, italianos, argentinos... e por aí vai. E claro que tenho alguns preferidos (se você tiver um tempinho, convido a navegar pela categoria "Filmes" deste blog, resenhei alguns títulos).

Nutrindo esse carinho imenso pelos filmes de arte, devido, principalmente, pela delicadeza que as histórias são contadas, estou eu andando pelo Conjunto Nacional (rumo à Livraria Cultura, claro), quando me deparo com um pôster de um certo filme. A Jovem Rainha. Na imagem, duas mulheres: a loira abraçando a morena. Mas não foi isso que me chamou a atenção, e sim o elenco. Me interessei pelo filme porque no elenco está ninguém mais e ninguém menos que meu crush ator favorito, o sueco Michael Nyqvist - caso você não saiba (ou tenha acabado de acordar do coma), ele é o Mikael Blomkvist dos filmes Millennium.

Tá, mas e daí? Daí que, ao pesquisar na internet, descubro que este filme está em cartaz no Caixa Belas Artes, que cansei de passar na porta, mas não fazia ideia de que se tratava de um cinema. E lá fui eu, no dia seguinte - era segunda de carnaval, amém - comprar meu ingresso. E qual a surpresa? Os preços são muito, mas muito acessíveis, além do local ser um dos poucos em SP que exibem filmes de arte, além de clássicos - sucessos de bilheteria? Só se for do tipo La La Land.
Antigamente, o nome era esse da foto. Os nomes das salas são mantidos até hoje.
Spoiler de utilidade pública: às segundas, o preço do ingresso é 18 golpinhos. Nos demais dias, 26 golpinhos. E até a pipoca é barata! Eles aceitam dinheiro e cartão de débito (crédito só da Caixa). E se você levar 100 reais em moedas, eles trocam por cédulas e você não paga a mais pelo ingresso! No site, você confere todos os filmes em cartaz e seus respectivos horários. O Caixa Belas Artes fica no número 2423 da Consolação, ao lado da estação Paulista do metrô.

E a experiência na sala de cinema foi muito boa, apesar do corredor entre as fileiras ser bem apertadinho (eu quase caí em cima do namorado de alguém). Na sala em que assisti o filme, por incrível que pareça, tinha bem umas quarenta pessoas. 40 pessoas numa segunda à noite pra assistir um filme sueco. Me surpreendi. E me surpreendi mais ainda quando, entre um trailer e outro, eles exibiram um vídeo em que a população e algumas iniciativas precisaram se unir pra que o local voltasse a funcionar. Isso foi em 2014, depois de ficar três anos fechado.

E isso foi muito legal! Tipo, um monte de gente se uniu e conseguiu com que o espaço reabrisse, mostrando que ainda tem muita gente que curte arte - e que um lugar assim não poder perder espaço pros Cinemark da vida, cuja pipoca custa um rim. Tem lugar pros dois! Depois desse vídeo explicativo, outro igualmente explicativo, mas muito criativo. Sabe aqueles vídeos que explicam as normas de segurança, seja de cinemas ou shows? Então, o do Caixa exibe filmes antigos como forma de explicar onde ficam as saídas de emergência e etc. Foram exibidos vários títulos, mas só reconheci Cidadão Kane (assisti e recomendo).

Sobre o filme em si, poderia fazer uma resenha, mas ando resenhando filmes demais, rs. Brincadeiras à parte, A Jovem Rainha é um filme que conta como foi o reinado da Suécia sob o jugo de Cristina (Malin Buska), que foi criada para governar, sob os cuidados do Chanceler Axel (Michael Nyqvist), depois que a mãe da menina surtou. Mas, entre a guerra envolvendo católicos e protestantes e a pressão para que ela tivesse um filho para garantir a sucessão do trono, Cristina se vê apaixonada por sua dama de companhia (Sarah Gadon). Naturalmente, uma mulher (muito) à frente de seu tempo.

E claro que a rainha Cristina existiu de verdade, buscou a todo custo a paz em seu país, no século XVI. E apesar de seu curto reinado, ela deixou uma marca incrível na história do reino. A Jovem Rainha é aquele tipo de filme que não vamos ver na sessão da tarde, mas se dermos sorte encontraremos o DVD na Livraria Cultura. Se as pessoas abrissem mais os horizontes, com certeza veriam que o cinema europeu é rico em títulos, que o cinema de arte não é chato nem fresco, mas delicado e bem feito, além das diversas mensagens que são transmitidas em cada filme.

E como já cansei de dizer aqui no blog, eu valorizo demais um livro (ou filme, no caso) que tenha uma mensagem, seja ela qual for. E onde encontrar mais mensagens no Cinema se não em filmes de arte? E São Paulo está bem servido com o Caixa Belas Artes, que, com o apoio do público, vem trazendo títulos incríveis de várias partes do mundo para nós - sem contar os filmes nacionais, que sempre ganham destaque.
Uma mini resenha do filme, feita assim que saí da sessão. Por algum motivo, o Face disse que eu estava no Guarujá. Pesquisando, descobri que o filme foi feito na Finlândia, Suécia, Alemanha, França e Canadá. O quote faz parte do filme.
E por que eu escrevi esse textão? Pra dizer que, de vez em quando, é bom abrirmos os horizontes e conhecer mais do cinema de arte, seja europeu, asiático ou nacional, poucas vezes vi filme de arte ruim, todos - sem exceção - tem algo para nos mostrar. Quer me fazer feliz? Me leve para ver um filme francês, italiano ou sueco, são os meus favoritos!

