Olá pessoal!!!!! (leiam com a voz do Groover da Vila Sésamo, é mais engraçado, rs)
Trago para vocês uma resenha de um dos últimos livros de uma das minhas escritoras favoritas, a “titia” Isabel Allende.
A pornografia é copulação humana e o erotismo contém sentimentos e uma história.
Antes de mais nada, um breve esclarecimento: Isabel é sobrinha de Salvador Allende. O primeiro presidente democraticamente eleito e morto em setembro de 1971 – resultando no golpe militar liderado pelo general Augusto Pinochet – teve uma filha que também se chamava Isabel. Esta, fugiu para Cuba e quando soube da morte do pai, entregou seus filhos à irmã, Tati, e se suicidou.
Agora, vamos à obra.
“Amor” nada mais é do que uma coletânea dos trechos de amor e sexo de várias de suas obras, como “A ilha sob o mar”, “Eva Luna” e “A Filha da fortuna”.
A obra é dividida em capítulos com nomes sugestos como “O despertar” e “A paixão”. O livro começa com uma introdução em que Isabel conta um pouco de sua história, sempre focando em suas passagens sexuais, sempre com sinceridade e bom humor (sim, eu ri alto quando ela disse que, ainda pequena engoliu uma boneca e disse que estava grávida).
Assim como nas cenas românticas, toda a obra de Allende é carregada de “realismo mágico”, uma registrada dela, mas também uma característica do boom da literatura latino-americana, ocorrida nas décadas de 60, 70 e parte da de 80.
Pois bem, o que se nota em todos os seus textos desta coletânea é que os personagens envolvidos se entregam ao amor com totalidade e fidelidade, com tremendo erotismo nas cenas de sexo, outra marca registrada dela. São casais que se apaixonam subitamente e fazem amor de maneira feroz, mas, ao mesmo tempo, sofrem porque não podem gritar ao mundo que se amam – bem no estilo novela mexicana, rs – e é por isso que as cenas de amor são tão intensas.
O livro é legal também porque, mesmo sendo extraídos de vários livros, esses textos – que ela chama de contos – não perderam o sentido, de acordo com cada subtema proposto nos capítulos.
Um detalhe interessante: nos seus contos – acontece em todas as obras – é sempre a mulher que toma a iniciativa na hora H. Não é por acaso. Segundo ela, a submissão feminina é um estorvo. Isabel afirma – com razão – que é a mulher que cuida da relação e faz de tudo para conservar o amor.
Quando não dá mais, optam por se divorciar, enquanto o homem “empurra o relacionamento com a barriga” e só se separa quando se apaixona por outra mulher.
É difícil escolher o melhor conto, mas, se é pra sugerir, então deem uma passadinha no último conto do último capítulo. É o mais espontâneo. Mas não vale pular! Tem que ler o livro todo, rs!
Bem, isso é tudo, espero que tenham se interessado pela autora e pela obra!
Até a próxima :)
Adorei a resenha!
ResponderExcluirBeijos!
Sociedade do Esmalte
Gostei da resenha, estou á procura de um livro novo para ler, pois ainda não decidi qual.
ResponderExcluirEstou terminando Um Porto Seguro do Nicholas Sparks, que por sinal é ótimo.
Adorei o Blog e seguindo. Vem conhecer o meu também
Ah! Curiosa
Juliane Gonçalves - Layouts
Beijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirVc acredita que eu to lendo Um porto seguro? Tanto o Nicholas como a Isabel são grandes escritores!
ExcluirRealmente me interessei, parece ser muito bom!
ResponderExcluirhttp://dreamsinewyork.blogspot.com.br