Olá!
Hoje tem resenha de mais um livro que é sucesso: Extraordinário, de R.J. Palacio.
Como já sabem, August "Auggie" Pullman é um menino que nasceu com uma grave doença no rosto e, por causa de suas muitas cirurgias, acabou ficando deformado (deformado é uma palavra forte, mas não encontro outra mais leve). Por isso, nunca pôde ir à escola. Até agora. Sua mãe Isabel, decide que Auggie está forte o suficiente e decide inscrevê-lo na escola secundária.
Como escrevi lá em cima, a resenha será opinativa: não vou me ater nos detalhes da história, porque, tem um monte de resenhas - algumas com spoiler, aliás - vou me ater aqui no porquê de ler essa história.
No mundo há muitas crianças e jovens como Auggie, que têm algum tipo de deficiência. E há o preconceito. E o bullying. E o amor incondicional da família. Por incrível que possa parecer, me identifiquei com a história.
Pra quem não sabe, minha irmã Karoline tem 15 anos e é autista - ela tem a síndrome de Asperger, que, em suma, é um grau de autismo em que a pessoa vive em seu próprio mundo, ao passo que é extremamente inteligente em uma determinada área do saber. Vocês sabiam que Bill Gates e Albert Einstein eram autistas? E eles foram geniais em suas áreas, aprendendo sozinhos. Com minha irmã não é diferente. Ela vive em seu próprio mundo, mas ela aprende idiomas sozinhas. Só com consultas à internet, ela aprendeu a falar alemão.
Por que me identifiquei com a história? Porque, assim como Auggie, minha irmã sofreu bullying quando foi pra escola. Claro que, diferente de Auggie, minha irmã sempre foi a escola. Pública. E ainda sofreu com diagnósticos médicos errados ao longo de seus 15 anos. Cresci vendo minha mãe ir à escola da minha irmã reclamar dos constrangimentos que ela passava seja em sala de aula, seja no intervalo. Auggie e Karol também sofrem com o preconceito nas ruas. Quando saem às ruas, Auggie e Karol são mau vistos, os olhares são inevitáveis, olham torto, como se eles tivessem alguma doença contagiosa.
Mas mesmo assim, as famílias os amam. Fazem de tudo para protegê-los. Assim como eu, Olivia, a irmã de Auggie também vê como o irmão se sente, o que sofre, mas ao mesmo tempo, se diverte e o adora, só não o leva pra escola. Eu levo a Karol pra escola, antes de eu ir trabalhar, rs.
Auggie tem razão quando diz que, pelo menos uma vez na vida, todos deveríamos ser aplaudidos de pé. Não é fácil ser Auggie nem ser Karol.
Um agradecimento especial à R.J. Palacio, por escrever essa história... extraordinária!!
E você, já leu/está lendo/pretende ler Extraordinário?
Hoje tem resenha de mais um livro que é sucesso: Extraordinário, de R.J. Palacio.
Como já sabem, August "Auggie" Pullman é um menino que nasceu com uma grave doença no rosto e, por causa de suas muitas cirurgias, acabou ficando deformado (deformado é uma palavra forte, mas não encontro outra mais leve). Por isso, nunca pôde ir à escola. Até agora. Sua mãe Isabel, decide que Auggie está forte o suficiente e decide inscrevê-lo na escola secundária.
Como escrevi lá em cima, a resenha será opinativa: não vou me ater nos detalhes da história, porque, tem um monte de resenhas - algumas com spoiler, aliás - vou me ater aqui no porquê de ler essa história.
No mundo há muitas crianças e jovens como Auggie, que têm algum tipo de deficiência. E há o preconceito. E o bullying. E o amor incondicional da família. Por incrível que possa parecer, me identifiquei com a história.
Pra quem não sabe, minha irmã Karoline tem 15 anos e é autista - ela tem a síndrome de Asperger, que, em suma, é um grau de autismo em que a pessoa vive em seu próprio mundo, ao passo que é extremamente inteligente em uma determinada área do saber. Vocês sabiam que Bill Gates e Albert Einstein eram autistas? E eles foram geniais em suas áreas, aprendendo sozinhos. Com minha irmã não é diferente. Ela vive em seu próprio mundo, mas ela aprende idiomas sozinhas. Só com consultas à internet, ela aprendeu a falar alemão.
Por que me identifiquei com a história? Porque, assim como Auggie, minha irmã sofreu bullying quando foi pra escola. Claro que, diferente de Auggie, minha irmã sempre foi a escola. Pública. E ainda sofreu com diagnósticos médicos errados ao longo de seus 15 anos. Cresci vendo minha mãe ir à escola da minha irmã reclamar dos constrangimentos que ela passava seja em sala de aula, seja no intervalo. Auggie e Karol também sofrem com o preconceito nas ruas. Quando saem às ruas, Auggie e Karol são mau vistos, os olhares são inevitáveis, olham torto, como se eles tivessem alguma doença contagiosa.