P.S.: não é porque falei dos filmes de arte, que eu não goste do cinema de ação. Adoro ver também uma porrada, tiroteio ou lutinha... Mas apenas quis mostrar meu amor por esses filmes tão, mas tão legais!


24 comentários:

  1. Postagem linda e de utilidade pública, também aprendi os conceitos na faculdade, mas depois de anos e com o trabalho foi que esse conhecimento fez mais sentido. Tenho predileção pelos filmes de arte, mas isso não significa que não goste dos de ação, só não tenho tanta paciência. Pena que aqui não tem Caixa Belas Artes

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  2. Olá
    Aqui na minha cidade tivemos algo parecido, depois que as grandes redes de Cinemas chegou por aqui um dos antigos cinemas quase fechou e foi salvo pelo público, ele acaba não recebendo esses filmes cheios de recursos de ultima geração, mas passa filmes animações, filmes mais 'marginais' 'cabeça' e ele ainda tem aquele jeitão de cinema antigo. Também tem o Sesc da cidade que a pelo menos uns 8 anos faz mostras de cinema de arte e cinema nacional. Mas realmente não consigo me lembra se eles passam filmes 'estrangeiros'
    Quanto ao filme achei muito interessante, gosto muito de filme/série/livros que contam fatos históricos, será que tem no Netflix?

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  3. Kamilla, eu confesso que amo um blockbusterzinho, mas não rejeito os filmes de arte.
    Gosto de tudo um pouco, sem preconceitos.
    :D
    E fiquei super feliz de saber desse cantinho de SP que preserva o que muitos nem se importam.
    E achei o ingresso muito barato (em Brasília fui ao cinema sexta-passada e eu e meu marido pagamos 70 reais os dois em ingresso!).
    Aqui não tem um cinema de arte propriamente dito, mas o Itaú Cinema tem muito filme fora do circuito principal e isso é bacana demais.
    Fiquei curiosa com a dica de A Jovem Rainha.

    Beijooos

    www.casosacasoselivros.com
    www.livrosdateca.com

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  4. Não sei dizer se aqui no Rio tem um cinema desse tipo, mas eu concordo que vale experimentar coisas novas, não apenas relacionado à arte como a toda a cultura em si, às vezes não sabemos as histórias dos espaços da própria cidade que vivemos. O que vale sempre é a experiência de tenta algo novo. Gostaria de ir a um cinema desses um dia, eu também curto bastante filmes e resenhas cinematográficas nunca é demais.

    Memórias de um Leitora

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  5. Olá, tudo bem?
    Aqui na minha cidade não tem um cinema assim, adorei a dica do filme, não conhecia e achei bem interessante, dica anotada!
    Amei o seu post.
    Um beijo.

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  6. Parabéns! Falar de coisas que fogem um pouco do mercado comercial sempre é um desafio. Nos pegamos tantas vezes repetindo as mesmas coisas e vendo o mesmo tipo de filme que esquecemos que existe ótimas alternativas. Também concordo com você que filmes/livros/séries que deixem algum tipo de reflexão sempre merecem um destaque! Adorei a dica!
    bjos

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  7. Parabéns pelo incrível post, por toda a informação passada.
    Não sou fã de filmes, prefiro mais os livros, porém depois dessa sua publicação fiquei morrendo de vontade de conhecer um cinema desse, pois já li um livro que falou mais ou menos sobre isso.
    Adorei, sensacional!!!

    Bjs

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  8. Oie!
    Gostei bastante da sua postagem, pois falou sobre algo que não conheço muito.
    Realmente, é bom abrir o horizonte e conhecer coisas novas. Com isso podemos até começar a gostar de algo que até então, achávamos impossível de gostar.
    Muito interessante.
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  9. Que textão maravilhoso.
    Eu moro em cidade pequena, então não tem esses incentivos e esse tipo de cinema, seria muito legal se tivesse.
    Gostei muito da resenha do filme também, eu veria com certeza.

    Boutique de Clichês

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  10. Oi.

    Preciso mesmo abrir meus horizontes, o único que assisti foi Amélie Poulain. Até me envergonho de dizer que deixo de assistir a muitos filmes por achar que são ruins. Sempre fico presa ao mesmo tipo de filme, e deixo de conhecer outros, que tenho certeza, são maravilhosos.

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  11. Oi, Kamila!
    Ai o cinema europeu <3 Tenho uma amiga que é apaixonada por filme de arte e sempre me recomenda uns títulos, ela falou esses dias da Jovem Rainha hehe Ele não vai chegar aqui no meu interior, infelizmente, mas vou caçar em DVD quando sair, porque a história parece ser ótima. Super concordo com você, expandir nossos horizontes sempre é bom! ~faço isso numa dose diária com os filmes orientais hehe Na próxima vez que for pra SP, vou tentar ir no Belas Artes, fiquei morrendo de vontade de conhecer!
    BJus!

