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1 de junho de 2015

Resenha: Reiniciados

Olá!

O livro de hoje é o primeiro de uma trilogia. É o "Reiniciados", da Teri Terry, que morou em quatro países e hoje vive na Inglaterra. Eu ganhei da Ani, do Entre Chocolates e Músicas, por ocasião do meu aniversário de número 21.



Aqui temos o Reino Unidos nos anos de 2058. Uma coalizão governamental separou o Reino Unido da União Europeia e as fronteiras foram fechadas para o mundo. A desvalorização da moeda e o colapso econômico assolaram a população. Vários jovens tentaram se unir aos terroristas e foram punidos com uma espécie de lavagem cerebral. Suas lembranças eram apagadas e eles recebiam uma nova chance de recomeçar a vida.

Uma dessas pessoas é Kyla, nossa mocinha. Ela tem 16 anos e foi reiniciada. A partir de agora ela vai morar com a família Davis, em Londres. Mas ela é diferente dos outros Reiniciados. Ela faz perguntas. E uma das regras básicas de um Reiniciado é: não faça perguntas.

Ela sai do hospital e vai morar com os pais e sua irmã Amy, também Reiniciada. Com o passar dos dias, Kyla começa a frequentar a escola, onde é vigiada de perto pela senhora Ali. Na escola ela conhece Ben (que passa a ser seu melhor amigo), Phoebe (não é Reinciada) e Tori (uma Reiniciada que some ainda no começo da trama). Ela também faz amizade com Jazz (Reiniciado e namorado de Amy) e seu primo Mac (que não é Reinciado, mas que sabe de muitas coisas).

Todos os Reiniciados possuem um Nivo: uma espécie de relógio que controla os níveis de felicidade. Sim, os jovens Reiniciados têm obrigação de estarem SEMPRE felizes. Se, por qualquer motivo, os níveis de felicidade começam a cair (geralmente menos de quatro), o jovem passa por convulsões e pode até morrer, graças ao chip implantado no cérebro e conectado ao Nivo. Uma boa maneira de deixar os Reinciados felizes é fazê-los correr. Os Nivos só são retirados quando os jovens chegam aos 21. Antes disso, retirar o equipamento pode ser fatal.

Não dá pra contar muita coisa sobre o livro (apesar de suas 430 páginas) porque, quase tudo o que eu disser é spoiler, mas posso fazer uma análise sobre:

O Reino Unido retratado na história é controlado com mãos de ferro pelo governo. O que me lembra - guardadas as devidas proporções - à Coreia do Norte. Muitas ações simples como namorar ou acessar a internet são restritos no Reino Unido da trama. Na Coreia do Norte de hoje, acessar a internet ou consumir conteúdo norte-americano ou sul-coreano resulta em execução sumária. Na trama, as pessoas quando vão contra o governo, seja através de protestos ou simplesmente porque mandou os alunos fazerem um determinado desenho, os Lordeiros (que cuidam da Lei e Ordem do reino) levam a pessoa embora. Na Coreia, as pessoas morrem mesmo, acusadas de traição à pátria. E o chefão norte-coreano não perdoa nem os parentes!

O livro dá aflição porque não consigo entender como o governo controla a todos e a cada um, sem deixar ninguém escapar. O mesmo acontece na Coreia do Norte. Qualquer coisa que acontece, os Lordeiros brotam e levam a pessoa embora (será que morrem?). Se é jovem, seu cérebro passa por um processo de reinício e se é velho, só a autora sabe o que acontece.

Bem, posso ter falado uma bela groselha, mas eu enxerguei esse livro assim. Claro que, ainda preciso dos outros volumes, que pretendo comprar esse mês, porque essa história promete! E espero que não vire filme porque, não sei vocês, mas o filme, na minha opinião, deturparia muito do livro.


8 comentários:

  1. Oi,
    Estou com esse livro aqui em casa e muito curiosa para conhecer a historia principalmente agora depois dessas colocações suas de similariedade com a coreia. Espero gostar.
    Beijos
    Raquel Machado
    Leitura Kriativa
    http://leiturakriativa.blogspot.com

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  2. Oi, Kamila! Em primeiro lugar, adorei o blog! E olha só, eu sou looouca por esse tipo de distopia em que a história não se distancia tanto assim da nossa realidade. E por se passar em um futuro não-tão-distante fiquei bem ansiosa pra ler!

    Beijão, Guta! ♥
    www.opinada.com

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  3. Olá,
    Sempre tive vontade de ler o livro, mas como sempre ainda não tive essa linda oportunidade.
    Eu amo distopias, poxa! E acho que essa é bem diferente das demais. É meio que um futuro beem próximo já que, como você citou, a Coréia monitora algumas coisas hoje em dia.
    Estou bem curiosa, ainda mais depois da sua resenha!
    Beijos,

    http://our-constellations.blogspot.com.br/

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  4. Oi!
    Vi tantas vezes a capa desse livro, mas nunca parei pra saber a estória de fato.
    Achei legal, porque distopias sempre me atraem e essa parece fazer mais jus ao nome do que muitas por ai...


    O Outro Lado da Raposa

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  5. Oii!!

    Fico MUITO feliz em saber que você curtiu o livro que te dei. É sempre bom acertar. Eu ainda estou aprendendo a curtir distopias, mas não tenho tanto o costume de ler. Essa realmente parece ser muito interessante. Espero que só melhore nos proximos exemplares :D


    Beijinhos,
    www.entrechocolatesemusicas.com

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  6. Sem dúvidas é um livro bem diferente né?! Eu tinha curiosidade, mas agora ela aumentou. Quero muito saber como é essa história de reiniciados mais a fundo. E esse governo já me deu raiva! kkkk Mas essas distopias sempre trás uma crítica a nossa sociedade né? :x
    Beijos
    Lendo & Apreciando

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  7. Esse livro simplesmente me cativou de uma forma que eu não parei a leitura até chegar nas derradeiras páginas finais. Toda essa ideia que envolve esse novo regime me agradou de uma forma que olha, vou te encantar é incrivel. Também já li o segundo e apesar de não ter conseguido superar o primeiro, eu gostei. Falta o terceiro. Kkk

    beijão flor
    nathalia s.
    http://ventoliterario.blogspot.com

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Olá!!

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