Mas mesmo assim, as famílias os amam. Fazem de tudo para protegê-los. Assim como eu, Olivia, a irmã de Auggie também vê como o irmão se sente, o que sofre, mas ao mesmo tempo, se diverte e o adora, só não o leva pra escola. Eu levo a Karol pra escola, antes de eu ir trabalhar, rs.
Auggie tem razão quando diz que, pelo menos uma vez na vida, todos deveríamos ser aplaudidos de pé. Não é fácil ser Auggie nem ser Karol.
Um agradecimento especial à R.J. Palacio, por escrever essa história... extraordinária!!
E você, já leu/está lendo/pretende ler Extraordinário?
Muito interessante a sua resenha, quero muito ler este livro! :)
ResponderExcluirBeijão!
Piece of My Heart
Interessante a forma como você se expôs assim. Deve ter sido complicado escrever sobre sua irmã, algo tão íntimo. Mas ainda existe essa sociedade ridícula que põe estereótipo pra tudo e não sabe a menina incrível que é a sua irmã! E só você sabe, mas é um privilégio tê-la, não? rs
ResponderExcluirAdorei mesmo a forma como você colocou a questão principal de Extraordinário: o bullying. As crianças aprendem a discriminar! Quem ensina? Difícil, né.
Grande beijo e adorei o que você escreveu, parabéns
http://rabiscosecenas.blogspot.com.br/
Esse livro deve ser muito bom! A história pelo menos, é muito marcante
ResponderExcluirO Outro Lado da Raposa
Oii,
ResponderExcluirEu não li ainda, mas como vc já sabe meu pai leu. Eu acho que esses temas são delicados, mas se tratados de uma forma boa, se tornam agradaveis, fora que é sempre bom para poder conscientizar as pessoas.
Eu ainda, nos meus 23 anos, não consigo entender o que faz uma pessoa achar que é melhor que a outra por causa de coisas minimas. Não entendo o porque cometer bullying com os outros pode tornar alguém melhor do que os demais.
Meu irmão já sofreu bullying por ser deficiente auditivo (tem que usar aparelho) mas ao contrario dos outros, ele ficava violento alem de triste. Daí minha mãe tinha mais problemas ainda.
Enfim, espero ler em breve!
Beijinhos,
www.entrechocolatesemusicas.com
Nunca sofri bullying nem conheço alguém que já sofreu, graças a Deus, mas acho isso um assunto bem delicado. Sobre o livro, adorei a resenha, mas não tenho muita vontade de ler esse tipo de livro :( Adorei o blog, seguindo aqui. Beijoo! :3
ResponderExcluirsenhoritadeallstar.blogspot.com
Kamila, que demais!
ResponderExcluirAssim como você, também tenho uma irmã especial, minha irmã mais nova tem atraso mental, mas não tem um diagnóstico específico como sua irmã.
Acho que também foi por conviver com alguém diferente de nós que me apaixonei tanto por este livro.
Adorei sua resenha e sua história!
http://malaguetaadocicada.blogspot.com.br
Já ouvi falar nesse livro e curti muito a ideia. É um assunto bem delicado e por isso o livro se torna meio polêmico. Mas tamo precisando disso mesmo!! De gente que bota a cara e diz o que acha!!1 Parabéns pela resenha.
ResponderExcluirbeijão http://conexahollywood.blogspot.com.br/
Adoro essa história, li o livro há algum tempo mas me apaixonei pelo carisma e simplicidade do August. O autor fez um personagem verdadeiro, e isso é o que mais chama a atenção do leitor. Amei a história, fico aguardando o filme.
ResponderExcluirhttp://mundo-restrito.blogspot.com.br
Extraordinário <333
ResponderExcluirNem preciso dizer que chorei litros né ?
Amo esse livro
http://livros-textos-e-mais.blogspot.com.br/
Oiii. Nossa, que lindo seu depoimento. Eu não pude ler o livro ainda, mas realmente acredito que seja maravilhoso, tamanho o número de resenhas e críticas positivas que já encontrei. Mas a sua foi diferente. Ao colocar sua experiência; você fez algo novo. E eu gostei bastante do que falou. Tenho um conhecido com a síndrome e ele realmente é muito inteligente. Eu raramente consigo acompanhar seu raciocínio, porque é muito rápido e eu fica ah? Engraçado é que eu é que me sinto "deformada" perto de tal inteligência (e olha, eu me considero uma pessoa inteligente). Um beijão, pra você e para a sua irmã.
ResponderExcluirhttp://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Oi Kamila,
ResponderExcluirJá conheci seu blog e claro, fui atrás da resenha do nosso encantador Auggie e aqui estou eu rsrsrs
Parabéns pela sua resenha, seu depoimento foi lindo.
Existem muitos Auggie no mundo. A autora foi extraordinária.
Reflito muito na frase "Seja gentil" (o mundo precisa de gentilezas)
Abraço