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  12. Oie!
    Adorei seu post.
    Sou cinéfila e assisto muito a filmes que não são apenas blockbusters. Gosto dos europeus ( os franceses principalmente), coreanos, indianos... Aqueles fora de circuito hollywoodiano são muito bons, as pessoas precisam aprender a olhar "fora da caixa"tb , né.
    bjss

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  13. Oi Kamila,

    Que post mais bacana! Eu adoro ir ao cinema. Vejo de tudo, assim como nos livros eu penso que há filmes para casada momento, tem horas que queremos algo mais reflexivo para poder analisar os elementos e fazer uma leitura crítica e há momentos que so queremos um bom entretenimento para nos divertir e fugir um pouco da dura realidade da nossa vida. Por isso, toda forma de literatura é válida.

    Abraços

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  14. Oi Ka... adorei a sua postagem... eu fiquei triste quando o Cine Belas Artes fechou as portas... fiquei mal porque costumava ir sempre que podia, mas sempre fui só porque a maioria das pessoas que eu conheço não gostam de filmes deste estilo. Eu adoro... pra mim não importa de onde vem, se me chamar atenção estou assistindo... depois que ele abriu, fui apenas uma vez... por pura falta de tempo e dinheiro... mas pretendo voltar... adorei a indicação de filme achei interessante a premissa.... xero!

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  15. Oiii!

    Vc quase caiu pq é atrapalhada né? Todo mundo sabe hahahah.
    Cara, eu sou muito mais de séries do que filme e quando assisto filme é comédia, mas gosto de demais generos. O problema é a pouca divulgação. Eu mesma nunca saberia do valor (super em conta) dos ingressos.
    Outro fato é que não sou muito do cinema, só quando ganho os ingressos mesmo hahahhaa.
    Gostei de ver sua opinião sobre filmes de artes.

    Beijinhos

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  16. Kamila, adorei o textão.
    Aqui em Fortaleza tem o cine Dragão do Mar que nos possibilita o incrível contato com esse tipo de filme e é bem mais em conta os valores.
    Super curti a premissa de A Jovem rainha e vou ver se tem por aqui.

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  17. Olá, tudo bem? Nossa que pena que não sou de SP. Confesso que não sou muito de frequentar lugares assim, mas sempre quis conhecer. De fato ainda não sei reconhecer a diferenciação de um filme de arte ou um filme de ação hehehe Ainda vou demorar para conseguir adaptar haah A premissa de A Jovem Rainha é bem interessante e eu gostei, apesar de não conhecer seu ator favorito hihi Adorei!
    Beijos,
    diariasleituras.blogspot.com

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  18. Oi, Kamilla.
    Achei seu texto super interessante.
    Frequento esse cinema desde que era criança e sempre foi um dos meus preferidos. Fiquei arrasada na época em que ele ficou fechado e quase desapareceu! Mas felizmente continua em funcionamento... Já assisti tanta coisa boa naquele cinema que fico até saudosista. E como é aqui do lado de casa, é uma mão na roda!! Rs...
    Parabéns por ter dado uma chance a ele!
    beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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  19. Olá, Kamilla.
    Sair da zona de conforto e experimentar coisas diferentes é sempre bom. Uma pena minha cidade não ser agraciada com um cinema desse tipo, mas a internet pode me proporcionar esse tipo de filme.
    Adorei saber mais a respeito e que bom que você gostou!

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  20. Olá Kamila,
    Acho válido conhecermos todo o tipo de arte e seu texto foi muito pertinente.
    Apesar de achar isso, não gosto muito de ver filmes, tenho cero problema com imagens nas telas, mas é algo que preciso praticar.
    Essa sua mini resenha do filme é maravilhosa rs.
    Beijos

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  21. Oi Kamila, adorei a postagem. Primeiro porque está muito bem escrita e isso é um alento nessa internet cheia de coisas estranhas.
    E outra porque não conhcia nada sobre o que foi falado aqui. Na realidade vi uma postagem sobre o filme no facebook, mas não sabia que era tão atual e tão bom!!
    valeu pelas dicas!!
    Bjs

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  22. Ola Kamila lindona vou confessar faz tempo que não vou a cinemas menina, adorei a sinopse do filme, achei bem interessante, quem sabe um dia vá ao cinema com sua indicação. bjos

    http://www.livrosencantos.com/

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  23. Oi! Nossa, eu passei na frente desse lugar quando estava de férias em SP e não tinha ideia do que era! Acho a ideia super genial, e adorei a forma como você escreveu, seu texto tem tanto carinho e apreço que me deixou com vontade de ir lá correndo ter minha própria experiência ^^

    bjs | Papierllon

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  24. Os filmes arte, sob demanda, mais cult, realmente têm um público mais restrito pois exigem mais do telespectador tanto em termos de atenção quanto de raciocínio. Confesso que não costumo assistir esse estilo com frequência justamente por procurar filmes apenas quando quero relaxar total e desligar os neurônios, mas reconheço a importância deles.

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